Mostrando postagens com marcador Abeifa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Abeifa. Mostrar todas as postagens

domingo, 20 de janeiro de 2019

Associadas à Abeifa projetam crescimento de 33 % em 2019


As dezesseis marcas filiadas à Abeifa - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 37.582 unidades, anotaram em 2018 alta de 26,3 % ante igual período de 2017, quando foram vendidas 29.751 unidades importadas.


A totalização anualizada de automóveis e comerciais leves importados ficou abaixo da previsão da entidade que havia sinalizado 40 mil unidades para 2018. "Infelizmente, terminamos o ano com 6 % abaixo os números iniciais, aliás, bastante conservadores. Com o final do Inovar-Auto e dos 30 pontos percentuais adicionais no IPI, imaginávamos obter uma recuperação mais sólida, mais consistente. Mas, os 30 pontos percentuais foram neutralizados pela alta do dólar", argumenta José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, para quem o ano de 2018 ficou marcado também pela greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e efeito eleições gerais, diante de um cenário político muito adverso e instável.

No comparativo mensal, dezembro de 2018 registrou aumento de 2% em relação a igual período de 2017. Foram comercializadas 3.389 unidades contra 3.324 licenciamentos em dezembro do ano anterior. O desempenho de vendas no mês de dezembro, porém, significou também alta de 15 %, comparado ao mês imediatamente anterior. Foram 3.389 unidades contra 2.947 unidades em novembro último.

Para 2019, de acordo com Gandini, a Abeifa estima emplacar 50 mil unidades, crescimento de 33 % sobre os dados de emplacamentos de 2018. "Em princípio, nossa primeira projeção pode parecer otimista demais, diante das estimativas já anunciadas pela indústria e pelo setor de distribuição, na casa de 11 %. Em nosso caso, porém, o porcentual de crescimento é maior por conta da demanda reprimida de 2018, ano em que o dólar flutuou mais próximo aos R$ 3,90", argumenta Gandini.

Produção local - Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam o ano com 23.699 unidades emplacadas, total que representou alta de 29% em relação a 2017, quando totalizaram 18.372 unidades. Ao considerar somente o mês dezembro último, as quatro associadas emplacaram 2.436 unidades nacionais, 9,5 % superior às 2.224 unidades de novembro e 25,3 % mais que as 1.944 unidades de dezembro de 2017.

Participações - Em dezembro último, com 5.825 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,60 % do mercado total de autos e comerciais leves (224.403 unidades). No acumulado, o market share foi de 2,48 % (61.281unidades, do total de 2.470.224 unidades).

Vale ressaltar que, no acumulado de 2018, o total de 37.582 unidades importados representou apenas 1,52% do mercado interno de 2.470.224 automóveis e comerciais leves. Se considerado o total de veículos importados, ou seja aqueles trazidos também pelas montadoras, as associadas à Abeifa responderam, em dezembro, por 12,21 % (3.389 unidades, do total de 27.747 unidades importadas) e, no acumulado, 12,36 % (37.582 unidades, do total de 304.055 veículos importados).

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Abeifa revê projeção de fechamento do ano

As dezoito marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores comercializaram em outubro 2.639 unidades importadas, total que representou queda de 4,2% em relação ao mês anterior, quando foram emplacadas 2.754 unidades. Ante o mês de outubro de 2015, o desempenho do setor também é negativo, com redução de vendas de 33,6%. Foram 2.639 unidades contra 3.974 veículos. No acumulado, o setor de veículos importados chegou a 29.866 unidades emplacadas, queda de 41,5% em relação aos 51.081 veículos licenciados nos primeiros dez meses do ano passado. “Com as consecutivas quedas nas vendas mensais dos importadores sem fábrica no País, não nos resta outra alternativa senão rever a projeção de fechamento do ano de 2016, infelizmente para baixo. Devemos comercializar este ano 36 mil unidades, contra as 39 mil unidades projetadas no início do ano. Isso indica claramente que precisamos de medidas emergenciais e de impacto, de modo a reestruturar e manter a rede de concessionárias e, por consequência, no atendimento aos clientes finais”, enfatiza José Luiz Gandini, presidente da Abeifa. “Volto a insistir que os nossos pleitos pelo fim dos 30 pontos percentuais no IPI, para que possamos recuperar especificamente o setor de veículos importados, serão mantidos. Mas, por ora, solicitamos ao menos a liberação das cotas não utilizadas por outras marcas”, argumenta Gandini, para quem “sem alteração no Inovar-Auto, não teremos condições de manter os atuais concessionários e, consequentemente, os empregos por eles gerados. Como disse anteriormente, por meio de tratamento isonômico no sistema tributário do setor automotivo, após os 35% de imposto de importação, queremos contribuir com a geração de mais empregos diretos e indiretos, além de propiciar maior arrecadação aos cofres públicos, ao voltar à normalidade comercial de veículos importados, lembrando que a OMC – Organização Mundial do Comércio condenou, na última segunda-feira, o protecionismo do setor automotivo brasileiro”.

Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam o mês de outubro com 1.033 unidades emplacadas, total que representou queda de 4,7% em relação ao mês anterior. Comparado a outubro de 2015, a queda é ainda maior: 85,7%, quando foram emplacadas 7.221 unidades nacionais. Enquanto, no acumulado, as cinco associadas à Abeifa totalizaram 9.702 unidades emplacadas, queda de 73,7% ante as 36.930 unidades (à época, ainda sem a produção da Jaguar Land Rover e também da Mini) dos primeiros dez meses do ano passado. A substancial queda se justifica porque, no ano passado, era contabilizada a produção do modelo Renegade, da Jeep, à época associada da Abeifa.

Ao considerar somente os veículos importados, a participação das associadas à Abeifa, no total do mercado interno, é de apenas 1,70% tanto no mês de outubro e, no acumulado do ano, 1,85%. Com os totais somados – importados e produção nacional -, a participação das filiadas à Abeifa no mercado interno é de 2,37% no mês de outubro e de 2,45% no acumulado do ano.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Vendas de veículos importados pelas associadas da ABEIFA em 2015 caem, comparado a 2014

A queda de 36% nas vendas de automóveis e comerciais leves importados pelas marcas associadas da ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) em 2015 não foi uma surpresa e esse resultado negativo já estava previsto pela entidade, que mensalmente divulgava quedas constantes nas vendas. Em 2015, de janeiro a dezembro, as associadas emplacaram 59.975 unidades importadas, em comparação às 93.685 do ano anterior. No resultado isolado do mês de dezembro, a queda das vendas dos veículos importados foi de 46,6%, com 4.918 emplacamentos, ante os 9.214 registrados em dezembro de 2014. Em dezembro de 2015, as empresas associadas que já fabricam no Brasil emplacaram 1.471 unidades, queda de 6,2% na comparação com o mês de novembro de 2015, quando registraram 1.569 unidades. O comparativo é feito com o mês anterior, pois não há dado histórico para dezembro de 2015, pois as fábricas estavam em fase de implantação. “2015 foi, sem dúvida, um dos anos mais difíceis para o setor, com forte impacto da queda da confiança do consumidor, retorno da inflação de dois dígitos, queda dos níveis de emprego e o aumento do dólar. Em janeiro do ano passado, anunciamos que estávamos cautelosos e esperávamos que fossem feitos importantes ajustes na economia, para que o setor tivesse um desempenho próximo ao de 2014. Porém, o que vivenciamos em 2015 foi uma sucessão de eventos que impactaram negativamente o setor automotivo como um todo e não só o segmento de importados. Os índices do setor automotivo retornaram a patamares de 10 anos atrás e, agora, a recuperação em 2016 dependerá de ações firmes do governo para a recuperação da economia e o retorno da confiança do consumidor”, declara o presidente da entidade, Marcel Visconde. “Todos os agentes envolvidos na cadeia, sejam as empresas importadoras, as fabricantes e a rede de revendedores já começaram a readequar suas operações para o novo patamar do mercado, que ficou abaixo das 2.5 milhões de unidades”, complementa Visconde.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Em outubro, associadas Abeifa registram leve reação nos emplacamentos em relação a setembro

As 28 marcas filiadas à Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) tiveram, em outubro, leve reação de 1,9% nos emplacamentos em comparação ao mês de setembro, que já havia sinalizado crescimento de 7,3% ante o mês de agosto. Em outubro, o consumidor ainda estava em compasso de espera para tomar decisão de compras de produtos de alto valor, como automóveis. Com a definição dos rumos que o Brasil seguirá, o mercado tende a retomar seu ritmo. Para Marcel Visconde, presidente da Abeifa, o mais importante nesse momento é o mercado recuperar a confiança dos potenciais compradores. “Estamos acompanhando no Salão do Automóvel, em São Paulo, que os consumidores estão atentos aos lançamentos e às condições comerciais que as marcas oferecem. Agora, o desafio será impulsionar a tomada de decisão dos brasileiros pela compra, estimulados pelo fim de ano e a entrada do 13o salário e as campanhas de vendas das marcas”, completa o presidente da entidade. No mês de outubro de 2014, foram emplacados 8.028 automóveis e comerciais leves, pequeno crescimento em relação às 7.875 unidades emplacadas em setembro. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as importações da Abeifa somam 77.109 unidades, queda de 16,9% na comparação com o mesmo período de 2013.