Caminhões e ônibus: O licenciamento de caminhões terminou o mês com crescimento de 25,9% em relação a fevereiro – 6,5 mil e 5,1 mil unidades respectivamente. Contudo, na análise contra as 9,2 mil unidades comercializadas em março do ano passado, a diminuição é de 29,8%. O resultado no acumulado, com 19,3 mil unidades, está 36,6% inferior com relação as 30,4 mil de 2014. A produção nos três meses já transcorridos deste ano está menor em 49,3% do que no ano passado, quando 42,8 mil caminhões foram fabricados – este ano o volume chegou a 21,7 mil. Em março de 2015 7,4 mil unidades deixaram as fábricas brasileiras, o que significa retração de 5,3% frente as 7,8 mil unidades de fevereiro e declínio de 46,7% contra as 13,8 mil de março de 2014. No comparativo mensal das exportações o registro é de alta tanto com relação a março do ano passado quanto a fevereiro deste ano: as 1,8 mil unidades de março são 15,8% superiores as 1,5 mil do mesmo mês de 2014 e 25,6% acima das 1,4 mil de fevereiro. Houve registro de queda, porém, ao se analisar os três primeiros meses do ano: 6,7% a menos quando defrontadas as 4,2 mil de 2015 com as 4,5 mil de 2014. As exportações de ônibus também seguiram alta: 12% na comparação das 1,4 mil unidades do trimestre contra as 1,3 mil de igual período em 2014. Já na produção, março encerrou com 2,8 mil chassis fabricados, um recuo de 2,9% sobre fevereiro com 2,9 mil unidades e de 24,7% contra as 3,7 mil de março do ano passado. Os dados do trimestre apontaram queda de 17,7% no confronto entre os 8,1 mil chassis produzidos este ano e os 9,9 mil no ano passado. As vendas neste segmento no terceiro mês do ano ficaram 18,1% maior do que em fevereiro: 1,8 mil e 1,5 mil unidades. Na análise contra março do ano passado, quando foram comercializadas 2,4 mil unidades, a baixa foi de 26%. E no período acumulado de 2015 as vendas foram inferiores em 24,8% – 5,2 mil este ano e 6,9 mil em 2014.
Máquinas autopropulsadas: As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias no terceiro mês de 2015, com 4,8 mil unidades, avançaram 30,9% ante fevereiro, que registrou 3,7 mil, mas retraíram 12,5% com relação as 5,5 mil de março do ano passado. No acumulado a queda foi de 20,3% com 11,9 mil unidades em 2015 e 14,9 mil em 2014. A produção em março deste ano ficou 23,5% superior daquela registrada em fevereiro – 6 mil contra 4,9 mil – e 14% abaixo das 7 mil fabricadas em março passado. No acumulado as 15,5 mil unidades apresentaram declínio de 22,1% frente as 19,9 mil de igual período de 2014. As exportações no trimestre foram de 2 mil unidades, 27,8% menor do que as 2,7 mil do ano passado. Se analisado apenas março, quando 614 máquinas deixaram as fronteiras, a queda é de 25,8% no comparativo com as 828 unidades de fevereiro e de 47,1% contra os 1,2 mil produtos de março de 2014.
Nova projeção: A Anfavea revisou sua previsão de licenciamento, vendas internas e produção de autoveículos e máquinas autopropulsadas para 2015. Na visão do presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, o desempenho do primeiro trimestre ficou abaixo das expectativas e motivaram a revisão dos dados: “Não tínhamos dúvidas que estes primeiros três meses seriam extremamente difíceis, mas a conjuntura dos fatos nos faz revisar as projeções. Entendemos a necessidade dos ajustes na economia e temos a expectativa de que eles sejam concluídos o mais rápido possível para que as atividades como um todo sejam retomadas”. Para autoveículos, que engloba automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, a entidade projeta para este ano queda de 13,2% no licenciamento, crescimento de 1,1% nas exportações e declínio de 10% na produção. Já para o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias, a estimativa é de recuo de 19,4% nas vendas internas, de aumento de 1% nas exportações e de retração de 16% na produção.
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