Há exatos 40 anos era assinado um documento que mudaria para sempre a frota brasileira de veículos. Naquela quarta-feira de setembro de 1979, representantes da ANFAVEA, então presidida por Mário Bernardo Garnero, entregaram ao Presidente da República João Batista Figueiredo o protocolo de plena adesão ao Programa Nacional do Álcool (Pró-álcool), assinado por todas as suas 25 associadas.
Na época ainda havia muita desconfiança se os motores a álcool etílico hidratado vingariam no mercado brasileiro. Mas as duas crises do petróleo dos anos 1970 criaram as condições para o surgimento de uma nova solução de combustível para motores a combustão, usando como fonte um vegetal amplamente cultivado no Brasil, a cana-de-açúcar. Isso levou o governo federal a criar em novembro de 1975 o Pró-álcool, ambicioso plano de política industrial envolvendo esforços conjuntos do Estado e da iniciativa privada.
Quatro décadas depois, os números comprovam que o Pró-álcool foi um sucesso. De lá para cá, 39,8 milhões de veículos foram vendidos no Brasil com motores capazes de utilizar etanol. Desses, pouco mais de 5 milhões são abastecidos exclusivamente com o combustível de origem vegetal. Quase 35 milhões do total já usam a tecnologia flex, surgida em 2003, que possibilita o uso de etanol ou gasolina em qualquer proporção.
"O motor a etanol é um marco na história da nossa engenharia automotiva. Uma solução inovadora que colocou a frota brasileira no topo do ranking de sustentabilidade entre os carros com motor a combustão. Além disso, com o posterior advento dos motores flex, o consumidor ganhou a possibilidade de usar etanol ou gasolina de acordo com sua conveniência, em outro movimento histórico da engenharia brasileira", afirmou o presidente da ANFAVEA, Luiz Carlos Moraes.
A produção de veículos a etanol ou flex no Brasil atingiu neste mês a marca de 38,3 milhões de unidades, parte delas exportadas para países da América do Sul. A força dos motores flex no mercado brasileiro tornou-se tão grande que muitos modelos que o Brasil importa da Argentina e do México são produzidos com essa tecnologia. Cerca de 3,1 milhões de carros com capacidade de uso de etanol foram importados destes dois países nos últimos anos.
O pico de vendas de carros com motor exclusivamente a etanol deu-se em 1986, com 621,7 mil unidades. Em 2012 foi batido o recorde de licenciamento de carros flex, com 2,83 milhões de unidades. Hoje, apenas automóveis e comerciais leves usam etanol, mas nos anos 1980 chegaram a ser produzidos 10.782 caminhões e 25 ônibus que utilizavam apenas o combustível vegetal.
A grande vantagem do etanol é emitir menos poluentes na comparação com a gasolina, sem falar na sustentabilidade representada por uma fonte natural e renovável, cujo plantio neutraliza com folga as emissões da frota que usa esse combustível.
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quinta-feira, 19 de setembro de 2019
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
Produção no Brasil supera 2 milhões de veículos, segundo Anfavea
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou o balanço da indústria automobilística em agosto e no acumulado dos oito primeiros meses do ano.
Produção - Para o setor de veículos, o resultado apontou para uma alta de 1,1%, na comparação com junho, mesmo com um dia útil a menos em agosto. Com isso, a marca de 2 milhões de unidades produzidas foi superada no acumulado do ano. Na comparação com o mesmo período de 2018, a produção total teve elevação de 2%. “Mais uma vez, o segmento de caminhões se destacou com uma alta de 13,1% na produção acumulada, sinalizando a recuperação da atividade econômica no Brasil”, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. A produção de caminhões e ônibus em agosto foi a maior desde dezembro de 2014.
Licenciamento - O mercado interno em alta é o que vem mantendo positivos os números de produção, já que houve grande queda nas exportações (37,9% no ano) em função da aguda crise argentina. No acumulado dos primeiros oito meses, o crescimento é de 9,9% em relação a 2018. Foi o melhor agosto em média diária de vendas desde 2014, com 11.045 unidades/dia, terceira melhor média de 2019. Como agosto teve apenas 22 dias úteis, um a menos que em julho, as vendas internas caíram 0,3%. O mesmo motivo fez o número de licenciamentos ser 2,3% menor que em agosto do ano passado. “Temos razões para crer numa melhora das vendas no último quadrimestre, em função do aumento de crédito com juros menores, da injeção de recursos na economia, como FGTS e 13º salário, e também pelos efeitos de uma série de lançamentos importantes de modelos líderes de mercado”, apontou Moraes.
Corrida pela competitividade precisa de maior velocidade caso a tarifa de importação seja reduzida
Além do balanço mensal, a Anfavea analisou o que ocorreria caso a TEC (Tarifa Externa Comum), ou imposto de importação de veículos, fosse reduzida, como vem sendo considerado pelo governo federal. Na prática, para modelos importados da Europa, teríamos a antecipação em uma década das tarifas anteriormente programadas – o acordo do Mercosul com a União Europeia, em fase de análise pelos 32 países dos blocos, prevê um calendário de 15 anos de queda gradual das alíquotas. Produtos vindos de países sem acordos bilaterais com o Brasil, como Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e China, também chegariam rapidamente com tarifas mais baixas.
“Queremos sim um mercado mais aberto, o que pode favorecer nossas exportações e trocas comerciais, reduzindo a capacidade ociosa de nossas fábricas. E nossa indústria vem investindo intensamente para ter produtos de nível similar ao de países mais desenvolvidos. Mas a contrapartida do governo deve vir na mesma velocidade dessa abertura, o que implica na drástica redução do Custo Brasil”, afirmou o presidente da Anfavea, listando aspectos como reforma tributária, ganhos logísticos, melhorias na infraestrutura e ataque aos gargalos burocráticos, entre outros que encarecem os produtos feitos no Brasil.
Produção - Para o setor de veículos, o resultado apontou para uma alta de 1,1%, na comparação com junho, mesmo com um dia útil a menos em agosto. Com isso, a marca de 2 milhões de unidades produzidas foi superada no acumulado do ano. Na comparação com o mesmo período de 2018, a produção total teve elevação de 2%. “Mais uma vez, o segmento de caminhões se destacou com uma alta de 13,1% na produção acumulada, sinalizando a recuperação da atividade econômica no Brasil”, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. A produção de caminhões e ônibus em agosto foi a maior desde dezembro de 2014.
Licenciamento - O mercado interno em alta é o que vem mantendo positivos os números de produção, já que houve grande queda nas exportações (37,9% no ano) em função da aguda crise argentina. No acumulado dos primeiros oito meses, o crescimento é de 9,9% em relação a 2018. Foi o melhor agosto em média diária de vendas desde 2014, com 11.045 unidades/dia, terceira melhor média de 2019. Como agosto teve apenas 22 dias úteis, um a menos que em julho, as vendas internas caíram 0,3%. O mesmo motivo fez o número de licenciamentos ser 2,3% menor que em agosto do ano passado. “Temos razões para crer numa melhora das vendas no último quadrimestre, em função do aumento de crédito com juros menores, da injeção de recursos na economia, como FGTS e 13º salário, e também pelos efeitos de uma série de lançamentos importantes de modelos líderes de mercado”, apontou Moraes.
Corrida pela competitividade precisa de maior velocidade caso a tarifa de importação seja reduzida
Além do balanço mensal, a Anfavea analisou o que ocorreria caso a TEC (Tarifa Externa Comum), ou imposto de importação de veículos, fosse reduzida, como vem sendo considerado pelo governo federal. Na prática, para modelos importados da Europa, teríamos a antecipação em uma década das tarifas anteriormente programadas – o acordo do Mercosul com a União Europeia, em fase de análise pelos 32 países dos blocos, prevê um calendário de 15 anos de queda gradual das alíquotas. Produtos vindos de países sem acordos bilaterais com o Brasil, como Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e China, também chegariam rapidamente com tarifas mais baixas.
“Queremos sim um mercado mais aberto, o que pode favorecer nossas exportações e trocas comerciais, reduzindo a capacidade ociosa de nossas fábricas. E nossa indústria vem investindo intensamente para ter produtos de nível similar ao de países mais desenvolvidos. Mas a contrapartida do governo deve vir na mesma velocidade dessa abertura, o que implica na drástica redução do Custo Brasil”, afirmou o presidente da Anfavea, listando aspectos como reforma tributária, ganhos logísticos, melhorias na infraestrutura e ataque aos gargalos burocráticos, entre outros que encarecem os produtos feitos no Brasil.
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Anfavea divulga balanço positivo, com melhor produção para o mês de julho dos últimos seis anos
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou o balanço da indústria automobilística em julho e no acumulado dos sete primeiros meses do ano.
Produção - Para o setor de veículos, o resultado apontou para uma alta de 14,2%, na comparação com junho, e de 8,4% em relação a julho de 2018. Foi o melhor mês de julho desde 2013 para a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. No acumulado do ano, a alta é de 3,6% sobre o mesmo período do ano passado, apesar da queda de 38,4% nas exportações provocada pela crise da Argentina, nosso principal parceiro comercial.
Licenciamento - O mercado interno também mantém alta superior à previsão de 11,4% feita no início do ano pela Anfavea. No acumulado dos primeiros sete meses, o crescimento é de 12,1% em relação a 2018. Foi o melhor julho em vendas desde 2014, com alta de 12% sobre o mesmo mês do ano passado, e de 9,1% sobre junho deste ano, muito em função dos quatro dias úteis a mais. “Estamos discretamente otimistas com este início do segundo semestre, período que tradicionalmente tem resultados melhores que a primeira metade do ano. Todas as sinalizações macroeconômicas indicam um cenário mais positivo, sem falar de todas as reformas estruturantes a caminho e medidas de curto prazo para injetar recursos na economia brasileira”, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Produção - Para o setor de veículos, o resultado apontou para uma alta de 14,2%, na comparação com junho, e de 8,4% em relação a julho de 2018. Foi o melhor mês de julho desde 2013 para a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. No acumulado do ano, a alta é de 3,6% sobre o mesmo período do ano passado, apesar da queda de 38,4% nas exportações provocada pela crise da Argentina, nosso principal parceiro comercial.
Licenciamento - O mercado interno também mantém alta superior à previsão de 11,4% feita no início do ano pela Anfavea. No acumulado dos primeiros sete meses, o crescimento é de 12,1% em relação a 2018. Foi o melhor julho em vendas desde 2014, com alta de 12% sobre o mesmo mês do ano passado, e de 9,1% sobre junho deste ano, muito em função dos quatro dias úteis a mais. “Estamos discretamente otimistas com este início do segundo semestre, período que tradicionalmente tem resultados melhores que a primeira metade do ano. Todas as sinalizações macroeconômicas indicam um cenário mais positivo, sem falar de todas as reformas estruturantes a caminho e medidas de curto prazo para injetar recursos na economia brasileira”, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Estudo mostra alta concorrência no mercado brasileiro e baixa competitividade no mercado internacional
Além do balanço mensal, a Anfavea compartilhou com a imprensa uma apresentação que mostra as contradições de um mercado doméstico de grande concorrência, mas com baixa competitividade internacional. Por um lado, temos hoje mais de 60 marcas disputando o mercado nacional de veículos e máquinas agrícolas e rodoviárias, com uma oferta de quase 2.200 modelos e versões de todos os tipos, a grande maioria (87,9%) produzida localmente. Isso sem falar de dezenas de marcas que passaram pelo país nas últimas décadas, mas não resistiram à disputa acirrada do mercado. “Em outros grandes segmentos da economia, geralmente se conta nos dedos de uma mão o número de empresas disputando o mercado brasileiro”, comparou Moraes.
Por outro lado, a baixa competitividade de nosso mercado provocada pelo altíssimo Curto Brasil impede o maior acesso de produtos nacionais a mercados externos. A exceção é a vizinha Argentina, onde os veículos brasileiros representam 63,1% das vendas. No México, parceiro de livre comércio, apenas 5,8% dos carros vendidos são feitos no Brasil. No restante da América Latina, que deveria ser um grande destino para produtos produzidos no Brasil, não chegamos a 10% de participação. Pior é nos outros continentes, onde os carros brasileiros só conseguem abocanhar fatias inferiores a 1%.
Durante a coletiva de imprensa, o presidente da Anfavea citou mais um exemplo revelador da falta de competitividade da indústria nacional. “Suponhamos um cenário onde uma montadora possua um R$ 100 milhões de crédito acumulado junto a um governo estadual, cuja origem foi a exportação de veículos. Se esse valor ficar retido por um ano, isso irá gerar dois impactos financeiros negativos: o primeiro é o custo de carregamento, com uma taxa de juros de 1,25% ao mês, por exemplo. O segundo é o deságio e outras despesas operacionais para repassar adiante esse crédito, que gira em torno de 6%. A combinação desses dois fatores gera uma perda financeira de 20%. Trata-se de um custo real que impacta o balanço das empresas e encarece o produto. É difícil convencer o consumidor de outro país a pagar nossas ineficiências tributárias, embutidas no preço dos produtos que exportamos - algo que não ocorre com os produtos importados que chegam ao Brasil”.
Além do balanço mensal, a Anfavea compartilhou com a imprensa uma apresentação que mostra as contradições de um mercado doméstico de grande concorrência, mas com baixa competitividade internacional. Por um lado, temos hoje mais de 60 marcas disputando o mercado nacional de veículos e máquinas agrícolas e rodoviárias, com uma oferta de quase 2.200 modelos e versões de todos os tipos, a grande maioria (87,9%) produzida localmente. Isso sem falar de dezenas de marcas que passaram pelo país nas últimas décadas, mas não resistiram à disputa acirrada do mercado. “Em outros grandes segmentos da economia, geralmente se conta nos dedos de uma mão o número de empresas disputando o mercado brasileiro”, comparou Moraes.
Por outro lado, a baixa competitividade de nosso mercado provocada pelo altíssimo Curto Brasil impede o maior acesso de produtos nacionais a mercados externos. A exceção é a vizinha Argentina, onde os veículos brasileiros representam 63,1% das vendas. No México, parceiro de livre comércio, apenas 5,8% dos carros vendidos são feitos no Brasil. No restante da América Latina, que deveria ser um grande destino para produtos produzidos no Brasil, não chegamos a 10% de participação. Pior é nos outros continentes, onde os carros brasileiros só conseguem abocanhar fatias inferiores a 1%.
Durante a coletiva de imprensa, o presidente da Anfavea citou mais um exemplo revelador da falta de competitividade da indústria nacional. “Suponhamos um cenário onde uma montadora possua um R$ 100 milhões de crédito acumulado junto a um governo estadual, cuja origem foi a exportação de veículos. Se esse valor ficar retido por um ano, isso irá gerar dois impactos financeiros negativos: o primeiro é o custo de carregamento, com uma taxa de juros de 1,25% ao mês, por exemplo. O segundo é o deságio e outras despesas operacionais para repassar adiante esse crédito, que gira em torno de 6%. A combinação desses dois fatores gera uma perda financeira de 20%. Trata-se de um custo real que impacta o balanço das empresas e encarece o produto. É difícil convencer o consumidor de outro país a pagar nossas ineficiências tributárias, embutidas no preço dos produtos que exportamos - algo que não ocorre com os produtos importados que chegam ao Brasil”.
sexta-feira, 5 de julho de 2019
Anfavea divulga os resultados da indústria automobilística no Brasil no semestre
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou o balanço da indústria automobilística nos seis primeiros meses do ano. Para o setor de veículos, o resultado apontou para crescimento nas vendas de 12,1% e de 2,8% na produção, na comparação com o primeiro semestre de 2018. Já as exportações apresentaram queda de 41,5% em função, principalmente, da crise na Argentina, principal destino dos nossos veículos.
Já o setor agrícola e de construção mostrou um cenário de estabilidade nas vendas para o mercado interno e queda de 7,9% na produção. As exportações também fecharam o semestre com baixa de 2%. Apesar desse recuo nacional, a Anfavea espera que o setor de máquinas feche o ano com alta de 10,9% nas vendas, 2,5% nas exportações e 0,5% na produção.
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, revisou para baixo o volume de exportações no ano, com queda de 28,5%, mas manteve as boas expectativas para mercado interno e produção. “Estamos no intervalo de um jogo que tem dois tempos. Com os indicadores que temos de inflação baixa, taxa de juros em queda e aumento de crédito, é possível apostar em um segundo semestre positivo. Mas isso depende da aprovação de uma reforma robusta da previdência, além de outras reformas que tragam de volta os empregos e a confiança dos consumidores e investidores”, afirmou. “O Congresso Nacional tem de dar mais ouvidos ao ‘lobby’ da legião de desempregados e subempregados”.
Acordo entre Mercosul e União Europeia
A entidade divulgou também mais informações sobre o acordo firmado em 28 de junho entre os países que integram o Mercosul e a União Europeia. “A Anfavea participou ativamente das negociações nessas duas décadas para que esse acordo se tornasse realidade”, explicou Moraes. “Agora temos data para que o governo e a sociedade ataquem o Custo Brasil e melhorem nossa competitividade, pois iremos ingressar num jogo global de competição, repleto de oportunidades”.
Assim que o acordo for referendado por todos os países, o que deve levar mais de dois anos, entrará em vigor no setor automotivo um regime de cotas, no qual 32 mil unidades de automóveis poderão entrar no Brasil com Imposto de Importação de 17,5%. Acima dessa cota, a alíquota será mantida em 35% por sete anos. No oitavo ano, o imposto cai para 28,4%, com reduções anuais (21,7%, 15%, 12,5%, 10%, 7,5%, 5% e 2,5%), até o livre comércio total no 16º ano do acordo.
O contrato prevê ainda um índice de regionalização (componentes originados nos dois blocos) de 55% para veículos e de 50% para autopeças. E também a redução gradual de impostos para autopeças importadas, até zerar num prazo de 10 anos (15 anos para itens de maior complexidade, como motores).
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, disse que o acordo deve ser encarado de uma maneira ampla, pensando em todos os setores da economia envolvidos no intercâmbio. “Esse acordo histórico vai gerar empregos, maior fluxo comercial e crescimento do PIB, por isso vai trazer benefícios e oportunidades para toda a cadeia produtiva, inclusive a automotiva”, declarou. “A partir de agora, o novo cenário de integração comercial já entra no radar do planejamento estratégico de todas as montadoras que atuam nesses dois blocos comerciais”, concluiu Moraes.
Novas regras de recall
A Secretaria Nacional do Consumidor, Senacon, atualizou as portarias Nº 3 e 618 do Ministério da Justiça e Segurança Pública que trata sobre o recall. A Anfavea esteve presente nas discussões relativas às mudanças nas regras do recall com o objetivo de aumentar a efetividade dos chamamentos. “A expectativa é que o índice suba dos atuais 40% para algo entre 80% e 90%, que é o padrão internacional.
A partir de agora, o Ministério da Justiça e Segurança Pública iniciou uma parceria com o Departamento Nacional do Trânsito, o Denatran, do Ministério da Infraestrutura. Os órgãos editaram uma portaria conjunta para criar o Serviço de Notificação de Recall Nacional.
O Denatran passará a enviar mensagens diretamente aos proprietários dos veículos informando sobre o recall. Além disso, o documento do veículo informará se há algum chamamento aberto para que o próximo comprador tenha ciência da situação e, desta forma, estimule uma maior efetividade no processo.
Outra vantagem é que os fabricantes terão mais informações para enviar as peças do recall para as concessionárias mais próximas dos atuais proprietários dos veículos envolvidos.
Já o setor agrícola e de construção mostrou um cenário de estabilidade nas vendas para o mercado interno e queda de 7,9% na produção. As exportações também fecharam o semestre com baixa de 2%. Apesar desse recuo nacional, a Anfavea espera que o setor de máquinas feche o ano com alta de 10,9% nas vendas, 2,5% nas exportações e 0,5% na produção.
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, revisou para baixo o volume de exportações no ano, com queda de 28,5%, mas manteve as boas expectativas para mercado interno e produção. “Estamos no intervalo de um jogo que tem dois tempos. Com os indicadores que temos de inflação baixa, taxa de juros em queda e aumento de crédito, é possível apostar em um segundo semestre positivo. Mas isso depende da aprovação de uma reforma robusta da previdência, além de outras reformas que tragam de volta os empregos e a confiança dos consumidores e investidores”, afirmou. “O Congresso Nacional tem de dar mais ouvidos ao ‘lobby’ da legião de desempregados e subempregados”.
Acordo entre Mercosul e União Europeia
A entidade divulgou também mais informações sobre o acordo firmado em 28 de junho entre os países que integram o Mercosul e a União Europeia. “A Anfavea participou ativamente das negociações nessas duas décadas para que esse acordo se tornasse realidade”, explicou Moraes. “Agora temos data para que o governo e a sociedade ataquem o Custo Brasil e melhorem nossa competitividade, pois iremos ingressar num jogo global de competição, repleto de oportunidades”.
Assim que o acordo for referendado por todos os países, o que deve levar mais de dois anos, entrará em vigor no setor automotivo um regime de cotas, no qual 32 mil unidades de automóveis poderão entrar no Brasil com Imposto de Importação de 17,5%. Acima dessa cota, a alíquota será mantida em 35% por sete anos. No oitavo ano, o imposto cai para 28,4%, com reduções anuais (21,7%, 15%, 12,5%, 10%, 7,5%, 5% e 2,5%), até o livre comércio total no 16º ano do acordo.
O contrato prevê ainda um índice de regionalização (componentes originados nos dois blocos) de 55% para veículos e de 50% para autopeças. E também a redução gradual de impostos para autopeças importadas, até zerar num prazo de 10 anos (15 anos para itens de maior complexidade, como motores).
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, disse que o acordo deve ser encarado de uma maneira ampla, pensando em todos os setores da economia envolvidos no intercâmbio. “Esse acordo histórico vai gerar empregos, maior fluxo comercial e crescimento do PIB, por isso vai trazer benefícios e oportunidades para toda a cadeia produtiva, inclusive a automotiva”, declarou. “A partir de agora, o novo cenário de integração comercial já entra no radar do planejamento estratégico de todas as montadoras que atuam nesses dois blocos comerciais”, concluiu Moraes.
Novas regras de recall
A Secretaria Nacional do Consumidor, Senacon, atualizou as portarias Nº 3 e 618 do Ministério da Justiça e Segurança Pública que trata sobre o recall. A Anfavea esteve presente nas discussões relativas às mudanças nas regras do recall com o objetivo de aumentar a efetividade dos chamamentos. “A expectativa é que o índice suba dos atuais 40% para algo entre 80% e 90%, que é o padrão internacional.
A partir de agora, o Ministério da Justiça e Segurança Pública iniciou uma parceria com o Departamento Nacional do Trânsito, o Denatran, do Ministério da Infraestrutura. Os órgãos editaram uma portaria conjunta para criar o Serviço de Notificação de Recall Nacional.
O Denatran passará a enviar mensagens diretamente aos proprietários dos veículos informando sobre o recall. Além disso, o documento do veículo informará se há algum chamamento aberto para que o próximo comprador tenha ciência da situação e, desta forma, estimule uma maior efetividade no processo.
Outra vantagem é que os fabricantes terão mais informações para enviar as peças do recall para as concessionárias mais próximas dos atuais proprietários dos veículos envolvidos.
terça-feira, 7 de maio de 2019
Anfavea apresenta estudo sobre competitividade e divulga os resultados do mercado
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou estudo comparativo da competitividade dos mercados automotivos do Brasil e México produzido pela consultoria PwC Brasil. A pesquisa concluiu que um veículo produzido no mercado mexicano é mais competitivo que um produto nacional. Produzir um carro no México custa 18 pontos porcentuais a menos que no Brasil, sendo as principais diferenças em materiais e logística. Aplicando-se os impostos de cada país, a diferença final de custo pode chegar a 44%, dependendo do tipo de veículo.
“Os resultados apresentados neste levantamento nos indicam a necessidade extrema de atacarmos pontos que reduzam o Custo Brasil e melhorem a nossa competitividade. Medidas que estimulem o comércio exterior, melhorem a logística de distribuição e reduzam a carga tributária são urgentes para conferir uma nova dinâmica para os negócios brasileiros em diversos segmentos da economia, não somente o automotivo”, afirma Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, destacando ainda que o mais emergencial é aprovar as reformas previdenciária e tributária.
Os dois países possuem aspectos socioeconômicos bastante similares, mas têm perfis comerciais distintos. O México possui um grau de abertura muito maior do que o Brasil. Prova disso é a quantidade de acordos comerciais fechados por cada país: México possui 12 tratados de livre comércio com 46 países e mais 32 acordos bilaterais. Enquanto isso, o Brasil possui 6 tratados de livre comércio com 11 países e 21 acordos bi e multilaterais.
Segundo o estudo, o México possui uma clara vocação comercial direcionada para as exportações. No setor automotivo, 88% da manufatura é focada para o comércio exterior, enquanto que o Brasil possui 22% da produção de veículos voltada para as exportações.
Isso se reflete em termos de movimentação comercial: em 2017 o México movimentou US$ 143 bilhões e o Brasil US$ 26 bilhões. Outro grande destaque no mercado mexicano é o volume de ocupação da capacidade produtiva do país, sendo de 88% ainda em 2017. Já no caso brasileiro, a taxa foi de 60% devido principalmente ao período de baixa do mercado interno, que impactou a produção.
De acordo com a análise da PwC Brasil, nosso país tem um ambiente de negócios caracterizado por alta burocracia, limitações logísticas e altos custos operacionais. O efeito tributário entre os dois países também é um fator que impacta na competitividade do mercado brasileiro. O Brasil possui de 37% a 44% de impostos incidentes no veículo dependendo do tamanho do motor. Já no México, há 16% de impostos sobre o veículo.
O estudo conclui que em um cenário de importação para o Brasil, o veículo mexicano continua mais competitivo que um veículo nacional, tendo 12 pontos porcentuais a menos que o produto brasileiro. No cenário de exportação, o veículo produzido no México seria 24 pontos porcentuais mais competitivo que um veículo brasileiro.
Resultados do setor em abril
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, vê o balanço das vendas nestes quatro primeiros meses do ano com otimismo:
“Estamos crescendo mês após mês no acumulado do ano, o que nos mostra que o mercado automotivo brasileiro está se recuperando dos anos de baixa. Nossas exportações ainda permanecem em queda devido à situação vivida pelo nosso principal parceiro comercial, a Argentina, o que impacta também a produção das nossas fábricas. Fecharemos este ano com uma elevação importante no mercado interno. Os segmentos de caminhões, ônibus e máquinas têm apresentado uma retomada ainda mais expressiva, o que sinaliza o potencial de crescimento dos setores agrícolas e produtivos”.
“Os resultados apresentados neste levantamento nos indicam a necessidade extrema de atacarmos pontos que reduzam o Custo Brasil e melhorem a nossa competitividade. Medidas que estimulem o comércio exterior, melhorem a logística de distribuição e reduzam a carga tributária são urgentes para conferir uma nova dinâmica para os negócios brasileiros em diversos segmentos da economia, não somente o automotivo”, afirma Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, destacando ainda que o mais emergencial é aprovar as reformas previdenciária e tributária.
Os dois países possuem aspectos socioeconômicos bastante similares, mas têm perfis comerciais distintos. O México possui um grau de abertura muito maior do que o Brasil. Prova disso é a quantidade de acordos comerciais fechados por cada país: México possui 12 tratados de livre comércio com 46 países e mais 32 acordos bilaterais. Enquanto isso, o Brasil possui 6 tratados de livre comércio com 11 países e 21 acordos bi e multilaterais.
Segundo o estudo, o México possui uma clara vocação comercial direcionada para as exportações. No setor automotivo, 88% da manufatura é focada para o comércio exterior, enquanto que o Brasil possui 22% da produção de veículos voltada para as exportações.
Isso se reflete em termos de movimentação comercial: em 2017 o México movimentou US$ 143 bilhões e o Brasil US$ 26 bilhões. Outro grande destaque no mercado mexicano é o volume de ocupação da capacidade produtiva do país, sendo de 88% ainda em 2017. Já no caso brasileiro, a taxa foi de 60% devido principalmente ao período de baixa do mercado interno, que impactou a produção.
De acordo com a análise da PwC Brasil, nosso país tem um ambiente de negócios caracterizado por alta burocracia, limitações logísticas e altos custos operacionais. O efeito tributário entre os dois países também é um fator que impacta na competitividade do mercado brasileiro. O Brasil possui de 37% a 44% de impostos incidentes no veículo dependendo do tamanho do motor. Já no México, há 16% de impostos sobre o veículo.
O estudo conclui que em um cenário de importação para o Brasil, o veículo mexicano continua mais competitivo que um veículo nacional, tendo 12 pontos porcentuais a menos que o produto brasileiro. No cenário de exportação, o veículo produzido no México seria 24 pontos porcentuais mais competitivo que um veículo brasileiro.
Resultados do setor em abril
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, vê o balanço das vendas nestes quatro primeiros meses do ano com otimismo:
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Anfavea é patrocinadora oficial da campanha Maio Amarelo
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, patrocina pelo segundo ano consecutivo o Movimento Maio Amarelo realizado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária. O mote desta edição é “No trânsito, o sentido é a vida”.
A campanha pode ser baixada pelo link www.anfavea.com.br e está disponível para uso gratuito de empresas, entidades, municípios, grupos e fomentadores do trânsito mais seguro e humano. Os materiais disponíveis incluem vídeos, peças publicitárias, spots de rádios e posts para redes sociais.
A ação mostrará ao longo do ano mensagens dadas pelas crianças e jovens para suas famílias, conscientizando para um trânsito mais seguro. Cada mês será trabalhado um tema específico, como a não utilização de celulares ao volante, a importância de não consumir álcool antes de dirigir, o correto uso das bicicletas nas vias, entre outros assuntos.
A proposta este ano é que os adultos ouçam o conselho dado por uma criança através da assinatura #MEOUCA. As peças mostram crianças dando conselhos aos seus pais e adultos que as cercam a respeito de como se comportar de forma mais segura nas vias.
“Temos orgulho de, por mais um ano, patrocinar o projeto social 'Maio Amarelo'. Os índices de acidentes fatais nas nossas ruas e estradas são inaceitáveis. A contribuição para mudar esse quadro deve ser geral: motoristas mais conscientes, indústria produzindo veículos mais seguros e governo cuidando da infraestrutura. Todos juntos por um trânsito seguro, todos juntos pela vida!”, afirma o 1º vice-presidente da Anfavea, Fabricio Biondo.
O diretor-presidente do Observatório, José Aurélio Ramalho, lembra que a maioria dos acidentes tem como motivação as falhas humanas, tais como imperícia, imprudência e desatenção. “Somos os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste cenário não só do Brasil, mas de todo o mundo”.
A campanha pode ser baixada pelo link www.anfavea.com.br e está disponível para uso gratuito de empresas, entidades, municípios, grupos e fomentadores do trânsito mais seguro e humano. Os materiais disponíveis incluem vídeos, peças publicitárias, spots de rádios e posts para redes sociais.
A ação mostrará ao longo do ano mensagens dadas pelas crianças e jovens para suas famílias, conscientizando para um trânsito mais seguro. Cada mês será trabalhado um tema específico, como a não utilização de celulares ao volante, a importância de não consumir álcool antes de dirigir, o correto uso das bicicletas nas vias, entre outros assuntos.
A proposta este ano é que os adultos ouçam o conselho dado por uma criança através da assinatura #MEOUCA. As peças mostram crianças dando conselhos aos seus pais e adultos que as cercam a respeito de como se comportar de forma mais segura nas vias.
“Temos orgulho de, por mais um ano, patrocinar o projeto social 'Maio Amarelo'. Os índices de acidentes fatais nas nossas ruas e estradas são inaceitáveis. A contribuição para mudar esse quadro deve ser geral: motoristas mais conscientes, indústria produzindo veículos mais seguros e governo cuidando da infraestrutura. Todos juntos por um trânsito seguro, todos juntos pela vida!”, afirma o 1º vice-presidente da Anfavea, Fabricio Biondo.
O diretor-presidente do Observatório, José Aurélio Ramalho, lembra que a maioria dos acidentes tem como motivação as falhas humanas, tais como imperícia, imprudência e desatenção. “Somos os responsáveis pelos nossos atos no trânsito e ter consciência clara disso é um dos caminhos para a reversão do triste cenário não só do Brasil, mas de todo o mundo”.
domingo, 14 de abril de 2019
Vendas de veículos no Brasil crescem 11,4% no primeiro trimestre
As vendas de veículos no primeiro trimestre de 2019 aumentaram 11,4% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, 607,6 mil veículos foram comercializados nos três primeiros meses do ano, ante os 545,5 mil de 2018. Somente em março, 209,2 mil unidades foram licenciadas, aumento de 5,3% contra as 198,6 mil de fevereiro e de 0,9% frente às 207,4 mil de março de 2018.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, os resultados da indústria automobilística em março foram animadores: “Mesmo com uma quantidade de dias úteis menor em março, devido ao carnaval, tivemos um balanço positivo no comparativo mensal. A média diária de vendas no último mês foi de 11 mil unidades, a melhor de março desde 2014. Isso mostra o impulso que nosso setor tem dado à recuperação da economia brasileira. Segundo relatório do Banco Central, o setor respondeu por 1/3 do crescimento da atividade industrial no biênio 2017-2018, e por 1/4 da elevação PIB nacional”.
A produção de autoveículos no acumulado do ano ficou em 695,7 mil unidades, baixa de 0,6% frente ao mesmo período do ano passado com 699,8 mil unidades. Somente em março, 240,5 mil unidades saíram das linhas de montagem, o que significa queda de 6,4% ante as 257 mil de fevereiro e de 10,1% contra as 267,5 mil de março do ano passado.
As exportações apresentaram queda em função da retração da economia argentina, principal parceiro comercial do Brasil. No acumulado do ano, 104,6 mil unidades foram exportadas, baixa de 42% quando comparadas com as 180,2 mil de igual período de 2018. Em março, 39 mil veículos foram negociados, diminuição de 3,7% sobre as 40,5 mil de fevereiro e de 42,2% em relação às 67,5 mil de março do ano passado.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, os resultados da indústria automobilística em março foram animadores: “Mesmo com uma quantidade de dias úteis menor em março, devido ao carnaval, tivemos um balanço positivo no comparativo mensal. A média diária de vendas no último mês foi de 11 mil unidades, a melhor de março desde 2014. Isso mostra o impulso que nosso setor tem dado à recuperação da economia brasileira. Segundo relatório do Banco Central, o setor respondeu por 1/3 do crescimento da atividade industrial no biênio 2017-2018, e por 1/4 da elevação PIB nacional”.
A produção de autoveículos no acumulado do ano ficou em 695,7 mil unidades, baixa de 0,6% frente ao mesmo período do ano passado com 699,8 mil unidades. Somente em março, 240,5 mil unidades saíram das linhas de montagem, o que significa queda de 6,4% ante as 257 mil de fevereiro e de 10,1% contra as 267,5 mil de março do ano passado.
As exportações apresentaram queda em função da retração da economia argentina, principal parceiro comercial do Brasil. No acumulado do ano, 104,6 mil unidades foram exportadas, baixa de 42% quando comparadas com as 180,2 mil de igual período de 2018. Em março, 39 mil veículos foram negociados, diminuição de 3,7% sobre as 40,5 mil de fevereiro e de 42,2% em relação às 67,5 mil de março do ano passado.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Programa Rota 2030 é sancionado e publicado no Diário Oficial da União
O Presidente da República, Michel Temer, sancionou a Lei 13.755 que regulamenta o Programa Rota 2030. A lei estabelece requisitos para a comercialização de veículos no Brasil, institui o Programa Rota 2030 - Mobilidade e Logística e dispõe sobre o regime tributário de autopeças não produzidas localmente. Dentre os principais objetivos da nova política industrial estão o estímulo à geração de inovação por meio da pesquisa e desenvolvimento (P&D), a continuação da melhoria da sustentabilidade veicular, a evolução da segurança e o aumento da competitividade da indústria automobilística brasileira.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, este é um marco muito importante para toda cadeia automotiva brasileira:
“Encerramos o ano de 2018 com uma grande vitória ao publicar um programa de longo prazo e que tem em sua essência a valorização da engenharia nacional e da pesquisa e desenvolvimento no País. A indústria automobilística brasileira está extremamente satisfeita e otimista com a publicação do Programa Rota 2030. É a nossa oportunidade de ter mais previsibilidade para tomada de decisões e investimentos do setor e ampliar a competitividade da indústria perante o mundo. Esta é uma política que traz avanços significativos para o País e para a sociedade com o aumento da eficiência energética dos produtos e a implantação de um calendário de introdução de novas tecnologias. Os próximos anos serão de enormes transformações”.
A Lei 13.755 publicada hoje no Diário Oficial da União estabelece requisitos para todos os veículos novos comercializados no mercado brasileiro, sejam nacionais ou importados. Todos os modelos deverão participar do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, atender requisitos mínimos de eficiência energética e incorporar novas tecnologias de segurança veicular.
A empresa que se habilitar ao programa poderá deduzir 10% do total dos dispêndios realizados em pesquisa e desenvolvimento no Brasil do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Os investimentos poderão ser realizados sob a forma de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de programas prioritários de apoio ao desenvolvimento industrial e tecnológico para o setor automotivo e sua cadeia.
Caso a empresa realize investimentos em itens considerados estratégicos, poderá ter uma dedução adicional do IRPJ e CSLL podendo chegar a 12,5%.
São considerados dispêndios estratégicos com pesquisa e desenvolvimento aqueles relativos à manufatura avançada, conectividade, sistemas estratégicos, soluções estratégicas para a mobilidade e logística, novas tecnologias de propulsão ou autonomia veicular e suas autopeças, desenvolvimento de ferramental, moldes e modelos, nanotecnologia, pesquisadores exclusivos, big data, sistemas analíticos e preditivos (data analytics) e inteligência artificial.
O programa estipula ainda mecanismos para o desenvolvimento da cadeia de autopeças. As empresas que importarem autopeças sem produção equivalente no País, que hoje já possuem alíquota reduzida de imposto de importação a 2% dentro do regime chamado Ex-tarifário, terão esta alíquota reduzida a zero. Em contrapartida, deverão aportar em P&D o equivalente a estes 2% através de fundos já existentes ou parcerias com instituições de ciência e tecnologia, universidades, organizações independentes, etc.
“O Programa Rota 2030 é um marco importante para a história da indústria automobilística brasileira e traz para o Brasil avanços significativos para a área de pesquisa e desenvolvimento. Ter uma política que incentive de forma massiva estas frentes nos coloca como centros de inovação de tecnologia para o mundo”, conclui Antonio Megale.
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Vendas da indústria automobilística brasileira registram crescimento de 15,3 % até outubro
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou na quarta-feira, 7, durante a 30ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo os resultados positivos da indústria automobilística. Os dados apontam para aumento de 15,3 % no licenciamento de veículos novos em 2018: foram 2,10 milhões de unidades este ano contra 1,82 milhões no ano passado. Somente em outubro 254,7 mil unidades foram vendidas, o que representa expansão de 19,4 % ante as 213,3 mil de setembro e de 25,6 % no comparativo com as 202,9 mil de outubro do ano passado.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o balanço mostra a recuperação do setor em 2018:
“O número de vendas nos surpreendeu com média diária de mais de 11,5 mil unidades, o que garante a recuperação da indústria automotiva este ano em relação ao ano passado. Certamente fecharemos o ano com resultado bastante positivo e animador tanto para os fabricantes quanto para a cadeia como um todo. Amanhã abriremos oficialmente as portas do Salão do Automóvel para o público que terá a oportunidade de conhecer os veículos que as montadoras prepararam e desenvolveram. São produtos ainda mais tecnológicos, conectados e equipados com sistemas que surpreenderão os visitantes”.
No décimo mês do ano foram produzidos 263,3 mil veículos, aumento de 17,8 % sobre as 223,4 mil de setembro e alta de 5,2 % no comparativo com as 250,2 mil de outubro do ano passado. O acumulado aponta alta de 9,9 % com 2,45 milhões de unidades este ano e 2,23 milhões no ano passado.
No âmbito das exportações o balanço mostra retração de 1,8% em outubro com 38,7 mil unidades no mês – em setembro 39,5 mil unidades deixaram as fronteiras brasileiras.
Na análise contra as 61,8 mil unidades exportadas em outubro do ano passado, a queda é de 37,3 %. Nos dez meses já transcorridos do ano a diminuição é de 10,9 % com 563,0 mil veículos em 2018 e 631,8 mil em 2017.
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Anfavea divulga números da indústria automobilística no Brasil
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou ontem, 4, em São Paulo, novas previsões para este ano. O licenciamento de autoveículos projetado para 2018 agora é de crescimento de 13,7%, alcançando 2,54 milhões de unidades – a previsão anterior era alta de 11,7%.
Nas exportações, o ajuste foi para baixo: ao invés de empatar com o resultado de 2017, a entidade prevê encerrar o ano com 700 mil veículos exportados, uma queda de 8,6% sobre o ano passado. Os novos desempenhos de licenciamento e exportação geraram leve alteração na produção, cuja expectativa para 2018 passa a ser de 11,1%, com registro de 3,0 milhões de unidades, ao invés dos 11,9% antes projetado.
Já o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias terminará 2018 com 47 mil unidades negociadas, aumento de 11% sobre o ano passado – a última projeção indicava alta 7%. As exportações deverão ficar estáveis com 14 mil unidades, e a produção chegará em 61 mil, elevação de 15%.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, a revisão foi necessária principalmente pelos bons resultados do mercado interno e pelas exportações para a Argentina, principal parceiro comercial do Brasil:
“O mercado interno brasileiro progride mês após mês, com mais intensidade no segmento de caminhões e de máquinas agrícolas, o que gerou essa necessidade de revisarmos para cima nossas projeções de vendas. Por outro lado, a situação macroeconômica da Argentina impactou o mercado interno daquele país e, consequentemente, as exportações brasileiras para lá, por isso diminuímos nossa previsão neste quesito”.
Em setembro desse ano, 213,3 mil autoveículos foram licenciados, alta de 7,1% com relação ao mesmo mês do ano passado com 199,2 mil e queda de 14,2% quando comparado com as 248,6 mil de agosto desse ano. No acumulado do ano, o balanço aponta crescimento de 14%, com 1,84 milhões de unidades comercializadas este ano contra 1,62 milhões em 2017.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o resultado da indústria automobilística em setembro já era esperado, mas o ritmo de vendas surpreendeu:
“O desempenho menor em setembro equiparado com agosto é normal, pois tivemos quatro dias úteis a menos no mês. Entretanto, o ritmo da média diária foi a maior do ano até agora, acima de 11 mil unidades, algo extremamente positivo e que demonstra aquecimento do mercado automotivo”.
No último mês foram produzidos 223,1 mil veículos, baixa de 6,3% sobre as 238,0 mil unidades do mesmo mês de 2017 e queda de 23,5% contra agosto, com 291,5 mil unidades. Até o nono mês do ano 2,19 milhões de unidades saíram das linhas de montagem, expansão de 10,5% ante as 1,98 milhões do ano passado.
O resultado das exportações continua impactado pela baixa das compras da Argentina e do México. Em setembro 39,4 mil unidades cruzaram as fronteiras, decréscimo de 34,5% frente a igual período de 2017 com 60,2 mil unidades e de 29,7% no confronto com as 56,1 mil de agosto. O acumulado aponta retração de 8%: 524,3 mil unidades em 2018 e 570,0 mil no ano passado.
Nas exportações, o ajuste foi para baixo: ao invés de empatar com o resultado de 2017, a entidade prevê encerrar o ano com 700 mil veículos exportados, uma queda de 8,6% sobre o ano passado. Os novos desempenhos de licenciamento e exportação geraram leve alteração na produção, cuja expectativa para 2018 passa a ser de 11,1%, com registro de 3,0 milhões de unidades, ao invés dos 11,9% antes projetado.
Já o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias terminará 2018 com 47 mil unidades negociadas, aumento de 11% sobre o ano passado – a última projeção indicava alta 7%. As exportações deverão ficar estáveis com 14 mil unidades, e a produção chegará em 61 mil, elevação de 15%.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, a revisão foi necessária principalmente pelos bons resultados do mercado interno e pelas exportações para a Argentina, principal parceiro comercial do Brasil:
“O mercado interno brasileiro progride mês após mês, com mais intensidade no segmento de caminhões e de máquinas agrícolas, o que gerou essa necessidade de revisarmos para cima nossas projeções de vendas. Por outro lado, a situação macroeconômica da Argentina impactou o mercado interno daquele país e, consequentemente, as exportações brasileiras para lá, por isso diminuímos nossa previsão neste quesito”.
Em setembro desse ano, 213,3 mil autoveículos foram licenciados, alta de 7,1% com relação ao mesmo mês do ano passado com 199,2 mil e queda de 14,2% quando comparado com as 248,6 mil de agosto desse ano. No acumulado do ano, o balanço aponta crescimento de 14%, com 1,84 milhões de unidades comercializadas este ano contra 1,62 milhões em 2017.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o resultado da indústria automobilística em setembro já era esperado, mas o ritmo de vendas surpreendeu:
“O desempenho menor em setembro equiparado com agosto é normal, pois tivemos quatro dias úteis a menos no mês. Entretanto, o ritmo da média diária foi a maior do ano até agora, acima de 11 mil unidades, algo extremamente positivo e que demonstra aquecimento do mercado automotivo”.
No último mês foram produzidos 223,1 mil veículos, baixa de 6,3% sobre as 238,0 mil unidades do mesmo mês de 2017 e queda de 23,5% contra agosto, com 291,5 mil unidades. Até o nono mês do ano 2,19 milhões de unidades saíram das linhas de montagem, expansão de 10,5% ante as 1,98 milhões do ano passado.
O resultado das exportações continua impactado pela baixa das compras da Argentina e do México. Em setembro 39,4 mil unidades cruzaram as fronteiras, decréscimo de 34,5% frente a igual período de 2017 com 60,2 mil unidades e de 29,7% no confronto com as 56,1 mil de agosto. O acumulado aponta retração de 8%: 524,3 mil unidades em 2018 e 570,0 mil no ano passado.
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Produção de autoveículos no Brasil registra em agosto melhor mês dos últimos quatro anos
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, revelou na quinta-feira, 6, em São Paulo, os resultados da indústria automobilística em agosto e no acumulado do ano. A produção atingiu 291,4 mil autoveículos em agosto, alta de 11,7% ante as 260,8 mil do mesmo mês do ano passado e de 18,6% sobre as 245,8 mil de julho. Na soma dos oito meses transcorridos do ano 1,97 milhão de veículos já foram produzidos, o que significa elevação de 12,8% se defrontado com as 1,75 milhão de unidades do ano passado.
O licenciamento também apresentou ritmo acelerado, com crescimento de 14,8% ao comparar as 248,6 mil unidades de agosto de 2018 com as 216,5 mil de igual período de 2017. Na análise com as 217,5 mil unidades vendidas em julho, o desempenho subiu 14,3%. No período acumulado do ano 1,63 milhão de unidades foram negociadas, alta de 14,9% frente as 1,42 milhão de unidades de 2017.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o resultado surpreendeu positivamente: “Este é um mês tradicionalmente forte nas vendas, mas em meio a todo este cenário de incertezas com relação às eleições, alta do dólar e com a memória recente das paralisações de maio, o desempenho foi uma surpresa positiva. Tivemos dias com mais de 16 mil veículos licenciados e a média diária foi a mais alta do ano”.
As exportações de autoveículos apresentaram baixa de 16,6% em agosto deste ano contra o mesmo mês de 2017: 56,1 mil e 67,3 mil unidades respectivamente. Com relação as 51,4 mil unidades de julho, houve acréscimo de 9,2%. Até o momento, 486,5 mil unidades foram exportadas, número 4,6% inferior as 509,8 mil do ano passado.
O licenciamento também apresentou ritmo acelerado, com crescimento de 14,8% ao comparar as 248,6 mil unidades de agosto de 2018 com as 216,5 mil de igual período de 2017. Na análise com as 217,5 mil unidades vendidas em julho, o desempenho subiu 14,3%. No período acumulado do ano 1,63 milhão de unidades foram negociadas, alta de 14,9% frente as 1,42 milhão de unidades de 2017.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o resultado surpreendeu positivamente: “Este é um mês tradicionalmente forte nas vendas, mas em meio a todo este cenário de incertezas com relação às eleições, alta do dólar e com a memória recente das paralisações de maio, o desempenho foi uma surpresa positiva. Tivemos dias com mais de 16 mil veículos licenciados e a média diária foi a mais alta do ano”.
As exportações de autoveículos apresentaram baixa de 16,6% em agosto deste ano contra o mesmo mês de 2017: 56,1 mil e 67,3 mil unidades respectivamente. Com relação as 51,4 mil unidades de julho, houve acréscimo de 9,2%. Até o momento, 486,5 mil unidades foram exportadas, número 4,6% inferior as 509,8 mil do ano passado.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
Anfavea revela os resultados da indústria automobilística brasileira em julho
O balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, hoje, dia 6, em São Paulo, apontou para o licenciamento de 217,5 mil veículos em julho, o que significa um crescimento de 7,7% frente as 202 mil unidades comercializadas em junho deste ano. Quando comparado com as 184,8 mil unidades negociadas em julho de 2017, o balanço mostra acréscimo de 17,7%. Nos sete meses já transcorridos do ano, 1,38 milhão de unidades foram comercializadas, expansão de 14,9% comparado com as 1,20 milhão no ano passado.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, os resultados são muito positivos para o setor automotivo brasileiro: “O balanço até julho mostra números muito importantes para a indústria, pois vemos crescimento em todos os segmentos. Mesmo com algum soluço causado pelas paralisações dos transportadores no fim de maio, o setor automobilístico tem apresentado ao longo dos últimos meses dados que comprovam sua retomada, o que é muito positivo para toda economia brasileira”.
A produção de 245,8 mil unidades em julho resultou em uma baixa de 4,1% ante as 256,3 mil de junho e alta de 9,3% quando analisado com as 224,8 mil de julho de 2017. No acumulado deste ano foram fabricadas 1,68 milhão de unidades, elevação de 13% contra as 1,48 milhão do ano passado.
As exportações no mês passado registraram decréscimo de 20,9% – foram 51,4 mil unidades em julho e 64,9 mil em junho – e de 21,7% ante as 65,6 mil de julho do ano passado. Somente este ano foram enviadas para outros países 430,4 mil unidades, número 2,8% abaixo das 442,5 mil do ano passado.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, os resultados são muito positivos para o setor automotivo brasileiro: “O balanço até julho mostra números muito importantes para a indústria, pois vemos crescimento em todos os segmentos. Mesmo com algum soluço causado pelas paralisações dos transportadores no fim de maio, o setor automobilístico tem apresentado ao longo dos últimos meses dados que comprovam sua retomada, o que é muito positivo para toda economia brasileira”.
A produção de 245,8 mil unidades em julho resultou em uma baixa de 4,1% ante as 256,3 mil de junho e alta de 9,3% quando analisado com as 224,8 mil de julho de 2017. No acumulado deste ano foram fabricadas 1,68 milhão de unidades, elevação de 13% contra as 1,48 milhão do ano passado.
As exportações no mês passado registraram decréscimo de 20,9% – foram 51,4 mil unidades em julho e 64,9 mil em junho – e de 21,7% ante as 65,6 mil de julho do ano passado. Somente este ano foram enviadas para outros países 430,4 mil unidades, número 2,8% abaixo das 442,5 mil do ano passado.
domingo, 8 de julho de 2018
Anfavea revisa projeções da indústria automobilística para 2018
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgou na sexta-feira, 6, em São Paulo, suas novas expectativas de vendas, produção e exportação de autoveículos e máquinas agrícolas e rodoviárias para o encerramento de 2018. As previsões para o licenciamento de autoveículos não foram alteradas e permanecem com alta de 11,7%, o que significa encerrar o ano com 2,50 milhões de unidades comercializadas. O volume para exportação foi revisto e, ao invés de crescer os 4,5% projetados inicialmente, deve ficar estável com 766 mil unidades enviadas para outros países. Para a produção, a nova expectativa aponta um aumento de 11,9%, chegando a 3,02 milhões de unidades fabricadas este ano – a previsão inicial era acréscimo de 13,2%. No segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias a nova projeção é de alta de 7% nas vendas, com 45,4 mil unidades – a análise inicial indicava aumento de 3,7%. As exportações, antes com crescimento de 9,9%, também terão aumento de 7%, ou seja, as empresas exportarão 15,0 mil unidades. E a produção passa de 12,1% para 14%, alcançando 60,4 mil unidades.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, as novas expectativas da entidade levaram em consideração movimentos importantes:
“O ritmo de vendas dos primeiros quatro meses estava um pouco acima da nossa expectativa inicial, mas a greve dos caminhoneiros trouxe impactos negativos. Nas exportações, a situação econômica de Argentina e México, nossos principais parceiros comerciais, foi a razão de alterarmos a previsão”.
No segmento de máquinas, Megale lembra que existem fatores que podem influenciar o desempenho para cima e para baixo: “De um lado, devemos ter este ano a segunda melhor safra da história e condições estáveis no Plano Safra. De outro, temos ainda um impacto da confiança pelas paralisações e eleições”.
O licenciamento de autoveículos em junho foi praticamente igual ao registrado em maio, com apenas 85 unidades a mais, mas cresceu 3,6% frente as 195,0 mil do mesmo mês do ano passado. No semestre, a comercialização atingiu 1,16 milhão de unidades, crescimento de 14,4% quando comparado com as 1,01 milhão de 2017.
Antonio Megale, aponta dois fatores que impactaram o licenciamento em junho: “O primeiro é um abalo da confiança, em razão das paralisações do fim de maio. O segundo é que a Copa do Mundo acaba por mudar um pouco o foco das pessoas e as visitas às concessionárias diminuem, especialmente em dias de jogos do Brasil. Mesmo assim, é importante lembrar que mais uma vez crescemos contra o mesmo mês do ano anterior, que não teve jogos da Copa”.
Já as exportações registraram aumento de 6,8% no comparativo com maio: 64,9 mil unidades em junho e 60,8 mil no mês anterior. Quando analisado com as 67,9 mil enviadas para fora da fronteira em junho do ano passado, a queda é de 4,4%. No acumulado do ano, as 379,0 mil unidades deixam o balanço positivo em 0,5% – no ano passado foram exportados 377,0 mil veículos.
Na produção, o sexto mês do ano apontou 256,3 mil unidades produzidas, expansão de 20,7% frente as 212,3 mil de maio e de 21,1% sobre as 211,6 mil de junho do ano passado. No semestre a fabricação foi de 1,43 milhão de unidades, elevação de 13,6% ante as 1,26 milhão do ano passado.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, as novas expectativas da entidade levaram em consideração movimentos importantes:
“O ritmo de vendas dos primeiros quatro meses estava um pouco acima da nossa expectativa inicial, mas a greve dos caminhoneiros trouxe impactos negativos. Nas exportações, a situação econômica de Argentina e México, nossos principais parceiros comerciais, foi a razão de alterarmos a previsão”.
No segmento de máquinas, Megale lembra que existem fatores que podem influenciar o desempenho para cima e para baixo: “De um lado, devemos ter este ano a segunda melhor safra da história e condições estáveis no Plano Safra. De outro, temos ainda um impacto da confiança pelas paralisações e eleições”.
O licenciamento de autoveículos em junho foi praticamente igual ao registrado em maio, com apenas 85 unidades a mais, mas cresceu 3,6% frente as 195,0 mil do mesmo mês do ano passado. No semestre, a comercialização atingiu 1,16 milhão de unidades, crescimento de 14,4% quando comparado com as 1,01 milhão de 2017.
Antonio Megale, aponta dois fatores que impactaram o licenciamento em junho: “O primeiro é um abalo da confiança, em razão das paralisações do fim de maio. O segundo é que a Copa do Mundo acaba por mudar um pouco o foco das pessoas e as visitas às concessionárias diminuem, especialmente em dias de jogos do Brasil. Mesmo assim, é importante lembrar que mais uma vez crescemos contra o mesmo mês do ano anterior, que não teve jogos da Copa”.
Já as exportações registraram aumento de 6,8% no comparativo com maio: 64,9 mil unidades em junho e 60,8 mil no mês anterior. Quando analisado com as 67,9 mil enviadas para fora da fronteira em junho do ano passado, a queda é de 4,4%. No acumulado do ano, as 379,0 mil unidades deixam o balanço positivo em 0,5% – no ano passado foram exportados 377,0 mil veículos.
Na produção, o sexto mês do ano apontou 256,3 mil unidades produzidas, expansão de 20,7% frente as 212,3 mil de maio e de 21,1% sobre as 211,6 mil de junho do ano passado. No semestre a fabricação foi de 1,43 milhão de unidades, elevação de 13,6% ante as 1,26 milhão do ano passado.
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Governo brasileiro apresenta nova política industrial para o setor automotivo
O Presidente da República, Michel Temer, assinou Medida Provisória na quinta-feira, 5, em Brasília, DF, que institui uma nova política industrial para o setor automotivo. O instrumento contempla três medidas: compromissos para comercialização de veículos no País, criação do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – Rota 2030 Mobilidade e Logística – e mecanismos para desenvolvimento tecnológico da cadeia de autopeças.
Dentre os principais objetivos da nova política industrial estão o estímulo à geração de inovação por meio da pesquisa e desenvolvimento (P&D), a continuação da melhoria da sustentabilidade veicular – com redução das emissões de CO2, do consumo de combustível e da valorização dos biocombustíveis –, a evolução da segurança veicular e o aumento da competitividade da indústria automobilística brasileira.
Com horizonte de longo prazo as medidas oferecerão previsibilidade e segurança jurídica necessária para que as empresas da cadeia automotiva – fabricantes de veículos, importadores e produtores de sistemas e autopeças – possam planejar adequadamente seus investimentos e estratégias. Desta forma, o País atrairá investimentos em P&D e a indústria nacional terá condições de evoluir para competir no mercado global.
Para Antonio Megale, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, a nova política automotiva é um grande marco para o País:
“Com o Rota 2030, o País será fortalecido por vários motivos. Os veículos oferecidos no mercado serão cada vez mais eficientes, seguros e sustentáveis, reduzindo as emissões de CO2 e melhorando o meio ambiente e qualidade de vida da sociedade. O País ganha ao manter uma indústria automobilística ainda mais forte, capaz de competir no mercado mundial devido aos investimentos em P&D. E a indústria passa a ter mais previsibilidade e segurança jurídica, permitindo um planejamento adequado para continuar investindo no Brasil”.
Compromissos para comercialização de veículos no País
A primeira medida da nova política industrial automotiva estabelece que todas as empresas que quiserem comercializar veículos no Brasil, sejam elas fabricantes ou importadoras, terão que firmar compromisso com o País de cumprir metas de eficiência energética e segurança veicular:
- Eficiência Energética: logo de início, as empresas terão que aderir ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular e também terão que manter a meta alcançada no Inovar-Auto, que vigorou até 2017. A partir daí a política exigirá um novo salto de eficiência energética em 2023, o que significa mais economia de consumo de combustível e redução de emissões CO2.
- Segurança Veicular: todos os veículos licenciados no Brasil deverão adotar novos equipamentos como itens de série, de acordo com um cronograma a ser estabelecido por meio de resoluções do Contran.
Rota 2030 Mobilidade e Logística
A segunda medida cria o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – Rota 2030 Mobilidade e Logística. O objetivo é estimular o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento no País e incentivar novas tecnologias e processos.
O Rota 2030 prevê que as empresas da cadeia automotiva, incluindo fornecedores de autopeças e sistemas, poderão se habilitar de forma opcional e, após a habilitação, deverão comprovar investimentos em P&D. Parte do investimento em P&D poderá gerar um desconto no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) a pagar.
Os investimentos considerados estratégicos poderão gerar um desconto adicional para abater nos mesmos impostos. São considerados investimentos estratégicos em P&D: manufatura avançada (4.0), conectividade, novas tecnologias de propulsão, autonomia veicular e suas autopeças, nanotecnologia, pesquisadores exclusivos, big data, sistemas de análise e preditivos (data analytics) e inteligência artificial, dentre outros.
Mecanismos para desenvolvimento tecnológico da cadeia de autopeças
Como terceira medida, a política estabelece mecanismos para desenvolvimento tecnológico da cadeia de autopeças. As empresas que importarem autopeças sem produção equivalente no País, que hoje já possuem alíquota reduzida de imposto de importação a 2% dentro do regime chamado Ex-tarifário, terão esta alíquota reduzida a zero. Em contrapartida, deverão aportar em P&D o equivalente a estes 2% através de fundos já existentes ou parcerias com instituições de ciência e tecnologia, universidades, organizações independentes, etc..
IPI para híbridos e elétricos
Adicionalmente ao anúncio da nova política industrial, o Governo Federal atualizou também a tabela de Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI, para veículos híbridos e elétricos. Essas adequações, aliadas ao estímulo à P&D pela nova política, tornarão estes veículos mais atrativos para o consumidor.
Sobre a indústria automobilística
- 65 unidades fabris localizadas em 10 estados e 42 municípios
- Capacidade produtiva de 5 milhões de veículos por ano
- Emprega 1,3 milhão de pessoas direta e indiretamente
- Representa 22% do PIB Industrial e 4% do PIB Total
- O Brasil é o 8º maior mercado de veículos do mundo e o 9º maior produtor
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Produção de autoveículos no Brasil cresce pelo décimo oitavo mês seguido
A produção de autoveículos, que inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, segue trajetória de crescimento: já são 18 meses seguidos de alta na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, nesta segunda-feira, 7, em São Paulo.
As 266,1 mil unidades produzidas em abril significam alta de 40,4% contra as 189,5 mil de abril de 2017 e de queda de 0,5% ante as 267,5 mil do março deste ano. A soma dos primeiros quatro meses do ano no quadrimestre ficou em 965,9 mil unidades, um aumento de 20,7% frente as 800,2 mil do ano passado.
As exportações encerraram o mês com 73,2 mil unidades, superior em 19,5% ao comparar com as 61,2 mil de igual período do ano passado e em 8,4% ante as 67,5 mil unidades que deixaram o País em março. Na análise anual, o resultado aponta crescimento de 7,5%, com 253,4 mil unidades este ano e 235,6 mil em 2017.
O licenciamento no quarto mês do ano, com 217,3 mil unidades, registrou elevação de 38,5% se comparado com as 156,9 mil em abril de 2017 e de 4,8% sobre março desse ano, quando foram vendidos 207,4 mil veículos. No acumulado do ano, as 762,9 mil unidades representam expansão de 21,3% – no ano passado foram comercializadas 628,9 mil unidades no período.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, os sinais positivos da economia influenciam o desempenho geral da indústria automobilística: “Os resultados comprovam que a indústria automobilística segue acelerando o ritmo, com desempenho melhor a cada mês. Isso é consequência de um cenário macroeconômico favorável, que eleva a confiança de consumidores e investidores. Alguns fatos confirmam esta aceleração, como o aumento do nível de emprego do setor e as vendas do segmento de caminhões, diretamente ligadas à atividade econômica do País”.
As 266,1 mil unidades produzidas em abril significam alta de 40,4% contra as 189,5 mil de abril de 2017 e de queda de 0,5% ante as 267,5 mil do março deste ano. A soma dos primeiros quatro meses do ano no quadrimestre ficou em 965,9 mil unidades, um aumento de 20,7% frente as 800,2 mil do ano passado.
As exportações encerraram o mês com 73,2 mil unidades, superior em 19,5% ao comparar com as 61,2 mil de igual período do ano passado e em 8,4% ante as 67,5 mil unidades que deixaram o País em março. Na análise anual, o resultado aponta crescimento de 7,5%, com 253,4 mil unidades este ano e 235,6 mil em 2017.
O licenciamento no quarto mês do ano, com 217,3 mil unidades, registrou elevação de 38,5% se comparado com as 156,9 mil em abril de 2017 e de 4,8% sobre março desse ano, quando foram vendidos 207,4 mil veículos. No acumulado do ano, as 762,9 mil unidades representam expansão de 21,3% – no ano passado foram comercializadas 628,9 mil unidades no período.
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, os sinais positivos da economia influenciam o desempenho geral da indústria automobilística: “Os resultados comprovam que a indústria automobilística segue acelerando o ritmo, com desempenho melhor a cada mês. Isso é consequência de um cenário macroeconômico favorável, que eleva a confiança de consumidores e investidores. Alguns fatos confirmam esta aceleração, como o aumento do nível de emprego do setor e as vendas do segmento de caminhões, diretamente ligadas à atividade econômica do País”.
terça-feira, 1 de maio de 2018
Anfavea lança nova campanha de segurança no trânsito
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, tem como um de seus pilares a preocupação constante com a segurança no trânsito. Por esta razão a entidade apoia o Movimento Maio Amarelo desde seu primeiro ano de existência, em 2014, e promoveu uma ação em 2016 para conscientização do uso do cinto de segurança e da não utilização do celular ao volante.
Agora, em 2018, a Anfavea apresenta sua nova campanha de segurança. Em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária e utilizando o tema “Nós somos o trânsito”, conforme Resolução Nº 722/2018 do CONTRAN, diversas peças foram criadas, como vídeos de 30” e 60”, spots de rádio, posts para mídias sociais, cartazes, artes para outdoor etc. O objetivo é um só: conscientizar a sociedade para reduzir o número de acidentes de trânsito no Brasil.
Como forma de ampliar o alcance da campanha, a Anfavea doou todas as peças para que o Observatório e parceiros do Movimento Maio Amarelo divulguem e compartilhem o máximo possível em todas as mídias disponíveis. Todos os demais interessados também podem utilizar a campanha: basta acessar o link https://bit.ly/2HwpYdc, baixar as peças e iniciar a divulgação.
De que o trânsito é feito? De pessoas. Essa é a mensagem que a campanha traz ao público. Por meio de placas de trânsito, as peças mostram que os símbolos ali expostos estão sempre relacionados com pessoas. Mostra ainda que quem é responsável pela redução dos acidentes somos nós, os cidadãos. Nós somos o trânsito.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, é essencial conscientizar toda população da importância de nossas atitudes quando estamos ao volante:
“Muitas vezes não nos damos conta de que nós somos os condutores da vida no trânsito. Não percebemos como nossas ações podem ser cruciais para que um acidente não ocorra. A campanha tem este objetivo. Temos que deixar claro que enquanto não repensarmos nosso papel como motoristas, estas imprudências e sequelas não diminuirão”.
Segundo dados do Departamento de Informática do SUS, Datasus, mais de 38 mil pessoas são vítimas fatais do trânsito todo ano no Brasil. Os números são ainda mais impactantes:
- 4 crianças morrem por dia no trânsito
- Mais de 6,9 mil pedestres morrem em um ano
- Mais de 12 mil motociclistas sofrem acidentes todo ano
- A cada minuto uma vítima fica sequelada no trânsito
- Idosos são as principais vítimas de atropelamento no Brasil
- 1,3 mil ciclistas morrem todo ano
- 105 pessoas por dia se tornam vítimas fatais no País
O diretor-presidente do Observatório, José Aurélio Ramalho, lembra que cada um pode fazer sua parte para um trânsito mais seguro: “Uma pessoa morre a cada 12 minutos em acidentes de trânsito no Brasil. Essa é uma triste estatística que precisamos mudar. São muitas vidas perdidas e afetadas por um acidente de trânsito. Isso sem contar os milhares de sequelados que impactam negativamente, não somente a sua vida pessoal, mas a de familiares e amigos. São muitos aspectos negativos para quem se envolve num acidente. Se cada um fizer a sua parte por um trânsito mais seguro, poderemos reverter esse triste quadro”.
Outras informações:
- Material da campanha disponível para download: https://bit.ly/2HwpYdc
- Conheça o Movimento Maio Amarelo: www.maioamarelo.com
Agora, em 2018, a Anfavea apresenta sua nova campanha de segurança. Em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária e utilizando o tema “Nós somos o trânsito”, conforme Resolução Nº 722/2018 do CONTRAN, diversas peças foram criadas, como vídeos de 30” e 60”, spots de rádio, posts para mídias sociais, cartazes, artes para outdoor etc. O objetivo é um só: conscientizar a sociedade para reduzir o número de acidentes de trânsito no Brasil.
Como forma de ampliar o alcance da campanha, a Anfavea doou todas as peças para que o Observatório e parceiros do Movimento Maio Amarelo divulguem e compartilhem o máximo possível em todas as mídias disponíveis. Todos os demais interessados também podem utilizar a campanha: basta acessar o link https://bit.ly/2HwpYdc, baixar as peças e iniciar a divulgação.
De que o trânsito é feito? De pessoas. Essa é a mensagem que a campanha traz ao público. Por meio de placas de trânsito, as peças mostram que os símbolos ali expostos estão sempre relacionados com pessoas. Mostra ainda que quem é responsável pela redução dos acidentes somos nós, os cidadãos. Nós somos o trânsito.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, é essencial conscientizar toda população da importância de nossas atitudes quando estamos ao volante:
“Muitas vezes não nos damos conta de que nós somos os condutores da vida no trânsito. Não percebemos como nossas ações podem ser cruciais para que um acidente não ocorra. A campanha tem este objetivo. Temos que deixar claro que enquanto não repensarmos nosso papel como motoristas, estas imprudências e sequelas não diminuirão”.
Segundo dados do Departamento de Informática do SUS, Datasus, mais de 38 mil pessoas são vítimas fatais do trânsito todo ano no Brasil. Os números são ainda mais impactantes:
- 4 crianças morrem por dia no trânsito
- Mais de 6,9 mil pedestres morrem em um ano
- Mais de 12 mil motociclistas sofrem acidentes todo ano
- A cada minuto uma vítima fica sequelada no trânsito
- Idosos são as principais vítimas de atropelamento no Brasil
- 1,3 mil ciclistas morrem todo ano
- 105 pessoas por dia se tornam vítimas fatais no País
O diretor-presidente do Observatório, José Aurélio Ramalho, lembra que cada um pode fazer sua parte para um trânsito mais seguro: “Uma pessoa morre a cada 12 minutos em acidentes de trânsito no Brasil. Essa é uma triste estatística que precisamos mudar. São muitas vidas perdidas e afetadas por um acidente de trânsito. Isso sem contar os milhares de sequelados que impactam negativamente, não somente a sua vida pessoal, mas a de familiares e amigos. São muitos aspectos negativos para quem se envolve num acidente. Se cada um fizer a sua parte por um trânsito mais seguro, poderemos reverter esse triste quadro”.
Outras informações:
- Material da campanha disponível para download: https://bit.ly/2HwpYdc
- Conheça o Movimento Maio Amarelo: www.maioamarelo.com
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Indústria automobilística registra alta nas vendas, produção e exportação de veículos
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, o balanço confirma o gradual retorno das atividades da indústria automobilística: “Mesmo com dois dias úteis a menos, o desempenho do último mês ficou quase 10% acima de março do ano passado, o que configura mais um indicador que comprova a retomada do mercado interno. Com inflação baixa, desemprego em queda e juros básicos nos menores patamares da história, é questão de tempo o consumidor ter mais acesso ao crédito. Isto nos deixa bastante otimistas quanto ao futuro da economia e do setor”.
A produção no acumulado do ano ficou em 699,7 mil unidades – expansão de 14,6% em relação as 610,7 mil do ano passado. Só no terceiro mês 267,5 mil unidades saíram das linhas de montagem, acréscimo de 25,3% se comparado com as 213,5 mil de fevereiro e de 13,5% na análise contra as 235,6 mil de março do ano passado. As exportações no trimestre cresceram 3,3%: foram 180,2 mil unidades em 2018 e 174,5 mil no ano passado. Em março 67,5 mil veículos deixaram as fronteiras brasileiras, alta de 1,8% se defrontado com as 66,3 mil do mês anterior. Quando comparado com igual período do ano passado, com 69,3 mil unidades, o resultado é menor em 2,6%.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Exportação de veículos no Brasil registra melhor ano da história em 2017
O desempenho da exportação de autoveículos em dezembro, com 61,1 mil unidades, confirmou algo que já era quase certo: 2017 foi o ano em que o Brasil mais exportou em toda a história. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, que divulgou balanço de 2017 na sexta-feira, 5, em São Paulo, SP.
No total do ano foram 762 mil unidades exportadas, alta de 46,5% na comparação com as 520,1 mil de 2016. O melhor ano em exportação até então era 2005, com 724,2 mil unidades. Na comparação mensal, dezembro ficou 16,3% abaixo das 73,1 mil unidades de novembro e 2,6% menor que as 62,8 mil de dezembro de 2016.
As exportações tiveram papel importante no desempenho da produção. No último mês do ano a indústria fabricou 213,7 mil unidades, acréscimo de 6,9% sobre as 199,9 mil de dezembro de 2016 e redução de 14,2% sobre as 249,1 mil de novembro. No ano foram produzidos 2,70 milhões de unidades, alta de 25,2% diante das 2,16 milhões de 2016.
O licenciamento terminou 2017 com 2,24 milhões de unidades comercializadas, 9,2% acima das 2,05 milhões de 2016. Apenas no último mês foram 212,6 mil unidades licenciadas, alta de 4,1% tanto sobre igual período de 2016 quanto sobre novembro do mesmo ano.
Na avaliação de Antonio Megale, presidente da Anfavea, “o ano passado ficará marcado positivamente. Primeiro porque batemos o recorde histórico das nossas exportações e, segundo, porque foi de fato o ano da retomada do crescimento após quatro anos seguidos de queda. Os indicadores melhoraram ao longo dos doze meses, o que permitiu um desempenho aquecido no segundo semestre”.
Seguindo a tradição, a Anfavea apresentou também suas projeções para 2018 em nos diversos segmentos que representa. No total de autoveículos, a expectativa é de crescimento em todas as vertentes: 11,7% no licenciamento (2,50 milhões de unidades), 5% na exportação (800 mil unidades) e 13,2% na produção (3,06 milhões de unidades).
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, “a conjuntura macroeconômica indica cenário otimista, pois a inflação em baixa, câmbio estável e expectativa de crescimento do PIB possibilitam a retomada da confiança do consumidor e do investidor. Mesmo sendo um ano com eleições e uma reforma previdenciária a ser aprovada, 2018 deve seguir rumo crescente na economia e na indústria automobilística”.
No total do ano foram 762 mil unidades exportadas, alta de 46,5% na comparação com as 520,1 mil de 2016. O melhor ano em exportação até então era 2005, com 724,2 mil unidades. Na comparação mensal, dezembro ficou 16,3% abaixo das 73,1 mil unidades de novembro e 2,6% menor que as 62,8 mil de dezembro de 2016.
As exportações tiveram papel importante no desempenho da produção. No último mês do ano a indústria fabricou 213,7 mil unidades, acréscimo de 6,9% sobre as 199,9 mil de dezembro de 2016 e redução de 14,2% sobre as 249,1 mil de novembro. No ano foram produzidos 2,70 milhões de unidades, alta de 25,2% diante das 2,16 milhões de 2016.
O licenciamento terminou 2017 com 2,24 milhões de unidades comercializadas, 9,2% acima das 2,05 milhões de 2016. Apenas no último mês foram 212,6 mil unidades licenciadas, alta de 4,1% tanto sobre igual período de 2016 quanto sobre novembro do mesmo ano.
Na avaliação de Antonio Megale, presidente da Anfavea, “o ano passado ficará marcado positivamente. Primeiro porque batemos o recorde histórico das nossas exportações e, segundo, porque foi de fato o ano da retomada do crescimento após quatro anos seguidos de queda. Os indicadores melhoraram ao longo dos doze meses, o que permitiu um desempenho aquecido no segundo semestre”.
Seguindo a tradição, a Anfavea apresentou também suas projeções para 2018 em nos diversos segmentos que representa. No total de autoveículos, a expectativa é de crescimento em todas as vertentes: 11,7% no licenciamento (2,50 milhões de unidades), 5% na exportação (800 mil unidades) e 13,2% na produção (3,06 milhões de unidades).
Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, “a conjuntura macroeconômica indica cenário otimista, pois a inflação em baixa, câmbio estável e expectativa de crescimento do PIB possibilitam a retomada da confiança do consumidor e do investidor. Mesmo sendo um ano com eleições e uma reforma previdenciária a ser aprovada, 2018 deve seguir rumo crescente na economia e na indústria automobilística”.
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Produção da indústria automobilística no Brasil registra crescimento
Em todos os meses de 2017 a produção registrou crescimento quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O mês de outubro não foi diferente, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, divulgados na quarta-feira, 8, em São Paulo, SP. No décimo mês do ano foram produzidos 249,9 mil veículos, crescimento de 42,2% sobre as 175,7 mil de outubro de 2016 e de 5,3% diante das 237,3 mil de setembro deste ano. O acumulado aponta alta de 28,5%: 2,24 milhões unidades saíram das linhas de montagem em 2017 contra 1,74 milhão no ano passado. As exportações têm contribuído para o desempenho da produção ao registrar no acumulado do ano 627,8 mil unidades, alta de 56,7% com relação as 400,6 mil de 2016. Apenas em outubro 61,6 mil veículos foram enviados para outros países, acréscimo de 66,6% ante as 36,9 mil de igual período do ano anterior e de 2,5% frente as 60,1 mil de setembro deste ano. O licenciamento também segue tendência de alta: as 202,9 mil unidades comercializadas em outubro estão 27,6% maiores do que as 159 mil de outubro de 2016 e 1,8% acima das 199,2 mil unidades de setembro deste ano. Na soma dos dez meses já transcorridos, a alta é de 9,3%: 1,82 milhão de unidades em 2017 versus 1,67 milhão em 2016. Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, a avaliação é muito positiva: “Foi o segundo mês deste ano que superou a casa das 200 mil unidades comercializadas e o melhor outubro desde 2014. Além disso, o ritmo médio diário de vendas se mantém acima das 9,5 mil unidades, mais um sinal da retomada da confiança diante de indicadores econômicos positivos, como redução do desemprego, inflação em baixa e queda da taxa de juros.
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Produção de veículos no Brasil acumula 27% de crescimento no ano
A produção brasileira de autoveículos manteve ritmo ascendente em setembro e já soma nos nove meses transcorridos do ano 27% de crescimento: foram 1,99 milhão de unidades em 2017 contra 1,57 milhão em 2016. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, na quinta-feira, 5, em São Paulo. Apenas em setembro saíram das linhas de montagem 236,9 mil veículos, alta de 39,1% sobre as 170,3 mil unidades do mesmo mês de 2016 e baixa de 9,2% contra as 260,9 do último agosto, que teve três dias úteis a mais.
O desempenho das exportações tem impactado diretamente o resultado da produção. Em setembro saíram do País 60,1 mil unidades, acréscimo de 52,2% ante as 39,5 mil de igual período de 2016 e queda de 10,1% no confronto com as 66,8 mil de agosto. O acumulado aponta alta de 55,7% ao colocar frente a frente as 566,3 mil unidades de 2017 com as 363,7 mil do ano passado.
No licenciamento, o registro também é de alta na comparação com o ano passado: as 1,62 milhão de unidades do período acumulado deste ano estão 7,4% acima das 1,51 milhão de 2016. Apenas em setembro foram comercializados 199,2 mil veículos, maior em 24,5% sobre as 160 mil do mesmo mês do ano anterior e 8% menor do que as 216,5 mil de agosto de 2017.
Para Rogelio Golfarb, 1º vice-presidente da Anfavea, “o mês de setembro reforça nossa visão que o período de contração acabou e entramos em tempos de recuperação. Porém, é necessário cautela quanto à magnitude deste crescimento”.
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