sábado, 27 de janeiro de 2018

Jujuy, na Argentina, um destino a ser explorado

Jujuy é uma província argentina situada a noroeste do país, limitado ao sul e a leste pela província de Salta e com a Bolívia e Chile ao norte e oeste. Nesta província pode-se encontrar montanhas com várias cores em função dos minerais existentes; salares; desertos; florestas; sítios arqueológicos; reservas e parques nacionais e uma gastronomia regional. Bem servida por estradas sinalizadas, percorrer esta região de automóvel e moto é uma opção interessante. Como destino turístico sintetiza, em perfeita harmonia, seus costumes ancestrais e seu patrimônio cultural e histórico com uma paisagem singular. Sua capital é San Salvador de Jujuy, com cerca de 300 mil habitantes, que se situa em um vale atravessado pelos rios Grande e Xibi-Xibi. Em virtude de suas características climáticas e ecológicas foi dividida em quatro regiões, cada uma com flora e fauna diferentes e atividades econômicas específicas.

São elas :


- Vales, com altitudes que variam de 500 metros a 2 mil metros acima do nível do mar, é onde se situa a capital e o aeroporto internacional. Nesta região se encontram cidades que guardam memórias do passado colonial em suas ruas. Seu clima temperado a converteu na região mais povoada e explorada. Na foto acima, o Rio Grande;

- Yungas, de 400 a 3 mil metros acima do nível do mar, com destaque para o Parque Nacional Calilegua e o Parque Provincial Potrero de Yala. Desataca-se pela rica fauna e flora. Declarada pela UNESCO como “Reserva da Biosfera” com o propósito de implementar ações que ajudem a resolver problemas socioeconômicos e ambientais, contribuindo para melhorar a qualidade de vida das comunidades desenvolvendo melhorias técnicas no manejo dos recursos naturais, com atividades econômicas alternativas e com o reconhecimento dos valores e necessidades de cada grupo cultural da região.

- Puna, cuja atração especial são Salinas Grandes. Há planícies com mais de 3.600 m acima do nível do mar; lagunas e é território de lhamas; guanacos e vicunhas.

- Quebrada de Humahuaca, região declarada pela UNESCO “Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade” como “Paisagem Cultural”. Em meio à sua paisagem repleta de montanhas com tonalidades diferentes repousam uma cultura milenar e suas tradições. Para os visitantes existem serviços desde hotéis de charme até hostels; excursões e atividades variadas. A vegetação, em geral, é escassa e nos vales férteis de destacam a agricultura e criação de gado e ovelhas. Esta região foi reconhecida inclusive como denominação de origem para a produção de vinhos, o que levou à implantação de pequenos vinhedos dedicados a uvas de alta qualidade enológica como Malbec; Cabernet Sauvignon; Syrah; Sauvignon Blanc e Pinot Noir.






É nesta região que fica o povoado de Purmamarca, a 2.195 metros de altitude. Purmamarca, no idioma quéchua, significa “Povo da Terra Virgem”. É daqui que se avista e se acessa o Morro das Sete Cores.












Sua praça principal fica repleta de um colorido artesanato e cercada por uma culinária típica.















Capela de Santa Rosa de Lima, cuja construção inicial é de 1648, sendo que o atual templo é de 1778. Foi declarada Monumento Histórico Nacional.













Uma de suas ruas, repletas de artesanato e iguarias.

















A arquitetura, cujos tons remetem aos das montanhas.
















Rua de Purmamarca, montanhas multicolores por todos os lados.



















Construções simples, em tons monocromáticos em função dos materiais empregados em suas construções
















O adobe é largamente empregado nas construções.




















Os cactus enormes que proliferam na região.



















Um habitante originário









(Fotos: João Tilki)

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