PCI SSC nomeia Air Tkt para compor o conselho regional no Brasil

O mercado de consolidação aérea ganha ainda mais representatividade. A Air Tkt - Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens acaba de ser nomeada pela PCI Security Standards Council (PCI SSC) para integrar o Regional Engagement Board. Trata-se de um seleto comitê formado pelas principais bandeiras de cartão de crédito, como Visa, MasterCard e American Express, e por grandes empresas e entidades brasileiras. A proposta é debater e estimular a adoção de novos padrões e tendências de segurança para transações por meio de pagamentos eletrônicos, apresentando pontos de vista e interesses do mercado brasileiro.

A PCI SSC é considerada a principal associação internacional responsável por padrões de segurança para a proteção de dados dos cartões de crédito. A Air Tkt dividirá espaço com outros grandes players, incluindo Cielo, Itaú, Saraiva, Decolar.com e Elo Serviços, além da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico - camara-e.net. O grupo de trabalho multissetorial contempla fornecedores, varejistas, bancos e indústrias. “Ele reúne líderes do setor de meios de pagamento, que visa a discutir soluções de modo a proteger os interesses do consumidor no momento da compra de serviços de viagem”, destaca o diretor regional da PCI SSC para o Brasil, Carlos Caetano.

Segundo o diretor executivo da Air Tkt, Ralf Aasmann, o objetivo da entidade neste conselho é representar o trade turístico e aprimorar a segurança na aquisição dos serviços de viagem. “A entidade vem trabalhando para coibir as fraudes, distribuindo cartilhas às agências por meio de seis associados e colaborando para a implementação do Payment Card Industry Data Security Standard encabeçado pela International Air Transport Association (IATA)”, destaca.

O Padrão PCI, cujo prazo de adequação vence em março próximo, deve reduzir consideravelmente o fluxo de dados de cartões. “Precisamos compreender a real dimensão desse problema, que traz prejuízos financeiros ao setor e ainda fragiliza o consumidor”, adverte.