sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

GTA comemora conquistas aos 30 anos

Em 1990, quando Celso Guelfi decidiu trocar a posição de executivo de uma empresa de logística pela cadeira de empreendedor, viajar no Brasil era coisa para poucos. Passagens caras, dólar alto e pouco incentivo ao turismo interno, pelo menos em grande escala. Pagar por um seguro viagem, nem pensar. Mesmo assim, ele desenhou um projeto de negócio com olhos no futuro. “Na época, o segmento de cartão de assistência não era consolidado no país, mas haviam estudos desse mercado que apontavam promissoras oportunidades de crescimento”, lembra Guelfi. “Além disso, a concorrência para venda de seguros viagem era muito baixa, apenas duas empresas atuavam na área”, completa.

Projeto desenhado nos mínimos detalhes, ele abriu a GTA - Global Travel Assistance no mesmo ano, com o objetivo de mudar o comportamento das próprias agências de viagem, que não tinham o hábito de oferecer o seguro no pacote turístico. “Desde o primeiro dia, nossa proposta era comercializar o seguro via agente de viagem, nunca diretamente para o consumidor final”, reforça o empresário.

Sem internet e trabalhando apenas com fax na troca de informações, Guelfi tinha nos office-boys seus grandes aliados. Eram eles que iam às agências, pegavam a papelada e o pagamento, na época em dólar e em espécie, e voltavam para a sede da GTA para emitir os vouchers. “Para facilitar a vida das agências e diminuir o risco de as maletas serem furtadas no caminho, em 1991 passei a deixar alguns vouchers com as próprias agências”, afirma o empresário. “Eles faziam as vendas, preenchiam a papelada e eu faturava no fim do mês. Podemos dizer que essa foi a primeira inovação da GTA no setor”, acrescenta. Mais adiante, a empresa foi pioneira no uso de disquetes para intermediar as transações. “Quando a internet chegou ao Brasil, nós já estávamos prontos para adotá-la”.

Para diminuir o custo do produto e, assim, atrair mais usuários, a GTA firmou parceria com seguradoras e propôs a redução dos valores pagos para coberturas de sinistros entre US$ 6 mil e US$ 8 mil, capazes de cobrir 85% das demandas. Foi o pulo do gato. A receita vingou. Hoje, a empresa, que por duas décadas foi a única 100% nacional a operar no mercado, oferece produtos com coberturas de até US$ 300 mil. “Os benefícios são os mesmos, o que muda são as coberturas”, afirma o empresário, salientando que outro diferencial é a segmentação dos seguros. Há ofertas personalizadas para viagens de lazer, corporativas, para estudantes, cruzeiros, esportistas radicais, para quem vai esquiar e até para o segmento pet.

“Quando começamos, apenas 7% dos viajantes contratavam algum tipo de cobertura. Hoje, esse número aumentou para 35%. Registramos cerca de 72 mil passageiros assegurados por dia, resultado do trabalho insistente em 7.500 agências de viagens, 22 representantes atuando em vários cantos do Brasil e 100 profissionais de vendas que realizam visitas diariamente. As expectativas são de um crescimento contínuo”, declara Guelfi. Segundo ele, a tarefa para 2020 é otimizar ainda mais cada um dos canais de venda e continuar investindo na qualificação de agentes de viagem.

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