A BWH Hotels, uma das maiores redes hoteleiras do mundo, está fortalecendo sua presença no Brasil com um plano de expansão robusto e de longo prazo. Presente no País desde os anos 1990, a rede iniciou em 2019 um reposicionamento após a aquisição da WorldHotels que marcou sua entrada definitiva no segmento de luxo e levou à adoção do nome BWH Hotel Group. A estratégia ganhou novo fôlego em 2022, com a chegada de Ricardo Manarini como Country Manager.
Em 2023, a marca se consolidou como BWH Hotels, reforçando a presença global com um portfólio que soma 18 bandeiras em todos os segmentos, do econômico ao luxo. A operação local foi estruturada com CNPJ próprio, contratos em português, pagamentos em moeda nacional e parcerias com fornecedores de tecnologia, além da ampliação das áreas de vendas, marketing e desenvolvimento — medidas que marcam o início de uma fase mais sólida e competitiva.
Esse movimento acompanha o posicionamento global da rede, presente nos principais mercados do mundo e com foco crescente em países emergentes como México, Arábia Saudita, China e Austrália. “O Brasil se insere nesse perfil, com propriedades que se destacam em resultados, qualidade e prestígio, o que reforça sua relevância estratégica o grupo”, afirma Ricardo Manarini.
Hoje, a rede conta com seis hotéis no Brasil, somando mais de 890 apartamentos. No Nordeste, estão o Majestic Ponta Negra Beach, em Natal (RN), classificado como upscale e integrante da WorldHotels Elite, e o Best Western Premier Maceió, em Alagoas, também no segmento upscale. A Bahia abriga duas unidades midscale: o Best Western Salvador Hangar Aeroporto, na capital do estado, e o Best Western Shalimar Praia Hotel, em Porto Seguro. No Sudeste, o Wanderlust Experience Hotel, BW Signature Collection, em Campos do Jordão (SP), integra o portfólio upper midscale da BW Signature Collection. Já no Centro-Oeste, o Best Western Suites Le Jardin Caldas Novas (GO) completa a lista no segmento midscale. Todas essas propriedades são líderes e referências nos seus respectivos mercados.
O plano é ampliar esse portfólio para 25 empreendimentos em um período de até cinco anos, com foco em conversões. Apesar de estar preparada para atuar em todos os segmentos, a rede observa maior dinamismo no mercado upscale e de luxo. As regiões Sul e Sudeste são prioritárias para a expansão, enquanto Centro-Oeste e Nordeste seguem como pilares já consolidados com alto potencial de ampliação.
Em termos de perfil, os hotéis midscale devem concentrar entre 80 e 140 unidades habitacionais, enquanto os de luxo variam de 50 a 80, com destaque para as marcas WorldHotels e softbrands. Segundo Manarini, a estrutura básica da operação brasileira já está consolidada. O próximo passo é intensificar o trabalho de posicionamento e divulgação das marcas, serviços e cases do Brasil e da América Latina, alinhados ao desempenho global.
Foco na hotelaria independenteA consolidação da BWH Hotels no País também passa por um trabalho com foco em negócios B2B, especialmente no relacionamento com hoteleiros independentes que ainda não operam com marcas. A estratégia é reforçar a lembrança e a credibilidade da rede junto ao trade, destacando resultados sólidos: em 2024, os hotéis brasileiros faturaram mais de R$ 86 milhões, com expectativa de crescimento entre 6% e 10% em 2025. Cerca de 40% das reservas foram realizadas via sistemas da companhia, sendo 15% em canais diretos e 25% por OTAs integradas. O programa de fidelidade responde por 45% desse total, comprovando a relevância no modelo de geração de negócios.
Globalmente, a BWH Hotels alcançou em 2024 um volume de US$ 8,5 bilhões em receita para hotéis e US$ 1 bilhão em vendas diretas. No Brasil, o principal desafio é conquistar maior lembrança de marca e consolidar-se como uma opção competitiva e confiável para empreendimentos hoteleiros, graças à força do portfólio global da rede. “Nos curto e médio prazos, nosso foco está em ampliar a presença e mostrar ao mercado que somos uma alternativa competitiva, segura e confiável, capaz de potencializar resultados em diferentes segmentos”, finaliza Ricardo Manarini.