quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Modernizando o passado: MINI eletrifica modelos clássicos na fábrica de Oxford


A prática de ‘restomod’ na cultura automotiva, basicamente, consiste em dar a modelos clássicos uma mecânica moderna. E nada melhor para representar isso do que a conversão de modelos Mini clássicos em elétricos de última geração.

A conversão é feita diretamente na fábrica da MINI em Oxford, na Inglaterra. Uma equipe especialmente treinada é a responsável por tirar o motor original a gasolina e instalar o propulsor elétrico e seus periféricos sem causar qualquer dano ao veículo.

Vale destacar que todas as mudanças são reversíveis. Ou seja, caso o proprietário decida voltar o antigo motor a combustão no Mini, isso é possível sem maiores problemas. Durante a conversão, o motor original de cada veículo é marcado e armazenado para que possa ser reutilizado em caso de um futuro retrofit do modelo.

Com até 90 kW de potência, algo em torno de 122cv, o Mini clássico eletrificado de 0 a 100 km/h na casa dos 9 segundos. São mais de três vezes a potência do Mini equipado com motor original, que rendia uma potência na casa dos 40cv.

A energia é fornecida por uma bateria de alta tensão que permite uma autonomia de cerca de 160 quilômetros. Além disso, cada Mini clássico eletrificado recebe um novo painel de instrumentos central característico retrô, com o desenho semelhante ao original, mas com informações modernas como a temperatura do motor, a marcha selecionada, autonomia e velocidade.

Com aceleração instantânea e condução silenciosa, o modelo proporciona uma experiência de direção completamente nova e alinhada com o futuro, já que dessa forma, ele é capaz de entrar em zonas liberadas apenas para veículos elétricos. Esse tipo de local já é comum nos centros das grandes cidades europeias e irá se expandir ainda mais nos próximos anos.

Na Inglaterra, por exemplo, o Mini clássico elétrico pode percorrer a Oxford Street ou o Piccadilly Circus em Londres, sem que o motorista tenha que pagar antecipadamente uma taxa ambiental. Além disso, a conversão elétrica do clássico não precisa de um novo registro.

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