domingo, 19 de novembro de 2023

Turismo fluvial é destaque em Lisboa

Seja para conhecer, estar, passear, contemplar ou tudo isso junto. Desde que passou por uma renovação, a Estação Sul Sueste e Doca da Marinha vêm trazendo novos ares à zona ribeirinha lisboeta, com a crescente adesão pela população local e, sobretudo, por diversos turistas.

Considerado como Monumento de Interesse Público, o local deixou para trás seu uso exclusivamente funcional para transformar-se numa área onde a vista sobre a cidade e o rio convidam para uma oportunidade inesquecível de passeio e lazer. Desse modo, todos os dias, das 9 às 20 horas, embarcações tradicionais como “catraios”, “varinos” e “muletas” levam passageiros a descobrirem o Rio Tejo e suas margens, com direito ainda, dependendo do horário, a admirarem o pôr do sol.



Integrado à nova Estação, está o “Centro Tejo” com uma apresentação multimídia de interpretação, apreciação e sensibilização ambiental de Lisboa e das duas margens do rio, levando os visitantes não só a conhecerem mais a fundo, mas também a vivenciarem ambas as atrações indicando, inclusive, os locais para se desfrutar de suas diferentes vistas.


O espaço conta, ainda, com percursos tanto para pedestres quanto para ciclistas, além de esplanadas, posto de turismo, lojas e charmosos cafés, onde os visitantes podem obter informações turísticas, comprar souvenirs e apreciar os melhores sabores da cidade em um ambiente único, com vista para o Estuário do Tejo.



Mega Obra

A reconstrução da Estação Sul Sueste e da Doca da Marinha fez parte de um projeto de 30 milhões de euros, levado a cabo pela Associação Turismo de Lisboa (ATL), organização sem fins lucrativos constituída por meio de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor.

A segunda etapa da obra resultou no novo Muro das Namoradeiras, completamente remodelado, com a catalogação de mais de 400 pedras que retornaram ao Paço para serem remontadas, de acordo com o traçado original. Hoje é um sitio de excelencia para apreciar a beleza do rio.

Ainda no Terrreiro do Paço, em frente à estação, encontra-se o Centro Interpretativo da História do Bacalhau, um espaço interativo que homenageia o prato símbolo da gastronomia, cultura e da história portuguesa. Ao longo dos núcleos expositivos, o visitante assiste ao início da odisseia de um povo que se lançou nos ‘mares do fim do mundo’, descobre como nasceu o mito do ‘fiel amigo’ à mesa, e prevê o futuro do bacalhau, o seu consumo, a pesca e as novas formas de cozinhá-lo. O local abriga, ainda, uma mercearia, onde é possível comprar bacalhau seco e fresco, vindos da Islândia e da Noruega, além de variados tipos de conservas, azeites, sal marinho, especiarias e vinhos regionais, entre outros itens.

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