O Grupo Renault anunciou sua nova estratégia para o mercado chinês, baseada em dois pilares: veículos elétricos (VE) e veículos utilitários (VU). De acordo com esta nova estratégia, as atividades do Grupo Renault na China serão conduzidas da seguinte forma:
Sobre o mercado chinês de veículos térmicos de passeio
Em relação aos veículos térmicos de passeio, o Grupo Renault firmou um acordo preliminar com a Dongfeng Motor Corporation, por meio do qual a Renault transfere suas ações para a Dongfeng. A DRAC descontinuará suas atividades relacionadas à marca Renault.
A Renault continuará a fornecer um serviço pós-venda de alta qualidade aos seus 300.000 clientes, por meio tanto das concessionárias Renault como de sinergias na Aliança.
Os desenvolvimentos futuros dos carros de passeio da marca Renault serão detalhados posteriormente, em um novo plano de médio prazo do Grupo.
A Renault e a Dongfeng continuarão sua cooperação com a Nissan em motores de nova geração, como o fornecimento de componentes para a DRAC e a licença para motores a diesel para a Dongfeng Automobile Co., Ltd. A Renault e a Dongfeng também trabalharão em uma cooperação inovadora na área de veículos conectados inteligentes.
Sobre o mercado chinês de veículos utilitários leves
Taxa de urbanização crescente, ampliação do e-commerce, desenvolvimento dos transportes nos centros urbanos e polivalência do uso pelos clientes são as principais características do mercado de veículos utilitários leves na China. Este mercado em rápida evolução atingiu 3,3 milhões de unidades vendidas em 2019, devendo manter uma trajetória de aumento constante.
A Renault Brilliance Jinbei Automotive Co., Ltd. (RBJAC), lançada em dezembro de 2017, é o pilar da atividade de VUs do Grupo Renault na China.
O Grupo Renault lidera o mercado de veículos utilitários na Europa em termos de volumes de vendas de veículos utilitários leves e veículos utilitários elétricos.
A Jinbei é uma marca consolidada, com 1,5 milhão de clientes na China e quase 162.000 vendas em 2019.
Graças à expertise e às tecnologias de Renault, a RBJAC está modernizando os modelos Jinbei e ampliando sua gama de modelos, prevendo um total de cinco produtos principais até 2023. A joint venture também prevê exportações no futuro.
Sobre o mercado chinês de veículos elétricos
Com 860.000 veículos elétricos vendidos em 2019, a China é de longe o maior mercado de VEs no mundo. As vendas de VE devem atingir 25% do mercado chinês até 2030.
O Grupo Renault, pioneiro em veículos elétricos, vendeu quase 270.000 VEs no mundo desde 2011. Assim, o grupo dispõe de uma forte vantagem competitiva na China, como demonstrado pelo lançamento bem-sucedido do Renault City K-ZE, o primeiro VE criado por uma joint venture, concorrendo diretamente com as melhores montadoras de automóveis locais no segmento A.
O Grupo Renault também prevê fortalecer sua parceria com a Nissan e a Dongfeng na joint venture eGT, para fazer do K-ZE um carro global. Um derivado baseado no conceito “Dacia Spring” será comercializado na Europa a partir de 2021.
A JMEV é um player ágil e eficiente no mercado de VEs desde sua criação, em 2015. Com o apoio da Renault em qualidade e tecnologias, a JMEV prevê cobrir 45% do mercado chinês de VE em 2022, com quatro modelos principais.
Esta nova estratégia na China consolidará as vantagens competitivas da Renault, para manter uma presença de longo prazo no mercado chinês e maximizar as sinergias com a Nissan segundo o novo conceito “leader-follower” da Aliança.
“Estamos abrindo um novo capítulo na China. Vamos nos concentrar em veículos elétricos e veículos utilitários leves, os dois principais motores da mobilidade limpa do amanhã, tirando proveito, de forma eficiente, de nossa relação com a Nissan” declarou François Provost, diretor de operações da região China do Grupo Renault.
Sobre o Grupo Renault
Montadora de automóveis desde 1898, o Grupo Renault é um grupo internacional presente em 134 países, tendo vendido quase 3,8 milhões de veículos em 2019. O Grupo emprega atualmente mais de 180.000 colaboradores, tem 40 unidades industriais e 12.700 pontos de venda espalhados pelo mundo. Para responder aos grandes desafios tecnológicos do futuro e manter sua estratégia de crescimento rentável, o Grupo se apoia no desenvolvimento internacional, na complementariedade de suas 5 marcas (Renault, Dacia, Renault Samsung Motors, Alpine e LADA), nos veículos elétricos e em sua inigualável aliança com a Nissan e a Mitsubishi. Com uma escuderia 100% Renault participando do Campeonato Mundial de Fórmula 1 desde 2016, a marca faz do automobilismo esportivo um verdadeiro vetor de inovação e notoriedade.
Sobre o Grupo Renault na China
A Renault detém 50% do capital da DRAC e da JMEV, e 49% de RBJAC. O capital da eGT é dividido entre 50% da Aliança e 50% da Dongfeng.
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quarta-feira, 15 de abril de 2020
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Grupo Renault patrocina restauração do "Salão da Paz", no Castelo de Versalhes
Pela primeira vez em sua história, o Grupo Renault está apoiando uma grande restauração do patrimônio histórico do Castelo de Versalhes. O Salão da Paz será objeto de uma grande obra, prevista para início em 2017 e que se estenderá por 18 meses, dando continuidade ao programa de restauração do Castelo de Versalhes, que vem sendo conduzido há vários anos. Quando estiver concluída, a reforma do Salão da Paz contribuirá para dar destaque aos grandes aposentos, para que o Castelo de Versalhes volte a ter todo o seu esplendor, coerência arquitetônica e legibilidade. Localizado no prolongamento da Galeria dos Espelhos, anexo aos aposentos da Rainha Maria Antonieta, o Salão da Paz oferece uma vista magnífica para os Jardins de Versalhes. Sua decoração celebra a excelência de todo o savoir-faire da França do século 18, ilustrando a influência exercida pela França no mundo. São valores que harmonizam com o envolvimento do Grupo Renault no campo das artes, simbolizando o melhor do patrimônio histórico francês. “Considerado um prolongamento da Galeria dos Espelhos ou o primeiro cômodo dos Grandes Aposentos da Rainha, o Salão da Paz concentra toda a majestade luminosa de Versalhes. Ali se encontra todo o talento dos artistas que construíram este castelo, assim como todo o savoir-faire da França e sua história. Há séculos este salão celebra a paz e se mantém como uma alegoria da influência da França no mundo. Por isso, era necessário recuperar toda a sua magnificência, o que se tornou um importante compromisso no sentido de manter a universalidade deste local emblemático. Presente em todo o mundo, o Grupo Renault permite hoje que esta história se perdure”, comentou Catherine Pégard, Presidente do Estabelecimento Público do Castelo, Museu e Patrimônio Nacional de Versalhes. “O Grupo Renault tem um envolvimento de longa data com a cultura, principalmente na realização de festivais internacionais de cinema e com a curadoria de sua coleção de arte. Agora, o Grupo está feliz por poder apoiar o Castelo de Versalhes em um grande projeto arquitetural, como a restauração do Salão da Paz. Graças ao Castelo de Versalhes, a França dispõe de um patrimônio excepcional e valioso, que contribui para a imagem da França em âmbito internacional. Fiel a suas raízes francesas, a Renault tem orgulho de apoiar este projeto emblemático”, comentou Carlos Ghosn, Presidente do Grupo Renault. Durante toda a sua história, a Renault sempre manteve estreitas relações com o mundo das artes. Organizada entre 1967 e 1985, a coleção de arte contemporânea da Renault compreende mais de 300 obras de artistas plásticos e escultores, como Dubuffet, Tinguely e Vasarely, estando exposta em várias unidades do Grupo. A Renault também apoia a sétima arte há vários anos, principalmente como parceira do Festival de Cannes, há 33 anos, do Festival de Cinema Americano de Deauville e do Festival Internacional de Cinema de Veneza. Com o início das obras de restauro do Salão da Paz, o Grupo Renault e o Castelo de Versalhes fortalecem uma parceria iniciada em 2013. Há três anos, a Renault fornece 23 veículos elétricos (10 Twizy, 10 Kangoo ZE, 3 ZOE) que são utilizados diariamente pelos funcionários do museu, parque e castelo de Versalhes nos serviços de vigilância, jardinagem e administração. Também foi instalada uma rede com 30 terminais de recarga na propriedade. Esta parceria única permite manter a conservação dos jardins, bem como o conforto e a segurança dos 12 milhões de visitantes anuais. Além da Renault, a Aliança Renault-Nissan apoiará a exposição “Marie-Antoinette, une reine à Versailles” (em português: “Maria Antonieta, uma Rainha em Versalhes”), apresentada pelo Castelo de Versalhes na Galeria Mori Arts Center de Tóquio, de 25 de outubro de 2016 a 26 de fevereiro de 2017.
Idealizado para formar um conjunto arquitetônico coerente com a Galeria dos Espelhos e o Salão da Guerra (seu equivalente na Face Norte), o Salão da Paz é fruto de uma colaboração entre Jules Hardouin‐Mansart, o Primeiro Arquiteto de Louis XIV, e Charles Le Brun, o Primeiro Pintor do Rei. Construído entre 1681 e 1686, o cômodo se caracteriza por uma decoração espetacular com mármores de diferentes tonalidades, como Sarrancolin, verde Campan, Campan grand mélange, Rance e branco de Carrara. Disposto como lambris por toda a altura do salão, o conjunto é enriquecido por relevos esculpidos em chumbo ou bronze dourados e espelhos, complementado por um teto pintado por Le Brun. Com o objetivo de celebrar a paz, esta decoração arremata a iconografia desenvolvida na Galeria dos Espelhos, celebrando as atividades civis e militares do Rei Sol para promover a paz e a prosperidade em seu reinado. A maior parte do Salão da Paz ainda conserva a decoração e arquitetura originais. A restauração do cômodo se tornou necessária devido ao estado envelhecido dos mármores e pinturas. Estas sofreram um desgaste generalizado, além de terem sido profundamente modificadas devido a uma restauração realizada nos anos 50, tornando irreconhecível a obra de Charles Le Brun. A reforma consistirá em um restauro das pinturas para fazer sobressair a obra do Primeiro Pintor do Rei e recuperar a decoração arquitetural de forma harmônica. Este canteiro de obras de grandes proporções será iniciado em 2017, devendo se estender por 18 meses, e será comandado por Frédéric Didier, arquiteto-chefe de monumentos históricos. Quando estiver concluída, a restauração do Salão da Paz contribuirá para valorizar os grandes aposentos, recuperando o esplendor, coerência arquitetural e legibilidade do Palácio de Versalhes.
Idealizado para formar um conjunto arquitetônico coerente com a Galeria dos Espelhos e o Salão da Guerra (seu equivalente na Face Norte), o Salão da Paz é fruto de uma colaboração entre Jules Hardouin‐Mansart, o Primeiro Arquiteto de Louis XIV, e Charles Le Brun, o Primeiro Pintor do Rei. Construído entre 1681 e 1686, o cômodo se caracteriza por uma decoração espetacular com mármores de diferentes tonalidades, como Sarrancolin, verde Campan, Campan grand mélange, Rance e branco de Carrara. Disposto como lambris por toda a altura do salão, o conjunto é enriquecido por relevos esculpidos em chumbo ou bronze dourados e espelhos, complementado por um teto pintado por Le Brun. Com o objetivo de celebrar a paz, esta decoração arremata a iconografia desenvolvida na Galeria dos Espelhos, celebrando as atividades civis e militares do Rei Sol para promover a paz e a prosperidade em seu reinado. A maior parte do Salão da Paz ainda conserva a decoração e arquitetura originais. A restauração do cômodo se tornou necessária devido ao estado envelhecido dos mármores e pinturas. Estas sofreram um desgaste generalizado, além de terem sido profundamente modificadas devido a uma restauração realizada nos anos 50, tornando irreconhecível a obra de Charles Le Brun. A reforma consistirá em um restauro das pinturas para fazer sobressair a obra do Primeiro Pintor do Rei e recuperar a decoração arquitetural de forma harmônica. Este canteiro de obras de grandes proporções será iniciado em 2017, devendo se estender por 18 meses, e será comandado por Frédéric Didier, arquiteto-chefe de monumentos históricos. Quando estiver concluída, a restauração do Salão da Paz contribuirá para valorizar os grandes aposentos, recuperando o esplendor, coerência arquitetural e legibilidade do Palácio de Versalhes.
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