terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A ABAG e os slots para a aviação executiva em Congonhas

A ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral) está trabalhando para melhorar o aproveitamento dos slots (vagas para pouso e decolagem) destinados à aviação executiva no Aeroporto de Congonhas em São Paulo. A entidade, com a ajuda das estatísticas oferecidas pelo CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), vem percebendo um mau uso do espaço destinado à aviação executiva em um dos aeroportos mais disputados do país.

“Desde que o número de movimentos por hora em Congonhas foi reduzido, o espaço para a aviação executiva ficou ainda mais restrito, se for mau aproveitado, a situação fica ainda pior”, disse Ricardo Nogueira, vice-presidente da ABAG. Segundo ele, o mau uso é decorrente da própria estrutura do sistema, que não permite que slots cancelados voltem ao sistema e possam ser reagendados, e também do comportamento de algumas empresas que reservam, não usam, e não cancelam. O agendamento para uso dos slots tem que ser feito previamente e com antecedência de 25 horas do pouso ou decolagem.

Através de reuniões periódicas com o CGNA e com os operadores, a ABAG está buscando formas de melhorar o aproveitamento dos slots. A meta da ABAG é, em seis meses, atingir um nível de conscientização junto aos usuários do sistema que garanta: 100% dos slots não utilizados sendo cancelados pelo solicitante em até 3h antes do horario de decolagem (sendo 70% cancelados até 8h antes e 40% cancelados até 24h antes), de forma a permitir o reaproveitamento destes slots por outros operadores.

“A ideia é mudar a cultura das empresas para o que sistema se auto regule e o espaço destinado à aviação geral em Congonhas seja melhor aproveitado”, disse Nogueira.

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