A crise econômica do Brasil e seus reflexos sobre a economia e os negócios tem elevado a procura pelo compartilhamento de bens de luxo no Prime Fraction Club. A empresa que atua no compartilhamento de jatos executivos, helicópteros, embarcações e carros esportivos registrou, no primeiro semestre deste ano, um crescimento em torno de 22% na demanda por aeronaves executivas. “Neste momento de negócios retraídos, empresas e pessoas físicas com alto poder aquisitivo estão tentando gastar de forma mais inteligente e racional”, destaca Marcus Matta, presidente do Prime Fraction Club, ao ressaltar o incremento na procura pelo compartilhamento de bens de luxo, destacadamente as aeronaves executivas. Segundo ele, com a alta do dólar o valor das aeronaves teve um forte aumento, o que está levando muitos proprietários de jatos e helicópteros, a repensarem se vale a pena ter um ativo desse tipo para uso exclusivo, pois isto se tornou um gasto excessivo até mesmo para esse público. “Os gastos com investimento, manutenção e operação de uma aeronave são menores no sistema de propriedade compartilhada x uso exclusivo, chegando a uma redução de um 1/3 no valor do investimento e até 80% nas despesas fixas, aspectos que favorecem a compra compartilhada”, destaca. No modelo de negócios do Prime, o proprietário da cota pode escolher o período e data em que deseja utilizá-lo. No caso dos jatos, eles são utilizados por apenas três sócios, e o clube ainda cuida da gestão de todos os ativos de seus associados, como contratação de tripulação, hangaragem, administração do bem, entre outros pontos. Além de administrar e coordenar a utilização dos bens entre seus proprietários, a empresa mantém um programa de gestão para aqueles que, devido à frequência, desejam utilizar outros bens da frota quando o seu estiver indisponível.
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