terça-feira, 21 de julho de 2015

TAM realiza adequação da malha doméstica

A TAM, comprometida com seu plano de desenvolvimento sustentável e crescimento no Brasil de longo prazo, decidiu, neste momento, realizar adequações em sua malha doméstica. Diante de um cenário econômico desafiador no País, provocado pelo aumento da inflação e pela alta do Dólar em relação ao Real, resultando numa desaceleração do setor aéreo, a TAM começa, a partir de agora, uma redução gradual de suas operações no mercado doméstico que será, aproximadamente, de 8% a 10%. Isto implica na revisão do guidance de capacidade (ASK) no mercado doméstico brasileiro de 0% para uma contração de 2% a 4% em comparação com 2014. A empresa vem adotando várias medidas para que esta ação tenha o menor impacto possível em seus colaboradores. Entretanto, a estimativa é que o quadro total seja reduzido em menos de 2%, já incluindo a rotatividade natural da empresa. Não haverá impacto nas equipes de tripulação, dado os planos de crescimento de médio prazo. A companhia dará apoio aos colaboradores impactados por meio de consultorias especializadas em recolocação profissional. Para garantir o melhor atendimento aos seus clientes, a TAM não deixará de operar em nenhum dos destinos onde hoje está presente. O setor aéreo brasileiro tem apresentado desaceleração da demanda, segundo dados da ANAC. Adicionalmente, dados do relatório Focus do Banco Central de 10/7 indicam que o mercado projeta uma retração ainda maior do PIB brasileiro em 2015, com estimativa revisada de queda de -1,3% para -1,5%. Também estimam que a inflação deverá fechar o ano acima dos 9% e o Dólar deve manter a tendência de alta em relação ao Real. “A TAM está tomando esta medida para enfrentar um contexto econômico difícil no Brasil, por isso se faz necessário buscar ajustes de malha sem prejudicar a conectividade dos nossos passageiros e fortalecendo ainda mais a nossa competitividade no País”, afirma Claudia Sender, presidente da TAM S.A. “Seguimos acreditando na retomada do crescimento do nosso País e essa adequação não afeta a estratégia de longo prazo da empresa, que inclui a renovação da frota, o projeto de estudo de viabilidade do Hub Nordeste e de contínuo fortalecimento dos hubs (centro de conexões) de Brasília e São Paulo/Guarulhos”, completa.

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