domingo, 28 de maio de 2017

O que voar, andar de bicicleta e KLM têm em comum?


Muita gente ama estar em um avião, sobrevoando cidades ou oceanos. Muita gente também tem como estilo de vida andar de bicicleta. E um tanto de outras pessoas são apaixonadas pela companhia aérea holandesa KLM elogiando, entre outras coisas, sua postura moderna, antenada e sustentável. Pois bem, e o que essas três paixões tem em comum? A princípio, nada. Mas, adivinhem! Tem um monte de denominadores comuns. A KLM separou alguns deles, olha só:


Os irmãos Wright: Para abrir a lista, vamos voltar na História. Os irmãos Wright, que disputam com Santos Dumont a primazia pela invenção do avião, eram, originalmente, fabricantes de bicicleta. Coincidência? Antes de fazerem seu primeiro voo, em 17 de dezembro de 1903, eles tinham passado por diversas propostas de design. Um dos primeiros conceitos se destacou. Tinha uma hélice conduzida por um ciclista. Dá para imaginar que, apesar de inovadora, a ideia não foi para frente, né?

Condições para o design: Comparando um Boeing 747-400 levando para os céus suas quatrocentas toneladas com uma bicicleta de corrida leve, de apenas oito quilos, “voando” pelas ruas, não parecem haver similaridades, mas elas estão ali! Nos designs, tanto do 747-400 quanto da bicicleta de corrida, o peso, força integral e resistência ao vento são tópicos essenciais. Para ambos, materiais leves, mas fortes, são usados, como alumínio, titânio e compostos de carbono. No caso do voo, eles permitem uma grande eficiência no consumo de combustível e, na pedalada, deixam o ciclista ir o mais rápido possível usando uma quantidade menor de energia.


Aerodinâmica: Aerodinâmica é o estudo da interação entre o ar e corpos sólidos que se movem por ele e é importantíssimo no processo de concepção de aeronaves e bicicletas rápidas. Em ambos os casos, é importante que a resistência ao vento seja mínima porque resistência pede por energia, seja dos motores da aeronave ou do ciclista na bicicleta. Por isso, é necessário estudar o fluxo do ar, para criar o melhor avião ou a melhor bicicleta, e essas pesquisas de aerodinâmica acontecem em um túnel de vento. No caso do avião, é usado um modelo em escala, já para as bicicletas de corrida, é preciso que tanto a própria bicicleta quanto o ciclista estejam no fluxo de ar.

A Holanda: Ok, até agora, falamos de avião e de bicicleta. Onde entra a KLM em tudo isso? Bom, você conhece alguma cidade que seja mais conhecida que Amsterdã pela sua relação com bicicletas? Os holandeses são fissurados por elas e, inclusive, as carregam quando vão viajar para outras partes do mundo. Como Amsterdã é também o principal hub da KLM, é inimaginável pensar o número de bicicletas que a companhia holandesa transporta a cada ano. De Nova York a Paramaribo ou no Himalaia, é muito provável encontrar holandeses em suas bicicletas. Quando viajam, eles inclusive avaliam a cultura ciclística do país visitado! “Como as ruas são?” e “É possível pedalar aqui?” são perguntas constantes desse povo que, geralmente, conclui que a vida é muito boa para ciclistas na Holanda. Eles têm ciclovias, sinalização, regras e regulamentação, além de excelente infraestrutura.

KLM, aviões e bicicletas: Não é difícil chegar à conclusão de que as três paixões acima estão no DNA dos holandeses. Eles cresceram cercados de bicicletas. E também cresceram com presença constante da KLM, que hoje é a companhia aérea mais antiga do mundo ainda operando com o nome original. Rob Duivis, por exemplo, um holandês apaixonado por pedalar e por aviação, começou a trabalhar na KLM quando tinha apenas 18 anos, em Amsterdam, cidade com mais de oitocentas mil bicicletas!  “Em uma dessas bicicletas, eu pedalo todos os dias, sob qualquer clima holandês de e para o trabalho. A cada volta do pedal, meu amor por pedalar, voar e pela KLM continuam a crescer”, afirmou Rob.

Nenhum comentário:

Postar um comentário