A tecnologia funciona com aparelhos semelhantes a smartphones que são utilizados pelos Tripulantes da Azul para fazer a leitura do código de barras que acompanha a etiqueta da bagagem despachada. Com o “traking code”, ou código de rastreamento em português, a mala é rastreada a cada manuseio e o status da bagagem é enviado para um sistema de controle. Por meio do aplicativo da Azul, o Cliente recebe notificações sobre três diferentes etapas de movimentação de sua bagagem: o próprio check-in - não sendo mais necessário a entrega do “canhoto” da etiqueta para o Cliente -, o carregamento na aeronave e a restituição, na esteira de bagagens, no aeroporto de destino final.
“Essa tecnologia faz parte de uma das nossas frentes de atuação, que visa integrar os serviços e otimizar nossa operação, trazendo mais eficiência para o dia a dia da companhia. Começamos a testar essa tecnologia nos voos entre Campinas e Cuiabá durante um período e hoje já é uma realidade em todas as bases da Azul, fornecendo informações aos Clientes e, ao mesmo tempo, controlando o fluxo de bagagens despachadas e restituídas e reduzindo os extravios de bagagem”, afirma Kléber Linhares, diretor de tecnologia da Azul.
O executivo também destaca a logística para levar o novo sistema a todas as bases de operação da Azul. “Treinamos mais de mil Tripulantes para lidar com essa ferramenta e já enviamos mais de 300 aparelhos de rastreio para a implementação dessa tecnologia nos aeroportos nacionais e internacionais que a empresa opera. Esperamos concluir em pouco tempo o alinhamento com as áreas operacionais e terceirizados, fazendo com que essa leitura seja parte da rotina de nossas bases, melhorando nossa operação e contribuindo para a experiência do Cliente que voa Azul”, destaca Kléber.
Além de trazer informações úteis para o Cliente, a ferramenta alimenta um sistema interno que fortalece o controle da companhia em todas as bagagens em trânsito. A empresa, que já detém os melhores números do setor, tem a expectativa de rastrear 100% das bagagens e reduzir ainda mais o percentual de extravio, que passou de 2,14 em abril para 1,89 bagagens para cada mil Clientes transportados em junho.
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