segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Entrega dos primeiros A-Darters operacionais prevista para dezembro

Um progresso lento está sendo registrado com o míssil ar-ar A-Darter, há muito adiado, sendo fabricado pela Denel Dynamics para a Força Aérea SA (SAAF), com entrega de mísseis de treinamento e operacionais prevista para o final deste ano.

A Armscor, num briefing ao Comité da Carteira de Veteranos Militares e de Defesa (PCDMV) no dia 21 de Fevereiro, afirmou que um contrato de industrialização/produção com a Denel foi alterado, permitindo a continuação dos trabalhos.

Isto permitirá à Denel entregar “mísseis de treinamento” a partir de junho deste ano e entregar os primeiros quatro mísseis operacionais em dezembro. A entrega dos “mísseis operacionais finais contratados”, segundo a apresentação da Armscor, acontecerá “durante janeiro de 2028”.

A Armscor em março de 2015 assinou um contrato de produção com a Denel. O contrato previa a entrega de todos os mísseis operacionais até outubro de 2017. A apresentação da Armscor ao PCDMV afirma que “a execução do contrato de industrialização e produção estava paralisada há mais de quatro anos” (principalmente por motivos de liquidez e subsequente demissão pessoal-chave da Denel Dynamics).

No ano passado, a Armscor investigou opções alternativas para ressuscitar o programa e apresentou várias opções ao Conselho de Comando da Força Aérea em Julho. Uma proposta final foi apresentada ao Conselho em setembro de 2023, que foi aceita, permitindo o “desbloqueio” do programa.

“A Denel está atualmente executando o programa com resultados acordados com a SAAF”, informou a Armscor.

No ano passado, a Armscor disse ao PCDMV que, devido a restrições de financiamento e competências na Denel Dynamics, desenvolveu um plano para que outras empresas de defesa locais trabalhassem com a Denel para industrializar e fabricar o míssil.

O A-Darter foi desenvolvido em conjunto com o Brasil no âmbito do Projeto Assegai, com a Denel Dynamics para entregar oito mísseis de prática, 21 mísseis de treinamento e 41 mísseis operacionais para a SAAF. Atrasos contínuos significam que o A-Darter já está vendo alguma obsolescência em certas áreas.

Enquanto espera pelo A-Darter, a Força Aérea Sul-Africana continua a usar o míssil provisório IRIS-T, que foi adquirido da Alemanha em 2009. A Força Aérea não possui um míssil ar-ar além do alcance visual. 

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