quarta-feira, 9 de outubro de 2024
GOL leva aeronave verde ao evento de sanção da Lei do Combustível do Futuro, na capital federal
Brasília amanheceu mais verde ontem, dia 8. Esse feito se deve à presença da GOL Linhas Aéreas, que levou à capital federal sua aeronave temática #MeuVooCompensa especialmente para exposição na Base Aérea local, e à sanção da Lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em cerimônia que antecedeu a abertura da feira Liderança Verde Brasil Expo.
Na cerimônia, o Combustível do Futuro foi anunciado como o maior e mais inovador programa de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do planeta. É visto como um marco para o surgimento de uma nova economia, a “economia verde”, que alia a força e a pujança da agricultura brasileira à vocação incontornável do País para a produção dos biocombustíveis.
Entre as diversas iniciativas do Combustível do Futuro, há programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável de aviação e de biometano (também gerador de energia), além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente. O Brasil já é um dos líderes na produção de biocombustíveis no mundo, e esse programa tem como objetivo posicionar o País na dianteira para “uma transição energética justa, equilibrada e inclusiva”, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
“Estamos tornando realidade uma verdadeira revolução agroenergética, colocando o Brasil na dianteira da nova economia: a economia verde. Estamos aliando a força da agricultura brasileira com a nossa incomparável capacidade de produção de biocombustíveis. Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde à matriz energética e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta. O Combustível do Futuro é transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambiental”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Como representantes da GOL, Companhia pioneira na América Latina em iniciativas voltadas para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente, estavam presentes no evento Renata Fonseca, Chief Legal Officer (CLO) e diretora executiva de Relações Institucionais e Governamentais, Eduardo Calderon, diretor do Centro de Controle Operacional (CCO) e Engenharia, e Felippe Bandeira Ramos Coelho, gerente de Relações Governamentais.
O sancionamento da Lei do Combustível do Futuro e a feira Liderança Verde Brasil Expo reuniram na manhã desta terça (8) as maiores empresas públicas e privadas do setor de biocombustíveis, gás e energia elétrica em Brasília. Na ocasião, aconteceu uma grande exposição de equipamentos – como o Boeing 737 MAX verde da GOL - e veículos que utilizarão as tecnologias lideradas pela indústria brasileira, caso do SAF e BioGLP, produzidos a partir de matérias-primas renováveis.
Aeronave verde e as iniciativas em curso
O Boeing 737 MAX, de prefixo PR-XMR, foi apresentado em setembro do ano passado pela Companhia como forma de materializar suas ações de cunho ambiental e lançar novas frentes relacionadas à sustentabilidade. O laranja, cor tradicional da GOL, deu espaço ao verde na pintura externa de viés sustentável, projetada para durar por 10 anos e confeccionada de forma totalmente manual na GOL Aerotech, o centro de manutenção de aeronaves da Companhia, localizado no aeroporto de Belo Horizonte/Confins (CNF).
Para a exposição em Brasília e para a visitação do presidente Lula e do ministro Alexandre Silveira, o avião foi customizado nas laterais com adesivagens que trazem o logotipo do Ministério de Minas e Energia e os dizeres “Brasil – Gigante pela própria natureza” e “Combustível do Futuro – SAF”.
A GOL tem agido de forma contínua, há mais 12 anos, para mitigar o impacto dos voos nas mudanças climáticas. A compensação de carbono, vigente desde junho de 2021 na Companhia, é uma medida de mercado alternativa e intermediária, embora eficaz, em prol da conservação do espaço aéreo, do ambiente que circunda os aeroportos e da natureza.
A empresa foi a primeira Companhia Aérea do Brasil a se comprometer, no segundo trimestre de 2021, com o balanço líquido zero de carbono até 2050. Para atingir essa meta, a GOL se apoia em 4 pilares definidos pela ICAO e ratificados pela IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos), cada qual com suas porcentagens de participação no intento maior que é a descarbonização do setor:
1 - Utilização de aeronaves tecnologicamente mais avançadas que propiciam menor consumo e emissão de CO² - caso do Boeing 737 MAX, que já representa hoje cerca de 30% da frota da GOL: 15%;
2 - Melhorias operacionais contínuas, como otimização do espaço aéreo e das operações em solo: 3%;
3 - Uso de combustível sustentável - SAF: 64% até 2050;
4 - Medidas baseadas no mercado, como a compensação voluntária de carbono pelos clientes: 18%.
O 737 MAX desempenha um papel fundamental nos objetivos da Companhia para alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Este modelo de aeronave oferece uma economia de 15% no consumo de combustível em comparação com os modelos anteriores, além de produzir 16% menos emissões de carbono e ser 40% mais silencioso do que o 737-800 NG.
A adoção do 737 MAX reforça o compromisso da GOL com a modernização constante de sua frota, utilizando aviões mais eficientes e modernos, o que não apenas reduz custos operacionais, mas também minimiza a emissão de poluentes. A GOL possui 47 aeronaves Boeing 737 MAX 8 no Brasil, todas em operação, com previsão de chegar a 75 - metade da sua frota - até o final de 2025.
Em junho deste ano, uma iniciativa pioneira da GOL, apoiada por sua fornecedora de combustível no Brasil, a Vibra, permitiu a primeira compensação no Brasil de SAF com o sistema Book & Claim, que garante tanto os requisitos de sustentabilidade quanto de rastreabilidade, para uma operação robusta e com credibilidade, no processo de descarbonização da aviação.
O piloto do Book & Claim integra o Project Runway, uma iniciativa da SkyNRG, empresa referência em SAF com sede na Holanda. Esse projeto apoiou a GOL na redução de 180 toneladas de emissões de CO2 por meio de reivindicações de SAF. Com a SkyNRG fornecendo SAF para aeroportos europeus, a abordagem Book & Claim permitiu à GOL inserir na América Latina os benefícios ambientais advindos dessa ação.
Já no mês passado, a Companhia comemorou um ano de sua parceria com a eureciclo, cujo objetivo é construir um mundo sustentável por meio da valorização da reciclagem e da transformação socioambiental. No período de um ano, a GOL compensou 1.022,07 toneladas de resíduos recicláveis descartados a bordo. Para cada embalagem plástica, de papel, vidro ou alumínio descartada durante os voos, a Companhia enviou para reciclagem outras duas embalagens – ou 200% -, superando amplamente os 30% de piso reciclado exigidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A GOL tem a convicção de que a sanção da Lei do Combustível do Futuro e outras políticas públicas vindouras contribuirão fortemente para impulsionar a produção dos biocombustíveis no Brasil, sem gerar distorções mercadológicas e com a garantia de estabilidade de mercado para os produtores, assim como a proteção em termos de preço ao consumidor final.
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