Como a maior companhia aérea do Brasil em número de cidades atendidas e de rotas domésticas diretas, a Azul decidiu comemorar suas conquistas até aqui com um voo simbólico – para reviver o primeiro da sua história. Clientes e Tripulantes embarcaram em um Embraer E2 195, exatamente no dia do aniversário, para cumprir o trajeto (de Viracopos, em Campinas/SP, para Salvador/BA) que inaugurou as operações da aérea em 15 de dezembro de 2008.
A rota é a mesma, mas agora o voo AD 4141, que decola do seu hub em São Paulo para a base que deu início às suas operações no Nordeste, o Aeroporto Internacional de Salvador, leva muitas histórias a bordo. Afinal, quatro Tripulantes também completaram 17 anos na Azul em 2025. A comandante do E2, à frente desse voo, Aline Silveira Lima, aliás, entrou na companhia exatamente no mesmo dia do voo inaugural da Azul – 15/12/2008. Aos 46 anos e com mais de 9 mil horas de voo desde o início da sua carreira, a piloto incluiu o voo comemorativo em sua escala a convite da Diretoria de Operações, que decidiu prestar essa homenagem e deixar a comemoração ainda mais emocionante (veja, ao final, um pouco da história da comandante, que voou na carreira junto com a Azul).
É muita vivência reunida nesse embarque e voando como testemunha de todos capítulos da história da companhia até aqui. E o próprio voo comemorativo deve ganhar um capítulo à parte. Clientes do voo foram surpreendidos com um presente: 17.000 pontos do programa Azul Fidelidade para cada um deles.
Maior e melhor
O encontro e toda essa comemoração nas alturas só foi possível, porque a Azul continua voando e alto, como a aérea que mais conhece, conecta e desenvolve o país. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ao todo e antes de terminar 2025, a Companhia já registrou um aumento de 1,3 milhão de Clientes transportados, totalizando mais de 26,4 milhões de pessoas em suas aeronaves nos 10 primeiros meses do ano, com oferta de 33,1 milhões de assentos. Esse resultado representa um crescimento de 5,1% em relação ao total movimentado no ano passado.
Mais do que diminuir as distâncias e promover a conexão entre os estados do país e entre o Brasil e o mundo, a Azul tem feito cada vez mais por seus Tripulantes e Clientes e embarca nesse voo especial junto com muitas outras conquistas neste ano. Em agosto, por exemplo, a Azul foi a mais pontual do mundo e, entre as mais pontuais do planeta, por cinco meses consecutivos, de junho a outubro.
Segundo a Cirium, empresa que é referência mundial em análise de dados da aviação, foram mais de 25 mil voos da Azul rastreados no período. E, com 88,43% deles pousando em até 14 minutos do horário previsto, a aérea se posiciona entre as líderes do setor, atrás apenas de companhias que operam no México e Panamá.
A escolha do modelo mais avançado do Embraer (o E2 195) para fazer decolar hoje essa comemoração de aniversário a bordo não foi feita apenas para relembrar o E1 do 1º voo Azul e aguçar a memória dos mais saudosos. Com sete jatos desse modelo (E2 195) previstos para serem incorporados à frota até o fim do ano (três deles já recém-entregues), a companhia também mostra que, desde o início, sempre apostou na aviação nacional e, assim, tornou-se a maior operadora de E2 do hemisfério Sul.
Pronta para voar mais alto
Mesmo em um ano repleto de desafios, a companhia conseguiu manter seus voos, a credibilidade e a preferência de seus Clientes e, segundo John Rodgerson, CEO da Azul, cumprir a rota de transformação que a deixará ainda mais forte já a partir de 2026.
O executivo se refere especialmente a mais um passo decisivo, divulgado na última semana, para a conclusão do processo de reestruturação financeira da Azul. O Tribunal dos Estados Unidos aprovou, com mais de 90% de validações em todas as classes de credores elegíveis, o Plano de Reorganização da Companhia.
Para John, a decisão em tempo recorde, se comparada a outros processos recentes e semelhantes no mercado, é mais uma prova da solidez do Plano e da confiança na posição da Azul como a companhia aérea mais preparada para liderar o futuro da aviação brasileira.
“Acredito que concluiremos nossa transformação com uma frota e malha otimizadas, e com a solidez financeira para executar de maneira completa nosso plano de negócios, capturando as significativas oportunidades à frente. Seguimos certos de que a Azul sairá deste processo mais resiliente, mais competitiva e melhor posicionada para entregar valor a longo prazo”, resumiu John.
A Azul embarca nesse voo comemorativo dos 17 anos já de olho no horizonte e em 2026, quando completará, de fato, a maioridade. Mas alguns números que fecham o ano da companhia já demonstram que não faltam maturidade e experiência para que continue a crescer de forma saudável e voando alto.
O programa Azul Fidelidade manteve sua trajetória de crescimento e superou 20 milhões de membros. Já a Azul Viagens, a operadora de Turismo da Azul, aumentou a receita voada em 29,5% em relação a 2024, impulsionada pela forte demanda do mercado de lazer e apoiada por uma otimização da frota da companhia, que conseguiu ofertar viagens dedicadas à unidade. Em logística, com a Azul Cargo, o crescimento na receita total foi de 16,5%.
Voo duplo: quando uma Tripulante decola com a companhia
Por alguns segundos, ao embarcar e fechar a cabine, a comandante desse voo comemorativo teve a sensação de que aquele seria o seu primeiro. Não poderia ser diferente. Com 46 anos, a filha Helena, de 12 anos, e mais de 9 mil horas de voo na carreira, a piloto veterana Aline Silveira Lima fez seu check-in na Azul exatamente no mesmo dia em que um voo também decolava de Campinas (SP) rumo a Salvador para inaugurar a trajetória da companhia na aviação em 2008. “Sempre me emociono em cada voo, mas este de hoje foi realmente simbólico e especial para mim. Considero mais um marco na minha carreira”, conta.
Há 17 anos, Aline ingressou na Azul como primeiro oficial na época e demorou alguns meses para decolar sua primeira aeronave, porque era preciso passar pelos treinamentos nos simuladores, como praxe. Mas, desta vez, ela – que já ocupa a cadeira de comandante há 10 anos -- foi especialmente convidada a voar — e a estar no comando.
“Eu me senti lisonjeada com o convite, que eu recebo como um reconhecimento pela minha dedicação e empenho durante todos esses anos”, completa Aline, que diz ser impossível hoje não associar os seus voos na profissão e na vida, com a trajetória e os voos da Azul. “Crescemos e voamos juntas e é por isso que hoje decolo esse E2 me sentindo plenamente realizada tanto em minha vida pessoal quanto profissional”.
Aline se refere a seus dois sonhos realizados – o de ser mãe e comandante -- que, segundo ela, só foram possíveis graças à sua história na Azul. “Minha gravidez coincidiu com a fase em que eu estava me preparando para receber a promoção a comando. Fiquei afastada para cuidar da minha filha Helena, mas tive todo o suporte para retornar da licença e retomar a minha carreira, com ainda mais garra, inspiração e motivada. Eu sou muito grata pela minha chefia, por todo o apoio e pelo lado humano e sempre muito atencioso comigo e com todos. Esse é o perfil da nossa liderança e da companhia, e isso foi essencial para eu me sentir tranquila para voltar, aos poucos, e continuar crescendo”, explica.
Hoje, Aline torce por novos voos de ambas e, agora, também pelos voos de sua filha – que já entende o amor da mãe pela empresa e pela profissão. “Ela, agora mais crescida e independente, me incentiva e até me manda trabalhar e voar, porque sabe o quanto eu me sinto bem com o que faço”, conclui.
Na foto a Comandante Aline Silveira e o Primeiro Oficial Lucas Limas


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