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sábado, 22 de março de 2025

Abraciclo anuncia sua primeira Sede Própria


A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, agora conta com uma sede própria na capital paulista. Localizado no bairro Chácara Santo Antônio, o novo escritório alia design e funcionalidade à sustentabilidade, promovendo uma conexão com a Amazônia.

“Esse é o primeiro passo para a comemoração dos 50 anos da associação no próximo ano. A indústria de duas rodas vive um momento especial, de crescimento. As novas instalações foram projetadas para atender melhor nossos colaboradores e associados, em um espaço novo, moderno e totalmente conectado”, explica Marcos Bento, presidente da Abraciclo.

Com 140 metros quadrados, o escritório segue o conceito “open space”, sem barreiras ou divisórias entre as estações de trabalho. Isso contribui para a comunicação e integração das equipes. Há, ainda, salas para reuniões e espaços de convivência.

Instalada num prédio inteligente, a nova sede conta ainda com estacionamento com bicicletário (com vestiários feminino e masculino), diversas vagas para motocicletas, incluindo tomadas de recarga para carros e bicicletas elétricas. Com foco na sustentabilidade, o local faz a coleta seletiva do lixo e reuso da água.


O projeto

A floresta amazônica serviu de modelo para o desenvolvimento do projeto da nova sede. De acordo com Larissa Rua, projetista da GMx Soluções Construtivas (empresa responsável pelo projeto), um jardim com plantas preservadas foi integrado ao ambiente, estabelecendo um diálogo entre a sofisticação dos espaços modernos e o compromisso com a sustentabilidade. “Dentre as escolhas de materiais, a madeira reciclada foi incorporada como elemento central, não apenas por seu apelo estético e aconchegante, mas também por reforçar a identidade sustentável da indústria de duas rodas”, explica.

Um cuidado especial também foi dado a iluminação dos ambientes, com grande aproveitamento de luz natural e a utilização de luminárias de led, garantindo consumos reduzidos de energia.

Além da sustentabilidade, o projeto também procurou incorporar elementos que representassem as contribuições da entidade à sociedade, como o painel personalizado instalado logo na entrada, que, incorporando as rodas de uma motocicleta e de uma bicicleta, simboliza o conceito de mobilidade urbana, cada vez mais necessário no dia a dia das cidades brasileiras.

Fotos: Johanes Duarte)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Produção de Motocicletas Deve Ultrapassar 1,8 Milhão de Unidades em 2025

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo estima que as fábricas localizadas no PIM (Polo Industrial de Manaus) deverão produzir 1.880.000 motocicletas em 2025, crescimento de 7,5% na comparação com as 1.748.317 unidades fabricadas no ano passado.

“Embora a conjuntura macroeconômica apresente incertezas, acreditamos que a demanda pela motocicleta poderá seguir em alta, principalmente devido aos seus atributos, como preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos”, avalia Marcos Bento, presidente da Abraciclo

Diante desse cenário, Bento enfatiza que o grande desafio das fabricantes é continuar atendendo à crescente demanda do mercado, oferecendo ao consumidor produtos com tecnologia e recursos que garantam a segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente.

No varejo, a perspectiva é que sejam emplacadas 2.020.000 motocicletas, alta de 7,7% em relação a 2024. As exportações deverão somar 35.000 unidades, crescimento de 13%.

PROJEÇÃO MOTOCICLETAS 2025

                                          2024                PROJEÇÃO 2025       VARIAÇÃO (%)

PRODUÇÃO               1.748.317                  1.880.000                         7,5%

EXPORTAÇÃO               30.986                       35.000                        13,0%

VAREJO                      1.876.000                 2.020.000                         7,7%


Resultados 2024

A indústria do PIM fechou o ano com 1.748.317 motocicletas produzidas. De acordo com dados da Abraciclo, o volume foi 11,1% superior ao registrado em 2023 e representa o melhor desempenho para o segmento em 14 anos.

“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, onde tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou os dois dígitos. Esse resultado foi graças a um bom planejamento da indústria que permitiu que as linhas de montagem mantivessem seu ritmo de produção”, completa o executivo.

No varejo, as vendas totalizaram 1.876.427 unidades, alta de 18,6% na comparação com o ano anterior. O volume foi o melhor resultado alcançado desde 2011.

Em relação às exportações, as associadas da Abraciclo embarcaram 30.986 motocicletas, retração de 5,9% em relação ao ano anterior.

FECHAMENTO MOTOCICLETAS 2024

                             REALIZADO 2023    REALIZADO 2024     VARIAÇÃO (%) 2023/2024

PRODUÇÃO               1.573.303                 1.748.317                                      11,1%

EXPORTAÇÃO                32.931                     30.986                                       -5,9%

VAREJO                       1.582.032                1.876.427                                       18,6%                                                                   

Produção por categoria e tipo de combustível

Com 855.240 unidades fabricadas, a Street foi a categoria mais produzida. Esse volume corresponde a 48,9% do total de motocicletas que saíram das linhas de montagem do PIM. A Trail ficou em segundo lugar (19,7%), seguida pela Motoneta (15,3%).


PRODUÇÃO DE MOTOCICLETAS 

                                        JAN A DEZ 2023                              JAN A DEZ 2024

CATEGORIA              A           PARTICIPAÇÃO                 B       P ARTICIPAÇÃO         B/A

Street                      785.513               49,9%                    855.240             48,9%                 8,9%

Trail                       298.346                19,0%                   344.751              19,7%               15,6%

Motoneta               240.200                15,3%                   267.798              15,3%               11,5%

Scooter                  147.997                 9,4%                    155.612                8,9%                 5,1%

Naked                     27.280                  1,7%                     42.822                 2,4%               57,0%

Off-Road                35.705                  2,3%                    30.848                 1,8%              -13,6%

Big Trail                 24.682                  1,6%                    28.222                 1,6%               14,3%

Sport                      6.680                    0,4%                    14.026                 0,8%             110,0%

Custom                  6.210                    0,4%                      8.001                 0,5%               28,8%

Touring                     690                   0,0%                         997                  0,1%               44,5%

TOTAL            1.573.303                                         1.748.317                                         11,1%
                                                

As motocicletas de média cilindrada registraram o maior crescimento porcentual: alta de 25,9% na comparação com 2023. No total, foram produzidas 327.746 unidades, o que representa 18,7% do total fabricado.

Em números absolutos, a liderança é dos modelos de baixa cilindrada, com 1.365.323 motocicletas (78,1% do volume total). As motocicletas de alta cilindrada tiveram 55.248 unidades (3,2% da produção).

Em 2024, houve um crescimento de 14,5% na produção de motocicletas bicombustíveis (que podem ser abastecidas com etanol e/ou gasolina), representando 65,3% do volume total produzido.

Resultados em dezembro

No último mês de 2024, saíram das linhas de montagem 123.944 motocicletas, alta de 5% na comparação com o mesmo mês de 2023 e 15,1% menor em relação a novembro. Segundo a associação, esse foi o melhor resultado para o mês desde 2008.

Os emplacamentos totalizaram 151.948 unidades. O volume é 14,4% superior ao registrado no mesmo mês de 2023 e 3,3% maior em relação a novembro. Com 19 dias úteis, a média diária de vendas foi de 7.997 unidades.

Em dezembro, foram exportadas 2.518 motocicletas, crescimento de 135,5% em relação ao mesmo mês de 2023 e de 53,5% na comparação com novembro.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Abraciclo apoia ações educativas e de conscientização no Maio Amarelo

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo encerra suas ações em prol do Maio Amarelo com a realização do Pit Stop em parceria com a CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego) e o CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito). O evento, que teve início nesta terça-feira, 24 de maio, ocorre até o dia 26 com o objetivo de conscientizar motociclistas e motofretistas sobre a importância da pilotagem defensiva, o respeito às leis de trânsito e a necessidade de ter cuidados com a manutenção das motocicletas para evitar acidentes e garantir a integridade física.

Realizado na Radial Leste, uma das vias mais movimentadas da capital paulista, a ação recebeu cerca de 500 participantes já nas primeiras horas desta terça-feira. A expectativa é atingir cerca de 1.600 motociclistas até quinta-feira. No local, além de assistirem uma palestra sobre pilotagem segura, os participantes receberam materiais educativos e brindes das associadas da Abraciclo.

Neste ano, a campanha Maio Amarelo tem como tema “Juntos Salvamos Vidas!”, com o objetivo de mostrar que, se todos adotarem atitudes mais seguras no trânsito, é possível contribuir para a redução de acidentes.

De acordo com o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, contribuir com a segurança viária está entre os compromissos da Abraciclo com a sociedade. “Falar de segurança no trânsito faz parte da agenda da Abraciclo durante todo o ano. Neste ano, em especial, tivemos um importante passo dentro da Associação com a assinatura do termo de parceria com a Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN), em apoio ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), do Governo Federal, que prevê ações voltadas à redução em 50% do número de mortes e lesões no trânsito dentro de um período de 10 anos”, comenta o executivo que complementa. “Além disso, há ainda o trabalho com as campanhas de segurança no trânsito e da comissão de segurança que atua nas regulamentações técnicas voltadas ao setor de Duas Rodas”, explica Fermanian.

Maio Amarelo: ações especiais

Durante todo o mês de maio, a Abraciclo realizou diversas parcerias com órgãos governamentais, entidades, associações e empresas para chamar a atenção da população de que o respeito e a responsabilidade no trânsito podem salvar vidas.

“Todos os anos a Abraciclo se empenha para fazer do Maio Amarelo um mês especial para a conscientização dos motociclistas sobre segurança. É uma oportunidade também para darmos ainda mais visibilidade aos esforços realizados durante todo o ano para promover a paz no trânsito”, diz Paulo Takeuchi, diretor executivo da Abraciclo. “Além da ação do Pit Stop, que encerra com chave de ouro esse período, desenvolvemos várias outras frentes de trabalho para falar sobre a importância da segurança viária. Dessa forma, conseguimos ampliar a mensagem do Maio Amarelo para diversos públicos”, analisa.

Entre as ações realizadas, está a participação na etapa Centro-oeste do Encontro Regional de Educadores do Sistema Nacional de Trânsito EDUCATRAN, realizado nos dias 19 e 20, em Campo Grande (MS). Organizado pela SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito), o encontro reuniu profissionais e especialistas para discutir e identificar os principais desafios para garantir um trânsito mais seguro.

No evento, que contou com a participação do gerente de Relações Institucionais da Abraciclo, Sergio de Oliveira, e do consultor de segurança viária da entidade, Wilson Yasuda, a Abraciclo desenvolveu uma oficina interativa sobre os cuidados necessários para se trafegar com motocicletas e bicicletas, o que incluiu o desenvolvimento de apresentações teóricas e exercícios práticos com educadores.

Outra parceria de sucesso da Abraciclo neste Maio Amarelo ocorreu com o Centro Cultural Movimento (CCM), museu inteiramente dedicado ao segmento de Duas Rodas, localizado na cidade de Socorro (SP). O local ganhou faixas alusivas à campanha e iluminação de sua fachada em amarelo. O Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos do município, também foi iluminado nessa cor. Com isso, durante todo o mês de maio, o município “respirou” segurança graças às diversas iniciativas e alusões ao Maio Amarelo. “Firmamos parcerias com o poder público e com as Associações Comercial e de Turismo para colocar faixas e outdoors nos principais pontos da cidade e realizar blitze educativas”, diz o curador do museu e jornalista Carlãozinho Coachman. Além disso, durante todo o mês de maio, o espaço intensificou a distribuição de materiais educativos e de conscientização para motociclistas e ciclistas, como o Folder Dicas de Segurança no Trânsito Abraciclo, o Guia do Ciclista Seguro Abraciclo e o selo Paz no Trânsito.

Para atingir um público ainda maior nas ações de conscientização, a Abraciclo também promoveu uma série de postagens nas suas redes sociais da campanha do Maio Amarelo 2022. Desenvolvida pelo ONSV (Observatório Nacional de Segurança Viária), em conjunto com a SENATRAN, neste ano a campanha tem como objetivo mostrar que todos podem salvar vidas a partir de atitudes responsáveis no trânsito. Além da divulgação do filme principal, a Abraciclo também divulgou conteúdos específicos para motociclistas, ciclistas e motofretistas em suas plataformas digitais.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Abraciclo completa 45 anos com foco no desenvolvimento do setor de Duas Rodas

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo completa 45 anos de atividades com foco no desenvolvimento e fortalecimento do Setor de Duas Rodas no País e na promoção de ações que visam um trânsito mais seguro.

Os 45 anos da associação são marcados pelo protagonismo da motocicleta e da bicicleta, que ganharam papel de destaque na sociedade e na mobilidade atual devido à pandemia da Covid-19.

Com uma frota nacional de motocicletas superior a 29 milhões de unidades, esses veículos ficaram ainda mais relevantes no contexto atual por se tornarem fonte de renda e alternativa segura para se evitar a aglomeração do transporte público. O caso da bicicleta não é diferente. Com um papel cada vez mais relevante na mobilidade urbana, por ser considerada um meio de transporte sustentável, a bicicleta também ganhou destaque nos últimos meses ao ser recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o meio de transporte ideal para as atividades essenciais durante a pandemia.

“A indústria de Duas Rodas, assim como todos os outros segmentos do mercado, passa por um momento sem precedentes devido à pandemia. Ainda assim, acreditamos no crescimento do setor para 2021, consequência do potencial logístico e de transporte de nossos produtos, da manutenção dos investimentos das associadas e do avanço das campanhas de vacinação em todo o país, que permitirão a tão necessária retomada econômica”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

Ações de destaque

Atualmente, ocupando a sétima posição no ranking de produção global de motocicletas, o Brasil se destaca como referência mundial no desenvolvimento de novas tecnologias. Foram as empresas nacionais as pioneiras no desenvolvimento e aplicação do sistema bicombustível (flexfuel), exemplo de inovação na indústria mundial. As montadoras nacionais também são referência na esfera ambiental com o atendimento às rigorosas normas de emissão de poluentes do Promot – Programa de Controle da Poluição do ar por Motociclos e Veículos Similares, que se equiparam àquelas estabelecidos pelos países mais desenvolvidos.

Já a indústria brasileira de bicicletas ocupa o quarto lugar do ranking mundial de produção e tem como grande diferencial o produto nacional, que é reconhecido no mercado por oferecer o mesmo padrão de qualidade das marcas globais com preços acessíveis.

“Em suas mais de quatro décadas de atuação, a Abraciclo sempre pautou seu trabalho na consolidação do avanço industrial do setor. Os produtos nacionais são reconhecidos mundialmente pelo alto valor agregado, altos níveis de qualidade, tecnologia e segurança”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

As ações voltadas para a segurança do trânsito também são parte do legado da Abraciclo para o setor de duas rodas. A associação realiza constantemente ações de conscientização e orientação da população, dos motociclistas e ciclistas. Entre as iniciativas estão as palestras gratuitas em escolas públicas de ensino médio sobre pilotagem segura e respeito às normas e regras de trânsito, e o MotoCheck-Up, considerado o maior programa setorial da América Latina para a orientação de motociclistas, que em suas 24 edições, em diferentes cidades brasileiras, já atendeu a mais de 50 mil motociclistas.

Papel essencial no Polo Industrial de Manaus (PIM)

As 14 associadas da Abraciclo (dez fabricantes de motocicletas e quatro de bicicletas) exercem, desde o início de suas operações, papel fundamental para o desenvolvimento e fortalecimento do Polo Industrial de Manaus – PIM. As empresas investem continuamente em inovações tecnológicas, com o uso dos mais avançados processos produtivos, que resultam na melhoria dos níveis de qualidade, segurança e durabilidade dos produtos.

O setor de Duas Rodas tem faturamento anual superior a 14,7 bilhões, ou 12,2% do total do PIM, e emprega 13,9 mil colaboradores diretos. A região de Manaus é hoje o maior polo de produção de duas rodas fora do eixo asiático, sendo o Polo de Duas Rodas um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento sustentável da região Amazônica garantindo, além do sustento de milhares de famílias a preservação da floresta e da biodiversidade.

A Abraciclo e suas associadas também desenvolvem diversas ações de cunho social na região. Durante a pandemia, por exemplo, a associação, juntamente com a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) e Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) formou a Ação Social Integrada do Polo Industrial de Manaus para ajudar famílias que foram duramente atingidas pela pandemia do coronavírus (covid-19).

A ação arrecadou mais de 100 toneladas de alimentos, distribuídas em Manaus e outras cidades, e doou mais de 100 mil máscaras cirúrgicas para hospitais e entidades amazonenses ligadas à saúde. Além disso, diversas fabricantes disponibilizaram cilindros de oxigênio que eram utilizados em áreas de solda e corte de materiais para dar suporte às necessidades das unidades hospitalares da região.

Prêmio Abraciclo de Jornalismo

Como parte das comemorações do seu 45º aniversário, a entidade lançará uma edição especial do Prêmio Abraciclo de Jornalismo. Apontado como um dos mais importantes reconhecimentos ao trabalho desenvolvido pela imprensa, serão premiados os trabalhos que retratem o papel da motocicleta e da bicicleta no dia a dia das pessoas e da sociedade e a contribuição dos modais para o desenvolvimento econômico e industrial do País.

quinta-feira, 11 de março de 2021

Indústria brasileira produz 58 mil motocicletas em fevereiro

As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM produziram 58.014 unidades em fevereiro. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, o volume é 8,2% superior ao alcançado em janeiro (53.631 unidades) e 38,6% menor na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando 94.442 motocicletas saíram das linhas de montagem.

Ainda de acordo com levantamento da Abraciclo, foram produzidas 111.645 motocicletas no primeiro bimestre, o que corresponde a uma retração de 42,7% em relação ao mesmo período de 2020 (194.734 unidades).

Na avaliação do presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, os números registrados neste início do ano ainda refletem o agravamento da crise sanitária na cidade de Manaus, que fez com que as fábricas readequassem seus turnos de trabalho para atender ao toque de recolher implantado pelo governo estadual. “Essas medidas impediram que as fábricas mantivessem a curva crescente de produção registrada nos últimos meses de 2020”, afirma. “Acreditamos que, com produção plena a partir de março, conseguiremos recuperar parte dos volumes e, com isso, ter condições de reduzir a fila de espera por motocicletas, que hoje é de cerca de 150 mil unidades”, completa.

Vendas no varejo

Os emplacamentos em fevereiro totalizaram 57.384 unidades. O volume é 33,1% menor que o registrado no mês anterior (85.798 motocicletas) e 28,1% inferior às 79.812 motocicletas emplacadas em fevereiro de 2020.

“O impacto sofrido na produção afeta toda a cadeia. Ainda temos uma demanda reprimida que não conseguimos atender. A procura por motocicletas segue em alta, mas é preciso equilibrar a relação de oferta e demanda”, comenta o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

A categoria mais emplacada em fevereiro foi a Street com 27.598 unidades e 48,1% de participação no mercado. Em segundo lugar, ficou a Trail (11.248 unidades e 19,6% do mercado), seguida pela Motoneta (7.544 unidades e 13,1%).

No bimestre foram 143.182 motocicletas licenciadas contra 171.476 no mesmo período de 2020, queda de 16,5%. As três categorias que registraram o maior volume de emplacamentos foram: Street (69.336 unidades e 48,4% de participação no mercado), Trail (27.815 unidades e 19,4%) e Motoneta (20.089 e 14%).

A média diária de vendas em fevereiro, que teve 20 dias úteis foi de 2.869 motocicletas. De acordo com levantamento da Abraciclo, foi o pior resultado para o mês desde 2003, que teve 3.390 emplacadas/dia. Na comparação com janeiro que teve o mesmo número de dias úteis, houve retração de 33,1% (4.290 unidades licenciadas/dia). Em relação a fevereiro do ano passado, que teve 18 dias úteis, a queda foi de 35,3% (4.434 motocicletas emplacadas/dia).

Exportações

Em fevereiro, as exportações de motocicletas totalizaram 2.926 unidades, o que representa queda de 25,1% na comparação com o mês anterior (3.904 unidades). Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram exportadas 2.394 unidades, houve alta de 22,2%.

De acordo com levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais destinos foram: Estados Unidos (1.628 unidades e 44,2% do volume total exportado), Argentina (762 unidades e 20,7% das exportações) e Canadá (450 unidades e 12,2%).

No primeiro bimestre, foram exportadas 6.830 motocicletas, o que representa aumento de 66,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (4.095 unidades). Os países que mais receberam motocicletas produzidas no Polo de Manaus foram: Estados Unidos (2.826 unidades e 36,6% do total exportado), Argentina (2.466 unidades e 31,9%) e Colômbia (694 unidades e 9%).

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Motocicletas e bicicletas de qualidade global atraem público em Manaus

As inovações, os avanços tecnológicos e a qualidade global das motocicletas e bicicletas fabricadas no Polo Industrial de Manaus (PIM) foram os destaques da exposição realizada na semana passada no hall do auditório da sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), para recepcionar as autoridades, empresários, executivos, especialistas de várias áreas da Economia e convidados, que participaram in loco da 295ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração (CAS) da autarquia.

A exposição recebeu cerca de 400 visitantes, que puderam conhecer em detalhe mais de 20 modelos fabricados pela Honda, Yamaha, BMW, Harley-Davidson, Suzuki, Kawasaki, Caloi, Sense Bike e Oggi Bike, todas elas filiadas à Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, que apoiou institucionalmente a iniciativa.

O evento seguiu todas as medidas preventivas de segurança em relação ao coronavírus, como uso obrigatório de máscaras, aferição da temperatura dos visitantes na entrada do prédio e disponibilização de álcool em gel 70% para higienização das mãos.

“O objetivo foi mostrar aos visitantes que, apesar das dificuldades enfrentadas ao longo do ano, as fabricantes do Setor de Duas Rodas instaladas no PIM continuam investindo em avanços tecnológicos, desenvolvimento de veículos de alto valor agregado, eficientes e econômicos e, além disso, preservam os empregos em suas plantas industriais”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Presente desde a década de 1970 no PIM, o Setor de Duas Rodas produz quase 2 milhões de veículos por ano, entre motocicletas e bicicletas. Ali estão instaladas as fábricas das 14 associadas da Abraciclo, além de 39 componentistas ligados ao setor.

Com faturamento de R$ 8,7 bilhões de janeiro a agosto do presente ano, correspondendo a cerca de 12,7% do total do PIM, o Setor de Duas Rodas é fundamental para o desenvolvimento da região. Nele são gerados cerca de 13,9 mil empregos diretos e este contingente de profissionais qualificados tem crescido mesmo com os impactos da pandemia, a ponto do total de contratações de 2020 já ser 3,7% superior ao registrado em 2019.

O Setor de Duas Rodas também se destaca no PIM por ser sinônimo de tecnologia e inovação. As fabricantes brasileiras de motocicletas foram pioneiras globais na produção em escala de modelos bicombustíveis (flexfuel). Essas mesmas fábricas também são referência pela implementação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares – Promot, que se encontra alinhado às mais rígidas exigências da Europa.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Indústria brasileira produz 90 mil motocicletas em outubro

As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) produziram 90.880 motocicletas em outubro. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, esse volume representa queda de 13,5% na comparação com setembro (105.046 unidades) e de 16,7% ante as 109.118 motocicletas registradas no mesmo mês do ano passado.

No acumulado de janeiro a outubro foram produzidas 784.421 motocicletas, retração de 17% na comparação com o mesmo período de 2019 (945.568 unidades).

De acordo com Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, o setor ainda enfrenta um desequilíbrio entre a produção e a demanda, resultado de três fatores: muitas pessoas adotaram a motocicleta como um meio de transporte seguro para evitar a aglomeração do transporte público; outras passaram a utilizá-la como instrumento de trabalho e fonte de renda, atuando nos serviços de entrega; e os cotistas contemplados pelo consórcio buscam produtos originalmente designados em seus planos.

“Essa alta na demanda ainda não está plenamente suportada pelas unidades fabris. As plantas foram impactadas diretamente pelas diversas adaptações necessárias para atender às medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos de saúde, como as mudanças no layout das áreas produtivas, bem como as demais necessidades estabelecidas pelos protocolos de preservação da saúde dos funcionários. O maior distanciamento entre os postos de trabalho, por exemplo, gera aumento no tempo de produção das motocicletas”, explica o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. “Enquanto houver riscos de disseminação do coronavírus, no entanto, essa estrutura precisará ser mantida, pois a prioridade no setor é assegurar a saúde do colaborador”, completa.

Fermanian esclarece que, apesar de algumas fabricantes relatarem pequenos problemas no abastecimento de insumos, até o momento isso não impactou nas linhas de produção. “Todas as associadas estão mantendo o seu atual nível de fabricação”, afirma.

O presidente da Abraciclo ainda destaca que, apesar da crise gerada pela pandemia do coronavírus, o setor de motocicletas registrou aumento no nível de empregabilidade. “De acordo com dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus – Suframa, estamos com 12.800 empregados atuando diretamente na indústria de motocicletas. Em dezembro de 2019, contávamos com 12.159 colaboradores diretos neste segmento”, relata.

A mudança abrupta no cenário do mercado de motocicletas imposta pela pandemia da covid-19 levou o Setor de Duas Rodas a revisar recentemente suas projeções para 2020. Com isso, a produção esperada para 2020 deve ficar em torno das 937 mil motocicletas, volume que representaria uma retração de 15,4% na comparação com 2019.

A estimativa anterior, apresentada em janeiro, no período pré-pandemia, era de 1.175.000 motocicletas. 

VENDAS NO ATACADO

Em outubro, as fábricas repassaram para as concessionárias 90.807 motocicletas. Esse volume foi 9,8% inferior ao registrado em setembro (100.656 unidades) e 11,4% menor em relação ao mesmo mês do ano passado (102.545 unidades).

No acumulado do ano, as concessionárias receberam 756.451 motocicletas, correspondendo a uma queda de 17,7% na comparação com o mesmo período de 2019 (918.609 unidades).


DESEMPENHO POR CATEGORIA

Com aumento de 42,5% nas vendas no atacado, a categoria Sport foi a que registrou maior crescimento em termos de variação porcentual. Em outubro, foram repassadas 764 motocicletas ante as 536 registradas em setembro do presente ano.

Em números absolutos, com 45.072 unidades, a Street foi a categoria mais comercializada no atacado. Esse volume representa uma queda de 12% na comparação com setembro (51.196 unidades) e de 13,4% em relação a outubro de 2019 (52.052 motocicletas).

No ranking de vendas no atacado do acumulado do ano, a Street manteve a liderança, com 391.552 unidades e 51,8% de participação no mercado. Em segundo lugar, ficou a Trail, com 139.167 unidades e 18,4% de participação.


EMPLACAMENTOS

O licenciamento de motocicletas somou 96.114 unidades em outubro. Segundo levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) analisado pela Abraciclo, o volume representou uma queda de 3,5% na comparação com setembro (99.609 unidades) e de 2,3% na comparação com o mesmo mês de 2019 (98.338 unidades).

A média diária de vendas em outubro, que teve 21 dias úteis, foi de 4.577 unidades – esse foi o melhor resultado para o mês de outubro desde 2014 (5.231 motocicletas/dia). Em relação a setembro (4.743 motocicletas/dia), com o mesmo número de dias úteis, foi registrada queda de 3,5%. Na comparação com outubro do ano passado (4.276 unidades/dia), com 23 dias úteis, houve alta de 7%.

O ranking de emplacamentos foi liderado pela região Sudeste, com 37.291 unidades e 38,8% de participação no mercado. A região Nordeste ficou em segundo lugar (28.358 motocicletas e 29,5% de participação). Na sequência vieram Norte (11.024 unidades e 11,5% e participação), Sul (10.170 unidades e 10,6% de participação) e Centro-Oeste (9.271 unidades e 9,6% de participação).

Os cinco estados que apresentaram o maior volume de emplacamentos em outubro foram: São Paulo (22.083 motocicletas licenciadas), Minas Gerais (7.858 unidades), Ceará (5.341 unidades), Rio de Janeiro (5.338 unidades) e Pará (5.218 unidades).

As vendas no varejo totalizaram 726.973 motocicletas no acumulado do ano, correspondendo a uma queda de 18,8% em relação ao mesmo período de 2019 (894.764 unidades).

EXPORTAÇÕES

Os embarques de motocicletas para o mercado externo registraram queda de 35,7% em outubro, quando foram exportadas 2.330 unidades ante as 3.622 motocicletas registradas em setembro do presente ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (3.148 motocicletas), a retração foi de 26%.

O principal destino das motocicletas produzidas no Polo Industrial de Manaus em outubro foi a Argentina. Segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, foram exportadas 1.248 unidades, representando 50,4% do total exportado.

Em segundo lugar, ficaram os Estados Unidos (312 motocicletas e 12,6% de participação), seguidos pela Colômbia (272 unidades e 11%).

No acumulado do ano, as exportações somaram 25.983 unidades, correspondendo a uma redução de 19,5% na comparação com o mesmo período do ano passado (32.284 motocicletas).

A Argentina manteve o posto de principal parceiro comercial também no acumulado, com 8.441 motocicletas e 34,4% do volume total exportado. Na sequência, vieram a Colômbia (5.136 unidades e 20,9% de participação) e Estados Unidos (4.591 unidades e 18,7%).

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Produção de motocicletas no Brasil atinge 78 mil unidades em junho e indica retomada

A indústria brasileira de motocicletas registrou em junho 78.130 unidades produzidas no Polo Industrial de Manaus (PIM), de acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo. Este volume representa uma alta de 427,6% em relação a maio do presente ano (14.809 unidades*), mês em que as montadoras retomaram a produção de forma gradual.

(*) Diferentemente do que foi divulgado pela Abraciclo no balanço de maio passado, o volume correto de produção de motocicletas naquele mês totalizou 14.809 e não 14.609 unidades. O volume total precisou ser ajustado em função de informações complementares enviadas por uma das associadas da entidade após a divulgação dos dados daquele mês.

Na comparação com junho do ano passado (68.121 unidades), houve uma alta de 14,7%. Esse crescimento, no entanto, está relacionado ao período de férias parciais registrado no ano passado em algumas fábricas de motocicletas do PIM.

No primeiro semestre de 2020 foram fabricadas 392.217 motocicletas, correspondendo a uma redução de 27% na comparação com o mesmo período de 2019 (537.105 unidades).

“Esses números mostram que o setor registra uma retomada consistente. Logo no início da pandemia, Manaus foi uma das cidades mais atingidas pela covid-19 e agora, com o retorno gradativo da produção, o segmento de motocicletas apresenta uma tendência de recuperação, cuja evolução dependerá ainda da normalização das operações de varejo”, avalia Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Fermanian acrescenta que existe também um nicho na demanda por motocicletas constituído pelos cotistas contemplados de planos de consórcio, que ainda não utilizaram suas cartas de crédito para adquirir os veículos por razões diversas. “O consórcio tem uma participação importante nos negócios com motocicletas e o objetivo das fabricantes e suas concessionárias é atender estes clientes com eficiência e qualidade, oferecendo os modelos exatos de produtos desejados por eles. Juntamente com a retomada e evolução da produção, as fábricas tem procurado adequar o mix de produtos para atender às necessidades destes clientes, bem como de todos os compradores de motocicletas”, explica. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios – ABAC, há mais de 100 mil cotas contempladas de planos de motocicletas, no País, com crédito pendente de utilização.

Em relação à revisão das projeções de produção e vendas do setor originalmente feitas para 2020, Marcos Fermanian esclarece que isso ainda não é possível de ser feito com a devida precisão, tanto por conta do cenário atual, bastante complexo, quanto à instabilidade do comportamento do mercado. “Estamos acompanhando a implementação das medidas de saúde pública, prevenção ao contágio pelo coronavírus e combate aos impactos da pandemia e, simultaneamente, analisando como as operações comerciais se desenvolvem nesse contexto. Acreditamos que mais à frente já será possível rever as projeções, considerando que o mercado nacional de motocicletas, assim como em outros setores econômicos, tem sido bastante impactado pela pandemia”, completa.

VENDAS NO ATACADO

Em junho, as fábricas venderam no atacado – para suas concessionárias – 76.189 motocicletas, representando um crescimento de 315,1% no comparativo com maio (18.355 unidades) e elevação de 5,6% ante junho do ano passado (72.121 unidades).

No acumulado do primeiro semestre do presente ano, as vendas no atacado somaram 377.119 unidades, significando uma queda de 28,7% na comparação com o mesmo período de 2019 (528.893 unidades).

DESEMPENHO POR CATEGORIA

Em junho, a Motoneta foi a categoria que registrou maior crescimento em termos de variação percentual. Foram comercializadas 12.714 unidades, volume 9.832,8% superior ao registrado no mês anterior (128 unidades). Na comparação com junho do ano passado (9.426 unidades), houve uma alta de 34,9%.

Em números absolutos, a Street se manteve como a categoria mais comercializada no atacado, em junho, com 41.177 unidades, o que representou um aumento de 442,3% em relação a maio (7.593 unidades) e um crescimento de 11,5% na comparação com junho de 2019 (36.938 unidades).

No acumulado do primeiro semestre do presente ano, a Street segue como a categoria líder no Brasil, com 194.229 unidades e 51,5% de participação. Em segundo lugar ficou a Trail, com 69.835 unidades e 18,5% de participação, seguida pela Motoneta, com 55.189 unidades e 14,6% de participação.

EMPLACAMENTOS

Os emplacamentos registraram alta em junho na comparação com maio do presente ano. Segundo levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) analisado pela Abraciclo, foram licenciadas 45.855 motocicletas, representando um aumento de 57,1% na comparação com maio (29.192 unidades) e um recuo de 42,7% em relação a junho de 2019 (80.023 unidades).

“A alta no número de emplacamentos de junho em comparação com maio, no entanto, em parte também inclui vendas realizadas no mês anterior, quando os Detran’s não se encontravam em operação plena e, em vários estados, quase não efetuaram licenciamentos”, lembra o presidente da Abraciclo.

Com 20 dias úteis, a média diária de vendas em junho foi de 2.293 motocicletas, a menor para o mês desde 2003 (3.107 unidades). Na comparação com maio (1.460 unidades/dia), no entanto, que também teve 20 dias úteis, ocorreu uma alta de 57,1%. Em relação a junho de 2019 (4.212 unidades/dia, em 19 dias úteis), houve um recuo de 45,6%.

Com 18.299 unidades, a região Sudeste foi a que mais emplacou motocicletas em junho no Brasil. Na sequência vieram Nordeste (13.190 unidades), Norte (5.657 unidades), Sul (4.651 unidades) e Centro-Oeste (4.058 unidades).

O estado de São Paulo voltou a liderar o ranking de licenciamentos com 13.294 unidades, seguido por Minas Gerais (4.008 unidades), Maranhão (3.428 unidades), Pará (2.903 unidades) e Bahia (2.689 unidades).

No acumulado do primeiro semestre do ano, as vendas no varejo somaram 350.141 unidades, representando uma retração de 33,9% na comparação com o mesmo período de 2019 (530.034 unidades).

EXPORTAÇÕES

As exportações em junho totalizaram 2.945 unidades, significando um aumento de 1.147,9% na comparação com maio (236 unidades) e uma elevação de 3,2% ante as 2.854 motocicletas embarcadas para o exterior no mesmo mês de 2019.

De acordo com dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os volumes de embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, os três principais mercados para as motocicletas produzidas no PIM foram Colômbia (372 unidades e 63,9% do volume total exportado), Estados Unidos (157 unidades e 27%) e Austrália (48 unidades e 8,2%).

No acumulado do primeiro semestre do ano, foram exportadas 10.432 motocicletas, correspondendo a uma queda de 48,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (20.392 unidades). A Argentina foi o principal destino (4.285 unidades e 40,6% do total exportado), seguida por Colômbia (1.744 unidades e 16,5%) e Estados Unidos (1.451 unidades e 13,8%).

Glossário de Motocicletas:


domingo, 5 de julho de 2020

Abraciclo lança novo site mais ágil e moderno

Desde o dia 1º de julho, está no ar o novo site da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo. Desenvolvido pela agência Ideia Ideal sob a supervisão da entidade, o novo site conta com layout mais moderno, seguro e dinâmico e permite que o usuário tenha, a partir da página inicial, acesso a todas as informações da Abraciclo. Além disso, possui interface integrada e ajustável e funciona de forma simples e intuitiva em celulares, tablets e computadores. Outra novidade é a área de podcasts, preparada para trazer áudios com análise dos executivos da entidade sobre o desempenho do setor de Duas Rodas, entre outros temas relevantes.Totalmente repaginado, o novo site reúne o que há de mais moderno em tecnologia digital para garantir ao usuário uma navegação mais ágil e intuitiva. Exemplo disso está nos dados do setor, que agora passam a ser apresentados por meio de gráficos e sem a necessidade de baixar os arquivos para ter acesso às informações.

A nova versão também ganhou uma seção exclusiva para a Imprensa com imagens de divulgação para download, press-releases, informações sobre as coletivas e eventos realizados pela associação. Além disso, a partir da próxima edição do Prêmio Abraciclo de Jornalismo as inscrições poderão ser realizadas diretamente no novo site, o que deixará o processo mais simples para os jornalistas.

Outro destaque é na aba “Ações”, que no novo site passa a contar com sub abas específicas para cada atividade promovida pela associação, facilitando, assim, o acesso às informações de forma individualizada. “O novo website conta com diversas melhorias que facilitarão ainda mais a interação com o usuário, otimizando o acesso às informações fornecidas pela Abraciclo”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

A página inicial possui dez abas: Abraciclo, Associados, Dados do Setor, Imprensa, Mídia, Downloads, Legislação, Contato e Acesso Exclusivo. O site poderá ser acessado nas versões em português, inglês e espanhol. Com cerca de 3.000 acessos mensais, o portal da Abraciclo tem como principais públicos profissionais do setor, jornalistas, empresários e estudantes de graduação.
Entre e conheça em detalhe o novo site da Abraciclo pelo link: www.abraciclo.com.br

Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas

Com 44 anos de história e contando com 14 associadas, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – ABRACICLO representa, no País, os interesses dos fabricantes de veículos de duas rodas, além de investir em ações visando a paz no trânsito e a prática da pilotagem segura. A fabricação nacional de motocicletas, quase totalmente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM), está entre as oito maiores do mundo. No segmento de bicicletas, com as principais fábricas também instaladas no PIM, o Brasil se encontra na quarta posição entre os principais produtores mundiais. No total, as fabricantes do Setor de Duas Rodas geram mais de 13 mil empregos diretos em Manaus/AM.

MOTOCICLETAS*

- Frota nacional: acima de 28 milhões de unidades

- Produção anual: acima de 1,1 milhão de unidades

- 8º maior produtor mundial

BICICLETAS*

- Frota nacional: mais de 70 milhões de unidades

- Produção anual: 2,5 milhões de unidades**

- 4º maior produtor mundial

(*) Dados do fechamento de 2019.

(**) Produção em todo o território nacional e excluídas as bicicletas infantis.

sábado, 12 de outubro de 2019

Indústria de motocicletas em expansão no Brasil

Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo mostram que as indústrias instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) produziram 92.894 motocicletas em setembro. O volume é 15,1% superior a setembro de 2018 (80.687 unidades).

De janeiro a setembro saíram das linhas de produção 836.450 unidades, correspondendo a uma alta de 7,5% na comparação com o mesmo período do ano passado (777.779 unidades). Em relação a agosto, que contou com um dia útil a mais, houve recuo de 19% (114.738 unidades).

A oferta de crédito continua a ser o principal motivo para o crescimento. Segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, este cenário, aliado a taxas de juros mais atrativas, faz com que muitos consumidores troquem suas motocicletas por modelos 0 km. “O que se observa é a motocicleta sendo utilizada cada vez mais como alternativa para a mobilidade flexível, econômica e eficiente nas cidades brasileiras, além de possibilitar a geração de renda para seu condutor”, explica.

Na análise do executivo, o mercado ainda deve se manter aquecido nos próximos meses em função de fatores sazonais, como o pagamento do 13º salário e a chegada do verão, além do lançamento de novos modelos durante do Salão Duas Rodas, programado para o período de 19 a 24 de novembro, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP). “O Salão é o principal evento do Setor de Duas Rodas e costuma receber mais de 200 mil visitantes, atraindo compradores entusiastas, que sempre aguardam pelas novidades e querem experimentar e adquirir uma motocicleta nova”, diz Fermanian.

Pelas projeções atuais da Abraciclo, as fabricantes de motocicletas deverão produzir 1.100.000 unidades no presente ano, o que representa uma alta de 6,1% na comparação com o volume de 2018 (1.036.788 unidades).

VENDAS NO ATACADO

Em setembro as vendas de motocicletas no atacado – das fabricantes para as concessionárias – somaram 95.282 unidades, correspondendo a um avanço de 24,2% em relação ao mesmo mês do ano passado (76.695 unidades) e queda de 9% na comparação com agosto do presente ano (104.649 unidades). No acumulado do ano foram vendidas 816.064 motocicletas no atacado, volume 14,7% superior ao mesmo período de 2018 (711.644 unidades).

EMPLACAMENTOS

Em setembro, 87.719 motocicletas foram licenciadas no País, representando uma alta de 18,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado (74.067 unidades), de acordo com a análise dos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) feita pela Abraciclo. Em comparação com agosto (88.625 unidades), houve queda de 1%.

Com 21 dias úteis em setembro, a média diária de vendas foi de 4.177 motocicletas. Esse foi o melhor desempenho para o mês desde 2015 (4.521 unidades/dia, que também teve 21 dias úteis). Na comparação com setembro de 2018 (3.898 unidades/dia, com 19 dias úteis), o crescimento foi de 7,2%. Na comparação com agosto do presente ano, a alta foi de 3,7% (4.028 unidades/dia, com 22 dias úteis).

Ainda segundo a análise dos dados do Renavam, de janeiro a setembro foram emplacadas 796.426 motocicletas no País, volume 14,4% maior ante as 695.928 unidades licenciadas no mesmo período do ano passado.

EXPORTAÇÕES

Em setembro foram exportadas 2.390 motocicletas, correspondendo a uma queda de 28,4% na comparação com o mesmo mês de 2018 (3.336 unidades) e de 33% em relação a agosto do presente ano (3.566 unidades). No acumulado de janeiro a setembro o volume exportado foi de 29.136 unidades, representando uma queda de 49% na comparação com o mesmo período de 2018 (57.131 unidades).

A Argentina foi o principal destino das motocicletas em setembro, segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os volumes de embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo. Foram embarcadas 1.942 unidades para aquele país, o que representa 58,6% do volume total exportado. Na sequência, ficaram a Colômbia (602 unidades e 18,2% de participação) e os Estados Unidos (356 e 10,7%).

Nos nove meses do ano, a Argentina também foi o país que mais comprou motocicletas fabricadas no PIM. De janeiro a setembro foram embarcadas 14.274 unidades, o que representa 47,2% do volume total exportado. Em seguida, vieram os Estados Unidos (5.881 unidades e 19,5% de participação), seguidos pela Colômbia (4.021 unidades e 13,3%).

DESEMPENHO POR CATEGORIA NO ATACADO

A Street foi a categoria mais vendida em setembro, com 49.013 unidades e 51,4% de participação. Na sequência, vieram a Trail (19.005 e 19,9%), Motoneta (11.998 e 12,6%), Scooter (8.716 e 9,1%) e Naked (2.066 e 2,2%).

Essas posições foram mantidas no acumulado de janeiro a setembro: Street (406.526 unidades e 49,8% de participação), Trail (163.153 unidades e 20%); Motoneta (121.941 unidades e 14,9%), Scooter (70.497 unidades e 8,6%); e Naked (18.895 unidades e 2,3%).

DESEMPENHO DE SCOOTERS NO VAREJO

De acordo com dados do Renavam analisados pela Abraciclo, em setembro as vendas da categoria Scooter no varejo atingiram 7.307 unidades, volume 31,9% superior ao mesmo mês do ano passado (5.541 unidades) e 3,9% inferior ante agosto do presente ano (7.606 unidades).

Nos nove meses do ano foram licenciadas 65.702 scooters, significando uma alta de 27% ante as 51.727 unidades licenciadas no mesmo período do ano passado.

domingo, 14 de abril de 2019

Abraciclo revisa projeções para 2019 no Brasil

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo revisou suas projeções para este ano. A nova expectativa é que a produção atinja 1.100.000 unidades, elevação de 6,1% ante o resultado de 2018 (1.036.846 motocicletas). A estimativa anterior, apresentada em dezembro do ano passado, era de 1.080.000 unidades, alta de 4,2% ante 2018.

Também foram revisadas para cima as perspectivas de vendas no atacado e no varejo. No atacado, ou seja, no repasse de motocicletas das fábricas para as concessionárias, a nova estimativa é de 1.060.000 unidades, elevação de 10,7% ante 2018 (957.617 unidades). A estimativa inicial indicava 1.031.000, alta de 7,7%.

No varejo, ou seja, emplacamentos, a nova projeção é de 1.020.000 unidades, crescimento de 8,5% ante 2018 (940.108 motocicletas). Anteriormente a perspectiva era de 998.000 unidades, aumento de 6,2%.

A associação também revisou as projeções de exportação para 2019, que agora apontam embarque de 40 mil unidades, baixa de 41,2% ante 2018 (68.073 motocicletas). Em dezembro a estimativa era de 49 mil unidades, queda de 28%.

Na avaliação de Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, “a retomada do setor de motocicletas no mercado interno no primeiro trimestre superou as expectativas. A estabilidade das taxas de juros no menor patamar histórico e a ampliação da oferta de crédito pelos bancos têm contribuído para a recuperação mais acelerada do setor. Já em relação às exportações, o recuo está diretamente relacionado à redução dos embarques para a Argentina, principal destino das motocicletas fabricadas no Polo industrial de Manaus”.

Produção no primeiro trimestre
No acumulado dos três primeiros meses do ano foram produzidas no Brasil 276.835 motocicletas, alta de 6,6% ante igual período de 2018 (259.587 unidades).

Em março foram produzidas 91.537 motocicletas, queda de 3,3% na comparação com março de 2018 (94.649 unidades) e de 9,6% ante fevereiro (101.292 unidades). “Tivemos 19 dias úteis em março, dois a menos que no mesmo mês do ano passado e um a menos que fevereiro”, explica Fermanian.

Vendas no atacado

De janeiro a março deste ano as vendas no atacado somaram 270.641 motocicletas, alta de 15,7% ante mesmo período de 2018 (234.010).

Apenas em março o repasse de motocicletas para as concessionárias foi de 93.559 unidades, aumento de 7,2% ante março de 2018 (87.243 unidades). Na comparação com fevereiro foi registrada queda de 2% (95.427 unidades).

Emplacamentos

De acordo com levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), foram emplacadas 258.652 motocicletas no primeiro trimestre deste ano, alta de 17,9% ante mesmo período de 2018 (219.304 motocicletas).

Ainda com base nos dados do Renavam, em março foram licenciadas 83.798 motocicletas, elevação de 5,6% ante março de 2018 (79.320 unidades). Na comparação com fevereiro foi registrada queda de 0,4% (84.150 motocicletas).

Em março a média diária de vendas foi de 4.410 unidades, crescimento de 16,8% ante março do ano passado (3.777 unidades) e de 4,8% ante fevereiro (4.208 motocicletas). “É o melhor resultado alcançado pelo setor para o mês de março desde 2015. O aumento na média diária comprova a retomada do setor”, analisa Fermanian.

Exportações
No primeiro trimestre foram exportadas 11.382 motocicletas, recuo de 51,2% ante mesmo período de 2018 (23.320 unidades). Em março o volume embarcado foi de 3.525 unidades, redução de 54,5% na comparação com o mesmo mês de 2018 (7.747 motocicletas). Em relação a fevereiro, houve aumento de 7,2% (3.287 unidades).

Segundo dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat analisados pela Abraciclo, a Argentina foi o principal comprador de motocicletas brasileiras no primeiro trimestre, com 3.832 unidades, 37,7% do total. Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos, com 2.224 unidades e 21,9% de participação, e em terceiro o Canadá, 1.488 unidades e 14,7% de participação.

Em março a Argentina manteve a liderança com 2.660 motocicletas compradas do Brasil, com 53,2% do total, seguida pelo Canadá, com 988 unidades e 19,7% de participação, e pelos Estados Unidos, com 608 unidades e 12,2% de participação.

Desempenho por categoria no atacado

A Street liderou o ranking de motocicletas mais comercializadas por categoria no País no primeiro trimestre de 2019, com 51,8% de participação (140.256 unidades, alta de 17,2% ante 119.723 no primeiro trimestre de 2018). Em segundo lugar ficou a Trail, com 19,4% (52.459 motocicletas, crescimento de 1,7% ante 51.599 no mesmo período do ano passado). A Motoneta ficou na terceira colocação com 15% (40.616 unidades, elevação de 23,3% ante 32.948 de janeiro a março do ano passado).

Na sequência do ranking vieram Scooter, com 7,5% de participação (20.232 motocicletas, crescimento de 31,5% ante 15.386 do primeiro trimestre de 2018), e Naked, com 2,4% de participação (6.574 unidades, avanço de 16,5% ante 5.642 no mesmo período do ano passado).

Em março as posições do ranking se mantiveram: Street em primeiro com 48,8% de participação (45.688 motocicletas), seguida por Trail com 19% (17.736), Motoneta com 15,5% (14.462), Scooter com 10,5% (9.822) e Naked com 2,3% (2.114).

Desempenho de Scooters no varejo
Os emplacamentos de Scooters no primeiro trimestre somaram 18.730 unidades, alta de 7,3% na comparação com o mesmo período do ano passado (17.451 unidades).

Em março foram licenciadas 5.990 Scooters, queda de 4,4% ante 6.264 unidades em março de 2018. Na comparação com fevereiro, baixa de 1,6% (6.085 unidades).

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Setor de Motocicletas no Brasil segue em expansão no mês de outubro

O setor de motocicletas seguiu em curva de crescimento em outubro. Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo mostram que no décimo mês do ano as fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus – PIM produziram 99.210 unidades, volume 26,1% superior ao realizado no mesmo mês do ano passado (78.670). Houve expansão também sobre setembro do presente ano (80.690 unidades), com alta de 23%.

No desempenho de janeiro a outubro (876.301 unidades) o avanço foi de 19,9% sobre o acumulado do ano passado (730.762 unidades). Para Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, este resultado faz com que as fabricantes fiquem mais otimistas para superar a meta projetada para o ano, que é de crescimento de 11% sobre a produção de 2017, totalizando 980 mil unidades.

“O desempenho também nos deixa mais otimistas quanto ao comportamento do consumidor no próximo ano, que poderá manter a demanda em alta”, comenta Fermanian. O executivo ainda ressalta que os mesmos fatores macroeconômicos que impulsionaram as vendas em setembro continuaram a repercutir em outubro, como redução do índice de inadimplência, maior oferta de crédito pelas instituições financeiras, expansão de negócios de consórcio e o crescimento da confiança do consumidor.

As vendas do atacado – das fabricantes para concessionárias – acompanharam o crescimento da produção. Em outubro foram repassadas às lojas 91.621 unidades, alta de 31,6% sobre o mesmo mês do ano passado (69.620). Na comparação com setembro (76.669 unidades), o avanço foi de 19,5%. E no acumulado dos dez meses o crescimento foi de 19,4%, sendo 803.368 unidades em 2018 sobre 672.970 no ano anterior.

Entre as categorias com mais motocicletas comercializadas em outubro os destaques foram a Street, que aparece no topo do ranking com 49,4% de participação (45.219 unidades); a Trail, com 19,5% (17.896); e a Motoneta, com 19,1% (17.466). Na sequência, vieram Scooter, com 6,2% (5.685), e Naked, com 2,4% (2.222 unidades).

Emplacamentos: Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas de motocicletas no varejo totalizaram 83.325 unidades em outubro, representando uma alta de 22,1% sobre o mesmo mês de 2017 (68.236 unidades). Na comparação com setembro (74.067 unidades), houve crescimento de 12,5%. No acumulado de janeiro a outubro as vendas no varejo aumentaram 10%, totalizando 779.253 unidades, ante 708.299 unidades no mesmo período do ano passado.

A média diária de vendas em outubro ficou em 3.788 unidades, comercializadas em 22 dias úteis, volume que corresponde a uma elevação de 16,6% sobre o mesmo mês do ano passado (3.249 unidades), que teve 21 dias úteis. Na comparação com setembro (3.898 unidades), que contou com 19 dias úteis de comercialização, houve queda 2,8%.

Exportações: Em outubro foram enviadas para outros países 5.164 motocicletas fabricadas no PIM, significando queda de 33,5% sobre o mesmo mês de 2017 (7.761 unidades). Já na comparação com setembro (3.336 unidades) houve alta de 54,8%. A Argentina foi o principal destino com 52,7% de participação, seguida dos Estados Unidos, com 27%, Colômbia, com 5,7% e Austrália com 2,8%. As exportações no acumulado de janeiro a outubro totalizaram 62.296 motocicletas, representando uma alta de 7% sobre as 67.005 unidades exportadas no mesmo período do ano passado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Produção de Motocicletas chega a 105.336 unidades em agosto no Brasil

A produção de motocicletas totalizou 105.336 unidades em agosto, volume mensal que não era atingido desde outubro de 2015, quando 104.388 motocicletas saíram das linhas de montagem das fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo.

A quantidade de motocicletas fabricadas em agosto foi 31,4% superior ao volume do mesmo mês de 2017 (80.192 unidades) e 9,4% maior na comparação com julho do presente ano (96.277 unidades). No acumulado de janeiro a agosto a produção totalizou 696.297 motocicletas, correspondendo a uma alta de 21% sobre as 575.424 unidades produzidas no mesmo período do ano passado.

Assim como vem ocorrendo desde o início deste ano, fatores macroeconômicos estão contribuindo para impulsionar novos negócios. Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, destaca o desempenho positivo do consórcio e a maior oferta de crédito como alguns dos motivos do crescimento. “Com o início da disputa eleitoral, a tendência é de que a partir de agora ficará um pouco mais difícil saber como a política irá interferir na economia. Todavia, pelo movimento em curso no mercado está cada vez mais claro que o setor chegará aos crescimentos de produção e vendas anteriormente projetados”, diz.

A Abraciclo revisou recentemente para cima a projeção em relação ao volume de produção esperado para este ano, passando de 935 mil para 980 mil unidades, o que significa um crescimento de 11% em 2018, na comparação com o ano passado. Pela previsão inicial a produção cresceria apenas 5,9%. Para o mercado interno (varejo), a entidade projeta a comercialização de 915 mil unidades, com evolução de 7,5% sobre os negócios de 2017.

Nas vendas do atacado – das fabricantes para suas concessionarias – foi verificado um crescimento de 30,5% em agosto (94.987 unidades), em comparação com o mesmo mês de 2017 (72.779 unidades), e de 7% sobre julho, cujo volume foi de 88.773 motocicletas. No acumulado dos oito primeiros meses foram vendidas 635.071 motocicletas para as lojas, o que significa um avanço de 17,6% sobre o mesmo período do ano passado, que havia totalizado 539.922 unidades.

Entre as categorias com mais motocicletas comercializadas em agosto os destaques foram a Street, que aparece no topo do ranking com 49,2% de participação (46.745 unidades); a Trail, com 21,7% (20.595); e a Motoneta, com 15,3% (14.575). Na sequência, vieram Scooter, com 7,8% (7.431), e Naked, com 2,1% (1.995 unidades).

Emplacamentos

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas de motocicletas no varejo totalizaram 88.906 unidades em agosto, representando uma alta de 16,5% sobre o mesmo mês de 2017 (76.336 unidades). Na comparação com julho (76.226 unidades), o crescimento foi de 16,6%.

No acumulado dos oito meses do presente ano as vendas no varejo cresceram 8,4%, totalizando 621.861 unidades, ante 573.854 unidades no mesmo período do ano passado.

A média diária de vendas em agosto ficou em 3.865 unidades, comercializadas em 23 dias úteis e correspondendo a uma elevação de 16,5% sobre o mesmo mês do ano passado (3.319 unidades), que também teve 23 dias úteis. Na comparação com julho (3.465 unidades), houve uma alta na média diária de vendas de 11,6%.

Exportações

Em agosto foram enviadas para outros países 7.537 motocicletas fabricadas no PIM, significando uma alta de 4,1% sobre o mesmo mês de 2017 (7.239 unidades). Já na comparação com julho (5.229 unidades) a expansão foi de 44,1%.

O principal destino das exportações ainda é a Argentina, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas por aquele país. Todavia, em agosto a Argentina teve participação de 50% no total de motocicletas exportadas pelo Brasil, enquanto em julho havia recebido 75% do volume exportado, de acordo com dados das associadas da Abraciclo, baseados na emissão de notas fiscais.

As exportações no acumulado de janeiro a agosto totalizaram 53.796 motocicletas, o que representou uma alta de 12% sobre as 48.036 unidades exportadas no mesmo período do ano passado, também conforme dados das associadas da entidade.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Produção de Motocicletas no Brasil aumenta em julho


As fabricantes de motocicletas produziram 96.277 unidades em julho, o que representa um avanço de 34,7% sobre o mesmo período do ano passado (71.482 unidades). Na comparação com junho (50.118 unidades), o aumento é ainda mais expressivo: 92,1%. Já no acumulado dos sete meses, saíram das linhas de produção 590.961 motos, alta de 19,3% sobre o mesmo período do ano passado (495.232 unidades).

Para Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, fatores como a ampliação da oferta de crédito e maior participação do consórcio estão sendo fundamentais para bons resultados. Com isso, a Abraciclo revisou recentemente para cima a projeção em relação ao volume de produção esperado para este ano, passando de 935 mil para 980 mil unidades, o que significa um crescimento de 11% em 2018, na comparação com o ano passado. Pela previsão inicial a produção cresceria 5,9%.

Na análise de vendas para o atacado – motocicletas destinadas às concessionárias – foi verificado um aumento de 36,9% em julho (88.773) na comparação com o mesmo mês do ano passado (64.830 unidades). Em relação a junho (50.833 unidades) a alta foi de 74,6%. Já no acumulado de janeiro a julho, foram vendidas 540.084 unidades, correspondendo a um aumento de 15,6% sobre igual período de 2017 (467.143 unidades).

Entre as categorias mais comercializadas em julho, os destaques foram a Street, que aparece no topo do ranking com 51,2% de participação (45.482 unidades), a Trail, com 19,8% (17.548), e a Motoneta, com 15,3% (13.571). Na sequência, vieram Scooter, com 7,2% (6.419), e Naked, com 2,2% (1.927 unidades).

Emplacamentos: Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 76.226 unidades em julho, representando uma alta de 8,4% sobre o mesmo mês de 2017 (70.320 unidades). Na comparação com junho (74.069 unidades) o crescimento foi de 2,9%. Já no acumulado dos sete meses as vendas no varejo cresceram 7,1%, sendo 532.955 neste ano e 497.518 unidades no ano passado. A média diária de vendas em julho ficou em 3.465 unidades, com 22 dias úteis, correspondendo a uma alta de 3,5% sobre o mesmo mês do ano passado (3.349 unidades), que teve 21 dias úteis. Na comparação com junho houve recuo de 1,8% (3.527 unidades).

Exportações: Em julho foram enviadas para outros países 5.229 motocicletas fabricadas no Brasil, o que representa recuo de 37,6% sobre o mesmo mês do ano passado (8.380 unidades). Na comparação com junho (4.404 unidades) houve alta de 18,7%. Com relação ao desempenho no acumulado dos sete meses, foram exportadas 46.259 motocicletas, aumento de 13,4% sobre as 40.797 unidades registradas no mesmo período do ano passado. Os principais destinos neste período foram, pela ordem, a Argentina, Estados Unidos e Colômbia.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Produção de motocicletas cresce em abril no Brasil

As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) fecharam o mês de abril com 88.422 unidades produzidas, o volume representa alta de 37,3% sobre o mesmo mês do ano passado (64.380), mas na verificação com março houve recuo de 6,5% (94.599). Os resultados também foram positivos na confrontação quadrimestral. Nos primeiros quatro meses de 2018 saíram das linhas de produção 347.959 motocicletas, avanço de 17,6% sobre o mesmo período do ano passado (295.761).

Para Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, este bom resultado mostra que pouco a pouco o setor de Duas Rodas vem se recuperando da crise econômica que jogou para baixo o volume de produção nos últimos anos. “Quatro meses consecutivos de bons resultados faz com que a indústria caminhe para um crescimento sustentável”, diz Fermanian. A projeção da entidade é um crescimento de 5,9% no acumulado do ano.

O desempenho de vendas para o atacado também foi positivo. Em abril foram repassadas às concessionárias 78.536 unidades, alta de 28% na comparação com o mesmo mês de 2017 (61.342), mas um recuo de 10% sobre março (87.243). Já no acumulado dos quatro primeiros meses houve aumento de 12,8%, sendo 312.539 unidades de janeiro a abril deste ano e 277.160 em igual período do ano passado.

Entre as categorias mais comercializadas em abril, destaque para Street que aparece no topo do ranking com 48,9% de participação (38.410), seguida da Trail, com 23,2% (18.185) e da Motoneta, 14,1% (11.098). Depois vem o Scooter, com 7,2% (5.685), e a Naked, com 2,4% (1.857).

Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 82.118 unidades em abril, aumento de 26,4% sobre o mesmo mês do ano (64.961) e de 3,5% sobre março (79.320). Já no comparativo do acumulado de janeiro a abril, a alta foi de 9,2%, sendo 301.422 unidades em 2018 e 275.931 em 2017. No que diz respeito às vendas diárias, em abril a média foi de 3.910 unidades com 21 dias úteis, salto de 8,4% sobre o mesmo mês do ano passado (3.609) com 18 dias. Já na comparação com março o avanço foi de 3,5% (3.777).

Na análise sobre as motocicletas enviadas para outros países em abril, foi registrada alta de 75,4% sobre o mesmo mês de 2017. A Argentina liderou o ranking com 77,6% de participação, seguida dos Estados Unidos, com 10,9%, Colômbia (4,5%), México (2,1%) e Austrália (2,1%).

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Abraciclo vai realizar blitzes educativas e MotoCheck-Ups na capital e em seis cidades paulistas

A Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, participa mais uma vez do movimento Maio Amarelo com ações ao longo do mês para conscientizar a sociedade sobre a importância do trânsito mais seguro. “Assim como nos outros anos, nosso objetivo é alertar acerca da importância da boa conduta ao pilotar e da manutenção preventiva”, comenta Marcos Fermanian, presidente da entidade. As atividades serão realizadas em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, Companhia de Engenharia do Tráfego (CET), SPTrans e Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), começando nos dias 8, 9 e 10 de maio com 12 blitzes educativas em pontos críticos de acidentes de trânsito da capital paulista. Nesses locais serão distribuídos folhetos com mensagens referentes à importância da boa conduta no trânsito. Entre elas, vale destacar: “Celular no trânsito – quem é top não usa” e também “Limites de velocidade – quem é top respeita”. Haverá também a divulgação de mensagens de conscientização dirigidas especificamente aos motoristas, como uma faixa com a seguinte frase: “Em cima de uma moto tem um pai de família ou alguém como você”.

Após esta etapa, acontecerá entre 22 e 24 de maio, na Radial Leste (altura do nº 3.600), a 22ª edição do MotoCheck-Up, o maior programa setorial de vistoria gratuita de motocicletas e de conscientização de motociclistas da América Latina. Para esta edição, a meta é atender a cerca de cinco mil motociclistas que passarão pelo local.

Realizada pela Abraciclo em parceria com a CET, Prefeitura de São Paulo, SPTrans e CPTran, a ação proporciona a checagem gratuita de 21 itens mecânicos das motocicletas e os motociclistas têm a oportunidade de assistir a demonstrações de frenagem correta, além de uma palestra sobre pilotagem segura, com informações a respeito de “pontos cegos” e dicas importantes para evitar acidentes. Os motociclistas participantes também ganham um vale gratuito para a troca de óleo de suas motocicletas.

Ao longo das 21 edições realizadas desde 2008 em diversas cidades do País, como São Paulo (SP), Santos (SP), ABC Paulista, Recife (PE), Brasília (DF), Manaus (AM) e Teresina (PI), mais de 40 mil motociclistas já participaram do MotoCheck-Up.

Para fechar as ações do Maio Amarelo, a Abraciclo realizará uma série de mini MotoCheck-Ups regionais, em cidades do interior e litoral paulista, alinhada com o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito e em parceria com concessionárias das marcas Honda e Yamaha. Os eventos acontecerão nos dias 28 e 29 deste mês em Piracicaba, Fernandópolis, Jacareí, Cotia, Jundiaí e Praia Grande.

Estes municípios foram escolhidos principalmente pela evolução da frota de motocicletas nos últimos anos. A expectativa da Abraciclo é que mil motociclistas participem destes eventos. Os motociclistas que passarem pelas concessionárias neste período terão a oportunidade de fazer a checagem dos itens mecânicos de suas respectivas motocicletas e, também, assistir a um vídeo com dicas de pilotagem e, ao fim da etapa, ganhar um vale gratuito para troca de óleo e outros brindes, como bonés e chaveiros.

Calendário

- 08 a 10 de maio – Blitze educativas em pontos estratégicos da capital paulista.

- 22 a 24 de maio – MotoCheck-Up Radial Leste, altura do nº 3.600. Horário: das 9h às 16h.

- 28 a 29 de maio – Mini MotoCheck-Ups regionais em Piracicaba, Fernandópolis, Jacareí, Cotia, Jundiaí e Praia Grande.

Sobre o Movimento Maio Amarelo

O movimento Maio Amarelo nasceu com a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos em acidentes de trânsito em todo o mundo. Trata-se de uma ação coordenada entre o poder público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos públicos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil. Com o mote “Nós Somos o Trânsito”, o movimento chega à sua 5ª edição para fomentar discussões e atitudes voltadas à necessidade urgente de reduzir o número de mortes e de feridos graves no trânsito.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Produção de Motocicletas no Brasil cresce 12,2 % no primeiro trimestre do ano

O setor de motocicletas comemora o bom desempenho de produção no primeiro trimestre do ano. De janeiro a março, as fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) registraram avanço no volume com 259.537 unidades, alta de 12,2% sobre o mesmo período de 2017, quando foram fabricadas 231.381 motocicletas. Os dados são da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

O avanço da produção no acumulado dos três primeiros meses de 2018 mostra, mais uma vez, que o segmento caminha rumo à retomada e reforça a projeção de avanço de 5,9% no acumulado do ano. “Há tempos não começávamos um ano com um horizonte tão positivo. Isto nos anima e nos deixa confiantes com relação aos indicadores dos próximos meses”, diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. Para o executivo, o cenário agora é de crescimento sustentável, com os estoques controlados.

Além dos bons resultados do trimestre, a produção de motocicletas também apresentou alta na comparação mensal: em março foram produzidas 94.599 unidades, avanço de 14,8% sobre o mesmo mês do ano anterior (82.416). Já na comparação com fevereiro (83.632), o crescimento foi de 13,1%.

Na análise das vendas para o atacado também houve aumento nos três primeiros meses do ano com 234.003 unidades, alta de 8,4% sobre igual período de 2017 (215.818). Na verificação isolada de março também houve crescimento. Neste período foram repassadas às concessionárias 87.243 motocicletas, elevação de 8,5% sobre o mesmo mês do ano passado (80.372) e de 16,6% na comparação com fevereiro (74.793).

Entre as categorias mais comercializadas nos primeiros três meses do ano, destaque para a Street que aparece no topo do ranking, com 51,2% de participação (119.723 unidades); em segundo lugar está a Trail, com 22,1% (51.624) e em terceiro a Motoneta, 14,1% (32.948). O Scooter ficou com a quarta posição (15.386), o que representa participação de 6,6%. Em quinto lugar, aparece a Naked com 5.589 unidades, o que corresponde a 2,4% do mercado. Já na análise referente ao mês de março, Street tem 50,6% de participação, com 44.168 unidades, depois aparece Trail com 21,4% (18.666), Motoneta com 15,2% (13.245), Scooter com 6,6% (5.753) e Naked com 2,5% (2.148).

Confira a seguir as características básicas das motocicletas de cada categoria:
  • Street – Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso urbano.
  • Trail – Motocicleta de baixa ou média cilindrada destinada ao uso misto, tanto em vias pavimentadas quanto em terreno não pavimentado.
  • Motoneta – motociclo tipo underbone, pilotado com o condutor na posição sentado, destinado ao uso urbano, de baixa cilindrada e dotado de câmbio automático ou semiautomático.
  • Scooter- Motociclo pilotado com o condutor na posição sentado e dotado de câmbio automático ou semiautomático, concebido para privilegiar o conforto.
  • Naked – Motocicleta sem carenagem, com motor propositalmente exposto e de alto desempenho, concebida para a utilização em terrenos pavimentados. Semelhante a uma motocicleta versão “sport”, sem a carenagem.
  • Big Trail – Motocicleta de média ou alta cilindrada destinada ao uso misto em terrenos pavimentados e não pavimentados.
  • Off Road – Motocicleta de qualquer cilindrada destinada exclusivamente à utilização em pisos não pavimentados.
  • Custom – Motocicleta caracterizada por sua vocação para percursos de estrada, destacadamente os mais longos, chamadas de estradeiras, que não priorizam velocidade e, sim, conforto.
  • Sport – Motocicletas de cilindradas médias ou superiores com carenagem que privilegia a aerodinâmica e o alto desempenho.
  • Ciclomotor – Veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 centímetros cúbicos.
  • Touring – Motocicletas usualmente de alta cilindrada concebidas para a utilização em turismo e viagens de grandes distâncias. 
Emplacamentos: Com base nos dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), as vendas no varejo totalizaram 219.304 unidades no primeiro trimestre do ano, o que demonstra aumento de 4% sobre as 210.970 motocicletas emplacadas no mesmo período de 2017. No desempenho isolado de março houve uma redução de 4,3%: 79.320 unidades sobre as 82.879 licenciadas no mesmo mês do ano passado. No entanto, na comparação com fevereiro (62.991) houve alta de 25,9%. As boas perspectivas estão baseadas principalmente no desempenho das vendas diárias de motocicletas que no mês de março avançaram consideravelmente, mesmo com menos dias úteis sobre fevereiro – 21 e 18, respectivamente. Foram 3.777 unidades, alta de 7,9% sobre o mês anterior (3.500) e de 4,8% sobre março de 2017 (3.603) que totalizou 23 dias úteis.

Exportações: As exportações apresentaram crescimento expressivo no primeiro trimestre. No período foram enviadas para outros países 23.320 motocicletas, o que representa alta de 45,4% sobre o mesmo período de 2017 (16.732). Os principais destinos foram Argentina (18.436) e Austrália (1.258). Somente no mês de março foram embarcadas 9.022 motos, alta de 66,5% sobre o mesmo mês do ano passado (5.420) e de 31,4% sobre fevereiro (6.866).

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Produção de motos aumenta em novembro e indústria já se prepara para crescimento de 5% em 2018

As montadoras de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) comemoram o avanço no volume de produção em novembro. Dados da ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, mostram que foram fabricadas 83.106 motos no mês, alta de 5,6% na comparação com outubro (78.670) e de 18,2% na confrontação com o mesmo mês do ano passado (70.320). Apenas o desempenho do acumulado ainda apresenta pequena queda. Nos onze meses de 2017 saíram das linhas de produção 813.868 motos, recuo de 4,8% sobre o mesmo período de 2016 (854.839). Contudo, os números dos últimos dois meses contribuem para que estas empresas fechem o ano com leve aumento nos volumes de produção, devendo alcançar o patamar de 890 mil – similar ao de 2016. E este cenário faz com a que as projeções para 2018 sejam de crescimento. De acordo com informações da entidade, a tendência para o próximo ano é de retomada, com aumento de 5,1% no volume de produção. 

“Este cenário confirma que teremos pela frente um ano com resultados mais positivos e o início da retomada da indústria de motocicletas”, diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

- Vendas no Atacado e Exportações: As vendas realizadas no atacado – para as concessionárias – também foram superiores em novembro, com 73.069, aumento de 5% na comparação com outubro (69.620) e de 23,4% na confrontação com o mesmo mês do ano passado (59.194). No entanto, nos onze meses de 2017 ainda há o recuo de 7%: de janeiro a novembro deste ano foram repassadas às lojas 746.039 unidades contra 802.127 no mesmo período de 2016. As exportações fecharam em leve queda de 1,1% em novembro na comparação com outubro: 7.677 unidades e 7.761, respectivamente. No entanto, na verificação com novembro de 2016 (3.957) a alta foi de 94%. No acumulado até novembro, os embarques de motos para outros países aumentaram 41,9%, com 74.682 neste ano e 52.620 em 2016. A Argentina foi o principal destino neste período, com 65,4% de participação, seguida da Colômbia, com 9,5%.

- Recorde em Scooters: Dados da Abraciclo mostram também que houve um recorde histórico de vendas de Scooters em 2017. Com 53.284 unidades vendidas até novembro, o nicho supera os números de 2014: 42.491 unidades, que era o maior volume desde então. A expectativa é que este segmento feche este ano com 58.600 unidades, o que significa alta de 57,1% na comparação com o ano passado (37.293).

“O segmento de Scooters é um dos que mais crescem e superou até o de alta cilindrada que havia sido destaque nos últimos anos”, comenta Marcos Fermanian.

- Emplacamentos: Com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam, as vendas para o varejo totalizaram 65.277 unidades em novembro, queda de 4,3% sobre as 68.236 motocicletas emplacadas em outubro. Na comparação com novembro do ano passado* (69.122 unidades) foi verificada queda de 5,6%. E no acumulado dos onze meses do ano de 2017 houve redução de 5,5%: 773.576 licenciamentos em 2017 e 818.597 no ano passado. A média diária de vendas em novembro ficou em 3.264 unidades, o que aponta estabilidade na comparação com as 3.249 motos licenciadas por dia em outubro. Contudo, na comparação com novembro do ano passado (3.456) ocorreu queda de 5,6%.
(*) Foram desconsiderados os ciclomotores usados, cujo licenciamento junto aos Detrans passou a ser obrigatório a partir da Lei nº 13.154, de 30/07/2015, e da Resolução Contran nº 555/15, de 17/09/2015.