A TAM registrou recorde histórico na taxa de ocupação (load factor) de seus voos internacionais, que atingiu 84,7% em outubro, superando em 6,5 pontos percentuais o índice alcançado no mesmo mês de 2009.
O número é resultado da combinação de um crescimento na demanda (em RPK – conceito que expressa a quantidade de quilômetros voados multiplicada pelo total de passageiros pagantes transportados) de 21% com um aumento na oferta (em ASK – quantidade de assentos disponíveis em todas as aeronaves multiplicada pela distância dos voos da companhia) de 11,7%, de acordo com os dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A demanda de brasileiros para o exterior continua aquecida, estimulada pela valorização do real frente ao dólar e ao euro. No sentido inverso, a procura de estrangeiros por destinos no Brasil também continua forte, impulsionada pela recuperação da economia mundial.
No segmento de linhas internacionais operadas por empresas aéreas brasileiras, a TAM manteve-se na liderança e alcançou market share de 87,1% em outubro, com crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação a setembro e inferior em 2,9 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2009. No acumulado de dez meses, o market share internacional da TAM foi de 87,7% e o load factor, de 79,9%. Já o yield internacional (preço médio pago por passageiro em cada quilômetro voado, em dólares) manteve-se estável em relação a setembro.
Mercado doméstico
A TAM, incluindo a Pantanal, manteve a liderança do mercado doméstico, com participação de 42,8%, praticamente estável em relação ao mês anterior (42,4%) e 2 pontos percentuais inferior ao de outubro de 2009. No acumulado de dez meses, o market share doméstico foi de 42,6%.
Na comparação entre outubro de 2010 e o mesmo mês de 2009, a TAM alcançou crescimento de 11,6% na demanda no mercado doméstico que, combinado com aumento de 18,6% na oferta, resultou em uma redução de 4, 2 pontos percentuais na taxa de ocupação doméstica, para 68%. A companhia registrou aumento no yield doméstico em relação a setembro.
O aumento de 18,6% na oferta deve-se a dois fatores: aumento de 11 aeronaves narrow body (aeronaves de médio porte) na frota da companhia na comparação com outubro de 2009 e elevação na utilização das aeronaves, que havia sido reduzida em 2009 devido ao período de crise. A taxa de ocupação apresentada em outubro está em linha com as expectativas da empresa e a redução em relação ao mesmo mês do ano anterior é atribuída à forte base de comparação devido à dinâmica competitiva do mercado naquele momento.
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