quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Azul compra Pilatus PC-12 para fins técnico-operacionais
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras acaba de comprar um novo modelo de aeronave destinado exclusivamente para transporte de peças, técnicos de manutenção e tripulação de voo, que deve entrar em operação na primeira semana de outubro. Trata-se de um monomotor modelo Pilatus PC-12, com capacidade para até oito assentos e um grande compartimento de cargas. O avião deverá reduzir o número de cancelamentos em até 40%. “Esta é a primeira vez que uma companhia aérea brasileira adquire um avião de pequeno porte para somente atender à fins técnico-operacionais. O Pilatus será utilizado para realizar a manutenção das aeronaves da frota com mais rapidez e eficiência, diminuindo os impactos de uma situação de contingência, melhorando assim o serviço prestado aos nossos Clientes”, explica Flávio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da Azul. Com a chegada do monomotor, a Azul reduzirá de seis para cinco o número de aeronaves reserva em sua frota, as quais ficam paradas para atender situações de contingência. Dessa forma, a companhia poderá colocar mais um Embraer 195, com capacidade para 118 assentos, em plena operação. “O investimento feito no Pilatus, na realidade, representará uma economia significativa nos custos operacionais da companhia, uma vez que essa ação nos permite colocar mais uma aeronave comercial para atender regularmente a nossa malha aérea”, afirma Costa. Conhecido internacionalmente por ser econômico e rápido, a aeronave de origem suíça atinge uma média de 500 km/h a uma altitude média de 30 mil pés. Caso haja necessidade de levar um grande volume de peças e ferramentas, é possível remover os assentos para ampliar a capacidade do transporte de cargas. O Pilatus PC-12 soma-se à frota da Azul, atualmente formada por jatos Embraer e turboélices ATR. “Aeronave no chão por falta de peça é um transtorno para qualquer empresa aérea. E isso se torna ainda mais complexo quando falamos de uma operação em mais de 100 aeroportos no País. Por isso, a agilidade no transporte desses componentes e a mobilidade de nossos mecânicos são fundamentais. Há ainda o ganho no transporte de tripulação de voo para minimizar os impactos de possíveis contingências e com isso reduzir o cancelamento de nossas operações”, completa Costa.
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