domingo, 17 de novembro de 2013
Mais de 600 aeronaves atenderão o mercado mexicano até 2032
De acordo com a mais recente Previsão do Mercado Global (GMF) da Airbus, o mercado mexicano de viagens aéreas exigirá 634 aeronaves até 2032 para atender à demanda crescente do país. Os 539 modelos de corredor único, 81 de dois corredores e 14 aviões muito grandes (Very Large Aircraft - VLA) devem ajudar a atender à demanda de companhias aéreas domésticas e estrangeiras no crescente mercado mexicano de viagens aéreas. O aumento anual de 4,9% no tráfego do México nos próximos 20 anos está acima da média mundial e é impulsionado pelo crescimento da classe média, pelo maior gasto dos consumidores e também pelo turismo, com o país sendo o destino número um no continente. O México representa 16% do tráfego aéreo da América Latina, o que o torna o segundo maior mercado da região, depois do Brasil. Na região, companhias aéreas de baixo custo (Low Cost Carriers - LCC) são responsáveis por quase 40% de todo o tráfego aéreo, contra mais de 10% em 2003, com o mercado baseado quase totalmente no México e no Brasil. Nos últimos cinco anos, o crescimento das LCC mexicanas nos mercados doméstico e internacional levou à rápida expansão da rede. Entre 2010 e 2013, as LCCs mexicanas quadruplicaram o número de novas rotas internacionais, aumentando drasticamente sua presença fora do país. A grande maioria da demanda mexicana é por aeronaves de corredor único, destinadas principalmente para as altamente bem-sucedidas LCCs do país. Apesar da recente desaceleração econômica no México, as LCCs capturaram mais de 60% do mercado de passageiros domésticos, capitalizando, em particular, de uma classe média em ascensão. “A impressionante demanda do México por aeronaves altamente eficientes de corredor único é um reflexo do sucesso mundial do A320neo, especificamente entre companhias aéreas de baixo custo. A redução de 15% em consumo de combustível do A320neo oferece a clientes das companhias os menores custos operacionais e a melhor eficiência operacional do mercado”, afirma Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus para América Latina e Caribe. “A cabine espaçosa e confortável da aeronave permite viagens mais cômodas e rotatividade mais rápida, levando a utilização muito alta do avião, um fator essencial para nossos clientes de baixo custo”, completa o executivo. Hoje, a Cidade do México é a maior cidade metropolitana nas Américas e, até 2025, deve se tornar a quinta maior do mundo (depois de Tóquio, Délhi, Xangai e Mumbai). Entretanto, apesar de ser o principal destino de turismo da região, companhias aéreas mexicanas ainda não capitalizaram sobre o potencial de tráfego aéreo internacional, que, em vez disso, está sendo capturado por seus concorrentes estrangeiros e deixando companhias aéreas mexicanas com apenas 22% do mercado internacional total. “A grande população do país e a atração do turismo global também o tornam um candidato perfeito para grandes aeronaves, como o A380, o que pode ajudar a aliviar o congestionamento em aeroportos movimentados, como o da Cidade do México, ao mesmo tempo em que apoia grandes fluxos turísticos, como os para Cancun”, acrescenta Alonso. Quase 50% do tráfego da América Latina atravessa dez aeroportos, dos quais, o da Cidade do México é maior em volume de tráfego. O A380 é a aeronave ideal para cidades com tráfego de alta densidade como o México, que pode carregar mais passageiros em menos voos, enquanto atende aos requisitos necessários do tráfego aéreo internacional para servir voos de longo curso para a Europa. Com mais de 800 aeronaves vendidas e uma carteira de pedidos de quase 400, mais de 500 aeronaves da Airbus estão em operação em toda a América Latina e no Caribe. Nos últimos dez anos, a Airbus triplicou sua frota em serviço, enquanto entrega mais de 60% de todas as aeronaves que operam na região.
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