quarta-feira, 20 de maio de 2015

Alitalia abandonará o acordo com Air France-KLM a partir de Janeiro de 2017

A Alitalia SAI anunciou que não renovará seus acordos de parcerias e serviços anciliares na Joint-Venture com a companhia Air France-KLM, quando estes deveriam ser renovados em 2017. Os acordos contemplam o transporte de passageiros operados pelas três companhias entre Itália e França (e além) e entre Itália e Holanda (e além), assim como marketing, vendas e distribuição e Alitalia Cargo, operados pela Air France-KLM. Os acordos originais foram concluídos pela Alitalia CAI em 2009 e 2010 sob um clima econômico muito diferente, e então transferidos para Alitalia SAI em janeiro de 2015. Silvano Cassano, CEO da Alitalia, disse: “Estes acordos não são rentáveis – tanto comercialmente quanto estrategicamente – para a nova Alitalia e seu ambicioso plano de relançamento e foram negociados em um momento em que a Alitalia estava em posição muito diferente e com resultados que, da forma atual, favorecem a outra parte”. “Esses acordos limitam nossa capacidade de reestruturar nosso network e a possibilidade da companhia aérea de alcançar eficientemente a sustentabilidade em longo prazo do nosso negócio”. “A nova Alitalia está em uma nova posição. A companhia precisa de acordos que agregam benefícios justos para ambas as partes”. “A nossa prioridade, para a Itália e a Alitalia, é recuperar o mercado de turismo receptivo, tanto para o turista de lazer quanto o corporativo”. “Em nossos planos, também queremos proporcionar soluções em cargas up-to-date para a indústria italiana, a segunda maior da Itália, com crescimento nas exportações de produtos para o mundo inteiro”. “Conversamos com Air France-KLM de que estamos dispostos a discutir acordos mais justos para o benefício de todos os envolvidos, mas, até o momento, não chegamos a um resultado.” “Permanecemos abertos a novas discussões para alcançarmos uma solução mutuamente aceitável. No entanto, no interesse da transparência e clareza para todas as partes, sentimos a necessidade de anunciar nossa intenção de não renovar esses contratos sob as condições atuais”.

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