“Muitas empresas descobriram que o modal aéreo pode ser acessível e muito fácil, principalmente quando o prazo é um diferencial importante da logística”, conta Rui Aquino, presidente da TWOFLEX. Entre os setores que estão aderindo ou ampliando as entregas pelo modal aéreo destacam-se o setor de medicamentos e de autopeças.
“As montadoras já utilizavam os nossos serviços, e ampliaram ainda mais. Estamos transportando mais de 10 toneladas de autopeças por semana, para diversas montadoras”, diz Aquino, ao contar que, durante a greve, a empresa registrou até uma carga de hambúrguer. “Era preciso garantir a entrega do produto, mesmo que a um custo maior”, lembra.
Outro fator que está contribuindo para o bom desempenho da TWOFLEX é a capacidade de fazer a gestão da carga total dos clientes, utilizando seus próprios aviões ou de terceiros. Atualmente, a gestão de cargas transportadas situa-se em torno de 50 toneladas por mês. Para atender o crescimento da demanda, a TWOFLEX está em processo de aquisição de cinco aeronaves Grand Caravan, aportando um total de R$ 20 milhões. Em 2017, a empresa faturou R$ 65 milhões, 24% a mais em relação ao ano anterior. O melhor resultado se deu por conta do aumento do volume de gerenciamento de cargas. A expectativa para 2018 é atingir R$ 80 milhões de faturamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário