terça-feira, 29 de junho de 2021

Solojet entra no mercado de compartilhamento de aeronave com alternativa de custo reduzido


A Solojet Aviação está ingressando no mercado de compartilhamento de aeronaves com um produto diferenciado e voltado para o mercado brasileiro. A empresa optou por um modelo de aeronave de excelente custo-benefício, o Hawker 400, que transporta até 8 passageiros e tem a cabine mais espaçosa da categoria (305 pés cúbicos). As cotas de 25% da propriedade iniciam a partir de US$ 320 mil. O programa de compartilhamento de aeronaves da Solojet Aviação foi batizado de Solojet Shares.

“Escolhemos o Hawker 400 depois de um longo período de maturação e estudos do mercado brasileiro porque queríamos uma aeronave que fosse segura, capaz de levar um bom número de passageiros a bordo e de atravessar o Brasil todo, mas, ao mesmo tempo, oferecesse uma boa relação custo-benefício”, explicou André Bernstein, diretor da Solojet Aviação. O executivo ressaltou que pesou bastante na escolha o fato da área de manutenção da Solojet Aviação ter enorme conhecimento do modelo Hawker 400 e poder oferecer esse suporte aos futuros proprietários. “Por se tratar de uma aeronave usada, o custo de aquisição é menor, o que torna o produto mais acessível.”

Apesar de ser algo novo no Brasil, nos Estados Unidos, por exemplo, o compartilhamento de aeronaves existe há mais de 20 anos e é um sucesso, pois permite que os custos de aquisição e as despesas da aeronave sejam divididos. “O compartilhamento viabiliza a compra para quem gasta muito com fretamento, mas ainda não tem necessidade de ter uma aeronave de uso exclusivo.”

Outra vantagem do Hawker 400 é sua performance e, devido ao teto operacional de 45 mil pés, proporciona voos com menor turbulência. O modelo atinge velocidade máxima de 450 nós / 833 km/h e tem alcance máximo de 1400 milhas náuticas / 2.592 km. Ou seja, pode ir de São Paulo até Recife sem escalas, por exemplo.

No compartilhamento de aeronaves, o proprietário só paga sozinho os custos operacionais dos próprios voos. E conta, também, com a disponibilidade da aeronave para os voos, mais suporte de gerenciamento e manutenção, ou seja, não é preciso se preocupar com nada.

“Estamos muito contentes com o interesse do mercado para o novo produto. A aviação executiva é uma ferramenta de trabalho no mundo dos negócios, pois garante conectividade - chegar onde precisa - e economia de tempo”, disse Bernstein. O executivo lembra que o Brasil tem 5.500 cidades e as companhias aéreas comerciais conectavam, antes da pandemia, pouco mais de 100 municípios com voos regulares.

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