O mico-leão-dourado, batizado de Da Vinte, foi vítima de tráfico animal e em 2020 foi resgatado na cidade de Cubatão (SP) e transferido para o Zoológico de São Paulo, onde passou a contribuir com o programa de conservação ex-situ (sob cuidados humanos) da espécie. A sua transferência para a Fundação Jardim Zoológico de Brasília foi recomendada visando a formação de um casal reprodutivo que contribuirá significativamente para as ações de conservação da espécie.
Já o mico-leão-preto, batizado de Benjamin, nasceu no Zoológico de São Paulo em 2016. Sua transferência para a Fundação Hermann Weege – Zoológico Pomerode (SC), para a formação de um casal reprodutivo, é de extrema importância para a conservação da espécie, cujo número total de indivíduos sob cuidados humanos no mundo é de apenas 84.
A escolha dos casais foi realizada de acordo com o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica do ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, por meio da recomendação do studbook keeper (consultor genealógico), que promove a conservação da espécie pelo estudo da população dos indivíduos sob cuidados humanos. O objetivo é garantir o tamanho satisfatório, estabilidade demográfica e a diversidade genética dos animais.
Ambos os pareamentos, vale destacar, são fundamentais para a sustentabilidade das ações de conservação das duas espécies emblemáticas e endêmicas da biodiversidade brasileira.
O transporte foi realizado gratuitamente pela LATAM Cargo e evitou um deslocamento terrestre entre as instituições de 13 horas (1 mil quilômetros) no caso de Brasília e de 9 horas (600 quilômetros) no caso de Pomerode.
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