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sábado, 29 de outubro de 2016

Helibras apresenta o primeiro H225M Naval armado

A Helibras abriu as portas de sua fábrica no último dia 25, para o voo de apresentação do primeiro H225M armado da Marinha do Brasil, o mais complexo helicóptero que está sendo produzido e desenvolvido pelo Centro de Engenharia da empresa dentro do programa H-XBR. O protótipo BRA-05 conta com o Sistema Tático de Missão Naval, desenvolvido pela Helibras especialmente para as missões da Marinha, com radar de patrulha APS-143, sistema Chaff & Flare de contramedidas e sistema de inteligência com dois mísseis Exocet AM39 B2M2 de última geração.

O primeiro voo da aeronave reuniu o presidente da Helibras Richard Marelli, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, além de convidados da Marinha, Aeronáutica, Exército e empresas parceiras, que puderam acompanhar o andamento do projeto. “É uma honra e uma satisfação imensa apresentar esta nova versão, pois estive a frente de todo o projeto do H225M no Brasil, antes de assumir a presidência da Helibras. Tenho plena confiança e orgulho do trabalho que a nossa equipe está realizando aqui, em estreita colaboração com as Forças Armadas e nossos parceiros, que têm nos ajudado a construir essa versão naval, única no mundo”, ressaltou Marelli.
O desenvolvimento e a fabricação desta nova versão naval foram realizados sob a liderança da Helibras em colaboração com a ATECH e ADS, responsáveis pelo sistema tático de Missão Naval que é o coração da integração do míssil com a aeronave e sensores; e a Avibras e a Mectron, que realizam a motorização do míssil Exocet AM39 B2M2, fabricado pela MBDA. O Sistema Tático de Missão Naval instalado no H225M permite ao comandante da missão estabelecer e avaliar no cockpit uma situação tático-operacional complexa, em coordenação com um operador no console tático na cabine do helicóptero, e autorizar o lançamento do míssil AM39 nas melhores condições.


A aeronave BRA-05 será o primeiro H225M em versão operacional a ser entregue para a Marinha, em 2018. Antes disso, já no próximo ano, os novos sistemas desta versão passarão pela avaliação e certificação da autoridade militar, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA-IFI). O helicóptero faz parte do contrato de 50 unidades do programa H-XBR encomendadas pelo Ministério da Defesa e Forças Armadas (18 para a FAB; 16 para a Marinha e 16 para o Exército) que estão sendo produzidas no Brasil com transferência de tecnologia e de conhecimento no país, no projeto de Cooperação & Offset, que vem sendo cumprido pela Helibras. A empresa já entregou 26 aeronaves desse pacote que já somaram mais de 14 mil horas de voo. Sete deles estão em operação na Marinha do Brasil, dez na FAB, incluindo duas unidades do GTE e nove no Exército Brasileiro. (fotos: João Tilki)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Helibras conclui com sucesso testes de integração do H225M com míssil Exocet

A Helibras concluiu nesta semana a primeira etapa de testes da integração dos mísseis Exocet AM39 ao sistema de missão naval desenvolvido especialmente para a versão Operacional do helicóptero H225M da Marinha do Brasil. Durante as três semanas de atividades em laboratório, a equipe realizou com sucesso diversos disparos simulados dos mísseis. Esta fase de ensaios foi realizada para a validação da conexão entre o Sistema de Missão Naval e os lançadores de míssil, o teste de diferentes modos de operação, a verificação da lógica de comando e checagem da instrumentação que será empregada nos ensaios em voos. Já no início de 2016, as análises em bancada serão retomadas para que os mísseis possam ser testados na aeronave protótipo, em voo, no Brasil. As atividades estão sendo coordenadas pelas equipes do Centro de Engenharia da Helibras junto aos profissionais da Airbus Helicopters, MBDA, fabricante do Exocet AM39, Atech e Airbus Defence and Space. “Essa era mais uma etapa planejada em nosso cronograma de trabalho e mostra o compromisso da Helibras com o programa H-XBR, além da capacitação cada vez maior de seus profissionais e de sua fábrica, no Brasil”, comentou Richard Marelli, vice-presidente de Operações da Helibras. O sucesso na integração dos sistemas demonstra também a maturidade do desenvolvimento do Sistema de Missão Naval do H225M para a Marinha do Brasil, que é uma configuração completamente nova, projetada no país pela Helibras, em conjunto com o cliente, a Airbus Helicopters e empresas parceiras.(foto:Anthony Pecchi)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Avanço na nacionalização dos helicópteros EC725

A fabricação pela Helibras dos 50 helicópteros EC725 adquiridos pelas Forças Armadas no âmbito do contrato firmado em 2008 com o Ministério da Defesa tem registrado grandes avanços no seu processo de nacionalização e estimulado o fortalecimento da cadeia industrial aeronáutica. A empresa está desenvolvendo projetos e desenhos dos sistemas, como os que estão sendo elaborados pelo Centro de Engenharia da Helibras em parceria com a Marinha do Brasil exclusivamente para o helicóptero dessa Força. Para atender aos requisitos operacionais do cliente, o desenvolvimento da versão naval do EC725 contará com equipamentos para atividades de esclarecimento e ataque em missões de guerra de superfície (ASuW), missões de busca e salvamento (SAR), de combate e de apoio às operações anfíbias, operações especiais e apoio do sistema de contramedidas eletrônicas. “Este é um programa inédito no Brasil e no Airbus Group, porque estamos criando aqui um EC725 com sistema de configuração totalmente original, a pedido do cliente, e desenvolvido pelos profissionais da Helibras no país. A partir deste projeto, estaremos aptos a atender qualquer país no mundo que necessite deste tipo de aeronave, tornando a nossa cadeia de fornecedores locais apta também a esse crescimento”, disse Eduardo Marson, presidente da fabricante de helicópteros. A equipe de engenharia concentra-se agora na finalização da integração dos softwares do míssil Exocet AM39, armamento que terá sua motorização produzida nacionalmente pela companhia Avibras, de São José dos Campos (SP). Airbus Helicopters, Helibras e MBDA, empresa francesa produtora do míssil, realizaram com sucesso os primeiros testes de acoplagem de armamentos a um EC725 protótipo. O motor é peça fundamental do míssil e será construído inteiramente no país, pela Avibras, com as características transferidas da MBDA, porém com conhecimento e tecnologias brasileiras. Em etapa conclusiva se encontra também o radar tático de vigilância marítima e mísseis AM39. O aparelho foi instalado na aeronave na fábrica da Helibras e oferece ao operador alto desempenho na capacidade de detectar, rastrear e identificar alvos através de sua câmera de 360º e de sensores infravermelhos. Os dois componentes deverão passar por testes em voo nos próximos meses. “Estes helicópteros serão os mais modernos e completos da Marinha do Brasil, pois além do desenvolvimento de sistemas exclusivos foram empregadas funções próprias das missões navais já conhecidas, como a possibilidade de operações em NVG – de visão noturna – e demais tecnologias recentes”, explica Walter Filho, diretor do Centro de Engenharia da Helibras. A aeronave protótipo já recebeu a integração do sistema lançador de contramedidas e realizou, com sucesso, o ensaio do sistema, que foi integrado nacionalmente e fez seu primeiro teste em voo no país com uma equipe de pilotos e engenheiros brasileiros. A Helibras ainda trabalha em outros dois desenvolvimentos, um console de operação tática e o sistema de reabastecimento em voo. O console traz um monitor com sistema que recebe e analisa o cenário em torno do helicóptero, encontrando alvos e preparando as atividades que o copiloto pode executar em tempo real. Já o reabastecimento em voo, utilizado na França, será adaptado de acordo com as especificações da aeronave e grupos de missões de cada Força. Em função do programa do EC725 foram assinados 16 contratos com indústrias nacionais responsáveis por diversos componentes e sistemas das aeronaves brasileiras. São fabricantes como a Inbra, que está recebendo a tecnologia para fabricar a estrutura intermediária do helicóptero em material composto, peça que no Brasil ninguém produz em carbono e que interessa muito ao país, não somente para a fabricação de helicópteros, mas para a indústria aeronáutica como um todo. Além dessas empresas, outras fornecedoras de materiais e serviços também estão se qualificando, e a tecnologia internalizada no país poderá ser utilizada por elas em outros projetos de aviação, permitindo que expandam suas atividades e que possam entrar na cadeia de fornecedores das demais subsidiárias da Airbus Helicopters em suas necessidades específicas.

sábado, 19 de abril de 2014

Novo EC725 da Marinha recebe integração de armamentos

A Helibras e a MBDA, fabricante de mísseis francesa, anunciaram na manhã desta quinta-feira a entrada da Avibras, indústria nacional de armamentos, na motorização dos mísseis Exocet AM39 que equiparão oito dos 16 helicópteros EC725 da Marinha produzidos em Itajubá (MG). O contrato foi assinado diretamente com a Marinha do Brasil, MBDA e Avibras e garante mais um componente de conteúdo nacional na fabricação dos helicópteros encomendados pelo Ministério da Defesa para equipar as Forças Armadas.  Juntas, as companhias realizaram com sucesso os primeiros testes de acoplagem de armamentos a um EC725 protótipo, que está recebendo os primeiros sistemas desenvolvidos localmente. Ocorrido na França, nas dependências da Airbus Helicopters, com equipes da Airbus, Helibras, MBDA e GAC, o teste verificou a capacidade de integração aeromecânica (análises físicas e aerodinâmicas) do Exocet AM39 Block 2 Mode 2, míssil ar-superfície da MBDA que será utilizado nas aeronaves destinadas à Marinha. A entrada da Avibras no programa aumenta o índice de nacionalização do projeto H-XBR. O motor é peça fundamental do míssil e é construído inteiramente no país, com as características transferidas da MBDA para Avibras, porém com conhecimento e tecnologias brasileiras. “Não se trata de nacionalizar o que estava sendo feito no exterior, mas de desenvolver um conteúdo nacional, pois nós criamos no país um motor totalmente novo a partir das especificações da MBDA. Isso foi possível pelo conhecimento já adquirido pela companhia na modernização dos Exocet MM40, utilizado pelas embarcações da Marinha”, explicou Sami Youssef Hassuani, presidente da Avibras. “Este é um programa inédito no Brasil e no Grupo Airbus e será o primeiro EC725 a ser equipado com essa configuração e míssil que estamos desenvolvendo aqui. A partir deste projeto, a Helibras está apta a atender qualquer país no mundo que necessite deste tipo de aeronave”, disse Eduardo Marson, presidente da fabricante de helicóptero. Na Helibras, a equipe de engenharia está totalmente dedicada à integração dos softwares do AM39 e desenvolvimento da versão naval no do EC725 que, após a integração total do armamento, deverá realizar os ensaios em voo.  A sinergia de trabalho entre engenharias e tecnologias também resulta em um grande ganho para a indústria nacional. “O simples fato dessas três empresas trabalharem juntas muda a maneira como a engenharia brasileira se desenvolve e possibilita outros projetos ainda mais complexos” disse Patrick de La Reveliére, vice-presidente de Vendas para a América Latina da MBDA. O sistema Exocet AM39 B2M2 produzido pela MBDA é totalmente digital, composto de dois lançadores equipados com um míssil cada. O projeto também faz parte do contrato de cooperação industrial do programa H-XBR, que vai transferir tecnologia internacional às empresas brasileiras. O AM39 B2M2 deverá ser equipado com um novo sistema de propulsão criado, produzido e testado pela Avibras, localizada em Jacareí, no interior de São Paulo – o contrato para o projeto também acabou de ser assinado. A Avibras já desenvolveu a tecnologia necessária em conjunto com a MBDA durante o programa de remotorização dos Exocet MM40 utilizados em navios da Marinha – esse desenvolvimento já passou por três lançamentos-teste bem-sucedidos, realizados a partir da Corveta Barroso, e espera-se que os novos programas ajudem a consolidar a capacidade da indústria de defesa brasileira para absorver, aprimorar e utilizar tecnologias de ponta. O AM39 B2M2 é a versão de última geração do míssil Exocet AM39 e substituirá o AM39 B1, em operação nos atuais helicópteros da Marinha. O sistema ar-superfície produzido pela MBDA se tornou famoso durante sua primeira utilização em combate, na guerra das Malvinas. O Exocet foi continuamente modernizado ao longo dos anos, beneficiando-se da experiência acumulada pelo uso em situações operacionais reais.