A principal vantagem citada foi a possibilidade de redução do tempo total de viagem, já que os “táxis aéreos” são vistos como uma forma muito mais rápida de chegar a aeroportos movimentados ou de viajar entre cidades próximas. Quase metade dos participantes mencionou “não ficar preso no trânsito” como fator motivador (47%). Outros fatores destacados foram a praticidade e conveniência (61%), o custo (61%), o impacto ambiental reduzido (44%) e o fator novidade/diversão, também citado por 44%.
Quem quer pegar um “táxi aéreo”?
Os millennials são os mais entusiasmados com a ideia de voar em um táxi aéreo (65%), em comparação com 58% dos entrevistados no geral. Entre os que voaram mais de 10 vezes no último ano, o interesse sobe para 67%, contra 56% entre aqueles que fizeram até 10 viagens de ida e volta. Viajantes a negócios também demonstraram maior interesse do que os que voam a lazer (60% contra 45%).
A principal motivação para o uso do táxi aéreo é a viagem entre cidades localizadas a até 160 km de distância (41%). Por exemplo, espera-se que um eVTOL leve menos de uma hora para ir de Nova York a Filadélfia – uma viagem que, de carro, pode levar de duas a três horas. Além de viagens entre cidades, outros usos desejados incluem o trajeto entre aeroportos suburbanos e centros urbanos (31%) ou o deslocamento para conexões em cidades vizinhas (28%).
A pesquisa também mostrou que a segurança é uma preocupação relevante para todos os perfis de viajantes, com quase dois terços (65%) apontando o tema como uma consideração importante. Esse dado se aplica tanto a passageiros frequentes quanto ocasionais, seja em viagens a lazer ou a trabalho, e reforça a necessidade de que a indústria priorize a segurança acima de tudo.
A unidade de Mobilidade Aérea Avançada da Honeywell desenvolve tecnologias aeronáuticas ponta a ponta para as aeronaves atuais e futuras. Essa divisão também colabora com clientes do setor AAM em diversas frentes, atuando com a velocidade, eficiência e agilidade exigidas pelos desenvolvedores dessa nova geração de aeronaves. Os laços consolidados da Honeywell com fabricantes, órgãos reguladores e parceiros ajudam a acelerar a integração, adoção e certificação dos eVTOLs.
Brasil está preparado para a infraestrutura necessária dos “táxis aéreos”
Outra pesquisa, realizada pela consultoria KPMG, revelou que o Brasil ocupa a 10ª posição no ranking global de prontidão. O país subiu uma posição em relação a 2023, segundo o Air Taxi Readiness Index 2024, destacando-se ao lado de Estados Unidos, China e Reino Unido. A pesquisa analisou cinco pilares-chave: infraestrutura, políticas e legislação, tecnologia e inovação, aceitação do consumidor e oportunidades de negócio.
De acordo com o estudo, publicado no ano passado pela KPMG, o Brasil se destacou entre 60 territórios avaliados quanto à prontidão para a nova geração de veículos de decolagem e pouso vertical (VTOL).[
"Quem viaja com frequência sabe que o trajeto até o aeroporto costuma acrescentar tempo, custo e inconveniência à viagem como um todo", afirma José Fernandes, presidente da Honeywell para a América Latina. "Os táxis aéreos podem representar uma alternativa segura, rápida e inovadora aos meios de transporte tradicionais. Nossa pesquisa indica que já existe um grande interesse por esse tipo de serviço – mas, como toda nova tecnologia, os consumidores precisam sentir confiança em relação à segurança, custo e confiabilidade. Pode parecer ficção científica para alguns, mas estamos próximos de tornar isso uma realidade cotidiana."
"A nossa parceria com a Embraer, por meio da Eve Air Mobility, mostra que os eVTOLs estão próximos de se tornar realidade. Em breve poderemos ter táxis aéreos operando em solo brasileiro. Estamos prontos para apoiar nossos clientes com nossa expertise em oferecer essas inovações que vão transformar a forma como nos deslocamos e viajamos", concluiu.
Metodologia
A pesquisa Honeywell Aerospace Survey foi conduzida pela Wakefield Research (www.wakefieldresearch.com) com 1.000 passageiros adultos dos EUA, maiores de 18 anos. Para os fins da pesquisa, foram considerados “passageiros” aqueles que realizaram ao menos cinco viagens de ida e volta entre os dias 5 de dezembro de 2023 e 12 de dezembro de 2024. A coleta dos dados foi feita por meio de convite por e-mail e pesquisa online.