terça-feira, 27 de abril de 2010

OceanAir recebe A319 e se torna a Avianca Brasil



A OceanAir anunciou que passa a operar com a marca Avianca, a mais antiga empresa aérea  do mundo e a maior empresa aérea da Colômbia, que é controlada pelo grupo brasileiro Synergy Aerospace. Segundo José Efromovich, atual presidente da OcaenAir, a alteração foi realizada através de um contrato para uso da marca, mantendo assim do ponto de vista jurídico o nome OceanAir.

Também está em negociação a venda de até 20% da OceanAir para o grupo TACA-Avianca, dentro do que é permitido pela legislação brasileira para participação de estrangeiros no setor aéreo.

Segundo o executivo, deverão ser investidos, este ano, R$ 250 milhões na OceanAir, sendo quase R$ 200 milhões direcionados para a aquisição de novos aviões. Durante a apresentação da nova marca, a empresa também mostrou seu novo Airbus A319, o primeiro de quatro, que nos próximos dois meses, fará a rota Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Salvador. Com a entrada em operação do segundo Airbus, o avião passará a fazer voos na ponte aérea Rio-São Paulo. O segundo A319 chegará no final de maio, o terceiro até o início de julho e o quarto até dezembro.



Com a chegada dos novos aviões, a empresa prevê um crescimento de 30% em 2010 em receita e oferta de assentos, podendo chegar a participação próxima de 4% até o final do ano. Atualmente a a OceanAir ocupa a sexta posição no mercado, com 2,5%.

No enquanto, a empresa afirma que não vai aposentar seus Fokker-100, que são considerado vitais para a estratégia da companhia.

Desde 2008, quando teve início o projeto de renovação da frota de todo o grupo, o Synergy Aerospace investiu mais de US$ 6 bilhões na compra de novos aviões, e dependendo da situação do mercado, não descarta ampliar o investimento em 2011.

Embora esteja adquirindo novos aviões, e apresentando maior espaço abordo e sistemas de entretenimento, a empresa ainda mantém interessa na chamada nova classe C, sendo que estuda, em parceria com instituições financeiras, a criação de planos de financiamentos diferenciados, com a possibilidade de parcelamento em até 24 vezes.

A mudança da marca a continuidade na reestruturação, anunciada em abril de 2008, quando a empresa reduziu frota e pessoal, e conseguiu passar praticamente ilesa pela crise financeira mundial.

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