A Boeing anunciou que o programa do B737 MAX selecionou uma hélice de 1,73 metro de diâmetro para projeto do motor otimizado – que irá representar uma queima menor de combustível e mais eficiência operacional no mercado de aviões de corredor único.
O B737 MAX continua a receber uma aceitação impressionante dos clientes, com mais de 600 compromissos de compra recebidos de oito companhias aéreas, resultado expressivo – considerando a encomenda de 496 aviões, de apenas cinco empresas aéreas, quando o programa foi lançado, em agosto.
O programa está dentro do cronograma com o marco da configuração interna do novo jato, focando no alinhamento com clientes e parceiros para otimizar a arquitetura do núcleo do motor. A configuração final do avião está programada para 2013. O primeiro voo do B737 MAX está marcado para 2016 e suas entregas aos clientes estão previstas para 2017.
"O 737 é mais eficiente, leve e requer menos pressão do que aviões dessa categoria, o que é importante, pois peso e empuxo têm um efeito significativo sobre a eficiência de combustível e custo operacional de um avião”, afirma John Hamilton, engenheiro-chefe do programa. “Com as companhias aéreas enfrentando alta nos custos dos combustíveis e custos baseados no peso que representam cerca de 30% dos custos operacionais de uma companhia aérea, esse design otimizado de turbina de 1,73 metro de hélice irá oferecer um motor menor, mais leve e mais eficiente energeticamente, o que nos garante a manutenção da atual vantagem que temos sobre a concorrência”.
A nova família 737 será equipada com os motores CFM International LEAP-1B. O diferencial do novo motor é que ele terá de 10 a 12% de redução em sua queima de combustível em relação ao um 737 atual e uma redução de 7% no custo operacional se comparado à concorrência. O avião terá seu alcance aumentado ao mesmo tempo em que fornece uma eficiência energética maior que o já eficiente 737.
Quando compara a uma frota de 100 aviões atualmente mais eficazes energeticamente, esse novo modelo irá emitir 277 mil toneladas a menos de CO2 e economizar cerca de 65 mil toneladas de combustível por ano, o que significa uma redução de custos próxima a US$ 85 milhões. A queima de combustível do novo modelo deve ser 16% menor que da atual opção da concorrência e 4% menor que de seu projeto futuro.
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