domingo, 1 de julho de 2012
Boeing e Embraer assinam acordo para o programa KC-390
A Boeing Company e a Embraer assinaram um acordo de cooperação para o programa KC-390. O acordo prevê o compartilhamento de conhecimentos técnicos específicos e a avaliação conjunta de mercados onde poderão estabelecer estratégias de vendas no segmento de aeronaves de transporte militar de médio porte. “A Boeing tem grande experiência em aeronaves militares de transporte e reabastecimento em voo, assim como profundo conhecimento de clientes potenciais para o KC-390, em especial nos mercados que não foram incluídos no nosso plano de marketing original” disse Luiz Carlos Aguiar, Presidentee CEO da Embraer Defesa e Segurança. “Este acordo reforçará a posição de destaque do KC-390 no mercado global de transporte militar.” A cooperação para o programa KC-390 é parte de um amplo acordo assinado pela Boeing e pela Embraer em abril deste ano, quando as empresas anunciaram cooperação em diversas áreas, incluindo funcionalidades para aeronaves comerciais que aumentem sua segurança e eficiência, pesquisa e tecnologia, bem como biocombustíveis sustentáveis para aviação. Boeing e Embraer vão analisar, em conjunto, o mercado de aeronaves militares de transporte de médio porte e possíveis parcerias comerciais. Essa análise de mercado incluirá potenciais clientes que não haviam sido considerados nas projeções iniciais de mercado para o KC-390. “A Embraer é uma líder global em inovação e ambos reconhecemos o valor de trabalhar em parceria para fornecer soluções acessíveis e de alta qualidade para os nossos clientes,” disse Dennis Muilenburg, Presidente e CEO da Boeing Defense, Space & Security. “Essa colaboração combina a comprovada excelência da Boeing em aeronaves detransporte militar com as realizações do KC-390 da Embraer, de forma a avançar ainda mais com esta aeronave altamente capacitada.” O KC-390 é um projeto da Força Aérea Brasileira, parao qual a Embraer foi contratada para desenvolver a aeronave, em abril de 2009. Trata-se do maior avião a ser produzido pela indústria aeroespacial brasileira eestabelecerá novos padrões para aeronaves de transporte militar de médio porte em termos de desempenho, capacidade de carga, flexibilidade e custos de operação. O acordo não prevê produção de componentes por parte da Boeing. Há cartas de intenção para compra de 60 unidades do novo avião, por parte do Brasil,Chile, Colômbia, Portugal, República Tcheca e Argentina, sendo que nestes três últimos também serão produzidos componentes. A partir dessa parceria, os números inicialmente previstos de venda pela Embraer poderão ser revistos.
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