segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Airbus divulga previsão de mais de 29 mil novos aviões nos próximos 20 anos
À medida que a aviação se torna mais acessível em todas as partes do mundo, as viagens do futuro serão cada vez mais frequentes, especialmente, de e para mercados emergentes. De acordo com a mais recente edição do Global Market Forecast (GMF) da Airbus, nos próximos 20 anos (2013-2032), o tráfego aéreo aumentará 4,7% ao ano, com mais de 29.220 novos aviões comerciais e de carga com valor estimado de, aproximadamente, US$ 4.4 trilhões. Cerca de 28.350 são aeronaves de passageiros estimadas em US$ 4.1 trilhões. Dessas, cerca de 10.400 substituirão os modelos existentes por outros mais eficientes. Com a atual frota de 17.740 aviões, até 2032, a frota mundial duplicará para aproximadamente 36.560 unidades. Crescimento econômico, expansão da classe média, preços acessíveis, facilidade de viagem, urbanização, turismo e migração são alguns fatores que aumentam a conectividade entre as pessoas e as regiões e a frequência com que viajam. O crescimento da urbanização levará à duplicação das megacidades, das atuais 42 para 89, até 2032, e 99% do tráfego de longa distância do mundo será feito entre ou por meio dessas localidades. O aumento do tráfego levou a um “crescimento” de 25% do tamanho médio das aeronaves com companhias aéreas selecionando modelos maiores ou aumentando os backlogs existentes. Aviões maiores, como o A380, combinados com maiores fatores de carga, usam slots limitados com mais eficiência e contribuem para aumentar o número de passageiros sem voos adicionais, conforme anunciado pelo aeroporto de Heathrow, em Londres. O foco no crescimento sustentável permitiu reduções na queima de combustível e de ruído de, pelo menos, 70% nos últimos 40 anos, e esta tendência continua com inovações como o A320neo, o A320 Sharklet, o A380 e o A350 XWB. “Até 2032, a Ásia-Pacífico irá liderar o mundo em tráfego, superando a Europa e a América do Norte. Hoje, em média, um quinto da população de mercados emergentes faz um voo anualmente e, até 2032, esse número passará para dois terços. A atração pela viagem aérea significa que os números de passageiros mais que duplicarão dos 2.9 bilhões atuais para 6.7 bilhões em 2032, claramente, demonstrando o papel essencial da aviação no crescimento econômico”, diz John Leahy, COO para Clientes. Os fluxos domésticos também devem aumentar fortemente com o crescimento doméstico da Índia na taxa mais rápida (quase 10%), seguido por China e Brasil (7%). Em geral, com uma taxa de crescimento mundial de tráfego acima da média de 5,5% por cento, a Ásia-Pacífico será responsável por 36% de toda a demanda por novas aeronaves de passageiros, seguida pela Europa (20%) e América do Norte (19%). No mercado de aviões muito grandes, dominado pelo A380, há uma exigência de 1.334 aeronaves de passageiros estimadas em US$ 519 bilhões. Dessas, 47% serão necessárias na região da Ásia-Pacífico, seguida pelo Oriente Médio (26%) e pela Europa (16%). A necessidade do A380 na região Ásia-Pacífico é demonstrada pelo crescimento da classe média da região, que deve quadruplicar em 20 anos. No mercado de dois corredores, coberto, entre outros, pelos modelos A350 XWB e A330, a exigência é de 6.779 aeronaves estimadas em US$ 1.82 trilhão. Dessas, 48% das entregas serão na Ásia-Pacífico, seguida pela Europa (15%) e Oriente Médio (13%). O mercado de um corredor representa 71% das entregas em números de unidades, com pedido de 20.242 aeronaves estimadas em US$ 1.80 trilhão. A Ásia-Pacífico exigirá 34% das entregas, seguida pela América do Norte, com 23% cada. O sucesso global das companhias aéreas de baixo custo (LCC), especialmente na Europa, e cada vez mais na Ásia, Oriente Médio e África, está ajudando a abrir novos mercados e dar acesso aos benefícios do voo para viajantes iniciantes dessas regiões. Até 2032, as LCC terão aumentado sua participação no tráfego dos 17% atuais para 21%.
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