segunda-feira, 25 de agosto de 2014

“Queremos estar entre as três melhores do mundo”, disse a presidente da TAM, durante o seminário Lide Mulher

De engenheira química a presidente de uma das maiores empresas de aviação do mundo, Cláudia Sender assumiu a presidência da TAM, em maio de 2013, após a fusão com o grupo chileno LAN Airlines – que deu origem à LATAM Airlines. A convidada especial do SEMINÁRIO LIDE MULHER, realizado no último dia 20 de agosto, falou sobre “Mulheres Empreendedoras”, para cerca de 120 empresários em São Paulo. Com apenas 39 anos de idade e um currículo que guarda suas experiência em grandes empresas, Cláudia discorreu sobre o desafio de comandar 28 mil funcionários, alocados em 42 aeroportos, em mais de 100 cidades do Brasil. “Cheguei à presidência da TAM percebendo que a facilidade em entender o próximo, conciliar diferentes pontos de vista e trabalhar com pessoas diferentes são questões essenciais para um convívio saudável no ambiente corporativo”, disse. Antes de entrar na TAM, Cláudia passou por empresas como Bain & Company e Whirlpool. À frente da maior companhia área brasileira, a executiva espera ser considerada uma boa líder para a equipe TAM. “O líder em geral sabe que ele não entende tudo, se preocupa em ter as melhores pessoas para garantir que a soma do todo seja maior que a contribuição individual de cada um”. Entre as três únicas mulheres que comandam uma companhia aérea, Claudia acredita que o ambiente de negócios favorece a liderança feminina. “Das sete pessoas do meu staff, três são mulheres. Em todas as promoções ou contratações precisam pelo menos uma mulher concorrendo”, explicou a executiva que disse também estar transformando a TAM em uma empresa mais informal e próxima do cliente e colaborador. A busca por um serviço único, com a Latam Airlines Group, é um dos objetivos de Claudia na empresa. “Queremos estar entre as três melhores empresas áreas do mundo e quem sabe alcançar a primeira posição. Precisamos pensar na consistência do nosso produto e evoluir com os serviços”, disse ela, que ainda explicou que a aviação é um dos poucos serviços que você presta frente a frente com o cliente. Para Cláudia Sender, a Copa do Mundo mudou a configuração dos passageiros, o que dificultou a busca por resultados. A demanda corporativa desapareceu e foi substituída por um tráfego de lazer, que paga muito menos. Cláudia visitou os 12 aeroportos das cidades-sede e estabeleceu como meta representar bem o País durante o período dos Jogos. “Além de custos adicionais com investimentos nas operações, nós fizemos um trabalho de resgate do colaborador. Todos vestiram uma camisa verde e amarela. Foi lindo ver o time todo vestido assim”, disse ela com orgulho.

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