quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Boeing CST-100 será a próxima espaçonave americana

A Boeing receberá US$ 4,2 bilhões da NASA para construir a próxima nave espacial para passageiros dos Estados Unidos. A espaçonave Crew Space Transportation (CST-100) da Boeing está sendo desenvolvida como parte do Programa de Tripulação Comercial (CCP, na sigla em inglês) da NASA, que tem como objetivo retomar os voos espaciais nos Estados Unidos até 2017. A CST-100 transportará até sete passageiros ou uma combinação de tripulantes e carga até a Estação Espacial Internacional (ISS) e outros destinos na órbita baixa da Terra. “A Boeing tem participado de todos os programas de voos espaciais tripulados dos Estados Unidos e é uma honra que a NASA tenha nos escolhido para dar continuidade a esse legado”, diz John Elbon, vice-presidente e diretor geral da divisão de Exploração Espacial da Boeing. “A CST-100 oferece à NASA a solução mais econômica, segura e inovadora para o acesso à órbita baixa da Terra a partir dos Estados Unidos”, completa o executivo. Na fase de Transporte de Tripulação Comercial (CCtCap) do programa, a Boeing construirá três espaçonaves CST-100 na Instalação de Processamento de Tripulação Comercial da empresa, localizada no Centro Espacial Kennedy, Flórida. A nave espacial passará por um teste de lançamento abortado em 2016 e fará um voo não tripulado no início de 2017, preparando-se para o primeiro voo tripulado para a ISS em meados de 2017. A Boeing finalizou recentemente a Revisão Crítica de Projeto (CDR) e a Fase 2 da Revisão de Segurança de Espaçonave da Crew Space Transportation (CST)-100, o que a torna a única competidora do programa de Tripulação Comercial da NASA a passar no CDR e, também, a concluir todas as etapas do CCiCap no prazo e dentro do orçamento estipulado. “O objetivo de uma CDR é garantir que todas as peças e subsistemas estão trabalhando juntos”, explica John Mulholland, gerente do programa de Tripulação Comercial da Boeing. “A integração desses sistemas é fundamental e estamos ansiosos para colocar a CST-100 em operação”.

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