quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Novo sistema de aterrisagem por satélite da Indra reduz custos e reforça a sustentabilidade no tráfego aéreo

A digitalização das empresas acelerou-se em todos os setores como única forma de superar as limitações impostas pelo Covid-19 e a indústria de tráfego aéreo não foi uma exceção. Pensando nisso, a Indra criou o Normarc GBAS, um dos mais avançados disponíveis atualmente. Ele é capaz de reduzir o tempo de voo, consumo de combustível, emissões de CO2 e permite às aeronaves realizar pousos continuados mais rápidos e curtos.

Isso traz benefícios claros para os aeroportos, que têm custos de manutenção reduzidos, uma vez que um só sistema é suficiente para cobrir os pousos em todas as pistas, e para as comunidades do entorno desses locais – que enfrentam diversos transtornos com os pousos e decolagens frequentes. A ideia é que a nova tecnologia abra as portas para a construção de novos edifícios residenciais em áreas que até agora não se consideravam habitáveis ou reduzir as medidas de redução de ruídos existentes.

A companhia instalou estações de testes em diferentes aeroportos. A última delas no aeroporto de Tenerife Norte, no qual está trabalhando com o fornecedor de serviços de navegação ENAIRE para validar o desempenho do sistema em regiões equatoriais.

Os sistemas GBAS são uma das tecnologias que os fornecedores de serviço de navegação deverão implantar para se adaptar à nova realidade e melhorar a eficiência de custos em longo prazo. A ideia é que essa tecnologia facilite aos aeroportos aumentarem a sua capacidade quando o mercado se recuperar da crise do COVID-19.

A Indra dirigiu durante anos o desenvolvimento deste tipo de sistemas de aterrissagem por satélite. O sistema GBAS GAST D, por exemplo, é o único sistema capaz de guiar a aterrissagem em condições de baixa visibilidade. Além disso, a companhia avança no processo de certificação para operações de categoria III, a máxima possível.

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