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sábado, 30 de novembro de 2024

Indra é escolhida para renovar sistema de comunicações terra-ar da administração federal de aviação dos EUA

Após um processo de licitação que contou com a participação de três empresas, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), atribuiu à Indra um contrato, no valor total de US$ 244,3 milhões, para renovar parte do seu sistema de comunicações terra-ar, essencial para a gestão do tráfego aéreo (ATM) civil no país.

A renovação se dará a partir da substituição do rádio analógico (UHF e VHF) por equipamentos de rádio digital com tecnologia VoIP (Voice over Internet Protocol), capaz de transformar o sinal analógico em dados de voz que podem ser transmitidos pela internet.

O contrato firmado com a FAA posiciona a Indra como líder global em radiocomunicações ATM, com uma porcentagem de participação de mercado (market share) próxima de 50%. Ao todo, a empresa planeja fabricar 46 mil novos dispositivos em suas instalações localizadas em Overland Park, no estado do Kansas, transferindo toda a produção de seu sistema de rádio ‘Park Air’ para os Estados Unidos.

Além do desenvolvimento de dispositivos de rádio para a FAA, o contrato com o órgão também inclui produção, testes e manutenção dos equipamentos por um período de dez anos.

Os sistemas de rádio digital da Indra são equipados com tecnologia VoIP, que permite a transmissão de dados de voz por meio de uma rede segura, facilitando as comunicações terra-ar entre pilotos e controladores baseados nos aeroportos estadunidenses. Com isso, a tecnologia fornecida pela empresa deve contribuir para reforçar os níveis de segurança, eficiência e durabilidade dos sistemas de gestão de tráfego aéreo do país.

Uma soma de capacidades para liderar os ares

De acordo com Javier Ruano, diretor geral do negócio de Gestão de Tráfego Aéreo (ATM) da Indra, o contrato firmado com a FAA não apenas impulsiona a estratégia de crescimento da empresa nos Estados Unidos, de maneira alinhada ao plano estratégico ‘Leading de Future’, como também contribui para a expansão, em escala global, da atuação da companhia em ATM, com vistas à liderança nesse segmento de mercado.

“Para a conquista desse contrato, a colaboração entre a nossa filial nos Estados Unidos e o nosso Centro de Excelência em Rádio ‘Park Air’, sediado no Reino Unido, se mostrou essencial. Somos reconhecidos pela nossa liderança e vasta experiência no desenvolvimento de sistemas avançados de comunicação, cuja produção, daqui em diante, estará concentrada no estado norte-americano do Kansas”, acrescenta o executivo.

Esse projeto também reforça a relação da Indra com a FAA, incluindo a recente adoção da tecnologia Surface Awareness Initiative (SAI), desenvolvida pela empresa, em uma lista de produtos recomendados para vigilância e monitoramento de aeronaves em superfícies, disponíveis nos 450 aeroportos cujas torres de controle são administradas pela FAA.

Além da agência de aviação civil, a Indra possui outros clientes no mercado norte-americano, incluindo as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos (USAAF) e a Marinha dos Estados Unidos.

Globalmente, a empresa já equipou mais de 11 mil instalações de tráfego aéreo e é uma das poucas companhias do mundo a contar com um portfólio de soluções de última geração capazes de gerenciar um voo de forma integral, desde a decolagem até a chegada ao destino. A Indra ajuda a garantir a segurança de 85% dos passageiros que voam diariamente ao redor do globo, a partir do fornecimento de tecnologias que a tornam uma das líderes mundiais do setor de aviação.

sábado, 27 de julho de 2024

Indra e Minsait renovam identidade de marca para fortalecer seu posicionamento de mercado

A Indra anunciou sua nova identidade de marca, durante a Assembleia Geral de Acionistas da companhia, realizada em sua sede, em Madri, neste mês de junho. Com essa mudança, a empresa pretende comunicar ao mercado um novo posicionamento, alinhado ao seu plano estratégico global, batizado de ‘Leading the Future’ e focado na consolidação do grupo espanhol como referência multinacional para os mercados de defesa, aeroespacial e tecnologias digitais avançadas.

Como parte desse movimento de transição, a companhia também adotou uma nova marca corporativa, Indra Group. O objetivo é abranger todo o ecossistema de negócios e empresas controladas sob uma mesma identidade institucional que, nas palavras do presidente da Indra, Marc Murtra, “traz clareza e coerência à empresa, fortalecendo a conexão entre as marcas e a promoção das quatros frentes fundamentais da companhia: defesa, tráfego aéreo, espaço e tecnologia da informação”.

Essa nova estratégia de branding procura posicionar o grupo na vanguarda do setor tecnológico, inspirado pela missão de promover diariamente um futuro mais seguro e conectado, representada pelo mote ‘Tech for the Future’. Ainda nesse sentido, a empresa estipulou seus quatro principais valores corporativos:

- Inovação para promover um futuro mais seguro e conectado, por meio de soluções tecnológicas de ponta e uma equipe de profissionais especializados;

- Confiança para oferecer soluções de qualidade e com o objetivo de construir relações duradouras, baseadas na solidez, no comprometimento e na fiabilidade;

- Conexão para ativar o poder da colaboração, agrupando ideias e soluções, de maneira adaptada às necessidades do cliente;

- Antecipação para transformar experiência e conhecimento em soluções, antevendo as necessidades do futuro, a fim de torná-lo mais seguro e conectado.

Fortalecimento das marcas comerciais

A nível comercial, a nova identidade da companhia busca fortalecer suas duas principais marcas: Indra, referência nos setores de defesa, tráfego aéreo e aeroespacial, e Minsait, especializada em serviços de consultoria em TI e transformação digital.

Com o mote ‘Tech for the Future’, o Indra Group busca reafirmar a missão de preparar a sociedade para o futuro, por meio da tecnologia fornecida por ambas as marcas. De maneira particular, a Indra concentra-se no conceito de confiança, representada pelo slogan ‘Tech for Trust’, enquanto a Minsait, por outro lado, busca destacar sua capacidade de fazer a diferença e impactar positivamente a sociedade, sob o lema ‘Tech for Impact’.

De acordo com José Vicente de los Mozos, CEO do Indra Group, essa nova identidade “reafirma o compromisso de longo prazo da empresa com o crescimento, a inovação e a excelência”. Para isso, foi criado um símbolo que unifica as marcas, representando a ligação entre tecnologia (abertura) e defesa (proteção). Esse é o elo que une todos os profissionais do grupo sob um mesmo guarda-chuva visual, simbolizando uma visão em comum.

O novo modelo da marca também se utiliza de um sistema gráfico de precisão que, por meio de grades, nós e linhas características de infográficos e da linguagem de visualização de dados, busca transmitir a sensação de ordem e, ao mesmo tempo, remeter à tecnologia. Essa identidade visual, aliada a uma nova tipografia personalizada, em letras maiúsculas, procura representar valores como solidez, vanguarda e atemporalidade.

A cor azul, que predomina nas identidades da Indra e do Indra Group, foi escolhida por transmitir as noções de confiança, profundidade e vitalidade. Já a cor púrpura adotada pela Minsait procura conduzir o público a um universo próprio e autêntico, voltado ao crescimento e à liderança no setor das tecnologias digitais avançadas.

Esse novo esquema visual contribuirá não só para tornar as marcas diferenciadas e relevantes no mercado, mas também para impulsionar o sentimento de pertencimento e orgulho entre os colaboradores e trazer clareza ao público-alvo do grupo.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Indra moderniza sistema de controle de aeronaves do Aeroporto de Paris-CDH para otimizar operação durante os Jogos Olímpicos

A Indra, uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria, acaba de conquistar um contrato estratégico junto à Direção de Serviços de Navegação Aérea (DSNA), responsável pela administração do espaço aéreo francês. A companhia está modernizando o Sistema de Orientação e Controle de Movimento de Superfície de Aeronaves (A-SMGCS) do Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle (Paris-CDG), a fim de garantir operações mais confiáveis e minimizar a ocorrência de atrasos e cancelamentos de voos.

A modernização ocorre às vésperas dos Jogos Olímpicos de 2024, enquanto a capital francesa prepara sua infraestrutura para sediar o evento. A DSNA utiliza sistemas de vigilância terrestre fornecidos pela Indra desde 1997 e, em meados do último mês de março, aprovou o teste de aceitação para as instalações da primeira fase de modernização do A-SMGCS. Até o fim do projeto, a DSNA passará a contar com um sistema de última geração, apto para adotar as mais avançadas funcionalidades de segurança, conforme estipulado pelo Regulamento do Projeto Comum 1 da União Europeia, que rege a gestão do tráfego aéreo na região.

De acordo com Laurent Giger, chefe do departamento de controle de tráfego aéreo (ATC) do Paris-CDG, vinculado à DSNA, a capacidade atual do aeroporto permite a chegada de 73 voos e a saída de outros 76, a cada hora. “Se formos obrigados a utilizar um sistema alternativo, só poderemos acomodar 30 chegadas por hora, o que certamente resultaria em cancelamentos. Porém com a modernização do A-SMGCS, podemos atender até 48 voos, o que pode gerar atrasos, mas não cancelamentos”, explica.

O Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle é um dos poucos no mundo em que três aviões podem decolar ou pousar simultaneamente. Entre os mais movimentados do mundo, o aeroporto recebeu 67 milhões de passageiros só ao longo do ano de 2023. Por conta da complexidade de sua infraestrutura, que inclui quatro pistas paralelas, quatro torres de controle e 36 posições de controle operacional, é necessário que os controladores de tráfego aéreo da DSNA tenham uma visão, ao mesmo tempo, abrangente e precisa das operações de superfície.

Atualmente, alguns dos maiores aeroportos do mundo operam com sistemas de orientação e controle de movimentos de superfície da Indra, o chamado sistema InNOVA. O InNOVA coleta todas as informações sobre movimentos de aeronaves e veículos equipados com radares de vigilância de movimento terrestre (SMR), multilateração (MLAT), entre outros sensores. A tecnologia de rastreamento da Indra analisa e processa os dados, refina a informação e apresenta-a aos operadores, filtrando apenas o que é essencial.

O processo de eliminação de “ruídos” indesejados reduz complicações decorrentes da identificação de alvos falsos, contribuindo para o aumento da eficiência operacional e da consciência situacional dos controladores e, em última análise, para a melhoria da segurança dos aeroportos mais movimentados. Com a modernização do A-SMGCS, controladores da DSNA serão beneficiados pela tecnologia de última geração da Indra, que incorpora rastreamento, identificação e classificação avançados de objetos e alvos relevantes.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Indra conclui aquisição da Global Training Aviation e reforça sua posição como uma das principais empresas de simulação aérea do mundo

A Indra, uma das principais empresas globais de consultoria e tecnologia, finalizou a aquisição dos 65% restantes da Global Training Aviation (GTA), atingindo, assim, a posse total de 100% do capital da companhia de formação aeronáutica. Com essa transação, a empresa se consolida como uma das poucas no mundo capaz de cobrir toda a cadeia de valor nesse setor, desde o desenvolvimento de simuladores e sistemas de treinamento mais avançados, até a prestação de serviços de treinamento para pilotos civis e militares.

Segundo Rafael Junco, Diretor de Simulação da Indra, a operação "amplia nossa capacidade de desenvolver uma estratégia de crescimento a longo prazo mais sólida e estável para o setor de simulação. Isso nos permite estabelecer uma relação mais próxima com os clientes finais, incluindo companhias aéreas e ministérios de defesa. Ao incorporar uma empresa especializada na formação de pilotos e tripulação de cabine, certificada pelas principais autoridades de aviação em todo o mundo, estaremos fornecendo um serviço de alta qualidade.”

A fim de impulsionar o crescimento da GTA e conquistar maior participação em mercados estratégicos, a Indra pretende aproveitar o potencial significativo de crescimento no setor de serviços de treinamento em aviação civil na Ásia, Europa e América Latina. Para alcançar esse objetivo, foi delineado um plano de expansão, abrangendo a introdução de novos dispositivos de treinamento, a consolidação das sedes existentes e a internacionalização da empresa, mantendo a preservação da marca, identidade e estrutura já reconhecidas no mercado.

Por outro lado, essa aquisição também permitirá que a Indra ganhe visibilidade suficiente para antecipar demandas futuras e possa acelerar o desenvolvimento das tecnologias de próxima geração que moldarão o futuro do setor. Essas inovações serão cruciais para garantir sua posição de liderança nos próximos anos, oferecendo as melhores soluções possíveis aos clientes.

As duas organizações mantém uma estreita relação de colaboração desde 2009, quando a GTA adquiriu os primeiros simuladores de voo de aeronaves civis fabricados pela Indra. Em meados de 2017, a Indra dá o próximo passo, com a aquisição de 35,07% do capital da empresa, estabelecendo uma parceria que hoje se consolida com a compra dos 65% restantes. Desde então, a GTA completou sua frota de simuladores com a incorporação de três simuladores adicionais de última geração e inaugurou uma nova sede internacional na Colômbia, ampliando sua oferta de serviços no mercado latino-americano.

Com uma presença destacada, tanto no cenário nacional quanto internacional na fabricação de equipamentos de simulação, a Indra já entregou mais de 250 simuladores civis e militares globalmente, sendo reconhecida como uma das principais fabricantes de plataformas de asa rotativa. Agora, a empresa está conquistando uma posição significativa no mercado de plataformas de asa fixa, uma área com vasto potencial de crescimento.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Indra utilizará inteligência artificial na manutenção dos Eurofighters para reforçar a disponibilidade operacional

A Indra, uma das principais empresas mundiais de tecnologia e consultoria, recebeu o contrato de P&D “MP C16: uso de um sistema baseado em técnicas de inteligência artificial (IA) para manutenção preditiva de aviação no C.16 Eurofighter”, financiado pela Direção Geral de Armamento e Material, sob proposta da Força Aérea. A empresa desenvolverá um novo sistema de inteligência artificial que proporcionará à aeronave a capacidade de autodiagnosticar o status de cerca de vinte sistemas críticos de aviação e assim reforçar a segurança e a superioridade de voo de uma das aeronaves de combate mais sofisticadas do mundo.

Com este projeto, a Indra está fazendo progressos na digitalização dos principais sistemas de Defesa para o futuro. A nuvem de combate, a hiperconectividade, a realidade virtual e própria inteligência artificial serão tecnologias decisivas para que os exércitos mantenham sua capacidade operacional nos próximos anos.

O desenvolvimento desta solução, que foi iniciada como parte do projeto da Base Aérea Conectada Sustentável e Inteligente (BACSI) da Força Aérea, melhora a manutenção do Eurofighter e abre um novo caminho no uso da IA neste caça. A empresa testará esta solução no âmbito de sustentação 4.0, que serve como uma área de testes para a introdução de tecnologias de ponta antes de levá-las a áreas críticas de operação.

O sistema permitirá a detecção precoce da possibilidade de falha em diferentes elementos críticos e verificará se a aeronave está em perfeitas condições antes de cada decolagem. Esta manutenção inteligente não só aumenta a segurança, mas também economiza custos e prolonga a vida útil de cada plataforma, garantindo a máxima disponibilidade da frota.

O sistema especializado da Indra analisará os enormes volumes de dados coletados pelos sistemas do Eurofighter e os processará para procurar qualquer comportamento anômalo. Também registrará as condições ambientais exatas nas quais a anomalia ocorreu e classificará os dados para treinar o sistema, aumentando sua precisão progressivamente. A Indra estudará a possibilidade de instalar sensores adicionais na aeronave para melhorar as capacidades do sistema.

Este projeto está alinhado com os planos das Forças Armadas e da Força Aérea de avançar em sua transformação digital para enfrentar novas ameaças. O desenvolvimento deste sistema é possível graças à cooperação da Indra com o Ministério da Defesa e as bases aéreas e aos dados coletados ao longo dos anos pela Força Aérea e pela empresa.

A implementação desta solução de IA representará um marco, até agora inexplorado, na manutenção de aeronaves na Espanha. Representa também um avanço na aplicação do conceito de Sustentação 4.0 sobre o qual a Indra está trabalhando e que propõe a introdução das tecnologias mais avançadas para gerenciar de forma integral a manutenção e logística dos exércitos com um grau milimétrico de controle. Sua incorporação permitirá forças armadas muito mais ágeis, com maior capacidade de desdobramento e eficácia diante dos adversários mais avançados tecnologicamente.

O sistema de Inteligência Artificial da Indra também contribuirá para o desenvolvimento da Base Aérea Conectada Sustentável e Inteligente (BACSI) que a Força Aérea está promovendo. Um modelo que aposta em bases mais operacionais, eficientes e sustentáveis graças à revolução tecnológica e digital.

O futuro da defesa é digital

O ritmo acelerado em que o mundo está se tornando digital está forçando os exércitos mais avançados a passar por uma profunda transformação a fim de se adaptar e manter sua superioridade sobre seus adversários.

O peso de novas tecnologias de ponta em sistemas e plataformas de última geração está aumentando. Aeronaves, navios e veículos blindados operarão em poucos anos como verdadeiros ‘sistemas de sistemas'’ trocando dados em tempo real graças a nuvens de combate, inteligência artificial, hiperconectividade, sensores avançados, interfaces de nova geração, robótica inteligente, simulação híbrida, etc.

Neste sentido, a Indra está ampliando as fronteiras da IA e os avanços alcançados junto às Universidades e às Forças Armadas espanholas já foram publicados em diferentes fóruns e revistas científicas de ponta. A empresa também está trabalhando nos principais programas europeus e nacionais de inovação e desenvolvimento que moldarão o futuro da Defesa: é coordenadora nacional do NGWS/FCAS, está digitalizando o veículo 8x8 Dragón, implantou alguns dos mais poderosos radares de alerta precoce e vigilância espacial do mundo, e está trabalhando nos sistemas de comando e controle e ciberconsciência situacional do futuro que protegerão nosso continente.

Com sua posição de líder em grandes programas, a Indra trabalha para ser uma força motriz da indústria espanhola e garantir que ela não só ganhe volume de trabalho, mas também se posicione naquelas atividades com maior valor agregado e conteúdo tecnológico e digital, onde se encontram o crescimento verdade, inovação e empregos da maior qualidade e projeção.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Radar 3D da Indra é aprovado no teste da OTAN para detecção e monitoramento de mísseis balísticos táticos

O radar Deployable Air Defense 3D (DADR) da Indra, uma das empresas líderes globais em tecnologia e consultoria, foi aprovado nos testes da OTAN que certificam a capacidade do sensor de detectar e rastrear mísseis balísticos táticos.

O radar, cujo desenvolvimento inicial contou com o apoio do Ministério da Defesa e do Ministério da Indústria, Turismo e Comércio, demonstrou sua capacidade de detectar e rastrear esses tipos de mísseis, proporcionando aos centros de comando e controle aéreo o alerta prévio necessário para neutralizar os ataques ou mitigar os danos.

Os testes foram realizados no Centro de Avaliação e Análise Radioelétrica (CEAR) do Instituto Nacional de Tecnologia Aeroespacial (INTA), em Guadalajara.

Neles, foram verificadas as capacidades de detecção, início de rastreamento e acompanhamento de alvos de mísseis balísticos táticos do radar Lanza 3D DADR.

O sistema estimou os diferentes parâmetros da trajetória necessária para o lançamento de ações ofensivas, defensivas ou de inteligência, como estimativa do ponto de lançamento, impacto, interceptação, etc.

Para verificar essas capacidades, foi utilizada uma ferramenta de certificação e teste da agência OTAN NSPA (NATO Support and Procurement Agency), composta por uma estação de controle da missão em terra e um sistema localizado em um drone de médio porte que simula o retorno do sinal de radar refletido por um míssil balístico.

Durante a verificação, diferentes perfis de voo deste tipo de míssil foram testados em suas diferentes seções motoras e de trajetória balística. Diferentes pontos de lançamento e impacto e trajetórias de diferentes comprimentos e/ou alturas também foram considerados.

Em cada voo de teste, o sistema 3D LANZA DADR apresentou resultados altamente satisfatórios e demonstrou capacidade de detecção e rastreamento de alvos contínua e precisa.

O 3D LANZA DADR é a última geração de radares da família 3D LANZA da Indra e será usado como parte do componente de comando e controle aéreo desdobrável (DAC) da OTAN e por várias Forças Aéreas, incluindo a Força Aérea Espanhola e a Força Aérea Real do Reino Unido da Grã-Bretanha.

A Indra é um dos principais fornecedores de radares 3D da Aliança, tendo vencido todos os concursos realizados nos últimos quinze anos. É também um dos fornecedores líderes mundiais desta tecnologia. Neste momento, está trabalhando na evolução dos radares Eurofighter e implementou o radar de vigilância espacial com que opera a Força Aérea Espanhola. A Indra é a coordenadora nacional do NGWS/FCAS e lidera o pilar de sensores de última geração deste programa, para além de ser a líder nacional dos dois pilares transversais e a principal parceira na nuvem de combate.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Forças armadas alemãs escolhem o sistema de gestão do tráfego aéreo da Indra para atuar em missões internacionais e na OTAN

A Indra, em estreita colaboração com a empresa alemã Steep, fornecerá às Forças Armadas alemãs um sistema de gestão de tráfego aéreo transportável de alto nível, projetado para facilitar o rápido desdobramento em missões internacionais e responder em caso de desastre natural ou crise humanitária. É um verdadeiro aeroporto transportável que pode ser implantado em qualquer missão.

Uma das primeiras barreiras que qualquer exército encontra ao intervir em áreas remotas do planeta é a falta de infraestrutura e, entre elas, a falta de aeroportos bem equipados para o envio de socorros e materiais.

A Indra trabalhará com seu parceiro Steep para que as Forças Armadas Alemãs tenham a capacidade de gerenciamento de tráfego aéreo de um grande aeroporto encerrado em um sistema que é carregado em aeronaves de transporte militar A400M para ser rapidamente implantado em qualquer lugar do planeta.

Com esta solução, as Forças Armadas Alemãs ganham uma capacidade estratégica que reforça sua autonomia e rapidez de desenvolvimento. Será uma capacidade especialmente valiosa em qualquer operação internacional ou em missões da OTAN, onde geralmente você tem que lidar com um grande volume de tráfego de várias nações.

A Indra entregará dois dos principais elementos desse aeródromo, como o sistema de automação da gestão do tráfego aéreo e um radar militar primário 2D de nova geração. O primeiro desses sistemas coloca as ferramentas para gerenciar aproximações, decolagens e pousos nas mãos dos controladores, enquanto o radar é especialmente projetado para suportar contramedidas (ECCM o Electronic Counter Measures) e operar em ambientes contestados pelo inimigo.

A empresa alemã Steep GmbH será responsável pela integração de todos os sistemas em sete módulos (torre de controle, radar primário e secundário, radar de aproximação, oficinas, armazéns, etc.).

Essa tecnologia permitirá que pilotos militares ou civis operem com segurança, tanto à noite quanto durante o dia, e em condições climáticas de baixa ou baixa visibilidade. Essa segurança permite aumentar o número de pousos e decolagens, agilizando os lançamentos.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Indra irá equipar 38 Eurofighter alemães com sistemas de última geração por 100 milhões de euros


A Indra fechou contratos de 100 milhões de euros para equipar os 38 Eurofighter que o Ministério da Defesa alemão adquiriu dentro do programa Quádriga com sistemas de última geração que garantirão a superioridade da aeronave nas próximas décadas. Com este programa, a Indra reforça e expande sua posição como fornecedora chave de sistemas tecnológicos para o caça europeu, um dos mais avançados do mundo.

Ela desenvolverá e produzirá, em consórcio com o fornecedor alemão de sensores Hensoldt, o novo radar de varredura eletrônica ESCAN Mk1, um sistema que fornecerá uma capacidade multi-função para rastrear vários alvos a curta distância e, simultaneamente, varrer o espaço aéreo ao longo de centenas de quilômetros em busca de possíveis ameaças. Este radar é o sensor que fornecerá à aeronave o domínio do combate ar-ar e ar-terra.

Além disso, e como membro do consórcio EuroDASS, ela fornecerá o subsistema de proteção DASS. Este elemento alerta o piloto em caso de detecção de ameaças contra a aeronave e ativa medidas de proteção de natureza diferente, interferindo e enganando os sistemas eletrônicos do inimigo.

Os contratos do programa Quádriga também incluem o fornecimento e integração de até 14 equipamentos aviônicos adicionais dos diferentes subsistemas mais importantes da plataforma (tais como sistemas de comunicação e sobrevivência da cabine, monitoramento de consumíveis e gestão da saúde da plataforma...).

A Indra tem trabalhado no desenvolvimento, produção e suporte de sistemas para o Eurofighter desde as primeiras etapas do programa. A empresa aumentou progressivamente sua participação e ganhou o reconhecimento de seus parceiros para se tornar uma das empresas com a maior participação no maior programa de defesa europeu até o momento.

Ela contribuiu para dotar esta aeronave de capacidades que a colocam à altura das aeronaves mais avançadas do mundo. Como exemplo, o Eurofighter protegeu recentemente o espaço aéreo dos países bálticos, demonstrando uma clara superioridade tecnológica.

Com a aquisição de uma nova remessa de aeronaves para a Luftwaffe, a aeronave se prepara para prestar serviço até 2060.

A participação da Indra na evolução do Eurofighter se soma ao seu papel como coordenadora espanhola do programa de desenvolvimento do Sistema de Combate Aéreo do Futuro NGWS/FCAS, no qual também é líder internacional do pilar de sensores e líder nacional de outros três pilares.

terça-feira, 13 de julho de 2021

Indra desenvolve sistema de simulação baseado em realidade virtual que reduz pela metade o tempo de treinamento de pilotos

A Indra, uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria, desenvolveu um novo sistema de simulação multiuso e interoperável (SIMCUI), fácil de transportar e instalar, que pode reduzir pela metade o tempo necessário para treinar um piloto, civil ou militar, de qualquer tipo de aeronave, seja de asa fixa, rotativa ou pilotada remotamente. A solução permite que os centros de treinamento tenham um simulador para cada dois ou três alunos com um sistema de alta qualidade, econômico e fácil de manter e operar.

Desta forma, o número de horas de ‘voo’ é multiplicado e a teoria é aprendida diretamente no simulador. O sistema incorpora óculos de realidade virtual que não só aumentam o realismo, mas também permitem que o aluno se conecte de casa para continuar o treinamento, além de melhorar o treinamento em voos de risco, em treinamento com outras aeronaves ou táticos, no caso militar.

A solução incorpora algoritmos de Inteligência Artificial para medir o desempenho de cada piloto e analisar os pontos fortes e as áreas a serem melhoradas. Em seu desenvolvimento, são utilizados modelos de voo, completamente adaptados às necessidades e ao grau de realismo exigido por cada cliente, seja ele uma pequena academia de voo, uma companhia aérea ou um exército inteiro.

No momento, o sistema tem 18 modelos simplificados que vão desde um Boeing 737 até o avião de combate F18, incluindo modelos de aeronaves leves da Beechcraf ou Tecnam e helicópteros civis e militares da Sikorsky ou Airbus Helicopters, entre outros.

Para multiplicar o número de simuladores que o cliente pode adquirir, a Indra reduziu a estrutura do sistema ao mínimo, mantendo a máxima qualidade do visual - um sistema Invis4 de última geração. Para reproduzir os instrumentos de voo da aeronave em diferentes configurações, ela utiliza painéis de toque. Os controles e válvulas de gás podem ser alternados de forma rápida e fácil dependendo do tipo de aeronave em que o exercício deve ser realizado. Opcionalmente, uma plataforma de movimento pode ser adicionada.

A Indra também preparou este sistema para treinar os pilotos de aeronaves pilotadas remotamente. Especificamente, o SIMCUI já tem o modelo de voo do Targus, aeronave opcionalmente tripulada desenvolvida pela Indra em colaboração com a Junta da Galiza dentro da Civil UAVs Initiative é a mais avançada fabricada até hoje na Espanha.

Treinamento em zona de operações

O peso reduzido da estrutura do SIMCUI facilita o deslocamento e a instalação rápida onde for necessário. No campo militar, isto significa que ela pode ser transportada para a zona de operações para que os pilotos possam preparar suas missões antes de realizá-las. Cada um destes simuladores é projetado para trabalhar em rede, interagir e compartilhar um mesmo cenário virtual. Os pilotos militares são treinados da mesma forma que operam.

Com este novo sistema, a Indra cobre uma necessidade que vinha detectando no mercado. Cada vez mais companhias aéreas, exércitos e pilotos exigem um treinamento contínuo, que complemente o treinamento que recebem nos sistemas de simulação do mais alto nível e realismo, nos quais são examinados para obter suas licenças e certificações.

A Indra é um dos principais fornecedores de sistemas de simulação e treinamento do mundo, com centenas de sistemas entregues nos cinco continentes. Ela desenvolve sistemas para todos os tipos de plataformas terrestres, navais e aéreas. No âmbito aeronáutico, é a empresa que desenvolveu simuladores para o maior número de modelos de helicópteros. Também trabalhou no desenvolvimento de simuladores avançados como o do Eurofighter, o A400M e o helicóptero NH90, entre outros.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Maior torre de controle remota do mundo opera com os sistemas de comunicações da Indra

A Indra, uma das principais companhias globais de tecnologias e consultoria, teve um papel chave no desenvolvimento da tecnologia que permitiu a abertura da maior torre de controle do mundo. Para o final de 2022, quinze aeroportos serão gerenciados de forma remota a partir desta torre localizada em Bodø, norte de Noruega. Os aeroportos de Røst e Vardø, a 115 e 750 quilômetros de distância, já são gerenciados dali.

A torre é propriedade da e é gerenciado pela Avinor, o fornecedor de serviços de navegação aérea da Noruega. A Indra e seu sócio tecnológico, a Kongsberg, oferecem sistemas que permitem a transição das torres convencionais dos aeroportos para torres digitais centralizadas. A InNOVA, o sistema de torres da Indra permite que os controladores de voo e os técnicos do Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS) tenham consciência da situação na hora de gerencia voos de aproximação e movimentações em solo. O sistema de comunicação de voz GAREX, também da Indra, garante uma comunicação confiável com os pilotos.

Graças ao sistema de torre InNOVA, a Avinor obtém a informação necessária para uma gestão segura do tráfego aéreo e terrestre em uma única tela. Esta informação inclui, por exemplo, fichas de voo eletrônicas, a situação do tráfego aéreo e informação meteorológica. Pode ser ampliada para incluir redes de segurança avançadas e funções automáticas que são utilizadas em alguns dos aeroportos mais complexos do mundo. O sistema foi projetado para que os controladores possam gerenciar de forma remota vários aeroportos a partir de um mesmo posto de trabalho, assim como a Avinor validou em um projeto SESAR em 2019, com posteriores validações esperadas para o início de 2021.

A Indra está há anos à frente do desenvolvimento de torres remotas. Em 2009, o fornecedor de serviços de navegação britânico NATS encomendou à Indra o sistema de torres para a primeira “torre remota” do mundo, a Virtual Control Facility de Heathrow. Em 2018, o sistema de torre remota para a HungaroControl foi premiado com o Jane’s ATC Award por ser o primeiro sistema integrado de torre remota do mundo a receber a aprovação para operar sem restrições de capacidade.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Novo sistema de aterrisagem por satélite da Indra reduz custos e reforça a sustentabilidade no tráfego aéreo

A digitalização das empresas acelerou-se em todos os setores como única forma de superar as limitações impostas pelo Covid-19 e a indústria de tráfego aéreo não foi uma exceção. Pensando nisso, a Indra criou o Normarc GBAS, um dos mais avançados disponíveis atualmente. Ele é capaz de reduzir o tempo de voo, consumo de combustível, emissões de CO2 e permite às aeronaves realizar pousos continuados mais rápidos e curtos.

Isso traz benefícios claros para os aeroportos, que têm custos de manutenção reduzidos, uma vez que um só sistema é suficiente para cobrir os pousos em todas as pistas, e para as comunidades do entorno desses locais – que enfrentam diversos transtornos com os pousos e decolagens frequentes. A ideia é que a nova tecnologia abra as portas para a construção de novos edifícios residenciais em áreas que até agora não se consideravam habitáveis ou reduzir as medidas de redução de ruídos existentes.

A companhia instalou estações de testes em diferentes aeroportos. A última delas no aeroporto de Tenerife Norte, no qual está trabalhando com o fornecedor de serviços de navegação ENAIRE para validar o desempenho do sistema em regiões equatoriais.

Os sistemas GBAS são uma das tecnologias que os fornecedores de serviço de navegação deverão implantar para se adaptar à nova realidade e melhorar a eficiência de custos em longo prazo. A ideia é que essa tecnologia facilite aos aeroportos aumentarem a sua capacidade quando o mercado se recuperar da crise do COVID-19.

A Indra dirigiu durante anos o desenvolvimento deste tipo de sistemas de aterrissagem por satélite. O sistema GBAS GAST D, por exemplo, é o único sistema capaz de guiar a aterrissagem em condições de baixa visibilidade. Além disso, a companhia avança no processo de certificação para operações de categoria III, a máxima possível.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Indra desenvolve novo radar para aviões de caça Eurofighter

A Indra, uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria, será a empresa que vai desenvolver a evolução do radar do avião de caça Eurofighter. O projeto será realizado em parceria com a empresa alemã Hensoldt Sensors GmbH e deve resultar no novo radar E-Scan Common Radar System MK. 1 (ECRS MK1), que é considerado um dos mais avançados do mundo e fortalecerá as capacidades operacionais dos aviões alemães e espanhóis.

O sistema melhorará drasticamente as capacidades operacionais e os sistemas de contra-defesa da aeronave. Fortalecerá as capacidades de detecção e identificação ar-ar e ar-terra, além de aumentar sua resistência às tentativas inimigas de interferir em seus sistemas com contramedidas baseadas em técnicas de defesa eletrônica de última geração. Além disso, o sistema de radar incorporará capacidades de escuta e interferência eletrônica.

A participação da Indra no novo programa cobrirá todas as fases do ciclo de vida, desde o projeto e desenvolvimento sob o contrato atual, até a produção e futura operação, exploração e manutenção. Este contrato permitirá à companhia gerar empregos altamente especializados a longo prazo, assim como reforçar sua capacidade tecnológica e seu papel como fornecedor chave no campo dos sensores aéreos e líder do pilar tecnológico de Sensores no programa FCAS.

Os trabalhos da Indra na evolução desta aeronave dão continuidade ao papel que a empresa tem desempenhado durante décadas como o segundo fornecedor de aviônicos do programa Eurofighter.

Além do radar Captor e o DASS Praetorian, a Indra é um fornecedor chave do Eurofighter no desenvolvimento de elementos dos subsistemas de comunicações, controle de vôo, controle de armamento, navegação, controle de motores e utilidades, entre outros equipamentos. Da mesma forma, as soluções da Indra fazem parte dos sistemas de simulação e treinamento e, na fase operacional, são uma referência na melhoria da disponibilidade da plataforma.

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Indra implanta sistema inteligente de controle de temperatura de passageiros em aeroportos

A Aena, maior operadora de terminais do mundo, confiou à Indra, uma das principais companhias globais de tecnologia e consultoria, a implantação de um sistema de controle de temperatura de passageiros em treze de seus aeroportos. Por meio de um sistema câmeras de imagem termográfica, é possível verificar a temperatura corporal dos viajantes e reduzir aglomerações nos controles a fim de minimizar riscos de transmissão de doenças.

Na prática, o sistema é integrado por câmeras fixas, instaladas na área de desembarque de passageiros, e câmeras móveis de reforço, com as quais podem ser realizados controles aleatórios em qualquer ponto dos terminais. O diferencial do projeto está na tecnologia de alta precisão e sensibilidade utilizada pela Indra e no fato de que se trata de uma solução inteligente, que detecta o passageiro de forma autônoma, sem a necessidade de parar ou estar a certa distância.

Isso é possível porque a tecnologia utilizada é capaz de reconhecer o rosto da pessoa e distinguir as zonas cobertas pela máscara, boné ou outras peças de vestuário para escolher o ponto em que pode realizar a medição de forma correta. Tudo isso sem a necessidade de intervenção humana.

Essa tecnologia para controle de temperatura, identificação e alerta de sintomas de doenças faz parte da linha de soluções Mova Protect da Indra e está integrada ao seu conjunto de sistemas para o gerenciamento e controle da mobilidade de pessoas e passageiros nos diferentes modos de transporte.

Aeroportos seguros com a tecnologia da Indra

A pandemia da Covid-19 forçou os aeroportos ao redor do mundo a reduzirem suas atividades. O processo de retorno à normalidade que esses locais enfrentam reque, cada vez mais, o uso de tecnologia para aliar conforto e eficiência. Nesse sentido, outros serviços oferecidos globalmente pela Indra são:

- Soluções de Passenger Flow para controlar o fluxo de passageiros em qualquer ponto do terminal. Com o uso de tecnologias como Big Data ou Inteligência Artificial, é possível gerenciar de forma eficiente espaços internos e recursos associados, em particular as áreas onde podem ocorrer aglomerações: balcões de faturamento, controles de segurança, pontos de informação ou portas de embarque.

As soluções também permitem prever e antecipar a demanda de passageiros e seus comportamentos, facilitando um melhor gerenciamento das operações, especialmente em um momento como o atual, no qual processos de registro ou designação de intervalos de tempo (slots) estão sendo implementados para a chegada.

Essa gama de ferramentas faz parte da Indra Mova Solutions, a qual oferece um leque de soluções end to end, que facilita a digitalização no gerenciamento de qualquer infraestrutura de transporte e garante a máxima proteção e mobilidade dos passageiros. Também aumenta a capacidade efetiva da infraestrutura, sua segurança, sustentabilidade e eficiência.

- A plataforma de gerenciamento de informações de segurança física (iSIM) da Indra, uma ferramenta que oferece uma visão única do que está acontecendo no aeroporto o tempo todo e que facilita o controle integral de todos os sistemas de videovigilância, controle de acesso, mergafonia, detecção de intrusão, assim como sistemas de medição de temperatura dos passageiros com câmeras termográficas.

Essa solução ajuda o gestor do aeroporto a implementar de forma rápida e flexível procedimentos padronizados para gerenciar a segurança, como estão fazendo atualmente.

A Indra tem uma experiência de mais de 30 anos desenvolvendo e implementando soluções para o setor de transporte e mobilidade e possui soluções que permitem transformar um aeroporto digital “Smart” em um aeroporto “Touchless”.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Indra implanta novo sistema de tráfego aéreo na Coreia do Sul

A Indra venceu a licitação para desenvolver sistemas de vigilância e gestão de tráfego aéreo na Coreia do Sul. Os sistemas, que serão entregues ao longo de quatro anos, ajudarão a gerenciar de forma segura as movimentações das aeronaves e reforçarão a eficácia da Força Aérea local em suas missões.

Com o projeto, os controladores militares devem obter mais precisão na identificação e conhecimento da posição de cada aeronave, além de serem capazes de fornecer instruções mais apuradas aos pilotos nas manobras de aproximação, pouso e decolagem.

Isso será possível a partir de radares de banda S primários, equipados com múltiplos modos de operação. Os dados coletados por esses equipamentos (em conjunto com outros radares instalados no local) serão exibidos em sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo a serem implantados na torre da Força Aérea em cada base. Vale lembrar que a Indra trabalhará nesse projeto em conjunto com empresas coreanas, a fim de garantir carga de trabalho para a indústria local.

O contrato consolida a posição da empresa no país asiático, depois que em 2018 completou a modernização dos sistemas que, atualmente, gerenciam e monitoram o tráfego aéreo em Seul. Alguns anos antes, a empresa já havia implantado seus radares no aeroporto da ilha de Jejú para reforçar a segurança de algumas das rotas mais movimentadas do país e do mundo.

A Indra é uma empresa com forte presença na Ásia, região na qual modernizou a gestão de tráfego aéreo na China, Mongólia, Vietnã ou Indonésia. A companhia renovou os sistemas de transporte urbano na Malásia, comercializou com sucesso seus simuladores de treinamento de pilotos na Malásia e na China e prestou apoio a empresas do setor de energia na região. Também forneceu radares 3D de defesa para a Tailândia e países do Pacífico como a Austrália.

Além disso, a Indra é uma das empresas líderes globais no mercado de defesa e uma das companhias que coordenam o desenvolvimento do sistema de combate aéreo FCAS, um sistema avançado baseado em uma aeronave de nova geração que comanda vários drones e será apoiada por uma nuvem de combate para interoperar em tempo real com outras plataformas. O FCAS é o projeto de defesa mais ambicioso e tecnologicamente avançado em andamento na Europa.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Indra realiza voo pioneiro com drone de 1,25 tonelada

A Indra, empresa global de consultoria e tecnologia, e a Gaerum, companhia de engenharia e aeronáutica, realizaram um fato pioneiro: conseguiram colocar no ar com sucesso um drone opcionalmente tripulado (OPV, na sigla em inglês) de 1,25 toneladas e 11 metros. O êxito foi obtido em uma série de voos experimentais, realizados em espaço aéreo não segregado.

Para obter sucesso, as companhias projetaram o drone de modo que tivesse espaço (opcional) para um piloto dentro da aeronave. Durante os testes, um piloto esteve presente no Targus e se encarregou para realizar a manobra de decolagem para que, uma vez no ar, pudesse ceder à estação de controle em terra o comando da aeronave.

A fim de assegurar a máxima segurança para todos, os engenheiros da Indra e Gaerum se encarregaram de verificar que todos os sistemas de controle de voo e sensores funcionaram corretamente. Além disso, foi estabelecido um protocolo especial de comunicação com o controle aéreo do aeroporto de Santiago de Compostela a respeito da aeronave.

Os testes foram realizados na Espanha e representam um marco bastante significativo, já que nenhum outro Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) havia obtido permissão antes para realizar voos como estes anteriormente. Ambas as companhias acreditam que se trata de um passo importante para trazer cada vez mais inteligência e tecnologia ao setor.

Com o êxito, o projeto migra agora para a última fase a fim de completar o desenvolvimento do veículo com pilotagem opcional (OPV, na sigla em inglês). A ideia é que, ainda este ano, o Targus possa ser reconhecido como a aeronave mais eficaz e avançada para realizar missões de vigilância e salvamento marítimo, controle de áreas de pesca, proteção ambiental, detecção de derramamentos no mar, controle do uso do solo, do patrimônio e apoio na luta contra as queimadas.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Indra desenvolve serviços de transporte com uso de drones e inteligência artificial

Com o objetivo de aliar tecnologia e segurança, a Indra, empresa global de tecnologia e consultoria, está desenvolvendo novas soluções que combinem drones e inteligência artificial. A iniciativa visa desenvolver serviços inovadores para melhorar o controle e gerenciamento de infraestruturas, trazendo mais eficiência para as operações de transportes terrestres e marítimos.

Esse trabalho terá resultado prático no projeto europeu de P&D Comp4Drones, em que a empresa coordena 49 parceiros da França, Itália, Áustria, Bélgica, República Tcheca, Letônia e Holanda. Nessa iniciativa, o objetivo principal é desenvolver hardware, software e tecnologias de comunicação essenciais para que os drones sejam seguros e autônomos em aplicações complexas nos campos de transporte, construção, logística, vigilância e inspeção e agricultura.

O projeto vai possibilitar à Indra estar na vanguarda na aplicação de drones para oferecer serviços avançados de transporte e reforça a posição da empresa como líder em mobilidade inteligente e tecnologias inovadoras para o setor.

Na prática, a Indra usará os drones como sensores dos sistemas de monitoramento de transporte existentes e integrará esses equipamentos em sua plataforma de soluções de controle e gerenciamento de transporte, chamada Mova Traffic. A ideia é que, com essa inclusão, os drones sejam capazes de desenvolver ferramentas de processamento de imagem e vídeo, baseadas em placas gráficas, bem como inteligência artificial e tecnologias de aprendizado para analisar vídeos e imagens capturados por drones, para que incidentes nesses locais possam ser detectado automaticamente.

Além dos algoritmos de inteligência artificial, está previsto o desenvolvimento de algoritmos capazes de planejar a trajetória do equipamento, realizando monitoramento de segurança, prevenção de obstáculos e observação de limites virtuais em uma determinada área.

Para garantir a troca segura de informações entre o centro de controle e os drones, a Indra também desenvolverá módulos de comunicação em 4G, que levam em consideração aspectos de segurança cibernética, criando canais de comunicação criptografados.

A Indra tem uma experiência única em transporte, com mais de 2.500 projetos desenvolvidos em mais de 100 cidades e mais de 50 países. Sua oferta de transportes abrange todo o ciclo de vida dos projetos de seus clientes e combina os novos recursos digitais, de integração, de especialização e inovação exigidos pelo mercado, com confiabilidade, conhecimento comercial e tecnologia própria.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Indra traz sistema antidrone pioneiro para uso em aeroportos

Os drones estão cada vez mais populares – e seu uso crescente acompanha as exigências por regulação e cuidado em diversos locais, especialmente nos aeroportos. Recentemente, Gatwick e Heathrow, os principais da Inglaterra, ficaram fechados em razão dos pequenos aviões não tripulados. Como forma de superar esses desafios e fornecer mais segurança aos aeroportos, a Indra, empresa global de consultoria e tecnologia, é a pioneira na oferta de uma solução totalmente feita para a proteção de aeroportos contra os equipamentos que voam sem autorização.

Proteger um aeroporto é muito complexo, já que não é possível alterar o tráfego nem interferir nos equipamentos das aeronaves. A capacidade do sistema da Indra para modular a resposta é, portanto, fundamental. É possível integrar, além disso, com os sistemas da torre de controle para cruzar informação e detectar qualquer objeto que voe sem autorização de forma imediata.

Trata-se de um escudo inteligente, denominado ARMS (Anti RPAS Multisensor System), que detecta a presença destas aeronaves a quilômetros de distância e as neutraliza caso entrem no espaço a ser protegido. Isso é feito com uma gama de sensores feitos especialmente para a detecção das aeronaves, incluindo radares, câmeras infravermelhas ou sensores de radio-frequência de diversas características e capacidades, que realizam as tarefas de detecção e identificação.

A solução é tão eficaz que pode ser utilizada de forma a deixar fora de circulação um só drone, em uma intervenção “cirúrgica”, ou todo um grupo completo de aeronaves, aplicando medidas mais agressivas. O risco afeta, no entanto, muitas outras áreas e tipos de instalações. Fábricas, usinas nucleares, infraestrutura, edifícios oficiais, centros penitenciários, arenas esportivas ou qualquer lugar no qual se realize evento público podem enfrentar este mesmo problema.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Indra lança solução pioneira para gerenciar o tráfego de drones

A Indra apresenta a Air Drones, um conjunto de soluções avançadas para gerenciar o tráfego aéreo de drones em baixa altitude. Trata-se da primeira solução global, capaz de oferecer a flexibilidade e a capacidade de adaptação necessária para gerenciar o tráfego em qualquer nível: local, regional ou de um território completo. A estrutura foi pensada para garantir a segurança das operações aéreas dos aviões não tripulados em regiões urbanas, rurais e de aeroportos, onde as normas de segurança são mais exigentes.

O novo sistema UTM (Unmanned Traffic Management) da Indra será a peça encarregada de organizar todo este tráfego, identificar cada aeronave e controlar seu acesso e movimentações de forma segura. A plataforma foi pensada para integrar soluções de detecção e neutralização de drones, complementando a capacidade de gerenciamento do tráfego aéreo. Além disso, conta com uma solução UTM Hub, que vai automatizar o fornecimento de serviços centralizados de coordenação para todos os setores, no qual estarão envolvidos: operadores, fornecedores de informação e autoridades.

Por fim, a Indra Air Drones oferecerá um serviço inteligente, altamente digitalizado e automatizado. Dessa forma, será possível facilitar o acesso rápido e simples a qualquer usuário que queira operar seu drone ou sua frota de drones com total garantia de segurança. A liderança da Indra como fornecedora de sistemas de tráfego aéreo torna a companhia capacitada para configurar um espaço UTM deste tipo, com os níveis de segurança necessários.

A solução tem em vista o aumento do fluxo aéreo nos próximos anos, em que a companhia projeta um aumento exponencial no número de aeronaves, com drones de baixo custo junto a outros de caráter profissional muito mais sofisticados, helicópteros, aviões convencionais.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Simulador da Indra treina pilotos militares para voar em condições de falta de oxigênio na cabine

A Indra, empresa global de consultoria e tecnologia, e a iAltitude, empresa especializada em treinamento esportivo em altura, desenvolveram um novo simulador de voo, o Hypoxia. O equipamento, utilizado para treinar e melhorar a resistência dos pilotos em cenários extremos, já foi instalado no Centro de Treinamento Médico Aeroespacial da Força Aérea em Madrid.

Na prática, o Hypoxia é um simulador do avião C101 – o mesmo utilizado por pilotos espanhóis na sua formação inicial – e um equipamento da iAltitude, que regula a concentração de oxigênio recebido pelo piloto por meio de sua máscara. O sistema prepara os profissionais para a detecção antecipada dos efeitos da falta de ar, que pode eventualmente levar à perda de consciência, além de melhorar a resistência em combate. Ao mesmo tempo, mede as alterações fisiológicas do piloto, de acordo com os estímulos propostos, monitorando em tempo real a simulaçao de uma missão.

O sistema é um dos poucos no mercado que integra os dois tipos de treinamentos, até então realizados separadamente, e colabora para o desenvolvimento planos de treinamento mais eficazes e seguros para os pilotos. Treinamentos em hipóxia atualmente são realizados em câmaras hipobáricas ou em sistemas normobáricos, onde é possível executar alguns exercícios para detectar a perda de habilidades, mas sem a simulação das atividades de voo.

sábado, 6 de abril de 2019

Radar de vigilância espacial desenvolvido pela Indra foi o primeiro a detectar fragmentos de satélite destruído pela Índia


O radar de vigilância espacial S3TSR, concebido e desenvolvido pela Indra, tornou-se o primeiro na Europa a detectar fragmentos do satélite indiano destruído voluntariamente com um míssil pelo próprio país. Com alta precisão e eficácia, o radar detectou os estilhaços assim que passaram pelo equipamento. Além disso, o sistema também foi capaz de gerar rastros desses objetos a fim de traçar trajetórias e prever possíveis danos a outros satélites.

O equipamento tem uma alta capacidade de detecção, sendo capaz de monitorar objetos com alguns centímetros de diâmetro em distâncias de até 2 mil quilômetros. Desenvolvido pela Indra na Espanha, sob a supervisão técnica do Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial (CDTI), órgão do Ministério da Ciência, Inovação e Universidades.

O radar desenvolvido pela Indra faz parte do Sistema Espanhol de Vigilância Espacial (S3T), também lançado pelo CDTI. Este sistema ajuda a Europa a ter a capacidade própria de gerar um catálogo de detritos espaciais em órbita do nosso planeta. Estima-se que existam atualmente mais de 900.000 objetos deste tipo maiores que 1 cm, a maioria deles sem controle, que representam um risco significativo para a segurança de novos lançamentos, satélites em operação e da Estação Espacial Internacional e sua tripulação.