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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Calidus lança aeronave B-250 desenvolvida em parceria com a Novaer no Dubai Air Show

Desenvolvido pela Novaer em parceria com a empresa Calidus, dos Emirados Árabes Unidos, o B-250 foi uma das principais atrações do Dubai Air Show, que terminou no último dia 16 de novembro, em Dubai. Trata-se da única aeronave de ataque leve projetada no século 21, especificamente para realizar missões COIN (combate de insurgência), CAS (suporte aéreo) e ISR (inteligência, vigilância e reconhecimento) e de treinamento avançado. Para tanto, apresenta capacidade bélica superior, provisões completas para variados tipos de sensores e equipamentos, acelerações e razões de subida sem paralelo, além de autonomia de até 12 horas.

O lançamento da aeronave contou com presença do comandante da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Rosato, e do Chefe do Estado Maior do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), Major-Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi. Os executivos da Novaer também foram prestigiados pelo Secretário de Produtos de Defesa, Dr. Flávio Augusto Correa Basílio, representando o ministro Raul Jungmann, e pelo Diretor do Departamento de Produtos de Defesa, Brigadeiro do Ar Paulo Roberto de Barros Chã. Eles estavam em companhia do embaixador do Brasil, Fernando Luis Lemos Igreja. O comparecimento das autoridades foi mais uma demonstração do fundamental apoio da Força Aérea Brasileira à indústria nacional de Defesa.

"A Novaer se sente honrada por ter merecido a confiança da Calidus nesta parceria para desenvolver o B-250. Acredito que nós correspondemos à expectativa realizando algo inédito na história da indústria aeronáutica. Concebemos, projetamos e fabricamos uma aeronave complexa e sofisticada, totalmente em fibra de carbono, e voamos o primeiro protótipo apenas 25 meses após o início dos trabalhos", afirma Graciliano Campos, Diretor Presidente da Novaer.

A fibra de carbono permite minimizar o peso da estrutura e otimizar o processo de fabricação. Além disso, resulta em superfícies mais limpas aerodinamicamente, que geram menor arrasto. A razão para o uso intensivo de materiais compostos foi obter o resultado máximo do mesmo motor utilizado por praticamente todos os aviões da categoria. A aeronave foi desenvolvida sob a liderança do engenheiro aeronáutico Marcelo Ramon Ferroni, diretor técnico da Novaer.

Um diferencial importante do B-250 é o cockpit, maior e capaz de acomodar confortavelmente pilotos com uma altura de 1,57 a 2,00 m, e aviônica Rockwell Collins, favorecendo longas viagens. O programa prevê a fabricação seriada de aeronaves nos Emirados Árabes Unidos.

O acordo com a Calidus permitiu que as exportações de serviços e produtos de alta tecnologia fossem incluídas na balança comercial brasileira para os Emirados Árabes Unidos, que até então era dominada por commodities, representando importante parcela das exportações totais para esse país. O custo do programa representa menos da metade de qualquer projeto dessa natureza já desenvolvido no mundo. Isso foi possível devido à estrutura “lean” da Novaer e à filosofia inovadora de gerenciamento de programas.

"A Novaer acredita que é hora de reverter a espiral divergente dos custos de desenvolvimento, particularmente na área da Defesa, em sintonia com orçamentos mais controlados. Acreditamos que a capacidade da Novaer de fornecer soluções eficientes e inovadoras para as aeronaves e seus sistemas nos trará novas parcerias além do programa B-250 e gerará novos negócios para ambas as empresas. A Novaer provou ser capaz de realizar desenvolvimentos desafiadores no setor aeronáutico e de defesa e estamos prontos para o próximo desafio ", afirma Graciliano.

A empresa apresentou também no Dubai Air Show a aeronave T-Xc Sovi, na versão de treinamento militar primário/básico.

Fundada em 1998 pelo engenheiro Luiz Paulo Junqueira, Novaer teve suas receitas aumentadas em cerca de 10 vezes nos últimos 3 anos. Atualmente, a empresa ocupa uma área de 5 mil metros quadrados dedicada à engenharia, projeto e produção em São José dos Campos (SP). Possui aproximadamente 200 funcionários, gerando cerca de 600 empregos indiretos e tem todas as mais modernas ferramentas de design, engenharia e produção, tendo sido a primeira empresa a usar o software “Catia V6” no campo aeronáutico na América do Sul. A empresa já desenvolveu e fabricou aeronaves, componentes e sistemas para diversas Forças Aéreas e também para empresas estrangeiras. As capacidades e competências da Novaer variam desde a concepção, desenvolvimento e industrialização de produtos específicos de acordo com os requisitos do cliente, incluindo a transferência de tecnologia, a análise, adaptação e modernização de produtos existentes. A maioria dos profissionais especializados da Novaer é originária do cluster aeronáutico brasileiro, centrado em São José dos Campos. A equipe compreende um mix de profissionais veteranos de "cabeça branca" com jovens talentos que despontam no mercado. A Novaer, que foi beneficiada com recursos não reembolsáveis da Finep em 2010, atingiu um nível de maturidade e faturamento que a permitiu retribuir, até o momento, em impostos aos cofres públicos valores bem superiores aos recebidos no passado. Por ser referência de retorno recursos de fomento do Estado na iniciativa privada, a Novaer entende que vale a pena investir no empreendedorismo brasileiro. A Novaer se destaca na indústria aeronáutica e de defesa com quebra de paradigmas inovadores e entrega soluções inovadoras e completas em tempo recorde. O mercado-alvo da empresa são governos e empresas que procuram estar no topo da aviação mundial, aliando o desenvolvimento com a transferência de tecnologia.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Nasce o NOVAER SOVI, nome oficial da versão de treinamento militar do T-Xc

A exemplo do atual treinador da Academia da Força Aérea - AFA, T-27- TUCANO, a escolha do nome da aeronave da NOVAER se deu através de um concurso envolvendo todo o efetivo da AFA. A ideia do concurso surgiu tanto para prestigiar os aviadores e alunos da Academia, quanto para recordar uma tradição acontecida nos anos 80, quando coube ao efetivo da AFA escolher o nome do hoje mundialmente conhecido, Tucano. Ao todo foram mais de 200 sugestões de nomes para o novo treinador da NOVAER, fazendo alusão aos mais diversos temas, e a escolha do nome vencedor foi realizada pela empresa, após uma análise criteriosa que levou em conta a sonoridade, originalidade e ausência de nomes semelhantes no mercado aeronáutico. Sovi é uma ave genuinamente brasileira, da família dos gaviões. Seu nome científico,Ictinea plúmbea, significa “Gavião cor de chumbo”, coloração que remete à fibra de carbono utilizada no avião, além das penas das asas na cor alaranjada que remetem à cor usualmente utilizada no treinamento de forças aéreas, inclusive na Academia da Força Aérea Brasileira. Tal qual a aeronave da NOVAER, o SOVI é um gavião de médio porte, ágil, leve e de hábitos agressivos e territoriais, que remete à aviação militar e às características esperadas de um piloto de combate. A Cerimônia de revelação do nome ocorreu no dia 04 de dezembro, no Hall do Comando da Academia da Força Aérea em Pirassununga, e contou com a ilustre presença do Comandante da Academia da Força Aérea, Brig. do Ar Carlos Eduardo da Costa Almeida e dos quinze finalistas, dentre eles oficiais, cadetes e sargentos, que contribuíram com sugestões significativas.

Ao final da cerimônia, foi revelado o nome da aeronave de treinamento militar da NOVAER e premiados os dois vencedores do concurso que, coincidentemente, sugeriram o mesmo nome – SOVI. São eles o Ten. Cel. Marcelo Gobett Cardoso e o Primeiro Tenente Aviador Thiago Romeiro Capuchinho. A NOVAER agradece à Força Aérea Brasileira e à Academia da Força Aérea pelo apoio e incentivo ao Concurso, que permitiu reeditar a história e trabalha para que esta aeronave genuinamente brasileira possa ganhar os céus do Brasil e do Mundo.