segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Embraer divulga nome e designação de seu avião de transporte multimissão: C-390 Millennium. Joint venture Boeing Embraer–Defense desenvolverá novos mercados para ele

A Embraer anunciou hoje no Dubai Air Show o nome e a designação de sua aeronave de transporte multimissão, o Embraer C-390 Millennium. A nova designação reflete maior flexibilidade e valor para os operadores que procuram uma aeronave para realizar missões de transporte aéreo e mobilidade aérea, entre outros.

Em 2009, a Força Aérea Brasileira (FAB) contratou a Embraer para projetar, desenvolver e fabricar a aeronave em substituição à sua frota de C-130. As entregas para a FAB começaram em setembro passado.

O C-390 Millennium é um jato de transporte tático projetado para estabelecer novos padrões em sua categoria, apresentando o menor custo de ciclo de vida no mercado. Algumas das principais características da aeronave são: maior mobilidade, design robusto, maior flexibilidade, tecnologia de ponta comprovada e fácil manutenção.

Além disso, o C-390 Millennium pode executar uma variedade de missões, como transporte de carga e tropas, lançamento aéreo de cargas e paraquedistas, busca e salvamento, combate aéreo a incêndios, evacuação médica e missões humanitárias. A designação KC-390 será mantida para os clientes que optaram pela capacidade de reabastecimento aéreo.

“Com o C-390 Millennium, poderemos oferecer a solução adequada para nossos clientes, de acordo com suas necessidades específicas”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “O C-390 é uma aeronave altamente capaz. Sua combinação incomparável de velocidade, carga útil e rápida reconfiguração para operações multimissão são os pilares de sua produtividade notável”.

Voando mais rápido e agregando mais valor, o Millennium é a plataforma ideal para os principais cenários de utilização de uma aeronave de transporte aéreo. Um número minimizado de inspeções e uma filosofia de manutenção sob demanda, combinados com sistemas e componentes altamente confiáveis, reduzem o tempo da aeronave no solo e os custos totais da operação, contribuindo para níveis de disponibilidade excelentes e baixo custo do ciclo de vida.

Boeing Embraer - Defense

A Embraer e a Boeing anunciaram também que sua joint venture para promover e desenvolver novos mercados para a aeronave multimissão C-390 Millennium será chamada Boeing Embraer – Defense. A organização estará operacional somente depois que a joint venture das empresas receber as aprovações dos órgãos regulatórios e cumprir com as condições para a conclusão das negociações.

“A Boeing Embraer – Defense irá se basear no histórico de colaboração entre nossas empresas, no setor aeroespacial comercial e de defesa, para agregar maior valor ao C-390 Millennium, à medida que o avião está entrando em serviço e irá liderar a próxima geração de aeronaves de transporte e mobilidade aérea”, disse Marc Allen, presidente da Boeing para a Parceria com a Embraer e Operações do Grupo.

“O nome da nossa joint venture representa a forte parceria entre a Embraer e a Boeing que reforçará a competitividade global e ampliará os mercados potenciais para essa incrível aeronave , desenvolvendo e gerando maior valor para que o programa C-390 ofereça o melhor para nossos futuros clientes”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O C-390 Millennium recebeu a Certificação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em 2018 e agora está em plena produção. Em agosto de 2019, Portugal assinou um contrato para adquirir cinco aeronaves com entregas previstas para 2023. A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu sua primeira aeronave em 4 de setembro de 2019. A entrega da segunda aeronave para a Força Aérea Brasileira está prevista para ocorrer no 4T19.

A Embraer terá 51% de participação na Boeing Embraer-Defense, enquanto a Boeing deterá os 49% restantes. A parceria do C-390 Millennium é uma das duas joint ventures planejadas entre as empresas. A Boeing Brasil - Commercial será uma joint venture composta pelas operações de aviação comercial da Embraer, com 80% de participação da Boeing e 20% da Embraer. Ambas as joint ventures continuam sujeitas à aprovação regulatória e às condições habituais de conclusão das negociações. As empresas esperam que a transação seja concluída no início de 2020.

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