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domingo, 5 de setembro de 2021

Certificado Internacional de Vacinação vai ser fundamental para a retomada completa da aviação no Brasil

Com a vacinação avançando, a aviação doméstica está se recuperando gradativamente e a expectativa é chegar a dezembro com 90% da oferta de voos pré-pandemia. A preocupação agora se volta para os voos internacionais. O tema foi um dos mais destacados no dia 01 de setembero na abertura do AirConnected, evento presencial e online de aviação que inaugurou a retomada das convenções presenciais na capital paulista, e aconteceu até o último dia 03.

Para Felipe Reis, da IATA (International Air Transport Association), o certificado internacional de vacinação é um tema que preocupa. “É fundamental que o Brasil esteja em linha com o que se faz no mundo, por isso o trabalho agora é de construir o certificado com os padrões internacionais para que os brasileiros possam viajar pelo mundo.”

Para John Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas, a abertura de Portugal para os brasileiros é uma boa notícia, mas a grande novidade vai ser mesmo quando os Estados Unidos abrirem as fronteiras para brasileiros. “Em especial a Flórida”, ressaltou. Para ele, hoje vemos que a vacinação funciona e que o Brasil está em melhor condição quando o assunto é vacinação do que os Estados Unidos.

Para o segmento de ground handling, a retomada dos voos internacionais será essencial para a recuperação dos serviços em solo. “Os principais clientes das empresas de handling são as empresas aéreas estrangeiras que entregam todo o suporte em solo para empresas especializadas como as nossas”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), logo depois da abertura ontem. A entidade é uma das apoiadoras do AirConnected 2021.

Desde julho, com os sinais da retomada dos voos, o setor de serviços em solo voltou a contratar profissionais para atendimento dos voos, dando prioridade aos que estavam temporariamente afastados.

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Número de voos em alta pelo terceiro mês consecutivo faz segmento de ground handling dar início à contratação de pessoal

Para o presidente da Abesata, no próximo mês o setor já vai chegar a 86% do contingente de trabalhadores pré-pandemia. Em agosto de 2019, o handling empregava 46 mil trabalhadores e precisou demitir um terço com a crise sanitária

O avanço da vacinação contra Covid-19 em todo o país está estimulando a volta da aviação doméstica em ritmo mais acelerado do que o previsto inicialmente. Em julho, tivemos o terceiro mês de aumento na oferta de voos domésticos, chegando a 68% da oferta pré-pandemia. Com isso, setores como o de serviços em solo já estão contratando profissionais para atendimento dos voos, dando prioridade aos que estavam temporariamente afastados.

“Para nós, o ponto de virada da crise foi o começo da vacinação dos profissionais que trabalham com a aviação, iniciada em maio. De lá para cá temos visto a indústria se recuperar gradativamente e acreditamos que voltará aos níveis pré-pandemia antes do esperado”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo). A previsão inicial era chegar a 70% da oferta apenas em setembro.

Com isso, as contratações de mão de obra por parte das empresas de serviços em solo tiveram que ser antecipadas. O setor, que contava com o contingente de 46 mil profissionais antes da pandemia, precisou demitir um terço do pessoal, diante da queda no número de voos atendidos. “O segmento de ground handling é intensivo de mão de obra e foi duramente penalizado pela crise sanitária, pois, além da redução drástica dos voos, as empresas tiveram enorme dificuldade em receber os valores devidos pelos serviços já prestados, aliado ao fato da dificuldade de conseguir empréstimos bancários, diante das exigências dos agentes financeiros que não quiseram compartilhar os riscos”, disse Miguel.

Segundo dados da própria ABEAR, a expectativa das empresas aéreas domésticas é atingir em agosto deste ano 70% da malha aérea vivenciada em agosto de 2019. Quanto à evolução da retomada dos voos e em particular os reflexos na mão de obra das empresas de serviços em solo, segundo a ABESATA, o planejado para agosto de 2021 é chegar a 86% do contingente pré-pandemia (referência agosto de 2019).

Há que se considerar alguns movimentos importantes dos últimos meses para a diferença dos números entre a ABEAR e a ABESATA e que impactam na análise dos indicadores: o surgimento de novos hubs pelo Brasil, com maior concentração de voos, buscando maior conectividade e causando aumento de eficiência para o operador aéreo e menor sinergia de pessoal de solo, a recente transferência dos serviços auxiliares de grande parte das bases da Latam para empresas especializadas de apoio em solo, bem como o surgimento de algumas novas companhias aéreas que já nasceram com o formato de utilizarem as empresas de ground handling nas suas operações aéreas.

"O segmento ficou bastante unido com a inclusão dos trabalhadores das administrações aeroportuárias e das empresas de ground handling na vacinação prioritária. O que só aconteceu graças a um esforço conjunto de algumas associações e sindicatos do setor, que solicitaram a alteração da expressão “funcionários das companhias aéreas nacionais” para “funcionários de companhias aéreas, aeroportos e empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo” no texto de definição do grupo prioritário”, explicou Miguel.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Funcionários das empresas auxiliares de transporte aéreo começam a ser vacinados contra o Covid-19 em todo o Brasil

A vacinação dos profissionais que trabalham em aeroportos começa hoje (28.05). De acordo com o Ministério da Saúde serão distribuídas cerca de 173 mil doses da vacina para os profissionais dos aeroportos e portos em todo o Brasil. Segundo esta mesma fonte a imunização dos funcionários do setor aéreo será realizada com a vacina AstraZeneca/Oxford, da Fiocruz.

O governo de São Paulo anunciou que os lotes com as vacinas começaram a ser enviados pelo Ministério da Saúde na terça-feira (25) e serão suficientes para imunizar, nesta primeira fase, 19 mil trabalhadores dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Congonhas.

Por enquanto, segundo levantamento da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), sob coordenação e definição dos próprios órgãos públicos, devem acontecer mutirões para imunizar o pessoal da aviação nas instalações dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Congonhas, Fortaleza e Porto Alegre. Das 09 às 16 horas desta sexta-feira (28) já deve estar funcionando um posto de vacinação no Terminal 1 de GRU Airport e pode se estender para os dias 31 de maio e 1° de junho.

Os profissionais das companhias aéreas estão incluídos nos grupos prioritários de vacinação estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) desde o início do ano. Já a inclusão dos trabalhadores das administrações aeroportuárias e das empresas de ground handling foi conquistada graças a um esforço conjunto das entidades Abesata, Sineata, Sinteata, ANEAA e o Ministério da Infraestrutura, que solicitaram a alteração da expressão “funcionários das companhias aéreas nacionais” para “funcionários de companhias aéreas, aeroportos e empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo” no texto de definição do grupo prioritário. Todos esses colaboradores estão na linha de frente do transporte aéreo.

Para ter direito à vacina, os profissionais deverão apresentar o devido credenciamento aeroportuário válido.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Setor de ground handling destaca avanços em debate sobre os 10 anos das concessões aeroportuárias brasileiras

Um ciclo de palestras online debateu na noite de ontem (13.04) "Os 10 Anos de Concessões Aeroportuárias no Brasil: Avaliações da Política". O evento foi uma iniciativa da Comissão do Direito Aeronáutico e Espacial da OAB do Distrito Federal e contou, entre outros, com a presença de Ricardo Aparecido Miguel, Presidente da Abesata. Para ele, ao longo desse tempo de concessões dos aeroportos houve vários litígios entre as empresas de serviços auxiliares e aeroportos. Mas houve avanços. “Vemos que se no começo a agência reguladora assumia uma posição mais neutra, nos últimos dois anos entendeu que tem que entrar no jogo e exercer o papel moderador”, disse Miguel.

O presidente da Abesata contou que a entidade surgiu do temor da privatização dos grandes aeroportos, pois havia uma “ameaça” de que as novas administradoras aeroportuárias poderiam assumir incondicionalmente os serviços. O que não aconteceu. Hoje, as empresas de serviços auxiliares prestam serviços para as companhias aéreas (como por exemplo no manuseio de bagagens, cargas e no atendimento a passageiros) e para aeroportos (em especial na área de security, nos conhecidos canais de inspeção ou raio-X).

O evento contou ainda com a participação de Priscilla Thabata, Assessora da Anac, Camila Drumond Andrade, Diretora Jurídica da BH Airport, Clarissa Taquette Vaz e Thiago Damasceno, ambos do Departamento de Mobilidade Urbana e Logística do BNDES. A mediação ficou a cargo de Thaís Strozzi Coutinho Carvalho (Presidente da Comissão de Direito Aeronáutico, Aeroportuário e Espacial da OAB/DF) e Izabel Lima, (Procuradora da INFRAERO e membro da Comissão de Direito Aeronáutico, Aeroportuário e Espacial da OAB/DF).

Alguns dos destaques foram os investimentos feitos nos aeroportos ao longo dos últimos 10 anos e a mudança de conceito dos sítios aeroportuários, que passaram a ser vistos como um hub de negócios. Camila Drumond Andrade, Diretora Jurídica da BH Airport, destacou como o Aeroporto de Confins mudou o conceito para não depender apenas dos passageiros para obter rentabilidade.

O evento poderá ser assistido breve no canal do YouTube da OAB-DF, em OAB-DF - YouTube

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Abesata completa 5 anos com crescimento de mais de 100% na base de associados

A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) está completando 5 anos esta semana e celebra a data com muitas conquistas para o segmento de ground handling. Só em termos de associados, a entidade nasceu com 5 sócios fundadores e hoje já abriga 12 empresas. Em 2013, eram 11.500 empregos diretos agora já são mais de 24.500 em todo Brasil.

Mas não foi só em tamanho que a entidade cresceu, mas principalmente em representatividade para o setor. “A associação e consequentemente o segmento de serviços auxiliares é hoje reconhecido não só junto aos órgãos reguladores e autoridades, mas também diante das companhias aéreas e aeroportos, e isso é fundamental”, disse Rubens Pereira Leitão Filho, da Orbital.

Para Renata Darakjian, presidente da Swissport, faltava ao segmento de serviços auxiliares uma representatividade à altura de uma associação. Não tinha quem cuidasse dos interesses que são comuns e importantes para a indústria da aviação antes da Abesata. Hoje a entidade participa da maior parte dos conselhos e atividades do setor, incluindo a Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), um fórum consultivo e deliberativo composto por representantes de nove diferentes órgãos do Governo Federal, que trabalham diretamente na gestão do transporte aéreo do país. Desde 2015, a ABESATA passou a ter assento como titular do Conselho Consultivo da ANAC. A entidade também está conectada com as associações de de ground handling da Europa e dos Estados Unidos, sendo filiada também à ASA (Airport Services Association).

Francisco Gonçalves, da Proair, vai mais longe e diz que o trabalho da Abesata ao longo destes cinco anos beneficiou até o passageiro. “A organização do setor melhorou, padronizamos certos procedimentos, incluindo alguns operacionais, e trabalhamos para combater a precarização do ground handling. As empresas que não tinham condição nenhuma de estar no mercado perderam competitividade e foram obrigadas a sair de cena. Nosso desafio agora, para os próximos anos está na especialização cada vez maior do segmento, pois com a nova lei trabalhista, as esatas (empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo) podem oferecer todo tipo de serviço em solo sem qualquer tipo de insegurança jurídica.”

Alguns fatores permitiram o crescimento da Abesata acima de 100% mesmo em tempos de crise. Entre eles, a chegada do capital estrangeiro ao setor, o que garantiu uma confiabilidade maior para as companhias aéreas na hora de entregar o handling a uma empresa especializada. A popularização cada vez maior do transporte aéreo, que fez que o custo se tornasse fundamental para a operação. E ainda a privatização dos aeroportos, pois as concessionárias chegaram ao mercado com baixa expertise em várias áreas e preferiram contratar os serviços especializados das esatas. “Ao longo dos 5 anos, tivemos momentos fundamentais para a aviação brasileira, como as Olimpíadas no Rio de Janeiro e a Copa do Mundo, com desafios operacionais únicos. O ground handling através da Abesata participou de tudo, do planejamento ao centro operacional para tomada de decisões em tempo real”, finalizada Ricardo Miguel, presidente da Abesata.