Mais moderno, com menor emissão de ruídos e mais eficiente, o novo Boeing 777F cargueiro da Lufthansa vai começar a voar pelo mundo a partir de novembro. Os três primeiros destinos programados para o chamado Triple Seven relembram o espírito pioneiro da Lufthansa. A nova aeronave vai voar para Atlanta, Chicago e Nova York como há exatos 41 anos. Em abril de 1972, a Lufthansa foi a primeira companhia aérea em todo o mundo a usar a versão cargueira do Jumbo Boeing 747, que, naquela época, era também a maior aeronave civil a ser produzida em série para transportar carga entre a Europa e os Estados Unidos. Com 73 toneladas de carga e 1,8 tonelada de correspondências a bordo, o Boeing 747-200F, equipado com quatro motores, decolou no primeiro voo de Frankfurt para Nova York. Quatro décadas depois, o novo integrante da frota da Lufthansa Cargo só precisa de dois motores para conectar a Europa com os Estados Unidos ou Ásia. O Boeing 777F é capaz de ficar no ar por 10 horas e meia com uma carga de 103 toneladas. Em todo esse tempo, pode voar 9 mil quilômetros sem escalas. Além disso, a aeronave atende aos mais restritivos padrões de proteção contra ruídos da aviação civil internacional, o que garante o acesso aos aerportos com regras contra ruído, dando um grande alívio para as pessoas que moram perto. “Graças à performance técnica e confiabilidade, o transporte de carga inicia uma era de novas dimensões. O momento também marca a nossa ambiciosa trajetória de reduzir as emissões em 25% até 2020”, disse dr. Karl-Rudolf Rupprecht, membro do conselho da Lufthansa Cargo. Modernizar a frota é apenas um dos seis projetos da Lufthansa Cargo para 2020, já que a companhia quer manter e fortalecer a posição de líder da indústria de carga aérea. A Lufthansa Cargo investiu em cinco novos Triple Seven, cujo preço de lista é de US$ 270 milhões cada. Os dois novos cargueiros serão inicialmente usados para substituir os MD11F mais antigos da frota.
