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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lucro trimestral da Embraer sobe 15,1% para R$ 44,1 mi



A EMBRAER obteve lucro líquido de R$ 44,1 milhões no primeiro trimestre, alta de 15,1% em relação aos R$ 38,3 milhões apurados em igual período de 2009.

A geração de caixa medida pelo Ebit atingiu R$ 122,2 milhões no período, com alta de 12% no comparativo com 2009, quando registrou R$ 109 milhões. Ao mesmo tempo, a margem Ebitda atingiu 11,4%, acima dos 7,9% de margem anotada entre janeiro e março do ano passado.

No período a receita líquida foi de R$ 1,78 bilhão, queda de 33,3% sobre R$ 2,667 bilhões indicado um ano antes. Segundo a EMBRAER, o recuo na receita reflete o menor número de aeronaves entregues no trimestre, além da diversificação de produtos.

A aviação comercial respondeu 52,9% do total, com R$ 941,3 milhões, resultado consideravelmente inferior da proporção de 74,5% indicada em igual intervalo do ano passado, quando havia gerado receita de R$ 1,988 bilhão; O segmento de Defesa representou 19,1% ou R$ 339,5 milhões, expressiva alta em comparação com o primeiro trimestre de 2009, quando o segmento representava apena 5,9% da receita total; A aviação executiva, por sua vez, ficou com 11,7% ou R$ 208 milhões da receita total, com melhora significativa em relação à fatia de 6,1% registrada no ano passado. Já os serviços aeronáuticos, responderam por 14,3% com R$ 255,9 milhões, um ano antes, a receita gerada por este segmento correspondia a 12%; Por fim, outras receitas somam 2%, com R$ 35,4 milhões.

No primeiro trimestre, foram entregues 41 aviões, um a mais que no mesmo período do ano anterior. Deste total, 21 foram para o mercado de aviação comercial, 19 para a aviação executiva e um para o segmento de defesa.

Ao final de março, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 16 bilhões, o que representa uma redução de 3,6% em relação aos US$ 16,6 bilhões registrados no trimestre anterior. Com pedidos firmes para 1.751 aeronaves e 1.508 entregas, a carteira de pedidos firmes estava em 243 aviões ao fim do primeiro trimestre, com outras 679 opções.

Por outro lado, a margem bruta da EMBRAER apresentou melhora, subindo para 20,6% no primeiro trimestre de 2010, ante os 17,1% no mesmo período de 2009 em função da diversificação de produtos dos esforços para melhoria de eficiência.

O lucro operacional foi de R$ 122,2 milhões, acima dos R$ 109,2 milhões do mesmo período do ano passado, em função do controle de custos e na melhoria de processos, incluindo os administrativos.

A EMBRAER encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 790,9 milhões, abaixo dos R$ 849,4 milhões do final de 2009. A dívida total também recuou, de R$ 3,584 bilhões para R$ 3,273 bilhões.

quarta-feira, 31 de março de 2010

TAM registra lucro líquido de R$ 1,3 bilhão em 2009

A TAM fechou o ano de 2009 com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, resultado influenciado principalmente em função da marcação a mercado das operações de hedge de combustível e da valorização do real frente ao dólar, revertendo o prejuízo de R$ 1,5 bilhão registrado em 2008. Os valores estão apresentados de acordo com os princípios contábeis brasileiros - BR GAAP e Lei 11.638.

A política de hedge de combustível da TAM foi mantida em 2009. A empresa renegociou suas posições de hedge com o objetivo de diluir o desembolso de caixa, que ficaria concentrado no primeiro semestre de 2009, e de liquidar a maior parte dos contratos em um período cuja expectativa era de menor volatilidade e com níveis mais próximos dos preços de exercício (strikes) das operações. O resultado da renegociação foi uma redução de saída de caixa de US$ 117 milhões ao longo de 2009, que permitiu fortalecer a posição de caixa da empresa. Além disso, houve a reversão da perda contábil de hedge registrada em 2008.

"Fizemos um esforço concentrado de redução de custos, sem abrir mão da qualidade dos nossos serviços, e o resultado foi a queda em 14,7% nos custos unitários dos assentos ofertados (Cask - Cost per available seat kilometer)" destaca o presidente da TAM, Líbano Barroso.

O lucro operacional (EBIT) em 2009 foi de R$ 336 milhões, com redução de 51,8% em relação ao obtido no ano anterior, devido ao efeito conjugado da retração das viagens de negócios, redução do yield (preço médio pago por passageiro em cada quilômetro voado) e diminuição das taxas de ocupação nos voos domésticos e internacionais.

No ano, a TAM transportou 30,4 milhões de passageiros pagantes em seus voos domésticos e internacionais, ligeira alta de 0,9% em relação ao total transportado em 2008. Apesar disso, a receita operacional bruta da companhia recuou 6,5% na comparação com 2008, para R$ 10,3 bilhões, influenciada pela crise global, que atingiu principalmente as viagens de negócios, que representam 75% do total de passageiros transportados pela TAM.

A TAM registrou uma queda de 14,2% no yield, o qual recuou 18% no mercado doméstico, para 21,9 centavos de real, e 15,6% nos voos internacionais, para 14,2 centavos de real. As taxas de ocupação recuaram 2,8%, passando para 68,2% em 2009 na comparação com o ano anterior, sendo que nos voos domésticos a redução foi de 2,7%, recuando para 65,4%, e nos voos internacionais houve uma queda de 3,1 pontos percentuais, para 72,4%. O market share em 2009, foi de 45,6% nos voos domésticos e de 86,5% nos voos internacionais operadas por empresas aéreas brasileiras, mantendo a liderança nesses dois mercados.

A TAM encerrou 2009 com disponibilidades de caixa de R$ 2,1 bilhões (considerando caixa e equivalentes, além de títulos e valores mobiliários). Durante o ano, a companhia captou mais de R$ 1 bilhão, sendo U$ 300 milhões em outubro com emissão de "bonds" e outros R$ 600 milhões em julho com o lançamento de debêntures não conversíveis.