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quarta-feira, 5 de maio de 2010

IATA diz que situação financeira das empresas está melhor



Segundo a IATA, as empresas aéreas estão em melhor situação neste ano, em parte devido as ações e tarifas em alta, ainda que o fechamento do espaço aéreo europeu, devido as cinzas do vulcão na Islândia, tenham causado grandes dificuldades em abril.

A IATA credita que os lucros operacionais das principais empresas aéreas norte-americanas, no primeiro trimestre, seja um bom sinal para o restante da indústria.

No final de abril, a associação afirmou que a demanda por transporte aéreo de cargas e passageiros registrou avanço em março, mas declinou em abril por devido a erupção vulcânica. As perdas estimadas durante os seis dias de paralisação de grande parte do espaço aéreo são de US$ 1,7 bilhão.

Ainda assim, o relatório da IATA afirma que mesmo depois do fechamento do espaço aéreo, as ações das principais empresas aéreas subiram em média 15% neste ano, comparado com o crescimento de 6% do FTSE Global All Cap Index.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lucro trimestral da Embraer sobe 15,1% para R$ 44,1 mi



A EMBRAER obteve lucro líquido de R$ 44,1 milhões no primeiro trimestre, alta de 15,1% em relação aos R$ 38,3 milhões apurados em igual período de 2009.

A geração de caixa medida pelo Ebit atingiu R$ 122,2 milhões no período, com alta de 12% no comparativo com 2009, quando registrou R$ 109 milhões. Ao mesmo tempo, a margem Ebitda atingiu 11,4%, acima dos 7,9% de margem anotada entre janeiro e março do ano passado.

No período a receita líquida foi de R$ 1,78 bilhão, queda de 33,3% sobre R$ 2,667 bilhões indicado um ano antes. Segundo a EMBRAER, o recuo na receita reflete o menor número de aeronaves entregues no trimestre, além da diversificação de produtos.

A aviação comercial respondeu 52,9% do total, com R$ 941,3 milhões, resultado consideravelmente inferior da proporção de 74,5% indicada em igual intervalo do ano passado, quando havia gerado receita de R$ 1,988 bilhão; O segmento de Defesa representou 19,1% ou R$ 339,5 milhões, expressiva alta em comparação com o primeiro trimestre de 2009, quando o segmento representava apena 5,9% da receita total; A aviação executiva, por sua vez, ficou com 11,7% ou R$ 208 milhões da receita total, com melhora significativa em relação à fatia de 6,1% registrada no ano passado. Já os serviços aeronáuticos, responderam por 14,3% com R$ 255,9 milhões, um ano antes, a receita gerada por este segmento correspondia a 12%; Por fim, outras receitas somam 2%, com R$ 35,4 milhões.

No primeiro trimestre, foram entregues 41 aviões, um a mais que no mesmo período do ano anterior. Deste total, 21 foram para o mercado de aviação comercial, 19 para a aviação executiva e um para o segmento de defesa.

Ao final de março, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 16 bilhões, o que representa uma redução de 3,6% em relação aos US$ 16,6 bilhões registrados no trimestre anterior. Com pedidos firmes para 1.751 aeronaves e 1.508 entregas, a carteira de pedidos firmes estava em 243 aviões ao fim do primeiro trimestre, com outras 679 opções.

Por outro lado, a margem bruta da EMBRAER apresentou melhora, subindo para 20,6% no primeiro trimestre de 2010, ante os 17,1% no mesmo período de 2009 em função da diversificação de produtos dos esforços para melhoria de eficiência.

O lucro operacional foi de R$ 122,2 milhões, acima dos R$ 109,2 milhões do mesmo período do ano passado, em função do controle de custos e na melhoria de processos, incluindo os administrativos.

A EMBRAER encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 790,9 milhões, abaixo dos R$ 849,4 milhões do final de 2009. A dívida total também recuou, de R$ 3,584 bilhões para R$ 3,273 bilhões.

Tempestades levam JetBlue a prejuízo no 1o trimestre



A jetBlue afirmou que as tempestades de inverno reduziram sua receita em US$ 15 milhões, ao mesmo tempo que a transição para um novo sistema de atendimento ao cliente e de reservas aumentou as despesas igual quantia.

A alta nos custos com combustíveis também ajudaram na redução dos resultados, em um cenário de volatilidade que afetou todas as grandes empresas aéreas no primeiro trimestre.

A jetBlue reportou prejuízo líquido trimestral de US$ 1 milhão, ou 0,01 dólar por ação, comparado ao lucro de 12 milhões de dólares, ou 0,05 dólar por ação, no mesmo período do ano passado. O resultado contraria as estimativas de Wall Street que aprontavam para um lucro de 0,03 dólar por ação.

Mesmo com resultado negativo, a jetBlue registrou na receita, chegando a US$ 870 milhões, ainda assim resultado US$ de 10 milhões menor que as expectativas de analistas. A ocupação no período foi de 75%.

Ainda assim, a empresa se mostra otimista com as tendências recentes de receita, amparadas por uma economia em recuperação. Além de apostar no seu novo sistema de atendimento ao cliente que deve melhorar o desempenho total.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Faturamento da UPS cresce 37% no primeiro tri



A UPS reportou o ganho diluído ajustado por ação de US$ 0,71 para o primeiro trimestre de 2010, um ganho de 37% sobre o ajustado de US$ 0,52 no mesmo período de 2009. A receita cresceu 7% atingindo US$ 11,7 bilhões. O crescimento no mercado de remessas internacionais e cadeia de suprimentos, o aumento no lucro e das operações resultaram em uma margem de expansão em todos os segmentos.

Em uma base reportada, o lucro diluído por ação para o primeiro trimestre de 2010 foi de U$ 0,53 comparado a US$ 0,40 do ano anterior, um crescimento de 33%.

“A estratégia global da UPS se provou claramente vantajosa no primeiro trimestre,” disse Scott Davis, presidente e CEO da UPS. “Nossa ampla carteira  de produtos e aproximação baseada em soluções às necessidades logísticas dos clientes permitiu que a empresa captasse novos negócios. Além disso, nosso network integrado mundial gerou significante margem de expansão. Com a economia global mostrando sinais de recuperação e o forte início de 2010 da UPS, estamos otimistas para esse ano e para o futuro.”

Para o primeiro trimestre de 2010, o volume consolidado totalizou 940 milhões de pacotes, um aumento de 3%. A receita média por peça também aumentou 3%, refletindo aumentos da taxa geral e sobretaxas de combustível mais elevados. 

No período, a UPS incorreu U$ 98 milhões de encargo de reestruturação antes de impostos relacionados com a reorganização do segmento de remessas nacionais dos Estados Unidos; uma perda de U$ 38 milhões antes de impostos sobre a venda de uma empresa de transporte especializado em sua unidade de cadeia de suprimentos na Alemanha, bem como U$ 76 milhões em despesas non-cash com imposto de renda resultante de uma mudança no status de arquivamento fiscal de uma filial alemã. O impacto dessas taxas reduziu o lucro líquido em US $ 175 milhões e o lucro diluído por ação em US$ 0,18.

No mesmo trimestre do ano anterior, a UPS teve um prejuízo non-cash de US$ 181 milhões sobre a sua frota de DC-8, que reduziu o lucro líquido em US$ 116 milhões, ou US$ 0,12 por ação.

O lucro operacional ajustado aumentou 17% em melhoria da receita em 2% devido a ganhos de produtividade e eficiência de rede, resultando em uma expansão da margem de 120 pontos base. Em uma base reportada, o lucro operacional aumentou 46%.

A receita por peças cresceu 2% devido aos aumentos nos preços de base e sobretaxas de combustível mais elevados, parcialmente compensado por mudanças no mix de produtos entre os serviços terrestre e aéreo.           

Durante o trimestre, a UPS abriu a segunda fase de expansão de seu Worldport centro aéreo, melhorando capacidade de gêneros de 350.000 a 416.000 pacotes por hora. A expansão ajuda a otimizar a rede aérea da UPS, possibilitando o uso de aeronaves maiores e mais eficientes em combustível.

Além disso, a empresa introduziu UPS Smart Pickup, um aplicativo dirigido à indústria, que alia clientes e sistemas operacionais para garantir que um motorista vá pegar um pacote somente quando o cliente tenha preparado um pacote para remeter. O processo é fácil, automatizado e transparente para o cliente e permitirá que a UPS elimine estimados 8 milhões de milhas (aproximadamente 13 milhões de quilômetros) no transporte por ano.

O segmento de Remessas Internacionais reportou um alta de 18% na receita com lucro operacional 45% maior. O volume médio diário aumentou 18% durante o trimestre, superando o crescimento do mercado, mais uma vez com todas as regiões contribuindo. O volume de exportações aumentou mais de 9% devido ao forte crescimento em todas as rotas comerciais importantes.

O volume doméstico fora dos Estados Unidos aumentou 24%, impulsionado por uma aquisição na Turquia, no terceiro trimestre do ano passado, assim como 13% de crescimento orgânico, movido pela força no núcleo de países europeus.

No trimestre, a UPS começou a operar seu novo centro aéreo intra-Ásia, em Shenzhen, China, diminuindo pelo menos um dia no tempo em trânsito da entrega. A empresa também abriu uma instalação ultra moderna no Aeroporto Internacional de Calgary para despachar remessas internacionais.

Cada unidade de negócio no segmento registrou ganhos de receita, com Encaminhamento e Logística até 16%. O lucro operacional ajustado para o segmento mais que dobrou liderado por ganhos em logística, que continuou a beneficiar com a força nos setores de saúde e de alta tecnologia. O lucro operacional reportado foi de melhoria em 33%.

Durante o trimestre, a unidade de negócios de logística expandiu sua rede de Service Parts Logistics (SPL) para 89 cidades na China. Estas instalações oferecem entrega no mesmo dia ou próximo dia útil das áreas críticas, especialmente de alta tecnologia, equipamentos médicos e clientes aeroespaciais. A rede da UPS  de SPL é a maior do mundo com serviço em 120 países.

Em um ambiente difícil de mercado, a UPS Freight reportou um ganho de receita no negócio LTL (Less Truck Loaded) de 6% impulsionado por um aumento de 10% na receita por tonelagem.

“A UPS alcançou uma significativa alavancagem operacional em uma melhoria do ambiente econômico global ", disse Kurt Kuehn, diretor financeiro da UPS. "No primeiro trimestre nós percebemos os benefícios do trabalho que temos feito para otimizar nossas operações. Os resultado do primeiro trimestre superaram as nossas expectativas e estabeleceram uma base forte para o resto de 2010

"Esperamos que a tendência do primeiro trimestre continue ao longo do ano, resultando no crescimento da receita e numa alavancagem operacional adicional", acrescentou. "Por esse motivo, a UPS elevou recentemente a guia de lucro ajustado do ano, com uma variação de US$ 3,05 a US$ 3,30 diluída por ação, um aumento de 32% a 43% em relação aos resultados ajustados de 2009.

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terça-feira, 27 de abril de 2010

United Airlines fecha 1º tri com lucro operacional



A UAL Corporation, empresa holding que tem a United Airlines como principal subsidiária, anunciou seus resultados relativos ao primeiro trimestre de 2010. Os dados mostram que a empresa teve um lucro operacional de US$ 58 milhões no período, excluindo ganhos em operações de hedge não envolvendo dinheiro e algumas mudanças contábeis. Esta é a primeira vez que a empresa gera um lucro operacional no primeiro trimestre desde 2000. O lucro operacional pelas normas GAAP foi de US$ 69 milhões.

A UAL registrou um prejuízo líquido de US$ 92 milhões, ou US$ 0,55 por ação básica, no trimestre encerrado no dia 31 de março. Esse resultado exclui ganhos de operações de hedge que não envolvem dinheiro e algumas mudanças contábeis. Embora com resultado negativo, o número reverte a forte perda registrada no mesmo período de 2009, que foi de US$ 479 milhões. Pelas normas GAAP, o prejuízo líquido foi de US$ 82 milhões, ou US$ 0,49 por ação básica.

Os dados indicam um aumento de 19,0% no retorno consolidado do transporte de passageiros por assento-milha disponível (PRASM) com relação ao mesmo período do ano anterior.

A empresa teve um aumento de 4,8% no custo unitário consolidado por assento-milha disponível (CASM), excluindo despesas com combustíveis e algumas mudanças contábeis. Houve uma redução de 3,3% na oferta com relação ao primeiro trimestre do ano passado. O CASM, incluindo despesas com combustíveis e excluindo ganhos de operações de hedge com combustíveis e certas mudanças contábeis, subiu 6,5%. O custo unitário GAAP incluindo esses itens subiu 8,6%.

A UAL encerrou o trimestre tendo em caixa US$ 3,8 bilhões, sendo mais de US$ 3,5 bilhões sem restrições e cerca de US$ 300 milhões com restrições. Em 26 de abril, a disponibilidade sem restrições tinha aumentado para US$ 4,5 bilhões, incluindo US$ 700 milhões recebidos de um lançamento de títulos em abril.

Comentando os resultados, o CEO, presidente e presidente do Conselho da UAL Corporation, Glenn Tilton, declarou: “Temos a satisfação de informar um lucro operacional no que é tradicionalmente um trimestre fraco para a United em comparação com as outras empresas do setor. Isso reflete nosso compromisso de levar adiante melhoras sistêmicas que estão dando resultados em toda a empresa. Mantivemos o compromisso de sermos os líderes nas margens, produzindo a melhor margem líquida do trimestre entre as cinco grandes empresas aéreas dos Estados Unidos. Continuamos a trabalhar para colocar nossa empresa no caminho da lucratividade sustentável”.

Ainda durante o trimestre, a empresa ocupou o primeiro lugar em pontualidade entre as cinco maiores empresas aéreas dos Estados Unidos; completou as encomendas de 25 aviões Boeing 787 Dreamliner e 25 Airbus A350 XWB; e pediu autorização para operar um voo diário entre San Francisco e Haneda, o aeroporto central de Tóquio.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Boeing registra queda nos lucros no 1o trimestre



A Boeing informou que registrou lucro líquido de US$ 519 milhões no primeiro trimestre, redução de 15% em relação ao mesmo período de 2009, e queda de 11% nas entregas de aviões comerciais em relação ao mesmo período do ano passado.

O faturamento da no trimestre foi de US$ 15,2 bilhões, queda de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de encomendas totais da Boeing é de US$ 315 bilhões.

O resultado atual ainda é um reflexo da redução de pedidos por parte das empresas aéreas e dos recentes cortes no orçamento militar dos EUA.

No segmento comercial a Boeing reiterou que a primeira entrega do 787 Dreamliner se mantém para o quarto trimestre deste ano.

Segundo fonte no mercado, o resultado foi melhor do que a estimativa de Wall Street, que era de um lucro de US$ 0,64 por ação.

Os resultados já incluem o ônus de US$ 0,20 por ação gerado pela reforma da saúde pública nos EUA.

Mesmo com a queda nos resultados, a Boeing se mantém otimista para 2010. A projeção é que os ganhos por ação fiquem entre US$ 3,50 e US$ 3,80, já incluindo os custos relativos à nova legislação da saúde. A previsão anterior apontava para ganhos de US$ 0,20 por papel.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TAM é a empresa mais lucrativa das Américas



De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Economática, entre as onze empresas de capital aberto do setor de transporte aéreo da América Latina e Estados Unidos, as duas mais lucrativas são brasileiras. Com lucro de US$ 771 milhões, a TAM foi a empresa aérea mais lucrativa de 2009, seguida da Gol, com lucro de US$ 493 milhões. Em terceiro lugar ficou a chilena Lan Chile, com US$ 231,4 milhões.

O resultado mostra um expressivo crescimento das empresas brasileiras, já que em 2008, a LAN Chile liderou o ranking, com lucro de US$ 339,6 milhões, enquanto a Gol registrou prejuízo de US$ 529,3 milhões, ficou em quinto lugar e a TAM com prejuízo de US$ 581,9 milhões, em sexto.

As outras nove empresas que aparecem no ranking são dos Estados Unidos e ficaram abaixo dos resultados das três latinas. Em quarto lugar ficou a Southwest Airlines, com lucro de US$ 99 milhões, seguida da Skywest em 5º lugar, com lucro de US$ 83,6 milhões e da Jetblue Airways que em 6º lugar registrou lucro de US$ 58 milhões.



Na sequência aparece a US Airways, com prejuízo de US$ 205 milhões; a Continental Airlines, com prejuízo de US$ 282 milhões; UAL Cop (United Airlines), com prejuízo de US$ 651 milhões; Delta Airlines, com prejuízo de US$ 1,237 bilhão e por fim em último lugar a AMR (American Airlines), com prejuízo de US$ 1,468 bilhão).

A pesquisa da Economática considera os relatórios enviados aos equivalentes à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de cada país e converteu os valores oficiais pelo dólar do dia 31 de dezembro de 2009 e 2008, respectivamente.