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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Boeing e USP colaborarão em Pesquisa de Tecnologia

A Boeing e a Universidade de São Paulo (USP) assinaram um memorando de entendimento para investigar e desenvolver projetos de tecnologia nas áreas de modelamento do comportamento de multidões e análises visuais. Segundo o acordo, a Boeing Pesquisa e Tecnologia no Brasil e a Escola Politécnica da USP discutirão o desenvolvimento de pesquisa colaborativa envolvendo o modelamento, simulação e visualização do comportamento de grandes multidões. Os resultados das pesquisas nessas áreas de tecnologia podem vir a aprimorar o projeto e a construção de veículos de transporte, como aviões e navios e de infraestruturas complexas, como prédios e mesmo cidades. “Desenvolver tecnologias nessas áreas é importante para a Boeing e a indústria de aviação e estamos ansiosos para trabalhar com os talentosos funcionários, pesquisadores e alunos da USP e criar valor para o Brasil e para a Boeing”, diz Al Bryant, vice-presidente da Boeing Pesquisa e Tecnologia no Brasil. “Os avanços no modelamento do comportamento de multidões podem não apenas nos ajudar a projetar aviões melhores como também beneficiar o planejamento dos exercícios de treinamento e da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil.” Para o coordenador do Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas da USP, Marcelo Knörich Zuffo, trata-se de um marco. “Este acordo para o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia entre a USP e a Boeing leva a pesquisa de ponta no Brasil a um novo patamar", diz. A parceria anunciada com a USP complementa as atividades desenvolvidas mundialmente pela Boeing Pesquisa e Tecnologia, incluindo as do Centro de Pesquisa e Tecnologia do Brasil, inaugurado no início deste ano em São Paulo, cujo foco é trabalhar com os principais pesquisadores e cientistas do país no desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais. “Esta colaboração para a pesquisa com a USP dá continuidade à tradição da Boeing de trabalhar com as melhores universidades do mundo na área de tecnologia”, diz Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil. “É muito gratificante saber que desenvolveremos conjuntamente novos aplicativos para aviação civil que podem vir a ter um alcance global,” completa. Pesquisadores da USP, em particular do grupo de pesquisa do Prof. Marcelo Zuffo, têm um histórico de colaboração acadêmica com pesquisadores de universidades norte-americanas que já são parceiros da Boeing Research nos Estados Unidos da América. A oportunidade que agora se abre é a de trabalhos conjuntos de pesquisa com a Boeing, que certamente poderão envolver pesquisadores das universidades norte-americanas, reforçando ainda mais os laços acadêmicos existentes.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Alunos brasileiros realizarão estágios com Grupo EADS


Com o convênio estabelecido em 2008 entre a EADS e a Faculdade de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, alunos realizarão estágios com duração de um ano nas instalações da EADS na Alemanha e na França, incluindo Airbus, Eurocopter e EADS Innovation Works, braço do Grupo EADS responsável por pesquisa. Os alunos iniciam os programas no primeiro trimestre de 2012. Para o Presidente da EADS Brasil, Bruno Gallard, a experiência é extremamente benéfica para os alunos. “Esta iniciativa constitui um dos pilares da boa relação que construímos com a USP São Carlos. Através deste programa, jovens futuros engenheiros aeronáuticos da USP terão a oportunidade de participar do desenvolvimento e da produção das mais modernas e avançadas aeronaves, helicópteros e tecnologias upstream que existem e das que ainda estão por vir. É também uma forma eficaz de levar estes estudantes brasileiros a conhecer os diferentes padrões e culturas dentro de um grupo multicultural como a EADS”, diz. Na USP, o programa é coordenado pelo Prof.Dr.Fernando Catalano, que organiza o processo de pré-seleção com base no perfil dos alunos interessados e nos requisitos das vagas oferecidas pelas empresas participantes. Desde o início do programa, estudantes brasileiros vem realizando estágios em empresas da EADS na Europa. Alguns desses alunos foram contratados pela Helibras, subsidiária brasileira da Eurocopter. Outros voltaram à Europa para realizar estudos de pós-graduação, ampliando o conhecimento adquiridos durante o estágio. Após o estágio na Europa, os alunos têm de retornar à USP para concluir seus estudos. O curso de engenharia aeronáutica é um dos que mais exigentes em termos técnicos. No Brasil, é oferecido em poucas universidades, incluindo a Escola de Engenharia da USP de São Carlos.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

EADS envia 2º turma de estagiários para a Europa



A EADS deverá anunciar nas próximas semanas o resultado do processo seletivo para escolha dos estudantes de Engenharia Aeronáutica da USP, de São Carlos, que farão um estágio em unidades da empresa na França e na Alemanha, como Eurocopter, Airbus, EADS DS (Defesa e Segurança) e EADS Astrium. O processo de escolha teve sua primeira fase realizada pela USP no início de 2010 e, agora, os candidatos estão sendo avaliados pelas áreas de RH das divisões e unidades de negócio da EADS.

Este é o segundo grupo de estudantes brasileiros que segue para a Europa em treinamento, como resultado do convênio firmado em Dezembro de 2008 entre a EADS e a Escola de Engenharia de São Carlos, da USP. No próximo mês de junho, voltarão ao Brasil os seis estudantes que integraram a primeira turma de estagiários levada para a Europa em 2009.

Durante um período que pode chegar a até 10 meses, os alunos vivenciarão o dia-a-dia de uma grande empresa do setor aeroespacial antes e, depois, retornarão ao Brasil para a conclusão do seu curso de graduação. Segundo Bruno Gallard, Diretor Geral da EADS-Brasil, trata-se de uma importante iniciativa para melhorar a capacitação dos engenheiros aeronáuticos brasileiros, já reconhecidos pela excelência do ensino oferecido pela Universidade de São Paulo.

“O Brasil vive uma interessante fase de desenvolvimento aeroespacial, que irá requerer profissionais cada vez mais especializados para inserir o país como fornecedor das principais companhias deste segmento. A própria EADS projeta transferir parte de suas compras e mão-de-obra para países fora da Europa e o Brasil precisa se qualificar para disputar esses futuros contratos, o que torna nossa parceria estratégica”, ressalta o executivo.