Lufthansa voará com A380 para Tóquio e Pequim

A Lufthansa inaugura no dia 11 de Junho voos regulares com seu A380, na rota Frankfurt-Tóquio, a entrega de novos aviões uma série de rotas serão servidas pelo A380, a previsão é que a partir de novembro, serão 34 voos A380 por semana.

O primeiro Airbus A380 recebido pela Lufthansa, batizado de “Frankfurt am Main”, partirá às terças, sextas e aos domingos sob número de voo LH710 de Frankfurt para Narita, o aeroporto de Tóquio, substituindo o Boeing 747-400 atualmente em operação. Os voos de volta para Frankfurt estão programados para segunda, quarta e sábado sob número de voo LH711. Com a entrega do segundo avião no dia 4 de agosto, o A380 passará a servir a rota Tóquio diariamente.



Com a chegada do terceiro A380, a Lufthansa passará a voar três vezes por semana de Frankfurt para Pequim, a partir do dia 25 de agosto. O avião partirá para a capital chinesa às segundas, quartas e sextas, com volta prevista para os respectivos dias seguintes. Com a chegada do quarto avião, em outubro, a rota passará a contar com voos diários. A partir de 25 de outubro, a empresa aérea também operará a rota entre Frankfurt e Joanesburgo três vezes por semana. Os dias de voo para a África do Sul serão segunda, quarta e sábado, a volta do A380 de Joanesburgo para Frankfurt no respectivo dia seguinte.

O Airbus A380 dispõe de 526 assentos, contando com uma First Class totalmente nova, com oito amplos assentos no andar superior. Também no andar superior estará a Business Class, com 98 assentos, sendo que a Economy Class, com 420 assentos, ocupará todo o piso principal.

As passagens para as rotas intercontinentais operadas pelo A380 já podem ser reservadas, inclusive pelos brasileiros que quiserem embarcar daqui para Tóquio, por exemplo, fazendo conexão em Frankfurt ou Munique.

Lufthansa Cargo e Austrian Cargo unem atividades

A partir de 1º de julho, a Lufthansa Cargo AG e Austrian Airlines intensificarão a cooperação no setor de carga aérea. Para tanto, as vias de tráfego de carga que passam pelos centros de distribuição Frankfurt, Munique e Viena deverão ser otimizados.

Em breve, as empresas direcionarão e ampliarão suas vias de carga aérea em conjunto pelo centro de distribuição Viena. Além disso, na Áustria serão unificados o handling e as vendas dos espaços de carga. Em todos os outros países do mundo, as atividades de carga aérea serão realizadas sob direção da Lufthansa Cargo.

A medida é um dos passos do grupo Lufthansa para sanear a Austrian Airlines.

Lufthansa voltará a voar para o Iraque

Lufthansa voltará a voar para o Iraque após 20 anos. Em 25 de abril, a empresa alemã inaugurará a conexão de Frankfurt para Erbil (também grafada Arbil), cidade ao norte do Iraque. Com quatro voos diretos por semana, a nova rota será operada por um Airbus A319 com 132 assentos e terá voo duração de quatro horas e meia.

A retomada das operações para o Iraque faz parte dos planos de ampliação da malha aérea da empresa alemã no Oriente Próximo com então 100 voos semanais para 15 destinos em 12 países. Embora só retome agora seus voos para o Iraque, a cidade de Erbil já é servida desde 2006 pela Austrian Airlines, que faz parte do grupo Lufthansa. Somados ao novo voo o grupo passará a dispor de nove voos semanais para Erbil.

Após a queda do ditador Saddam Hussein, e diante da recuperação econômica o Iraque passou a contar com a instalação de diversas empresas estrangeiras, fazendo aumentar a demanda de voos para o país. A milenar cidade de Erbil é a quarta maior cidade do Iraque e vem conhecendo um crescimento econômico em franca expansão. Devido a maior segurança na região do norte do Iraque, diversas representações, organizações e empresas estrangeiras instalaram-se na cidade. O aeroporto de Erbil foi ampliado há pouco tempo e oferece um terminal moderno aos seus passageiros, embora longe dos padrões europeus.

A Lufthansa também esta trabalhando para retomar os voos para Bagdá e segundo comunicado, está se dedicando aos preparativos necessários para tal.

A expansão dos voos por parte de empresas européias para o Iraque demonstra também a completa incapacidade do país em retomar sua antiga malha aérea internacional, que cobria boa parte dos continentes, inclusive oferecendo voos para o Brasil.