Compartilhamento de cotas de aeronaves se consolida como alternativa na aviação executiva

Como alternativa para poupar tempo e dinheiro, o compartilhamento de aeronaves se consolida como uma opção que cresce continuamente no universo da aviação executiva no Brasil e no mundo. Para quem não sabe, a propriedade compartilhada de aeronaves é a possibilidade de ter uma aeronave (avião ou helicóptero) em conjunto com demais membros. Na Avantto , empresa de mobilidade aérea privada pioneira na América Latina, cada cotista pode voar um determinado número de horas com garantia de 100% de disponibilidade e acesso a toda frota.

A empresa, com mais de dez anos de atuação no mercado, possui mais de 400 usuários ativos, atua em 3.900 aeroportos e helipontos no Brasil e América Latina. Em 2021, tem realizado cerca de 1.400 decolagens por mês. Por ano, investe R﹩ 1,2 milhão em treinamentos e capacitação de pilotos.

Entre os meses de abril e junho deste ano, a Avantto registrou aumento de 52% no total de horas voadas em relação ao mesmo período do ano passado.

"A aviação executiva está cada vez mais presente na vida de quem não abre mão de viajar com segurança e não gosta de perder tempo. Além do aumento dos voos para as regiões da América Central e Estados Unidos, houve também maior procura para deslocamentos domésticos. Parte desse aumento se explica pela quantidade de novos usuários que compraram cotas no período - nesse primeiro semestre de 2021 fizemos mais negócios que durante todo o ano de 2020, e acontece pelo fato da média de horas voadas por cotista ter aumentado significativamente", diz Rogério Andrade, CEO da Avantto.

Como funciona o compartilhamento de aeronaves?

Com a partir de 5% do investimento necessário para se adquirir uma aeronave, já é possível ter uma cota em um helicóptero, com direito a voar 5 horas por mês ou 60 horas por ano. Nos jatos, são até 6 frações, onde o cotista tem a disposição 10 horas de voos por mês ou 120 horas por ano.

Há também a demanda híbrida, atendida com os "combos", que juntam frações de helicópteros e aviões. Comprando 5% de um helicóptero e 1/6 de um jato, é possível voar 15 horas por mês ou 180 horas por ano na combinação que o cotista desejar.

Dados da Abag

Dados divulgados pela Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral) mostram que de janeiro a maio deste ano foram 134,6 mil voos em aeronaves executivas, 27,3% a mais que no mesmo período de 2020 e praticamente o mesmo número registrado em 2019, mostrando que o setor se mantém aquecido e pretende crescer ainda mais diante da retomada da economia mundial.

Sobre a Avantto

A Avantto é empresa líder no segmento de compartilhamento de aeronaves executivas. Com mais de dez anos no mercado brasileiro, a companhia já se tornou uma das maiores do setor na aviação privada. Com um portfólio de aproximadamente 400 usuários ativos, faz uma média de 1.400 decolagens mensais (jatos e helicópteros) e voa mais de 850.000 km por ano.

Índia acredita em parceria com a Embraer

Segundo artigo publicado pela agência EFE, o secretário indiano de Aviação Civil, Prashant Sukul, afirmou que vê uma janela de oportunidade para a EMBRAER nos planos da Índia de alcançar a marca de 2 mil aviões em sua frota comercial até 2020. Atualmente, a frota é de 400 aviões comerciais.

Devido aos dois principais fabricantes possuírem apenas aviões de médio porte, Sukul  acredita que EMBRAER poderá fornecer novos aviões que serão usados para conectar o interior da Índia.

Segundo dados do governo indiano, cerca de 90 milhões de passageiros viajam pela Índia, o que representa apenas 1,5% da população. No entanto, o número de passageiros com destino ao exterior não passa de 12 mil.

"Com a expansão do mercado de voos domésticos na Índia, eu vejo a EMBRAER entrando como uma das principais fornecedoras de aviões de médio porte", disse Sukul a EFE.

Embora tenha uma emergente indústria aeronáutica, o governo indiano não acredita que o setor possa colocar barreiras para a entrada maciça de aviões da EMBRAER no mercado. Além disso, a Índia aposta que a colaboração por meio de produção conjunta pode dar ajudar o desenvolvimento da indústria local.

A Índia ainda acredita que uma eventual parceria entre as indústrias locais e a EMBRAER poderá aproveitar a expansão no setor de aviação executiva, que cresceu 150% nos últimos cinco anos e alcançou a marca de 200 aeronaves.

Apesar do otimismo, o secretário indiano lembra que a indústria ainda se recupera dos efeitos da turbulência financeira global e que só vai haver expansão à medida que a economia crescer e as empresas voltarem a apresentar resultados consistentes.

Bombadier entrega Learjet e Challenger na China

Embora só tenha sido anunciado agora, a Bombardier Aerospace entregou durante o mês de março os primeiros Learjet 60 XR e Challenger 850 a clientes baseado na China.

Mesmo com uma aviação executiva limitada, já que o setor de aviação civil na China é extremamente controlado, as entregas representam um passo importante para consolidar a presença da Bombardier no país.

A Bombardier acredita que com o aumento exponencial da presença chinesa no cenário internacional, a tendência é que o mercado de aviões executivos acompanhe o crescimento da aviação comercial na China.

O Challenger 850 foi entregue ao renomado artista chinês, Benshan Zhao, que utilizará o avião em nome de sua empresa, a Benshan Media Group, e deverá oferecer o avião para voos charter quando não estiver utilizando.

Já o Learjet 60 XR não teve seu cliente identificado.