quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Rolls-Royce recebe certificação da FAA para atualização do motor T56
A Rolls-Royce recebeu certificação da FAA (Federação de Aviação Norte Americana, na sigla em inglês) para o programa de atualização do motor T56. O aprimoramento da tecnologia reduzirá significativamente o consumo de combustível, e a Força Aérea dos Estados Unidos poderá economizar bilhões de dólares, além de prolongar a vida da sua frota de transporte com o C-130H. A nova certificação para o motor T56/501D confirma que o programa de atualização atende ou supera todos os requisitos da FAA para o L-100/382, o modelo comercial equivalente à aeronave militar C-130. A Rolls-Royce também cumpriu todos os requisitos para alcançar a qualificação da USAF (Força Aérea dos Estados Unidos, na sigla em inglês) para o C-130, cuja aprovação formal está prevista ainda para este ano. Segundo o presidente da Rolls-Royce na América do Sul, Francisco Itzaina, a certificação da FAA atesta que o programa de atualização do motor está pronto para entrar em serviço. “Ele demonstra sucesso ao economizar bilhões de dólares da Força Aérea dos Estados Unidos e ao estender a vida da peça-chave da sua frota de transporte. Estamos ansiosos para receber, em breve, a qualificação da USAF”, afirma Itzaina. O programa de atualização do motor do C-130 obteve aumento da eficiência de combustível em torno de 10% durante os últimos voos, juntamente com a diminuição da temperatura das turbinas, o que será traduzido em 22% de melhoria na confiabilidade. Um estudo da Força Aérea Norte Americana concluiu que a atualização do motor da aeronave traria R$4,6 bilhões* de economia e estenderia por décadas a vida útil da frota de C-130H. O programa, conhecido como T56 Series 3.5, pode ser instalado como parte de uma revisão convencional e não requer quaisquer modificações no avião ou no sistema de controle do motor. Cada aeronave C-130 possui quatro motores T56 da Rolls-Royce, com aproximadamente 220 aviões da Força Aérea dos Estados Unidos, modelo C-130H, aptos a serem atualizados, assim como uma larga escala da frota de operadores internacionais. Outros aviões, incluindo o Lockheed Martin P-3, também podem passar pelo processo de atualização.
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