A British Airways e Iberia formalizaram nesta quinta-feira o acordo para unir suas operações e criar o IAG (International Airlines Group). A fusão, que vem sendo negociada desde novembro do ano passado, foi formalizada pelos executivos de ambas empresas, mas depende da aprovação de acionistas e autoridades reguladoras.
A empresa Iberia já apresentou o acordo à comissão nacional de Mercado de Valores e espera receber a aprovação nos próximos dias.
A nova empresa que surge desta fusão será um dos maiores grupos aéreos do mundo, que contará com uma frota de 408 aviões, voará a 200 destinos e transportará mais de 58 milhões de passageiros por ano.
A expectativa é gerar uma economia de €400 milhões por ano. Da IAG os atuais acionistas da Iberia terão 44% e os da British, 56% de participação, sendo que o maior acionista será a Caja Madrid, com quase 12% da nova empresa.
Os acionistas da British Airways receberão uma nova ação da IAG por cada ação que possuam da empresa britânica. Os acionistas da Iberia obterão 1,0205 títulos por cada título.
Por ora, em nota as empresas afirmaram que conservarão suas respectivas marcas e operações.
Mostrando postagens com marcador empresa aérea. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador empresa aérea. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 8 de abril de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Aécio polemiza abertura da Pampulha

Na última semana, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, rebateu duramente à disposição da ANAC de autorizar a retomada dos voos nacionais a partir do Aeroporto da Pampulha. Segundo o governador, a ANAC "desorganiza o processo de crescimento e desenvolvimento da aviação regional" em Minas, já que atende apenas ao interesse de algumas empresas aéreas.
No dia 22, a ANAC publicou no DOU (Diário Oficial da União), a decisão da diretoria colegiada que torna nula a portaria 993, de 17 de setembro de 2007, que limitava a operação na Pampulha a aviões com capacidade para até 50 passageiros, destinadas apenas a voos regionais, sejam dentro do estado ou estados vizinhos, neste último caso a portaria previa no mínimo uma escala em uma cidade do interior mineiro.
Embora o governo mineiro publicamente seja a medida alegando que a aviação regional depende da Pampulha, é fato que a postura contrária a reabertura dos voos domésticos ocorre devido ao temor do esvaziamento do o Aeroporto Tancredo Neves, em Confins. Batendo de frente contra a Agência, o governador desafiou “Quero dizer de forma clara que essa decisão da ANAC não poderá ser implementada. E não será", afirmou Aécio, que ameaça ir à Justiça contra a nova portaria.
Os voos nacionais da Pampulha foram transferidos para Confins, por determinação da portaria 1891/DGAC - de março de 2005 - do então DAC (Departamento de Aviação Civil), com apoio da INFRAERO, do Governo de Minas e da prefeitura de Belo Horizonte. Na época o pequeno aeroporto da Pampulha, com capacidade para 1,6 milhão de usuários ao ano, recebia praticamente o dobro desse número, gerando graves problemas de acomodação e de segurança nas operações de voo. Ao mesmo tempo, o aeroporto de Confins com capacidade para 5 milhões de usuários ao ano, estava a míngua.
Cinco anos depois, o quadro é outro. Confins está perto de seu limite de passageiros e não existe qualquer projeto de curto prazo para ampliação ou modernização do aeroporto.
A reabertura dos voos domésticos na Pampulha é um tema controverso e polemico, porém, é a única solução para evitar a superlotação do aeroporto de Confins. Além de permitir, por hora, o crescimento da aviação no estado de Minas Gerais.
Por outro lado, o governador Aécio Neves tem razão ao afirmar que a nova portaria serve para evitar a "legítima pressão" por investimentos em Confins. Corre-se o risco de em breve ambos aeroportos estarem saturados e não existir qualquer solução para evitar tal gargalo.
Apenas o governador exagera ao afirmar “Na hora que se desafoga Confins com a permissão de voos de jato direto a partir do aeroporto da Pampulha, por mais que isso possa interessar no primeiro momento a uma empresa aérea, no segundo momento vai interessar a toda concorrência”. O mesmo temor ocorria no Rio de Janeiro, que se provou não passar de alarde político. O mercado de aviação comercial brasileiro cresce mais de 3 vezes o PIB, o que põem por terra qualquer chance de Confins perder parte ou todos os voos.
Marcadores:
Aécio Neves,
ANAC,
Aviação Comercial,
aviação doméstica,
aviação regional,
Brasil,
Confins,
empresa aérea,
Infraero,
Minas Gerais,
Noticias-2010-2011,
Pampulha,
Últimas Notícias
Assinar:
Postagens (Atom)