Mostrando postagens com marcador Amyris. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amyris. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
GOL faz primeiro voo internacional com biocombustível
A GOL , em parceria com a Amyris, empresa do segmento de combustíveis e químicos renováveis, é a primeira companhia aérea brasileira a realizar um voo internacional com biocombustível. O voo operado no último dia 30 de julho, em um Boeing 737-800 NG, utiliza o primeiro bioquerosene produzido no Brasil e certificado, após revisão da norma D7566, desenvolvida pelo Comitê ASTM (ASTM International) sobre produtos petrolíferos, combustíveis líquidos e lubrificantes. O abastecimento utilizou um blending (mistura) com 10% do combustível renovável a partir da cana-de-açúcar, produzido pela Amyris em Brotas, interior de São Paulo, e 90% de combustível fóssil para operar o voo G3 7725, entre Orlando (Estados Unidos) e Santo Domingo (República Dominicana), que seguirá para São Paulo, aeroporto de Guarulhos. A expectativa é realizar outros voos ainda este ano. Estas operações fazem parte da assinatura de um memorando de entendimento, realizada em outubro de 2013. O acordo prevê que GOL e Amyris trabalharão juntas para estruturar um programa de uso de combustível de aviação renovável derivado de cana-de-açúcar. “Este ano a GOL consolidou importantes projetos relacionados ao seu compromisso com a sustentabilidade do setor. Operamos o primeiro voo do Aeroporto Tancredo Neves, em Confins (MG) abastecido com biocombustível, concluímos 200 voos verdes iniciados na Copa do Mundo e agora somos a primeira aérea brasileira a realizar um voo internacional com combustível renovável e, além disso, derivado da cana-de-açúcar brasileira”, destaca Pedro Scorza, diretor Técnico Operacional da GOL. O trabalho em conjunto estabelecido nos últimos anos é essencial para a busca de avanços e o aumento do uso de bioquerosene no Brasil. Entre os parceiros estão a Plataforma Brasileira do Bioquerosene, Boeing, Amyris, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre outros. “Juntos, estamos trabalhando para alcançar o marco de 1% de combustível renovável na frota da GOL em 2016”, complementou Scorza. “Como nossos parceiros, estamos muito satisfeitos em trazer ao mercado o primeiro bioquerosene feito a partir da cana-de-açúcar brasileira e em mostrar ao mundo que é possível cumprir metas de emissões estabelecidas pela indústria da aviação, com desempenho igual, ou melhor, e ao mesmo tempo contribuir com o desenvolvimento econômico do país” afirma Adilson Liebsch, diretor Comercial da Amyris no Brasil. Ao longo de 2013, com medidas para redução de consumo de combustível, a GOL deixou de emitir mais de 12 mil toneladas de carbono. Este novo combustível de aviação renovável, desenvolvido pela Amyris, empresa de biociência industrial, e pela Total, uma das maiores empresas de energia do mundo, agora utilizado pela GOL, atende aos mais rigorosos requisitos de desempenho e qualidade estabelecidos pela indústria global de aviação comercial. Sua utilização pode reduzir em mais de 80% as emissões de gases de efeito estufa, quando comparado aos combustíveis derivados de petróleo atualmente utilizados.
domingo, 1 de julho de 2012
Azul realiza voo com biocombustível à base de cana-de-açúcar
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, em parceria com a Amyris Inc, Embraer e GE, realizou no último dia 18 de junho um voo experimental utilizando um combustível renovável inovador, produzido a partir da cana-de-açúcar. Com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, um jato E195 da companhia partiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, e fez uma passagem sobre a Cidade Maravilhosa, que recebia naquela semana a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Batizado de Azul+Verde, o projeto teve início em novembro de 2009 com o objetivo de testar um novo conceito de desenvolvimento de combustível renovável para jatos potencialmente capaz de reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa. Além de oferecer uma alternativa para combustíveis derivados do petróleo, a iniciativa representa mais um grande passo em direção a uma indústria de transporte aéreo sustentável. “O compromisso da Azul em reduzir a utilização de produtos petrolíferos voláteis vai além de diminuir nossos custos. O principal objetivo é inovar na prestação de serviços, empregando as melhores tecnologias para evitar a emissão excessiva de carbono e conscientizar nossos Clientes que eles estão optando por uma companhia aérea que, não só se preocupa com o meio ambiente, mas que está agindo para preservá-lo”, disse Flávio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da Azul. O estudo realizado pelo Icone - Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais, sobre o ciclo de vida dos gases de efeito estufa do bioquerosene da Amyris mostra que este combustível pode reduzir em até 82% a emissão de dióxido de carbono em comparação ao querosene de origem fóssil. “O biocombustível da Amyris foi desenvolvido para ser compatível com o querosene de aviação (A/A-1) para jatos. Desta maneira, foram feitos uma série de testes que mensuraram seu desempenho”, disse John Melo, presidente & CEO da Amyrs. “O voo de demonstração é um marco importante no nosso programa de combustível para jatos e nos permitirá prosseguir nos objetivos de aprovação internacional e de comercialização”, conclui Melo. Esse combustível, chamado de AMJ 700, é feito com o uso de microorganismos modificados que trabalham como fábricas vivas, convertendo o açúcar em puro hidrocarboneto. Tal método resulta em um querosene renovável que, após certificado, atenderá aos padrões mais rigorosos da aviação e da ASTM - American Society for Testing and Materials. Para o voo experimental, foi utilizada uma mistura equivalente de querosene de aviação comum com querosene renovável obtido a partir da fermentação da cana-de-açúcar (4,5 mil litros), o que torna esse um voo inédito na aviação brasileira. “Durante os testes realizados no início deste ano, em Ohio, nos Estados Unidos, o biocombustível da Amyris atingiu os requisitos técnicos desejáveis. Em conjunto com as novas tecnologias constantemente empregadas no desenvolvimento e certificação de motores, este bioquerosene certamente ajudará a cumprir as metas ambientais da indústria de aviação”, disse Steve Csonka, diretor da Estratégia Ambiental e de Ecomagination da GE Aviation. “Desenvolvido a partir do conceito drop-in, não foi necessário implementar qualquer modificação ou adaptação à aeronave antes deste voo demo”, disse Mauro Kern, vice-presidente-executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “Os testes realizados pela Embraer com o biocombustível da Amyris no Brasil foram um sucesso. Isto confirma o potencial de desempenho deste combustível renovável, seja em termos técnicos, seja em termos ambientais. Ficamos felizes com o sucesso técnico deste programa e continuaremos comprometidos com o desenvolvimento de tecnologias de ponta capazes de contribuir com a sustentabilidade da aviação, dentre elas, os biocombustíveis”, concluiu. “A Azul acredita muito na tecnologia apresentada pela Amyris. O Brasil conta com uma abundância de terra produtiva, o que faz com que o cultivo da cana-de-açúcar não compita com os demais cultivos, como por exemplo, o de alimentos,” afirma Adalberto Febeliano, diretor de Relações Institucionais da Azul. “Esperamos que seja possível adotar esse combustível em voos comerciais no médio prazo, com uma produção em larga escala, sendo economicamente viável”, completa. Este projeto conta com o apoio institucional do Banco Pine, BR Aviation, Total e Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Embraer e o foco nas questões ambientais
A Embraer, a Boeing e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciaram hoje planos para um programa de desenvolvimento de longo prazo de um biocombustível para aviação. O projeto compreende um estudo com duração de nove a 12 meses que poderá resultar na criação do primeiro centro de pesquisas de biocombustíveis no Brasil e complementa diversas ações da Embraer, em parceria com outras empresas, para contribuir com o compromisso da indústria de aviação em reduzir a emissão de poluentes e seus objetivos de sustentabilidade de longo prazo.
Em agosto de 2011, a Embraer e a GE realizaram uma série de vôos de teste com um jato EMBRAER 170 para avaliarem as características operacionais da aeronave e do motor CF34-8E utilizando o combustível HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidroprocessados) em diversas condições de vôo. Os ensaios em vôo confirmaram que os planos técnicos e procedimentos são robustos, fornecendo resultados positivos para o teste de outros combustíveis produzidos a partir de biomassas e processos tecnológicos.
Em julho de 2011, a Embraer se aliou à Boeing e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para, juntos, financiarem uma análise de sustentabilidade para produção de um combustível renovável para jatos desenvolvido pela Amyris, Inc., a partir da cana-de-açúcar brasileira. O estudo coordenado pelo ICONE, uma incubadora brasileira de pesquisas, e supervisionado pelo World Wildlife Fund (WWF), avalia condições ambientais e mercadológicas associadas ao uso deste combustível e tem previsão para ser concluído no início de 2012.
Em maio de 2010, como parte dos esforços para promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, a Embraer mobilizou diversos organizações do país, como companhias aéreas, empresas de biotecnologia e produtores de biomassa, para a criação da Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (ABRABA).
Em novembro de 2009, a Embraer, a GE, a Amyris e a Azul assinaram um Memorando de Entendimentos para avaliarem os aspectos técnicos e de sustentabilidade do combustível renovável da Amyris para jatos. O primeiro ensaio em vôo utilizando este combustível em um E-Jet da Azul com motores GE está previsto para o segundo trimestre de 2012.
Em agosto de 2011, a Embraer e a GE realizaram uma série de vôos de teste com um jato EMBRAER 170 para avaliarem as características operacionais da aeronave e do motor CF34-8E utilizando o combustível HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidroprocessados) em diversas condições de vôo. Os ensaios em vôo confirmaram que os planos técnicos e procedimentos são robustos, fornecendo resultados positivos para o teste de outros combustíveis produzidos a partir de biomassas e processos tecnológicos.
Em julho de 2011, a Embraer se aliou à Boeing e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para, juntos, financiarem uma análise de sustentabilidade para produção de um combustível renovável para jatos desenvolvido pela Amyris, Inc., a partir da cana-de-açúcar brasileira. O estudo coordenado pelo ICONE, uma incubadora brasileira de pesquisas, e supervisionado pelo World Wildlife Fund (WWF), avalia condições ambientais e mercadológicas associadas ao uso deste combustível e tem previsão para ser concluído no início de 2012.
Em maio de 2010, como parte dos esforços para promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, a Embraer mobilizou diversos organizações do país, como companhias aéreas, empresas de biotecnologia e produtores de biomassa, para a criação da Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (ABRABA).
Em novembro de 2009, a Embraer, a GE, a Amyris e a Azul assinaram um Memorando de Entendimentos para avaliarem os aspectos técnicos e de sustentabilidade do combustível renovável da Amyris para jatos. O primeiro ensaio em vôo utilizando este combustível em um E-Jet da Azul com motores GE está previsto para o segundo trimestre de 2012.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Boeing, Embraer e BID financiarão análise para biocombustível
A Boeing, a Embraer e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciaram que financiarão uma análise de sustentabilidade para produção do biocombustível para jatos desenvolvido pela Amyris a partir da cana-de-açúcar brasileira. O estudo avaliará condições ambientais e mercadológicas associadas ao uso do combustível de fonte renovável para jatos produzido pela Amyris (NASDAQ: AMRS). O World Wildlife Fund (WWF) atuará como consultor independente.
O BID anunciou uma cooperação regional para ajudar instituições públicas e privadas a desenvolverem uma indústria sustentável de biocombustíveis para jatos. O estudo da Amyris é o primeiro a ser financiado pela iniciativa. O estudo será coordenado pelo ICONE, uma incubadora brasileira de pesquisas com vasta experiência na agricultura e análise de biocombustíveis, e supervisionado pelo WWF. Programado para ser concluído no início de 2012, o estudo fará uma completa análise do ciclo de vida das emissões associadas com o combustível de fonte renovável para jatos da Amyris, incluindo mudança do uso indireto da terra e seus efeitos. Além disso, o estudo realizará uma avaliação comparativa dos combustíveis derivados da cana-de-açúcar para jatos em relação aos padrões de sustentabilidade existentes, incluindo o Bonsucro, o Roundtable on Sustainable Biofuels e o Biofuel Scorecard do BID.
O BID anunciou uma cooperação regional para ajudar instituições públicas e privadas a desenvolverem uma indústria sustentável de biocombustíveis para jatos. O estudo da Amyris é o primeiro a ser financiado pela iniciativa. O estudo será coordenado pelo ICONE, uma incubadora brasileira de pesquisas com vasta experiência na agricultura e análise de biocombustíveis, e supervisionado pelo WWF. Programado para ser concluído no início de 2012, o estudo fará uma completa análise do ciclo de vida das emissões associadas com o combustível de fonte renovável para jatos da Amyris, incluindo mudança do uso indireto da terra e seus efeitos. Além disso, o estudo realizará uma avaliação comparativa dos combustíveis derivados da cana-de-açúcar para jatos em relação aos padrões de sustentabilidade existentes, incluindo o Bonsucro, o Roundtable on Sustainable Biofuels e o Biofuel Scorecard do BID.
Assinar:
Postagens (Atom)