A maior e mais importante feira dos setores de Defesa e Segurança da América Latina, a LAAD 2017, será palco de discussão sobre a participação das mulheres na indústria aeroespacial. Reunindo engenheiras e lideranças femininas das principais empresas do setor, o painel “Mulheres na Defesa e Aviação”, realizado em 4 de abril a partir das 14h, promoverá um debate acerca do papel delas no desenvolvimento e evolução da indústria de defesa e segurança e sobre a estruturação de políticas e ações que promovam o ingresso de engenheiras e profissionais de áreas correlatas no setor. Promovido pela Boeing, o painel será moderado por Donna Hrinak, presidente da companhia para a América Latina. Também participam do painel Cristine Mendonça, vice-presidente da unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP); Claudia Carvalho, diretora de planejamento da GE Celma; e Jacqueline Renée Finch, comandante da Marinha dos Estados Unidos. “Como em outros segmentos da sociedade, é fundamental estimular debates e iniciativas que promovam a maior participação das mulheres e que, sobretudo, garantam a elas condições iguais às de seus pares do sexo masculino”, comenta Donna Hrinak. “Parte do desafio passa necessariamente pela educação e por um trabalho muito próximo às escolas e universidades a fim de garimpar talentos que possam contribuir com a indústria aeroespacial”, complementa. Dados compilados pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em parceria com a Confederação Nacional dos Metalúrgicos indicam que, no Brasil, o total de mulheres atuando na indústria aeroespacial representa 13,7% do total de trabalhadores.
Como meio de estimular a maior participação de mulheres na indústria aeroespacial, a Boeing realiza palestras e ações em escolas e universidades em todo o mundo a fim de apresentar as oportunidades e desafios do setor e a relevância do sexo feminino para a evolução da indústria. Nos Estados Unidos, a fabricante também mantém um departamento específico voltado para a promoção de ações que estimulem a maior participação de mulheres na aviação e indústria aeroespacial.
Na GE, a meta é ter mais 20 mil mulheres em funções relacionadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática até 2020, no mundo todo. O objetivo é obter uma representação feminina de 50% em todos os programas de nível técnico da companhia. O programa, lançado em fevereiro deste ano, é uma estratégia necessária para criar o senso de urgência que a GE deseja para lidar com o desequilíbrio de gênero existente nos campos técnicos e transformar totalmente a companhia em uma empresa digital industrial. Isso porque a GE acredita que os trabalhos do futuro em plantas digitais e laboratórios de ciência de alta tecnologia vão exigir mais flexibilidade, criatividade e rápida resolução de problemas do que nunca – tudo o que equipes diversas e interdisciplinares são capazes de realizar.
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terça-feira, 4 de abril de 2017
domingo, 18 de janeiro de 2015
Boeing e Embraer inauguram centro conjunto de pesquisa em biocombustíveis para aviação
A Boeing e a Embraer inauguraram o Centro Conjunto de Pesquisa em Biocombustíveis Sustentáveis para a Aviação, um esforço colaborativo para consolidar o estabelecimento da indústria de biocombustíveis de aviação no Brasil. No Centro Conjunto de Pesquisa Boeing-Embraer, instalado no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), as empresas coordenarão e financiarão pesquisas com universidades e outras instituições brasileiras. As pesquisas terão como foco o desenvolvimento de tecnologias para preencher lacunas na criação de uma indústria de biocombustíveis sustentáveis para a aviação no país, como produção de matérias-primas, análises técnico-econômicas, estudos de viabilidade econômica e tecnologias de processamento. “A Boeing e a Embraer, duas das principais fabricantes de aeronaves do mundo, estão unindo forças de forma inédita para realizar mais avanços na indústria de biocombustíveis sustentáveis de aviação do que seria possível ser feito por uma única empresa”, diz Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil e da Boeing América Latina. “O Brasil é pioneiro na indústria de combustíveis sustentáveis e será um dos protagonistas no estabelecimento da indústria de biocombustíveis e no apoio à conquista das metas ambientais da indústria de aviação”, completa a executiva. “Nosso objetivo é apoiar trabalhos de desenvolvimento e amadurecimento do conhecimento e das tecnologias necessárias para estabelecer no Brasil uma indústria de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, de alcance global”, declara Mauro Kern, vice-presidente executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “O Brasil mostrou que tem potencial e já é referência na indústria de energia limpa, tendo criado as muito bem-sucedidas indústrias de etanol e de biodiesel”, explica o executivo. A colaboração da Boeing com a Embraer na área de biocombustíveis é liderada pela Boeing Pesquisa e Tecnologia Brasil (BR&T-Brasil), um dos seis centros internacionais de pesquisa avançada da Boeing. O BR&T-Brasil trabalha com a comunidade brasileira de pesquisa e desenvolvimento para expandir as capacidades e cumprir as metas econômicas e de desenvolvimento tecnológico do país e, ao mesmo tempo, apoiar a criação de tecnologias inovadoras e de custo acessível para as unidades de negócio da Boeing. Além dessa colaboração no Brasil, a Boeing possui projetos ativos de desenvolvimento de biocombustíveis nos Estados Unidos, Oriente Médio, África, Europa, China, Japão, sudeste asiático e Austrália. O Centro Conjunto de Pesquisa Boeing-Embraer é o mais recente de uma série de esforços colaborativos realizados por Boeing, Embraer e parceiros brasileiros na área de biocombustíveis sustentáveis para a aviação. Juntas, Boeing, Embraer, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) promoveram uma série de workshops no Brasil entre 2012 e 2013 e, em 2014, publicaram um estudo detalhado – chamado Plano de Voo para Biocombustíveis de Aviação no Brasil, que identificou as lacunas que desafiavam o estabelecimento dessa indústria. Essas lacunas serão parcialmente preenchidas pelo novo Centro Conjunto de Pesquisa Boeing-Embraer. Em 2014, as duas empresas assinaram um acordo de cooperação para conduzir e financiar pesquisas e para compartilhar a propriedade intelectual desenvolvida por meio do centro. A Embraer também colaborou com diversas iniciativas voltadas à produção de um biocombustível de aviação economicamente viável e que atenda os rígidos requisitos da indústria. Em 2011, a Embraer e a GE, fabricante de motores, concluíram testes de voo sob uma ampla variedade de condições com um E170 movido a ésteres e ácidos graxos hidroprocessados (HEFA). No ano seguinte, um E195 da companhia aérea Azul voou durante o congresso Rio+20 utilizando bioquerosene à base de cana de açúcar desenvolvido pela Amyris. Estudos mostram que biocombustíveis sustentáveis para a aviação emitem uma quantidade menor de carbono, de 50% a 80% inferior, ao longo de seu ciclo de vida do que o combustível de aviação fóssil. Mais de 1.600 voos comerciais com uso de biocombustível de aviação já foram operados em todo o mundo desde 2011, quando o uso desse tipo de combustível foi aprovado. (na foto, Mauro Kern e Donna Hrinak)
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Aeronaves da Azul utilizarão avançado sistema de navegação
A Azul Linhas Aéreas em parceria com a GE, está homologando seus jatos Embraer com um avançado sistema de navegação, chamado Required Navigation Performance (RNP-AR). Esse sistema (Performance de Navegação Requerida), que tem tecnologia orientada por satélite, objetiva uma otimização nos procedimentos de aproximação e pousos, aumentando significantemente a segurança e diminuindo o trajeto da aeronave, o que traz uma série de benefícios. São eles: a redução de ruídos, de atrasos, do tempo de viagem, além de um menor gasto com combustível, o que torna as operações da companhia mais sustentáveis. As aeronaves da companhia devem ser certificadas com o novo sistema até o fim de 2012. A Azul está entre as empresas do setor aéreo brasileiro a trabalhar para adotar tal sistema, que será utilizado inicialmente para pousos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Por iniciativa do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), o aeroporto fluminense já recebeu a certificação e, com isso, a companhia poderá operar com mais precisão, mesmo que em condições meteorológicas adversas, evitando atrasos e cancelamentos. Com a implantação do novo sistema, trabalharemos com mínimos operacionais (teto) bem reduzidos. "Com a integração do RNP-AR em nossa frota de jatos, passaremos a ter uma trajetória precisa horizontalmente e verticalmente até o pouso, melhorando nossa eficiência econômica e ecológica", afirma Flávio Costa, vice-presidente Técnico-operacional da Azul. Com a expectativa de um aumento significativo no volume de passageiros nos terminais do país, sobretudo em função da Copa do Mundo e Olimpíadas, soluções como essa devem ser cruciais para garantir melhor gerenciamento do espaço aéreo. “Esses eventos devem trazer milhares de espectadores ao Brasil, os quais poderão contar com um transporte aéreo mais eficiente e pontual”, afirma Giovanni Spitale, gerente geral de Serviços de Desempenho de Navegação (PBN) da GE. Após o processo de certificação pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), a companhia adotará o novo procedimento em seus voos.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Embraer e o foco nas questões ambientais
A Embraer, a Boeing e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciaram hoje planos para um programa de desenvolvimento de longo prazo de um biocombustível para aviação. O projeto compreende um estudo com duração de nove a 12 meses que poderá resultar na criação do primeiro centro de pesquisas de biocombustíveis no Brasil e complementa diversas ações da Embraer, em parceria com outras empresas, para contribuir com o compromisso da indústria de aviação em reduzir a emissão de poluentes e seus objetivos de sustentabilidade de longo prazo.
Em agosto de 2011, a Embraer e a GE realizaram uma série de vôos de teste com um jato EMBRAER 170 para avaliarem as características operacionais da aeronave e do motor CF34-8E utilizando o combustível HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidroprocessados) em diversas condições de vôo. Os ensaios em vôo confirmaram que os planos técnicos e procedimentos são robustos, fornecendo resultados positivos para o teste de outros combustíveis produzidos a partir de biomassas e processos tecnológicos.
Em julho de 2011, a Embraer se aliou à Boeing e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para, juntos, financiarem uma análise de sustentabilidade para produção de um combustível renovável para jatos desenvolvido pela Amyris, Inc., a partir da cana-de-açúcar brasileira. O estudo coordenado pelo ICONE, uma incubadora brasileira de pesquisas, e supervisionado pelo World Wildlife Fund (WWF), avalia condições ambientais e mercadológicas associadas ao uso deste combustível e tem previsão para ser concluído no início de 2012.
Em maio de 2010, como parte dos esforços para promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, a Embraer mobilizou diversos organizações do país, como companhias aéreas, empresas de biotecnologia e produtores de biomassa, para a criação da Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (ABRABA).
Em novembro de 2009, a Embraer, a GE, a Amyris e a Azul assinaram um Memorando de Entendimentos para avaliarem os aspectos técnicos e de sustentabilidade do combustível renovável da Amyris para jatos. O primeiro ensaio em vôo utilizando este combustível em um E-Jet da Azul com motores GE está previsto para o segundo trimestre de 2012.
Em agosto de 2011, a Embraer e a GE realizaram uma série de vôos de teste com um jato EMBRAER 170 para avaliarem as características operacionais da aeronave e do motor CF34-8E utilizando o combustível HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidroprocessados) em diversas condições de vôo. Os ensaios em vôo confirmaram que os planos técnicos e procedimentos são robustos, fornecendo resultados positivos para o teste de outros combustíveis produzidos a partir de biomassas e processos tecnológicos.
Em julho de 2011, a Embraer se aliou à Boeing e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para, juntos, financiarem uma análise de sustentabilidade para produção de um combustível renovável para jatos desenvolvido pela Amyris, Inc., a partir da cana-de-açúcar brasileira. O estudo coordenado pelo ICONE, uma incubadora brasileira de pesquisas, e supervisionado pelo World Wildlife Fund (WWF), avalia condições ambientais e mercadológicas associadas ao uso deste combustível e tem previsão para ser concluído no início de 2012.
Em maio de 2010, como parte dos esforços para promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, a Embraer mobilizou diversos organizações do país, como companhias aéreas, empresas de biotecnologia e produtores de biomassa, para a criação da Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (ABRABA).
Em novembro de 2009, a Embraer, a GE, a Amyris e a Azul assinaram um Memorando de Entendimentos para avaliarem os aspectos técnicos e de sustentabilidade do combustível renovável da Amyris para jatos. O primeiro ensaio em vôo utilizando este combustível em um E-Jet da Azul com motores GE está previsto para o segundo trimestre de 2012.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Embraer e GE concluem testes com biocombustível
A Embraer e a GE realizaram uma série de vôos de teste com um jato EMBRAER 170. O objetivo dos ensaios era avaliar as características operacionais da aeronave e do motor GE CF34-8E utilizando o combustível HEFA (Ésteres e Ácidos Graxos Hidro-processados) em diversas condições de vôo.
Para a realização dos testes, o motor da GE foi alimentado com uma mistura dos combustíveis Jet-A e HEFA (derivado da camelina), na proporção máxima permitida pela ASTM (50%-50%). Após a recente aprovação dos combustíveis HEFA derivados de biomassa pela ASTM, a Embraer e a GE juntaram esforços com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de biocombustíveis sustentáveis para a aviação.
Com estes testes, ambas as empresas confirmaram ter robustos planos técnicos e procedimentos para a realização de futuros ensaios envolvendo outros combustíveis.
“Temos um forte e duradouro compromisso em desenvolver produtos eficientes com responsabilidade ambiental. Esta série de testes e os resultados positivos obtidos nos forneceram informações que contribuição para o desenvolvimento do nosso programa de sustentabilidade”, disse Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “Apoiar o desenvolvimento e a utilização de biocombustíveis sustentáveis na aviação é uma das prioridades da indústria e estamos firmemente engajados neste esforço.”
A série de testes realizada no mês de agosto de 2011 abriu caminho para o estudo de outros biocombustíveis produzidos a partir de biomassas e processos tecnológicos em desenvolvimento pela indústria, que serão avaliados pela Embraer e a GE. Estes combustíveis estão sendo estudados por fornecedores em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para a realização dos testes, o motor da GE foi alimentado com uma mistura dos combustíveis Jet-A e HEFA (derivado da camelina), na proporção máxima permitida pela ASTM (50%-50%). Após a recente aprovação dos combustíveis HEFA derivados de biomassa pela ASTM, a Embraer e a GE juntaram esforços com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de biocombustíveis sustentáveis para a aviação.
Com estes testes, ambas as empresas confirmaram ter robustos planos técnicos e procedimentos para a realização de futuros ensaios envolvendo outros combustíveis.
“Temos um forte e duradouro compromisso em desenvolver produtos eficientes com responsabilidade ambiental. Esta série de testes e os resultados positivos obtidos nos forneceram informações que contribuição para o desenvolvimento do nosso programa de sustentabilidade”, disse Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “Apoiar o desenvolvimento e a utilização de biocombustíveis sustentáveis na aviação é uma das prioridades da indústria e estamos firmemente engajados neste esforço.”
A série de testes realizada no mês de agosto de 2011 abriu caminho para o estudo de outros biocombustíveis produzidos a partir de biomassas e processos tecnológicos em desenvolvimento pela indústria, que serão avaliados pela Embraer e a GE. Estes combustíveis estão sendo estudados por fornecedores em todo o mundo, incluindo o Brasil.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
TAM faz primeiro voo com biocombustível
A TAM realizou hoje à tarde, com sucesso, o primeiro voo experimental da América Latina utilizando biocombustível de aviação produzido a partir do óleo de pinhão manso, uma biomassa vegetal brasileira. A aeronave foi um Airbus A320 de sua frota, prefixo PR-MHF, com capacidade para transportar até 174 passageiros, que está em operação regular na malha doméstica da companhia, equipado com motores CFM56-5B produzidos pela CFM International, uma joint venture entre a GE dos Estados Unidos e a Snecma (Safran Group) da França.
O voo experimental teve as aprovações técnicas das fabricantes da aeronave, a Airbus, e dos motores, a CFM, e foi autorizado pelas autoridades aeronáuticas da Europa – European Aviation Safety Agency (EASA) – e do Brasil – Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O voo, tripulado por dois comandantes da TAM, decolou do aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, sobrevoou o espaço aéreo brasileiro sobre o Oceano Atlântico por 45 minutos e retornou ao ponto de origem. Participaram do voo, além dos tripulantes, outras 18 pessoas, entre técnicos e executivos da TAM e da Airbus.
O próximo passo desse projeto inovador é a implementação e operação de uma unidade de plantio de pinhão manso, em escala reduzida, no Centro Tecnológico da TAM em São Carlos (SP).
A biomassa vegetal, fonte do bioquerosene de aviação utilizado no voo experimental, é 100% nacional, oriunda de projetos de agricultura familiar e de fazendas de porte significativo do interior do Brasil, que se dedicam à cultura pioneira do pinhão manso. Conhecido pelo nome científico de “Jatropha Curcas L.”, o pinhão manso é uma planta que não concorre com a cadeia alimentar porque é imprópria para consumo humano e animal, podendo ser consorciada com pastagens e culturas alimentícias.
Para assegurar a disponibilidade do biocombustível necessário para o voo experimental, a TAM adquiriu, por intermédio da Curcas Brasil, sementes de produtores de pinhão manso do Norte, Sudeste e Centro-Oeste, providenciou a sua transformação em óleo semirrefinado e exportou-o para os EUA, onde a UOP LLC, empresa do grupo Honeywell, fez o processamento do óleo de pinhão manso em bioquerosene e sua mistura com o querosene convencional de aviação, na proporção de 50% cada.
Estudos realizados pela Michigan Technological University em conjunto com a UOP/Honeywell mostram que biocombustíveis de aviação produzidos a partir do pinhão manso permitem uma redução de 65% a 80% na emissão de carbono, em relação ao querosene de aviação derivado de petróleo.
O voo experimental teve as aprovações técnicas das fabricantes da aeronave, a Airbus, e dos motores, a CFM, e foi autorizado pelas autoridades aeronáuticas da Europa – European Aviation Safety Agency (EASA) – e do Brasil – Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O voo, tripulado por dois comandantes da TAM, decolou do aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, sobrevoou o espaço aéreo brasileiro sobre o Oceano Atlântico por 45 minutos e retornou ao ponto de origem. Participaram do voo, além dos tripulantes, outras 18 pessoas, entre técnicos e executivos da TAM e da Airbus.
O próximo passo desse projeto inovador é a implementação e operação de uma unidade de plantio de pinhão manso, em escala reduzida, no Centro Tecnológico da TAM em São Carlos (SP).
A biomassa vegetal, fonte do bioquerosene de aviação utilizado no voo experimental, é 100% nacional, oriunda de projetos de agricultura familiar e de fazendas de porte significativo do interior do Brasil, que se dedicam à cultura pioneira do pinhão manso. Conhecido pelo nome científico de “Jatropha Curcas L.”, o pinhão manso é uma planta que não concorre com a cadeia alimentar porque é imprópria para consumo humano e animal, podendo ser consorciada com pastagens e culturas alimentícias.
Para assegurar a disponibilidade do biocombustível necessário para o voo experimental, a TAM adquiriu, por intermédio da Curcas Brasil, sementes de produtores de pinhão manso do Norte, Sudeste e Centro-Oeste, providenciou a sua transformação em óleo semirrefinado e exportou-o para os EUA, onde a UOP LLC, empresa do grupo Honeywell, fez o processamento do óleo de pinhão manso em bioquerosene e sua mistura com o querosene convencional de aviação, na proporção de 50% cada.
Estudos realizados pela Michigan Technological University em conjunto com a UOP/Honeywell mostram que biocombustíveis de aviação produzidos a partir do pinhão manso permitem uma redução de 65% a 80% na emissão de carbono, em relação ao querosene de aviação derivado de petróleo.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Dreamliner atinge a marca de mil horas de voo

A Boeing anunciou que o 787 Dreamliner ultrapassou a marca das mil horas de voos de teste. A frota de cinco aviões acumula 1.001 horas e 25 minutos de voo, o que representa 40% dos voos requeridos pela campanha de certificação.
The Boeing (NYSE: BA) 787 Dreamliner flight test fleet passed 1,000 hours of testing yesterday. The program estimates that it is about 40 percent through the test conditions required to certify the first version of the all-new jetliner.
"Ainda temos muito trabalho, mas estamos tendo um excelente o progresso nos voos de teste", disse Scott Fancher, Vice-Presidente e Gerente Geral do programa 787."É importante notar que também estamos fazendo sólidos progressos nos testes estáticos", disse Fancher.
Atualmente os cinco 787 Dreamliner registram as seguintes marcas:
Avião Voos Motor Horas totais
ZA001 139 Rolls Royce 384h e 20 min
ZA002 96 Rolls Royce 330h e 35 min
ZA003 33 Rolls Royce 89h
ZA004 42 Rolls Royce 193h e 40 min
ZA005 1 General Eletric 3h e 50 min
ZA006 EM PRODUÇÃO
Total: 311 voos e 1001h e 25 min
Dreamliner raliza primeiro voo com motor GEnx

O primeiro Boeing 787 Dreamliner equipado com motor General Electric GEnx realizou seu primeiro voo na tarde desta quarta-feira (16). O avião, número de série ZA005, completou seu primeiro vôo às 6:29 pm (horário do Pacífico), após um voo de 3h e 48min sobre o estado de Washington.
Com o voo do quinto protótipo, a Boeing deverá concluir a montagem de mais um exemplar que completará a linha de voo de testes do Dreamliner. O sexto, e último, 787 deverá ingressar no programa de ensaios em voo no final de julho.
Segundo o fabricante as características de voo do avião são as mesmas da versão impulsionada pelos motores Rolls Royce "O avião se comportou exatamente como eu esperava", disse Bryan, comandante do 787 "Ele voou exatamente como os demais 787 que eu tenho voado nos últimos meses" concluiu.
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