Segundo dados divulgados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) a TAM registrou em setembro um load factor (taxa de ocupação) de 84,2% em seus voos internacionais, com um significativo crescimento de 8,1% em relação ao mesmo período de 2009.
É o maior load factor internacional já registrado no mês de setembro e o segundo maior da história da TAM. A alta deve-se à combinação de um aumento na demanda (em RPKs - conceito que expressa a quantidade de quilômetros voados multiplicada pelo total de passageiros pagantes transportados) de 23% com um aumento na oferta (em ASKs) de 11,2%.
No segmento das linhas internacionais operadas por empresas aéreas brasileiras, a participação de mercado da TAM foi de 84,5% em setembro. No acumulado dos nove meses deste ano, a empresa registrou 84,3% de market share. A taxa de ocupação internacional de janeiro a setembro foi de 79,2%.
O yield internacional (preço médio pago por passageiro em cada quilômetro voado, em dólares) apresentou aumento de cerca de 5% em relação a agosto, reflexo da alta procura por voos internacionais que se refletiu diretamente nas taxas de ocupação.
No mercado doméstico, a partir deste mês, a TAM passa a divulgar os dados estatísticos consolidando os dados da Pantanal. O grupo manteve a liderança no mercado nacional, com participação de 42,4% em setembro. No consolidado dos nove primeiros meses de 2010, o market share doméstico também foi de 42,4%.
A alta demanda para o período fez com que a TAM atingisse a maior taxa de ocupação para o mês de setembro nos últimos três anos, de 70,1%. Comparando ao mesmo período do ano anterior, a demanda (em RPKs) cresceu 24,8%, combinado a um aumento de 16,5% da oferta (em ASKs), o que levou a um aumento de 4,7 pontos percentuais no load factor. De janeiro a setembro, a taxa de ocupação foi de 67%.
Esses números são um reflexo do aumento da participação de passageiros viajando a lazer, que, consequentemente, diluem o yield total do sistema por voarem fora do horário de pico (off peak) e comprarem suas passagens com antecedência. Outro fator é a estimulação da demanda nos novos voos operados pela Pantanal, que teve a sua malha redesenhada e ampliada no final de agosto e ainda está em período de maturação. Como consequência, o yield doméstico no mês de setembro foi inferior ao registrado em agosto, mas já se observa uma recuperação nos primeiros dias de outubro.
